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17th Brazilian Congress of Thermal Sciences and Engineering 24

November 25th-28th, 2018, Águas de Lindóia, SP, Brazil

ENCIT-2018-0005
POLLUTANTS PREDICTION IN PULSED DIFFUSE FLAME THROUGH
NUMERICAL METHOD

Silva, A. M. F
Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Tirirical – CEP: 65055000 – São Luís/MA
antoniomarcos_engmecanica@ig.com.br

Silva, M. A. F
Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Tirirical – CEP: 65055000 – São Luís/MA
marcos.venci@hotmail.com

Oliveira, F. L
Universidade Estadual do Maranhão, Cidade Universitária Paulo VI, Tirirical – CEP: 65055000 – São Luís/MA
fernandolima@cct.uema.br

Abstract. A Combustão Pulsante é o processo de queima onde a temperatura, pressão ou outras variáveis de estado
variam com o tempo, apresentando uma maior taxa de mistura entre o combustível e o oxidante. O arranjo experimental
foi realizado em um queimador livre, ou seja, não há o confinamento da chama. O combustível utilizado é o gás liquefeito
de petróleo (GLP), em que é excitado acusticamente por meio de um alto falante estrategicamente posicionado. Pelo
método experimental determinou as frequências de ressonância a qual excitaram acusticamente o gás GLP a uma
pressão de entrada de 0,5 kgf/cm² (49033,3 Pa) e vazão mássica em 0,22 g/s. Nestas condições de operação, o queimador
produziu uma chama com maior eficiência térmica e baixa emissão de fuligem. Pode-se afirmar que atuação acústica
reduz a emissão de fuligem.

Keywords: chamas pulsadas, fuligem, excitação acústica, predição numérica.

1. INTRODUCTION

Os recursos não renováveis como os combustíveis fósseis, ainda são muito utilizados nas indústrias, apesar da
existência de inúmeras fontes de energia alternativa limpa. Uma das principais razões pela qual ainda se faz o uso dos
combustíveis fosseis é devido ao seu alto poder calorífico, frente as outras fontes de energia alternativa. No entanto, o
uso dessas fontes de energia convencionais provoca a redução da camada de ozônio, aquecimento global pela emissão de
CO2 e a liberação de NOx, que contribui para a formação da chuva ácida (Bowman, 1992).
É relevante a otimização de processos já existente que minimizem as emissões de poluentes (fuligem, gases O2, CO,
CO2, NO2 e NOx), com baixo custo de investimento e operação. Neste cenário, a combustão pulsante tem se mostrado
uma possibilidade para conciliar a necessidade crescente da indústria que usa a combustão como fonte de energia térmica,
com as novas demandas ambientais.
A combustão pulsante a temperatura, pressão, ou outras variáveis de estado variam com o tempo, produzindo uma
taxa de mistura entre combustível e oxidante turbulenta na região da chama, tornando o processo de queima mais eficiente
(Zinn, 1986).
As investigações têm mostrado que a combustão pulsante reduz as emissões de poluentes gasosos de oxidação parcial
e particulados, além de promover o aumento da transferência de calor convectiva no combustor (Carvalho, 1987).
Visualmente as chamas, resultante da combustão pulsante, tem apresentado um aspecto com menor luminosidade, de
coloração azulada e com redução de fuligem (Bastos, 2001).
Em estudos recentes as simulações numéricas por meio dos métodos computacionais da fluido dinâmica (CFD) vem
complementar os estudos nos processos de combustão em fornos e queimadores em escala industrial.
Nesta pesquisa será feita uma análise de chama difusiva sem mistura excitada acusticamente, em que são empregados
os métodos numéricos e experimentais na solução dos problemas físicos, com objetivo em determinar as frações
resultantes do processo de combustão.

2. MONTAGEM EXPERIMENTAL

Um queimador livre, cujo não há o confinamento da chama, foi usado para execução do experimento. O combustível
utilizado é o gás GLP, no qual foi excitado acusticamente por meio de um alto falante instalado radialmente ao corpo do
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queimador, a uma distância de 0,155 m da injeção de gás. A instalação deste dispositivo permite a excitação dos modos
acústicos do queimador com mínima demanda de energia pelo sistema.
O queimador mostrado na figura 1, possui uma entrada de alimentação de combustível de 0,0045 m de diâmetro que
permite a injeção do gás dentro do corpo do queimador, diâmetro interno 0,017 m e comprimento de 0,32 m.
O escoamento do gás GLP no corpo do queimador possui número de Reynolds igual a 1006 e Mach 3,4x10-4
caracterizando o escoamento em laminar e incompressível. O gás é conduzido até região central na extremidade de saída
do tubo do queimador, cujo foi montado um disco para ancoragem da chama.

