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ALEXANDRE ROGÉRIO GAINO, Engenheiro Civil,

CREA 5060435411/D, assistente técnico para autos da


medida, referente à avalias do imóvel, após diligências
e estudos, oferece suas conclusões, no seguinte.

PARECER TÉCNICO

Tópicos em

1.0 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

2.0 – CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

3.0 – CONCLUSÃO E ENCERRAMENTO

ANEXO

Alexandre Rogério Gaino e-mail: alexgaino@terra.com.br


Engenheiro Civil
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1 – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1.1 – Dos dados


1.1 -Requerente: xxxxxxxxxxxxxxxx
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxx

1.2 -Requerida: xxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx.

1.2 – Data deste trabalho


Agosto de 2009

1.3 – Dos Fatos


A Requerente verificando o surgimento de várias trincas e fissuras em sua residência,
contratou um engenheiro para avaliar as causas e os riscos para o imóvel, bem como, o nexo
causal com a obra de construção civil em andamento das Requeridas.

1.4 – Objetivo do Trabalho


Apresentar parecer técnico pericial para comprovar danos e patologias ocorridas no
imóvel da Requerente, em razão da obra das Requeridas.

1.5 – Aplicações de um perito e assistente técnico

A perícia judicial é serviço público relevante, pois contribui para a descoberta da


veracidade dos fatos.
Nos processos judiciais o Juiz, muitas vezes, precisa analisar a natureza dos fatos que
envolvem uma determinada questão, para poder emitir uma sentença sobre a matéria em foco.
Caso não tenha os conhecimentos técnicos ou pela impossibilidade de colher os dados
necessários que extrapolam a sua formação científica ou técnica, se utiliza da assistência de
pessoas especializadas e entendidas no assunto, que sejam capazes de lhe transmitir as suas
observações, que são, no caso, os chamados “Peritos Judiciais”.
O processo de verificação dos fatos pelo Perito é que se chama de Perícia, cujo
resultado é apresentado ao Juiz, em forma de “Parecer Técnico” ou “Laudo Pericial”. Essa
conceituação prende-se ao fato de que a análise da matéria exige conhecimentos técnicos ou
científicos, oriundos de formação acadêmica e profissional, que fazem com que as questões
sejam plenamente justificadas.
A prova pericial alcança vasta importância no esclarecimento dos fatos trazidos ao
conhecimento do julgador e circunscritos pela inicial e contestação.
Assim, é fundamental que os fatos sejam analisados com profundidade, não pairando
nenhuma dúvida sobre as conclusões obtidas.
Para os casos contratados diretamente pelo juiz, o Expert é nomeado como Perito, e
nos casos contrato pelas partes é chamado como Assistente Técnico, Assim, O “Perito e ou
assistente técnico”, na concepção jurídica, é um auxiliar da Justiça que assessora o Juiz ou as
partes na formação de seu convencimento, quando o assunto em pauta depender de
conhecimento técnico ou científico.
Assim, a Perícia vale como meio de prova pelo qual, no processo, pessoas entendidas
verificam os fatos de interesse à causa, transmitindo ao Juiz ou as partes o relato de suas
observações ou as conclusões que extraírem delas.

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2 – CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

2.1 – Nível de inspeção


O nível de rigor da inspeção constitui-se em item fundamental a ser fixado na
contratação, pois implica na profundidade dos trabalhos a serem realizados, bem como no
dimensionamento da equipe necessária ao serviço, interferindo, diretamente nos custos
envolvidos. O item 7.1 da norma de inspeção predial do IBAPE/SP de 2007 estabelece os
níveis de rigor, em que neste laudo é aplicado, a saber:

NÍVEL 1: Identificação das anomalias e falhas aparentes, elaborada por profissional habilitado;

2.2 – Local e características da unidade de imóvel da perícia.


Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xx xxxxxxx xxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

foto da fachada

Localidade tipo mapa


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2.3 – Coleta de captura de provas

No dia vinte e um de julho de dois mil e nove, com autorização da proprietária do imóvel,
este Assistente Técnico esteve na residência da Requerente para coletar provas e examinar
tecnicamente o imóvel.. Com isso indagamos e coletamos fotos e provas físicas atuais.
Foram realizadas vistorias preliminares com o objetivo de levantar os dados internos e
externos da edificação para elaboração e orientação dos trabalhos de inspeção visual e
mapeamento. Nessa etapa, foram tiradas fotos digitais do imóvel da Requerente, conforme
fichas técnicas apresentadas neste parecer.

