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Maçonaria Egipcia Do Rito

ÁRABE

SOBRE O RITO ÁRABE (ANTIGO


RITO DO ALTO E BAIXO EGITO")
Um pouco de História

É um RITO originariamente
egípcio, uma vez não sofreu em
nenhum momento a influência
do R.·.E.·.A.·.A.·.( Rito Escocês
Antigo E Aceito &/Ou Rito
Escocês Antigo E Aceite
&/Ou "Rito Escocês Dos
Malheiros Antigos E Aceitos")
ou de outros ritos tipicamente
maçônicos. Os Egípcios
praticantes do ÁRABE
conheceram os ritos maçônicos
tradicionais, principalmente o
R.·.E.·.A.·.A.·., YORK e o
GRAU DA MARCA (MARK) que
para uns continua como um
Grau e para outros é um Rito á
parte. Dentre os egípcios
originais, alguns aceitaram a
interposição do R.·.E.·.A.·.A.·., e
essa aceitação parcial deu
origem ao Rito de Memphis,
depois o de Misraim (Mis é
egípcio ou Egito na língua Árabe
e Misraim seria o plural, ainda
que imperfeito). Pelo que
sabemos (fontes próprias) o Rito
de Memphis havia sido
preparado pela Maçonaria
Francesa a qual pretendia causar
impacto para o Imperador
Napoleão I (que na verdade não
era Imperador mas sim Cônsul)
quando do seu desembarque em
2 de julho no Egito, chegando ao
Cairo em 21 de julho de 1798,
impressionado pela visão das
Pirâmides de Gizé (Sagrada
Pirâmide) e de como a carta
patente originária. Dentre esses
pensadores maçons, encontrava-
se um homem espetacular,
chamado Barão Denon Vivan,
Mestre Maçom, o qual
encabeçava toda a estratégia
para iniciar Napoleão como
maçom, e assim obterem (os
maçons franceses) forças para o
rompimento definitivo com a
Grande Loja da Inglaterra. Esse
barão já havia traçado os
primeiros contatos com os
Egípcios da Ordem Gnóstica do
Templo (Atual Maçonaria
Egípcia no Brasil do Rito
ÁRABE) através de um grande
gnóstico que também era
maçom, do qual posso falar
posteriormente, e gozava de
grande respeito entre os Irmãos
Egípcios, os quais, por sua vez,
precisavam de uma situação
mais aparente, certo que não
eram bem vistos pelo Islã da
época, uma que o nome da
Ordem, por engano de pronúncia
ou pura semântica, lembrava os
Cavaleiros Templários, com os
quais não tiveram nenhuma
ligação, e poderiam se beneficiar
com a proposta para surgirem
como Maçons do Egito,
principalmente pelo fato que nos
anais da Ordem existia uma
referência ao termo Maçom do
Egito no dialeto Sahidico que era
uma corruptela do Copta e era o
dialeto utilizado na Ordem,
enquanto a maior parte do
Mundo Arabe utilizava o dialeto
Demótico, isso anterior ao
Copta. Os Irmãos Maçons
Franceses, eram grandes
conhecedores dos ritos Filates,
Irmãos Africanos, Rito
Hermético, Filadelfos, Rito
Primitivo, incluindo, claro o
R.·.E.·.A.·.A.·.. Mas Napoleão
não se impressionava com nada
mais que era da Europa, ao final
da Campanha da Itália e antes de
Iniciar a Campanha do Egito, ou
Missão do Egito como chamou
teria dito na França em uma
reunião pública: “a coisas daqui
e a própria Europa me pesam
nas costas”. Com esse
pensamento, recusava-se a
participar da Maçonaria que
havia iniciado seu pai e antes o
seu avô, alegando que nada
naquela Ordem lhe chamava a
atenção. Preparam, então, o
cenário perfeito, após a batalha
para dominar o Cairo,
propuseram que Imperador fosse
iniciado e elevado à Mestre
Maçom da Ordem Egípcia de
Memphis a qual já estava adrede
preparada, mesclada entre os
demais ritos “com algo que se
parecia egípcio” mas de fácil
compreensão e assimilação, vez
que a “pedra de roseta” ainda
não havia sido descoberta, e os
hieróglifos ou menos a
linguagem hierática era
impossível de entendimento,
assim, convencido Napoleão que
em Memphis existia uma
Organização de Maçons os quais
se sujeitavam a ele e
transmitiriam os segredos
daquela cultura primitiva,
encantou-se sobre maneira e
modo, cedendo ao convite,
passando pelo Ritual da
Iniciação, Elevação e Exaltação
em apenas uma única
celebração, tudo isso
impulsionado pelo “medo” que
rodeava a milícia francesa e
talvez até o seu comandante,
justamente por uma doença que
atacou os soldados cegando-os
repentinamente, conhecida como
“doença egípcia dos olhos” a
qual atacava somente os
militares e os obrigou a parar
com a matança indiscriminada
sobre o povo egípcio.
Em nossos arquivos consta que
essa