Figura 1. Configuração do queimador


a) alto-falante, b) injeção de gás GLP, c) disco ancorador

A figura 1c mostra a saída do queimador em que a dimensão do disco de ancoragem da chama é 0,0115m de diâmetro.

2.1 Determinação analitico dos modos acústico no queimador

Os estudos de ondas confinadas no espaço, como as ondas sonoras em um tubo, demonstram que existem certas
frequências para as quais as superposições resultam em um padrão estacionário de vibração, Tipler (2012). Desta forma,
os modos de oscilação são formados por nós e antinós, em que podem se comportar como um tubo fechado – aberto, 1/4
de onda ou aberto – aberto, 1/2 onda.
As frequências de ressonância foram calculadas baseadas na velocidade de propagação de uma onda sonora, conforme
a equação 1.

(1)

Onde; é a temperatura é dada em escala absoluta[K]; a constante universal dos gases ideais [8,314J/mol K]; a
massa molar do gás [0,029kg/mol]; a constante adimensional que depende do tipo de gás, para moléculas diatômicas
[1,4].
As incertezas foram calculadas, conforme apresentada pela equação 2, onde o desvio padrão relativo a velocidade
[m/s]; o desvio padrão relativo a temperatura [K].

(2)

A velocidade de propagação da onda sonora foi determinada substituindo o valor medido da temperatura na equação
1 e corrigidos as incertezas na equação 2. Os resultados das velocidades e os erros relativos estão apresentados na tabela
1.
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Tabela 1. Velocidade do som e erros relativos


Medições Incerteza da Incerteza da velocidade do
Temperatura [k] Velocidade do som [m/s]
temperatura temperatura (± k) som (± m/s)
1 302,0 1,0 348,2 0,6
2 302,0 1,0 348,2 0,6
3 297,0 1,0 345,3 0,6
4 296,0 1,0 344,7 0,6
Média 299,3 1,0 346,6 0,6

No tubo aberto em ambas extremidades o ar fica livre para se deslocar nos antinós de deslocamento, sendo o
comprimento de onda fundamental é 2 vezes o comprimento do tubo, as frequências naturais são calculas pela equação
3.

; onde n =1,2,3... (3)

Segundo Tipler (2012), para o caso de um tubo aberto, existe um nó de pressão próximo de cada extremidade.
Considerando que a onda sonora no tubo é uma onda unidimensional, hipótese válida para um diâmetro de tubo muito
menor que o comprimento de onda, desta forma o nó de pressão está muito próximo a extremidade aberta do tubo. Por
esse motivo existe a necessidade de fazer uma correção no comprimento do tubo ( !. Portanto, o comprimento efetivo
do tubo é dado pela equação 4.

"# $ (4)

Onde: "# o comprimento efetivo do tubo [m]; o comprimento do tubo [m]; a correção de extremidade do tubo
[m].

2.2 Determinação experimental dos modos acústico no queimador

O procedimento de medição de nível de pressão sonora foi realizado, conforme orientações das normas ISO-
3744:1994 e ISO-3746:1995, em que foi realizada uma varredura utilizando analisador de espectro 30 bandas, 1/3 de
oitavas. O medidor foi ajustado na altura 1,28m e microfone posicionado na distância 0,01m da ancora do queimador,
conforme é mostrado na figura 2.
0,01m

c
1,28m

Figura 2. Arranjo experimental das medições de frequência


a) medidor Brüel & Kjaer, modelo 2260 Investigator, b) suporte, c) conjunto queimador

2.3 Método numérico da combustão

Para elaboração do modelo numérico, primeiramente consistiu na criação de um modelo geométrico na plataforma
CAD em escala real. Adicionalmente, foi adaptada na geometria uma câmara de combustão (figura 3c), com as seguintes
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dimensões: diâmetro maior – 0,09m; diâmetro menor – 0,03m; comprimento das gargantas 0,06m; e comprimento total
0,450m. A criação dessa geometria permitiu que o domínio computacional fosse estendido até a altura da chama,
possibilitando a sua análise, ver figura 3.

b
a

Figura 3. Modelo geométrico do queimador


a) Difusor, b) corpo do queimador, c) câmara de combustão

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para definir o comportamento acústico do queimador em aberto-aberto, foi necessário determinar os modos das
frequências de ressonância pelo método analítico a partir da aplicação das equações 1, 2, 3 e 4, e verificado pelo método
experimental.
O gráfico da figura 4 mostra os 7(sete) primeiros harmônicos das frequências de ressonância do corpo do queimador.
Nestas frequências o queimador apresenta melhor eficiência térmica, com redução na quantidade de emissão de poluentes.

130,0

120,0

110,0
Amplitude [DB]

100,0

90,0

80,0

70,0

60,0
0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 3000,0
Frequência [Hz]
Analitico_Sem_Correção Analitico_Com_Correção
Método Experimental

Figura 4. Frequência x amplitude tubo aberto-aberto

Os resultados apresentados na tabela 2 mostram a diferença em termos percentuais entre os métodos, experimental e
analítico.