2.4 – Manifestações patológicas

Após vistoria no local, constatamos patologias consistentes em fissuras e trincas conforme


fichas técnicas descritas a seguir, nas quais as fotos podem ser verificadas no anexo 01.

FICHA TÉCNICA 01
Presença de fissuras já
recompostos com pintura,
face o desconforto visual

Foto 2760

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FICHA TÉCNICA 02
Presença de
fissuras

Foto 2755

FICHA TÉCNICA 03
Presença de
fissuras

Foto 2770

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FICHA TÉCNICA 04
Presença de fissuras

Foto 2772

FICHA TÉCNICA 05
Presença de fissuras

Foto 2773

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FICHA TÉCNICA 06
Presença de fissuras

Foto 2775

FICHA TÉCNICA 07
Presença de fissuras já
recompostos com pintura,
face o desconforto visual

Foto 2776

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FICHA TÉCNICA 08
Presença de fissuras já
recompostos com pintura,
face o desconforto visual

Foto 2784

FICHA TÉCNICA 09
Presença
de fissuras

Foto
2778

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FICHA TÉCNICA 10
Presença de
fissuras

Foto 2782

FICHA TÉCNICA 11
Presença de fissuras

Foto 2754

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FICHA TÉCNICA 12
Presença de fissuras
-muro de divisas com
microfissuras proviniente
do abalo do sinistro
ocorrido ao longo do
muro.

Foto 2794

FICHA TÉCNICA 13
Presença de fissuras

Foto 2755

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Causas de fissuras e trincas

2.4.1 – Devido a escavações inadequadas


Ao iniciar uma construção de uma edificação em que há necessidade de escavar o solo
em cotas inferiores ao nível do imóvel vizinho, é necessário a execução de estruturas de
contenção.

Estrutura de contenção é o reforço aplicado em taludes de encosta ou de aterro, através


de execução de diferentes obras de engenharia, dependendo das condições de cada local, com
a finalidade de aumentar o coeficiente de segurança e, portanto, a estabilidade do talude frente
a processos de erosão e escorregamento (Definição da Associação Brasileira de Geologia e
Engenharia Ambiental – “site” www.abge.com.br).

Ao inicio da obra é necessário que se faça uma submuração – prolongamento da


parede da edificação contigua até uma nova base – com a finalidade de garantir a transferência
de carga de um ponto mais alto para um ponto mais baixo. Esta etapa pode ser chamada de
cachimbos de acesso às fundações do vizinho a qual iria minimizar os riscos de ruptura do
talude, bem como o comprometimento da estabilidade da edificação vizinha.

Por sua vez, a submuração não absorve toda o empuxo da terra, sendo necessário a
execução de estrutura de contenção, ligadas a estacas de concreto ou metálica, para garantir a
estabilidade do conjunto.

Todos os fatos citados não ocorrem em nenhuma fase e instante da obra do Requerido.
Fato este que colaborou com a desestabilização do terreno do Requerente, conflitando e
danificando a fundação do imóvel do Requerente.

2.4.2 – Sinistro (queda) do muro existente


Durante a obra ocorreu
a queda de muro de divisa entre
a residência da Requerente e a
obra das Requeridas. Em razão
disso, ocorreu a desproteção da
superfície do terreno contra a
ação das águas pluviais
servidas e lançadas no mesmo,
colaborando com a
desestabilização da fundação do
imóvel.

Foto 2786

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A queda do muro, provocada pela construção civil das Requeridas retirou a garantia de
estabilidade do terreno e fundação, provocando movimentações no solo, bem como, trincas e
fissuras no imóvel do Requerente. O muro de divisa que entrou em colapso foi recomposto
parcialmente. A parte do muro que não caiu frontalmente foi mantida, não obstante ter sofrido
vários tipos de anomalias - ver ficha técnica 12 e foto 2787 – relacionado com a
desestabilização estrutural.

