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RELATÓRIO DE ESTÁGIO
VIDEIRA
2019
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO:
VIDEIRA
2019
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LISTA DE FIGURAS
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS ...................................................................................................... 4
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA .................................................................................... 5
PLANO DE ESTÁGIO ..................................................................................................... 6
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8
2. HISTÓRIA DA EMPRESA ........................................................................................... 9
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA: .................................................................................... 10
3.1 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO CONTRA SOBRECORRENTES ............................................. 10
3.2 DISPOSITIVOS DE MANOBRA OU DE COMANDO ............................................................. 10
3.3 DISJUNTORES ............................................................................................................ 10
3.4 FUSÍVEIS ................................................................................................................... 12
3.5 CONTATORES ............................................................................................................. 14
3.6 BANCO DE CAPACITORES ........................................................................................... 19
3.7 PAINEL ELÉTRICO ....................................................................................................... 22
3.8 CONDUTORES ELÉTRICOS ........................................................................................... 24
3.8.1 Fios e cabos ......................................................................................................... 25
3.8.2 Barramentos ......................................................................................................... 27
3.9 CANALETAS ............................................................................................................... 29
3.10 TERMINAIS ............................................................................................................... 30
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: ............................................................................ 32
4.1 ATIVIDADE Nº 01: MONTAGEM DE PAINÉIS ELÉTRICOS .................................................... 32
4.2 ATIVIDADE Nº 02: ACOMPANHAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE ESQUEMAS ELÉTRICOS. .. 39
4.3 ATIVIDADE Nº 03: MONTAGEM DE QUADRO PARA TOMADAS INDUSTRIAIS. ........................ 43
4.4 ATIVIDADE Nº 04: LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO DE AMBIENTE DE TRABALHO........................ 45
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 46
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 47
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar eu agradeço a Deus, por ter me dado forças para continuar
em todos os momentos de dificuldade e desanimo.
Agradeço também aos meus professores que me ensinaram tudo o que aprendi
sobre o curso com muita calma e paciência. Tenho orgulho por tê-los tidos como meus
mestres de estudos.
Agradeço à empresa CWTEC Eletricidade e Automação Industrial, a qual abriu
as portas para a minha entrada no mercado de trabalho neste ramo de atividade; por
ter tido momentos de aprendizagem e troca de conhecimentos com meus colegas.
Agora agradeço em especial à minha esposa Josiane Aparecida da Silva por
sempre estar ao meu lado me ajudando e acreditando em mim e no meu potencial.
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IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
DADOS DO CURSO:
DADOS DO ESTÁGIO:
PLANO DE ESTÁGIO
Dados do Aluno:
Instituição de Ensino
Concedente
CNPJ: 08.638.240/0001-28
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Atividades Desenvolvidas:
Desenhos em E3.Series
Data: Data:
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRIA DA EMPRESA
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
3.3 Disjuntores
3.4 Fusíveis
Figura 2: Fusíveis
Correntes maiores que a nominal irão provocar a ruptura do fusível após algum
tempo e esta relação, tempo x corrente de ruptura é a curva característica do
fusível. Os fusíveis também têm uma tensão máxima de operação que deve ser
obedecida. Alguns tipos, às vezes chamados de retardados, apresentam um
tempo relativamente longo para abrir. Outros, chamados rápidos, abrem em um
tempo bem menor, na mesma corrente. Esta diversidade é necessária, uma
vez que cargas comuns como motores têm um pico de corrente na partida que
deve ser suportado e, portanto, o tipo retardado deve ser usado.
(SCHLIKMANN, 2018, p. 19)
3.5 Contatores
Figura 3: Contatores
ferro doce caso a alimentação seja apenas em CC. Quando excitado pela bobina, o
estator atrai a armadura, construída com o mesmo material do núcleo e destinada a
transmitir o seu movimento aos contatos móveis. A bobina constitui um carretel em
torno do qual são enroladas várias espiras de fio esmaltado que, ao serem percorridas
por uma corrente elétrica, criam um fluxo magnético que é concentrado pelo núcleo e é
responsável pela força de atração da armadura.