Tabela 2. Comparação das frequências e erros relativos

Nº harmônicos Frequência experimental Frequência analítica Diferença experimental x


[Hz] corrigida [Hz] analítico [%]
1 370,0 335,1 8,0
2 690,0 670,2 2,2
3 1135,0 1005,4 10,8
4 1585,0 1340,5 14,9
5 1910,0 1675,6 11,9
6 2445,0 2010,8 17,5
7 2605,0 2345,9 9,6
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3.1 Resultados numéricos da combustão

A figura 5a mostra a distribuição da velocidade na saída do queimador, em que é verificado um rápido aumento na
saída próximo ao difusor com valor máximo de 1,107 m/s. Este aumento foi devido ao formato da geometria do difusor
proporcionando a expansão do gás

(a) (b)

Figura 5. Contorno das variáveis


a) velocidade, b) temperatura

Na figura 5b, a distribuição da temperatura é mais elevada na região localizada logo acima do difusor no disco de
acoragem, nesta região ocorre a combustão completa dos gases com despreendimento de calor, na região proximo as
paredes da tubulção do queimador a temperatura diminui.

(a) (b)

Figura6. Frações de poluentes


a) frações de Propano, b) frações de Butano

A figura 6 mostra a redução das frações de massa de propano e butano na região próxima da ancora do queimador,
onde ocorre a combustão.

(a) (b)

Figura 7. Frações de oxidante e poluentes


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a) frações de oxigênio, b) frações de fuligem


É verificado na figura 7a o aumento do consumo de oxigênio rapidamente no centro proximo a ancora do queimador
devido a ocorrência da combustão.Também, é observado na figura 7b uma baixa formação de fuligem na região da ancora
do queimador, a medida em que a chama se distância da base da ancora a quantidade de fuligem aumenta.

(a) (b)

Figura 8. Frações de poluentes


a) frações de Monóxido de Carbono, b) frações de Dióxido de Carbono

Na figura 8 mostra as frações de monóxido de carbono e dióxido de carbono é verificado o aumento dos poluentes
na região próxima a ancora decorrente da combustão.

Figura 9. Perfil de temperatura da chama


Na figura 9 mostra o gráfico obtido numericamente da variação da temperatura da chama a distância de 3,8mm da
ancora do queimador. É observado a redução acentuada da temperatura na parte central da chama, em virtude da troca
térmica com as partes fria das paredes do queimado.

60,00%
50,00%
40,00% C3H8
[%]

30,00% C4H10
20,00%
CO
10,00%
CO2
0,00%
-8,00E-03
-7,71E-03
-7,41E-03
-7,12E-03
-6,82E-03
-6,53E-03
-6,23E-03
-5,94E-03
-5,65E-03
-5,35E-03
-5,06E-03
-4,76E-03
-4,47E-03
-4,17E-03
-3,88E-03
-3,59E-03
-3,29E-03
-3,00E-03
-2,70E-03
-2,41E-03
-2,11E-03
-1,82E-03
-1,53E-03
-1,23E-03
-9,36E-04
-6,42E-04
-3,48E-04
-5,35E-05

O2

[mm]

Figura 11. Fração de massa: gases na combustão


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O gráfico da figura11 mostra em percentual as frações utilizadas na combustão, onde as frações de propano (C3H8)
e butano (C4H10) à medida que se aproximam radialmente em direção da ancora da chama do queimador o seu consumo
reduz drasticamente de 50%, para aproximadamente 0%, pois estão sendo consumidos no processo de combustão.
Observa-se também que há um aumento de 8% das frações de monóxido de carbono (CO) e o dióxido de carbono (CO2),
produtos gerados do processo da combustão. Por último a linha do gráfico que representa o oxigênio (O2) há um aumento
crescente superior a 20% pois o oxidante estar sendo arrastado para a combustão e misturado ao combustível (GLP).

FULIGEM
0,06%
[%]

0,04%
0,02%
0,00% FULIGEM
-8,00E-03
-7,63E-03
-7,25E-03
-6,88E-03
-6,50E-03
-6,13E-03
-5,75E-03
-5,38E-03
-5,00E-03
-4,63E-03
-4,25E-03
-3,88E-03
-3,50E-03
-3,13E-03
-2,76E-03
-2,38E-03
-2,01E-03
-1,63E-03
-1,26E-03
-8,83E-04
-5,08E-04
-1,34E-04
[mm]

Figura 12. Fração de massa: fuligem na combustão

O gráfico da figura 12 mostra o percentual de emissão de fuligem resultante da combustão. Onde a medida que se
aproxima radialmente em direção da ancora da chama do queimador reduz drasticamente de 0,05% para aproximadamente
0%. Esse comportamento é desejável, pois quando se aproximam do centro da chama há uma menor emissão de fuligem
devido a queima entre o oxidante e o combustível ser mais completa.