.
Foto 2785

Foto 2787
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2.4.3 – Fissuras
As fissuras ativas são assim denominadas por apresentarem variações sensíveis e
intermitentes de abertura e fechamento. As oscilações permanecem em torno de um valor médio
e podem ser correlacionadas com a variação de temperatura e umidade (sazonais), recalques e
falhas de projetos.

A residência da Requerente apresenta abertura crescente (progressiva) de fissuras e


trincas, que sinalizam a existência de problemas estruturais.

No caso em questão, as fissuras surgiram devido ao recalque da fundação e em


decorrência da desestabilização da mesma.

As trincas de recalque apresentam-se de forma diferente e na sua maioria são de 45


graus em locais não contornados por vigas e pilares, e verticalmente onde há presença de
concreto armado e amarrações.

Trincas inclinadas nas paredes é sintoma de recalques. Um dos lados da fundação não
suportou ou não está suportando o peso e afundiu ou está afundindo.

Cabe esclarecer que, quando se aplica carga em uma fundação, esta irá,
inevitavelmente, sofrer recalques que poderão ter algumas dezenas de milímetros, mas que
poderão chegar a algumas centenas de milímetros.

O recalque é definido como sendo o deslocamento vertical, para baixo, da base da


fundação em relação ao indeformável. O recalque se dá em virtude da deformação do solo
sendo ela por diminuição de volume ou por mudança de forma.

A estimativa de como os recalques poderão se desenvolver em projetos de edificações


é importante para evitar possíveis patologias durante a vida útil de uma obra de engenharia civil.

2.5 – Conclusões técnicas

A construção do edifício das Requeridas com alto pé direto e ocupação total do terreno,
produziu uma escavação contígua ao terreno da Requerente.

Anteriormente ao início das obras das Requeridas a residência da Requerente não


apresentava qualquer anomalia, ou seja, a fundação estava estabilizada, não existiam trincas ou
fissuras.

Com o advento da obra das Requeridas ocasionada pela grande retirada de terra junto à
divisa lateral dos imóveis, sem os devidos recalques de fundação de um aterro estável, sem
adequada colocação de sapatas e estruturas capazes de conter a desestabilização da fundação
provocaram vários tipos de fissuras verticais e angulares nas paredes e lajes.
Para solução dos problemas devera ser composta a fundação da residência da
Requerente, fruto de um projeto feito por profissional habilitado, objeto de um novo trabalho.
O muro de divisa que se encontra na parte frontal do imóvel, lado esquerdo de quem
olha da rua – ficha técnica 12 – também deverá ser recomposto devido à má condição
estrutural, pois a reconstrução não foi realizada de forma adequada após o sinistro parcial do
mesmo.

Alexandre Rogério Gaino e-mail: alexgaino@terra.com.br


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3.0 – CONCLUSÃO E ENCERRAMENTO

Após a desestabilização do terreno provocada pela obra das


Requeridas, constata-se, visualmente, várias fissuras e trincas macroscópicas,
bem como necessidade de conserto das anomalias, para que não ocorra
agravamento do problema, ocasionado pela construção ao lado da residência
da Requerente.

Contém este Laudo 15 (quinze) folhas, sendo 14 folhas deste parecer e uma folha de
Anexo 01, digitadas somente no anverso, rubricadas e assinada esta com data de 10 de agosto
de 2009

Ficamos a disposição para quaisquer esclarecimentos.

_________________________________
Alexandre Rogério Gaino
Eng. Civil – CREA/SP 5060435411/D

Referencias Bibliograficas
-Manual de Avaliação e Perícias em Imóveis Urbanos
Autor: José Fiker
-Fundamentos de Avaliações Patrimoniais e Perícias de Engenharia
Autor: Marcelo Correa Mendonça e outros.
-Engenharia de Avaliações
Autor: Rubens Alves Dantas
-Princípios de Engenharia de Avaliações
Autor: Engº Alberto Lélio Moreira
-Engenharia Legal e de Avaliações
Autor: Sérgio Antonio Abunahman
-Perícias de Fachada em Edificações
Autor: Jerônimo Cabral Pereira Fagundes Neto
-Sinistro na Construçao Civil
Autor: Mauricio Marcelli

Alexandre Rogério Gaino e-mail: alexgaino@terra.com.br


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