“doença dos olhos”

era fruto da vontade dos Irmãos


Egípcios que há muito
conheciam aquela e outras
práticas. Com a volta repentina
de Napoleão para a França, a
Loja do Cairo sofreu uma cisão
interna pois os Irmãos Egípcios
foram proibidos de praticar o
Rito ÁRABE, o qual deveria dar
lugar ao novo Rito de Memphis,
com o qual eles não
concordavam e abandonaram a
Loja sem conferir a assinatura do
Mestre Egípcio (que tanto os
franceses queriam) dando
validade ao Rito de Memphis e
declarando-o como único e
verdadeiro Rito Egípcio. Com
essa cisão, a maioria do Irmãos
Egípcios se recolheram a praticar
seu Rito de forma oculta, como
sempre fora, e uma vez que não
haviam passado nada do Ritual
para os franceses estes nada
puderam levar de novo para a
Europa, exceto o Rito de
Memphis e posteriormente o de
Misraim. Por sua vez, os Irmãos
Egípcios dissidentes do grupo
original, que havia se retirado,
permaneceram ostensivamente
no Cairo e abriram suas Lojas,
nas quais não praticavam o Rito
ÁRABE mas sim Ritos
Europeus. Aqui se faz
necessário uma explicação,
dentre tantas outras que ainda
faremos neste texto e nos outros
que servirão para orientação
daqueles que estão interessados
na Maçonaria Egípcia, esta
explicação diz respeito a
nomenclatura ÁRABE que
identifica o Rito Egípcio. Ela é a
abreviatura (todos os povos da
antiguidade conheciam, usavam
e abusavam da abreviatura), mas
essa abreviatura é conhecida
apenas no Brasil, uma vez que no
Egito de língua Árabe ou antes,
de língua Copta, demótica ou
herática, o Antigo Rito do Alto e
Baixo Egito teria uma outra
formação de letras na
abreviatura, que certamente não
formariam a palavra ÁRABE.
Outro detalhe importante é que o
Rito Egípcio da Grande Loja
Regular e Simbólica da
Maçonaria Egípcia no Brasil não
corresponde a nenhuma filosofia
dos Povos Árabes em sua
maioria Muçulmanos dedicados
ao Islamismo e que não estão
ligados a Maçonaria. Assim,
deixamos claro que ÁRABE é a
abreviatura de Antigo Rito do
Alto e Baixo Egito formada pela
tradução da língua original (hoje
é a língua árabe) para o
português. Voltando ao texto,
temos que aquelas Irmãos
dissidentes fundaram uma Loja
que servia para o encontro de
todos os Irmãos Maçons de
todos os Ritos, na qual as idéias
de Liberdade, Igualdade e
Fraternidade (vindas da França e
sua Revolução) começaram a
tomar força, sendo sufocadas (as
idéias, os ideais e todos os
Irmãos) por ordem do Rei Fuad,
que iniciou uma verdadeira
caçada à Maçonaria no Egito,
isso durante entre 1948 até a
queda do Rei Fuad que se deu
entre 1952 a 1953
aproximadamente. As Lojas
Foram saqueadas, todo material
fora queimado e os Irmãos
identificados foram aprisionados
e desapareceram
misteriosamente. Essa
perseguição atingiu os Irmãos
Egípcios do grupo dissidente
que se recolhera e que foram
localizados bem como os outros
que fundaram a Loja ostensiva.
Após a queda do Rei Fuad, a
Maçonaria voltou a florescer no
Cairo e nas proximidades,
instalando-se dezenas de Lojas
que adotavam um Rito chamado
de Universal, fundando-se uma
Grande Loja no Cairo, conhecida
como Massonic Hall, na qual
congregavam mais estrangeiros,
turistas que iam conhecer as
Pirâmides, do que propriamente
os Irmãos Egípcios, os poucos
que restaram aprenderam a olhar
com desconfiança essa reunião
“secreta” que se realiza em local
e horário previamente
combinado e de conhecimento
público, temiam que uma
reviravolta pudesse exterminar o
pouco e os poucos que haviam
escapado da proibição anterior.
No Massonic Hall os Irmãos e
Irmãs após a ritualística,
divertiam-se em um salão se chás
e suco que ficava na entrada da
Loja, com capacidade para cem
pessoas confortavelmente
sentadas e que, enquanto
bebericavam do suco e se
refrescavam naquele maravilhoso
espaço, tinham como vista, logo
à frente o Rio Nilo e ao fundo
podia-se ver, ainda que muito
distante, as pirâmides de Gizá.
Essa situação confortável durou
pouco, pois as Lojas passaram a
ser redutos de políticos e
revolucionários, os quais eram
contrário àquele Governo. Não
tardou para que o Governo da
República Árabe do Egito
determinasse o fechamento da
Maçonaria, todas as suas Lojas,
proibindo a existência de maçons
que assim se declarassem e
proibindo (uma proibição
apoiada por fontes religiosas)
que qualquer cidadão árabe se
tornasse maçom ou fundasse
uma Loja.

