EXTINÇÃO DOS DINOSSÁUROS

Depois de mais de 160 milhões de anos de reinado, os

dinossauros misteriosamente há 65 milhões de anos
desaparecem do planeta para sempre.
O que aconteceu?
Afinal, um grupo que foi um verdadeiro sucesso evolucionário
durante centenas de milhares de anos não podia desaparecer
assim . . . e eles não foram os únicos . . . os répteis marinhos,
os pterossauros, as amonites (enormes moluscos marinhos)
além de muitas espécies vegetais também desapareceram. E
o mais intrigante: os mamíferos, os crocodilos, as tartarugas e
os lagartos, que conviveram com eles sobreviveram. . .
Muitos até hoje tentam explicar esse sumiço repentino.
Sendo assim muitas teorias sobre essa extinção em massa
foram propostas, algumas absurdas e outras bastante
convincentes…..
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Absurdos e Maluquices

• Incompetência e estupidez
• Tédio evolutivo
• Cataratas
• Disenteria
• Praga de lagartas
• Cancro de pele
• …….
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Teorias mais sérias
• Vulcanismo
• Frio
• Mamíferos
• Doenças
• Decadência gradual
• Impacto de Cometas
• Queda de Asteróides (Meteoritos)
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Asteróides
Asteróides são objectos
sem atmosfera, rochosos
e metálicos que orbitam
o Sol e cujos tamanhos
variam de alguns poucos
metros até quase 1000
km (o maior asteróide
conhecido, Ceres, tem
980 km de diâmetro).
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Cometa
Cometas têm órbitas muito elípticas, que os trazem
próximo ao Sol e os levam longe no sistema solar. Longe do
Sol, cometas são como que imensas pedras de gelo sujo,
formados por uma mistura de material volátil (que quando
aquecido passa directamente do estado sólido para o
estado gasoso) e grãos rochosos e metálicos de tamanhos
variados. Quando se aproxima do Sol (e consequentemente
da Terra) parte do material que forma o cometa volatiliza, e
dá origem à cabeleira e à cauda. A cabeleira que envolve o
núcleo de um cometa e a sua cauda, empurrada pelo
"vento solar" no sentido oposto ao que o Sol se encontra
são formadas assim de gases e poeira que se desprendem
desse núcleo (essa pedra de gelo sujo).
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• Em 1978, Luís Alvarez, geofísico e o seu filho
Walter Alvarez, geólogo, apresentaram a
hipótese de que os dinossauros foram extintos
devido ao impacto de um gigantesco
asteróide. Ele formulou essa ideia a partir de
dados que recolheu em campo.
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• No final da camada geológica do
Cretácico e início do Terciário
existe uma faixa de 60cm onde
não há fósseis de dinossauros
ou de seus parentes. Isso indica
um desaparecimento repentino.
Se a sua extinção tivesse
ocorrido lentamente, devido a
mudanças ambientais, por
exemplo, isso poderia ser visto
nos fósseis, onde se veria que
eles escasseariam até não haver
mais nenhum. Mas não foi isso
que aconteceu, de acordo com
Walter Alvarez.
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• Também não há sinais
de grandes mudanças
ambientais. Estudando-
se o fundo do mar, pode
ser visto que não houve
mudanças climáticas
nos 20.000 anos que
antecederam o fim do
Cretácico.
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• Alvarez descobriu também que no mundo todo, na

camada geológica do final do Cretácico, existe 1cm de
Irídio, elemento abundante em asteróides mas escasso
na Terra. Então cientistas descobriram que esse excesso
só poderia ter vindo do céu: um asteróide entre 6 e 14
Km de diâmetro. Mas faltava saber o local de impacto.
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• Utilizando-se tecnologia de
ponta, descobriu-se, através
de satélite, uma cratera de
180km de diâmetro na
Península de Yucatãn e 1600
m de profundidade. Essa
cratera está circundada por
mais outros dois anéis, de
240 e 300km de diâmetro.
Isso só poderia ser causado
por um enorme asteróide, e
cientistas descobriram, com
incrível precisão, a idade da
cratera: 64,98 milhões de
anos atrás.
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• O asteróide chocou a
72.000km/h. A força de impacto
foi de mais de 10.000 mega
toneladas, equivalente a 1
milhão de bombas de
Hiroshima, e as áreas a menos
de 1000km do local de impacto
foram atingidas por ondas de
até 1km de altura. O choque
levantou 1,5 quadriliões de
poeira, vapor de água e ácido
sulfúrico. A nuvem encobriu
toda a Terra, e impediu a
passagem de luz do Sol por dois
anos.