Os contatos são os elementos encarregados de realizar a principal função de um
contator, que é estabelecer, conduzir ou interromper a corrente elétrica. Em um mesmo
contator podem-se distinguir dois tipos de contatos: (SOARES, 2007)
• Contatos principais: Os contatos principais têm por finalidade realizar o
fechamento ou abertura do circuito principal através de peças de metal,
geralmente ligas metálicas de prata, que se juntam para conduzir a corrente do
circuito ao qual se pretende acionar. Cada contator eletromagnético possui pelo
menos um par de contatos principais (fixo e móvel) e pode ser unipolar, bipolar,
tripolar ou tetrapolar. Em se tratando de um contator eletromagnético para
acionar cargas trifásicas é utilizado o contator eletromagnético tripolar, com três
pares de contatos, um para cada fase. Para cada tamanho ou potência de
contator eletromagnético são utilizados tipos diferentes de contatos principais,
bem como a utilização de câmaras de extinção de arco, contatos de sacrifício,
diferentes sistemas de molas, etc. (SOARES, 2007)
• Contatos auxiliares: Os contatos auxiliares são utilizados principalmente para
comando, sinalização e intertravamento elétrico. Em geral, estes contatos
conduzem valores de corrente menores em relação ao contato principal, e por
isso têm tamanhos menores que os contatos principais. A denominação dos
contatos considerando o estado de repouso é normalmente aberto (NA) ou
normalmente fechado (NF). Quanto à velocidade de atuação, podem ser
adiantados ou retardados. Esta característica é conseguida mecanicamente
através da alteração da distância entre os contatos. Dependendo da
configuração, um ou mais contatos auxiliares são acrescentados ao contator
eletromagnético para a função desejada pelo usuário (SOARES, 2007).
De acordo com Koltermann (1990, p. 29), “as molas de pressão dos contatos
destinam-se a regular a pressão dos contatos móveis sobre os contatos fixos”. As
molas de retorno ou de curso garantem a abertura brusca do contator quando da perda
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Figura 5: Capacitores.
Os painéis elétricos de baixa tensão são normatizados NBR IEC 60439-1 (“Conjuntos
de manobra e controle de baixa tensão”). Esta norma foi publicada em 01/05/2003,
substituindo a antiga NBR 6808 que deixou de vigorar. Na indústria, houve a
necessidade de priorizar equipamentos IP67, robustos e resinados, mas nem sempre
foi assim. Aliás, ainda hoje algumas empresas fazem o uso de equipamentos IP20 ou
sensíveis a vibração e estes equipamentos devem ser colocados dentro do painel
elétrico para sobreviverem em uma fábrica.
As normas que orientam a construção de painéis elétricos são (P3
ENGENHARIA ELÉTRICA, 2018):
• NBR IEC 60439-1 (Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão), a qual
será substituída definitivamente pela norma NBR IEC 61439-1 até 2021.
• NBR IEC 62271-200 (Conjunto de manobra e controle de alta-tensão em
invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e inclusive 52 kV).
• NR-10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade).
• NBR 5410 (Instalações elétricas em baixa tensão).
• NBR 14039 (Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV)
De acordo com Barboza (2018), “classifica-se os painéis elétricos quanto a
material, tamanho, proteção contra líquidos e sólidos, proteção contra explosão”.
Quanto ao tamanho, normalmente os painéis são especificados em milímetros.
Uma caixa 300x200x120 (fig. 6) possui 300 mm de altura, 200 mm de largura e 120
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De acordo com Pereira (2016), “Os condutores elétricos são materiais que
possuem propriedades como, condutividade, resistividade elétrica, troca térmica entre
outras”. O dimensionamento de um condutor deve ser precedido de uma análise
detalhada das condições de sua instalação e da carga a ser suprida. “Um condutor mal
dimensionado, além de implicar a operação inadequada da carga, representa um
elevado risco de incêndio para o patrimônio, principalmente quando está associado a
um projeto de proteção deficiente” (MAMEDE FILHO, 2007, p. 95).
Os fatores básicos que envolvem o dimensionamento de um condutor são
(MAMEDE FILHO, 2007, p. 95):
• Tensão nominal;
• Frequência nominal;
• Potência ou corrente da carga a ser suprida;
• Fator de potência da carga;
• Tipo de sistema: monofásico, bifásico ou trifásico;
• Método de instalação dos condutores;
• Natureza da carga: iluminação, motores, capacitores, retificados etc;
• Distância da carga ao ponto de suprimento;
• Corrente de curto circuito.
Grande parte da indústria emprega o cobre como elemento condutor dos fios e
cabos elétricos.
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Em todo sistema elétrico, fios e cabos, conforme figura 7, têm funções muito
importante e particulares de acordo com as suas propriedades.
A diferença entre esses materiais é, que enquanto os fios são formados por
filamento metálico único e rígido, os cabos têm vários fios torcidos em sua composição,
o que os torna mais flexíveis (AECWEB, 2018).