(b)

(a)

Figura 13. Perfis de temperatura sobreposto a chama


a) gráfico figura 39, b) chama difusiva laminar

A figura 13 mostra o gráfico da figura 9 que se sobrepõe à chama. Eles estão dispostos de forma axissimétrico, de tal
maneira que a maior temperatura ocorre na extremidade do disco de ancoragem da chama, decorrente do efeito de borda
do difusor. Já ao centro da chama há uma redução drástica na temperatura. Isso ocorre porque o gás que sai como um jato
da câmara de combustão, não tem oxigênio suficiente, assim, há combustão nesta região é incompleta levando à formação
de monóxido de carbono.

3.2 Resultados experimental da combustão

Os registros do comportamento da chama do queimador em operação com as configurações definidas nas frequências
coincidente com os modos acústicos, anteriormente determinados, foram realizados com auxílio de uma câmara
fotográfica digital posicionada a uma altura de 1,15m e distância de 0,20m da chama. Conforme observado na tabela 3 as
chamas apresentaram uma luminosidade na coloração amarela, ocasionado pela presença de fuligem gerada durante o
processo de combustão.
Quando imposta a excitação acústica no corpo do queimador, por um alto falante com uma amplitude de tensão de
0,5VAC, provoca uma agitação nas moléculas do combustível. As frequências de excitação correspondem aos modos
acústicos nas frequências 370, 690 e 1135 Hz, ver a figura 3b, 3c e 3d da tabela. Nestas figuras são observados o aumento
da velocidade do jato de combustível atingindo um ponto onde a chama permanece na saída do ponto de injeção. É
A. M. F. Silva, M. S. Silva, M. A. F. Silva, F. L. Oliveira
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importante observar que não ocorrem o fenômeno denominado Lifted flame, ou seja um aumento da velocidade do jato
até o ponto em que a chama é deslocada da base da ancora do queimador, exibindo uma zona sem reação química. Outra
observação é a presença de vórtice na região luminosa da chama e ocorrência de ruído mais intenso. Na base da chama é
visto uma redução da luminosidade, perdendo parcialmente a coloração amarelada para uma coloração azulada, este
fenômeno ocorreu por ter maior energia acústica nas frequências utilizadas.
Nas chamas avaliadas nas figuras 3e, 3f, 3g e 3h da tabela 3, apresentaram uma luminosidade amarela e brilho intenso
com indicativo de presença de fuligem e sem mudanças significativas no aspecto da chama.
A tabela 3 apresenta a melhor configuração para a operação do queimador considerando os parâmetros de tensão,
vazão e pressão, em que ocorre uma mistura magra com baixo consumo de gás GLP, e menor tensão imposta ao alto
falante.

Tabela 3. Análise visual sem e com atuação acústica

Com atuação acústica


Sem atuação

1ª Frequências

2ª Frequências

3ª Frequências

4ª Frequências

5ª Frequências

6ª Frequências

7ª Frequências
Vazão [g/s]

[kgf/cm2]

acústica
Pressão
AC [V]
Tensão

[Hz]

[Hz]

[Hz]

[Hz]

[Hz]

[Hz]

[Hz]
0 370 690 1135 1585 1910 2445 2605
0,50 imposta ao alto

1 % abertura da

(a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h)


0,05
0,25
válvula
falante

4. CONCLUSÃO

Os métodos experimentais permitiram a análise para a escolha da melhor da configuração do queimador,


considerando os critérios da intensidade da energia acústica e as frequências. Como foi observado pelo método
experimental, em baixa frequência o atuador acústico produz maior energia com grandes deslocamentos, e por
conseguinte maior capacidade de excitação do gás durante a combustão pulsante.
Para avaliação da modelagem numérica da combustão via CFD identificando as principais grandezas físicas
envolvidas na combustão, em especial a temperatura, cuja a previsão numérica computacional apresentou um valor de
temperatura de 1179ºC (1453k) com diferença em termos percentuais de 26%, aos resultados experimentais do estudo de
Devadiga e Rao, 2013. O estudo numérico também apresentou uma baixa emissão de fuligem, próximo a ancora e um
aumento deste poluente a medida que se afasta da ancora do queimador.
Por fim, foi possível demonstrar que os diferentes campos de pressão acústicos reduzem a emissão de fuligem durante
a combustão pulsada, e que melhorias em pequena escala podem gerar efeitos significativos em uma operação sem
interrupção. E se essas melhorias forem reaplicadas em outros sistemas de combustão industrial os ganhos serão ainda
maiores.

5. REFERENCES

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6. RESPONSIBILITY NOTICE

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