Um fio condutor é formado por um só fio, com uma secção constante metálica
em que não existe diferença em relação a capacidade de condução de corrente
em instalações residenciais. Devido à sua rigidez é mais fácil de partir se for
dobrado algumas vezes. Por isso só são utilizados em situações em que não
vão ser submetidos a dobragens [...]. Um cabo condutor é formado por vários
fios condutores, entrelaçados, o que o torna flexível e suportando muitas
dobragens sem nunca se quebrar. Por isso são utilizados na ligação entre duas
partes de um circuito que podem mudar de posição e, que estão por isso
submetidos a esforços de dobragem (MUNDO DA ELETRICA, 2016)
Os fios e cabos são isolados com diferentes tipos de compostos isolantes, sendo
os mais empregados o PVC (cloreto de polivinila), o EPR (etileno-propileno) e XLPE
(polietileno reticulado), cada um com suas características químicas, elétricas e
mecânicas próprias, acarretando, assim, o seu emprego em condições específicas para
cada instalação.
Os condutores são chamados isolados quando dotados de uma camada
isolante, sem capa de proteção. Por outro lado, são denominados unipolares os
condutores que possuem uma camada isolante, protegida por uma capa, normalmente
constituída de material PVC (MAMEDE FILHO, 2007).
De acordo com Mamede Filho (2007, p. 96), “para efeito de norma NBR
5410/2004, os condutores com isolação de XLPE que atendam à NBR 7285,
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confundir com a coloração verde-amarela, não deve ser usado a cor de isolação
amarela.
Atualmente estão disponíveis no mercado fios e cabos com bitolas que variam
de 1,5 mm² a 240 mm². A seção nominal máxima dos fios é de 10 mm². Entretanto os
cabos têm bitolas formadas por sete fios, com seção nominal de até 35 mm²; 19 fios,
que vão de 50 mm² até 95 mm²; e 37 fios, a partir de 120 mm². Pode-se visualizar o
uso de cada seção nominal através do quadro 1 abaixo.
3.8.2 Barramentos
3.9 Canaletas
As canaletas são produzidas em PVC nas cores cinza, creme, preta, azul ou
azul petróleo, as barras têm medidas de 2 ou 4 metros e têm comprovada
utilização em painéis de controle e comando, automação industrial, painéis
telefônicos, cabeamento em poços de elevadores e casas de máquinas, em
equipamentos para intercomunicações, em instalações elétricas comerciais,
residenciais e industriais (DUTOPLAST DO BRASIL, 2018).
Figura 9: Canaletas.
3.10 Terminais
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
Em seguida são fixadas as canaletas de pvc (figura 12), para esta tarefa utilizou-
se da parafusadeira com ponteira 5/16 sextavada e parafuso auto brocante de mesma
bitola. As canaletas servirão para a melhor organização dos cabos que ligarão os
componentes à distribuição de energia e uns com os outros; depois das canaletas, são
fixados os trilhos din, que tem o objetivo de segurar os componentes na placa, além de
facilitar sua organização.
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contatoras.
Inicia-se então a criação dos diagramas elétricos. A figura 21, exibe o diagrama
de entrada de energia.
A empresa CWTEC, possui uma norma interna onde deve-se manter o local de
trabalho limpo e organizado, que rigorosamente é cumprida. Sempre antes do final do
expediente, é realizada a limpeza do local de trabalho, conforme figura 29, onde o local
é varrido, e as ferramentas e os materiais que estão sendo utilizados para montagem e
outros serviços são alocados em seus devidos lugares. A Figura 30, retrata a
organização dos terminais tipo pino tubular após serem guardados no local correto.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. ed. rev.
São Paulo: Érica, 2013.
MORAES, Paulo Mario dos Santos Dias. Controle eletrônico da corrente da bobina
de contactores eletromagnéticos. 2004. Florianópolis. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Elétrica) – Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina.
Disponível em:
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/86677/208649.pdf?seque
nce=1&isAllowed=y>. Acesso em: 04 jan. 2019.
NISKIER, Julio. Manual de instalações elétrica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
TUIUTI. Todo cuidado é pouco! Conheça o padrão de cores fios elétricos e evite
surpresas. 2017. Disponível em: <https://www.epi-tuiuti.com.br/blog/todo-cuidado-e-
pouco-conheca-o-padrao-de-cores-fios-eletricos-e-evite-surpresas/>. Acesso em 13 fev.
2019.