Antes de iniciarmos o terceiro


bloco deste texto, resta
explicarmos que a

Maçonaria
Egípcia sempre se mostrou
dividida entre a Loja Francesa e
a Grande Loja Unida

Inglesa, isso ocorreu pela


sucessão de invasões, primeira a
dos Franceses através da
Missão do Egito proporcionada
por Napoleão que logo em
seguida foi atacado pela
Esquadra do Almirante Nelson
que perpetrou a entrada dos
Ingleses naquele país.
Temos, em nosso acervo, fotos
de reuniões maçônicas onde se
vê o estilo da Maçonaria
Francesa, e outras datadas de
1921 com o estilo da Grande Loja
Unida da Inglaterra,
temos também um Certificado de
Maçom expedido pela Grande
Loja Unida da Inglaterra
a um membro egípcio. Voltando
a história, os ingleses foram
auxiliados militarmente pelos
Otomanos e o domínio Frances
terminou em 1801. Os Maçons
Egípcios mantiveram-se
distante da política, tanto dos
invasores quanto dos invadidos e
presenciaram um grande
caos social entre os anos de 1801
e 1808, conforme consta
escriturado nos livros da
Ordem. Basicamente, a Ordem
mantinha entre seus escritos, três
livros que eram
constantemente atualizados: das
Reuniões (no qual era lançado
todo o ocorrido dentro
das reuniões administrativas),
das Celebrações (onde consta as
impressões causadas e
apreciadas durante as iniciações)
dos Acontecimentos (que mais se
assemelha a um
diário ou um Jornal, onde estão
grafados os acontecimentos
sociais), infelizmente, esse
último livro (dos
Acontecimentos) descreve o
movimento social ocorrido em
determinada
região, geralmente onde se
encontrava a Loja e seu escriba,
ainda é certo que existia
uma reunião anual onde os
escribas “emprestavam” os livros
uns aos outros para que
pudessem compartilhar as
informações das várias regiões
do Egito onde existiam os
Templos. Após a reunião anual
dos escribas ocorria a atualização
dos livros com a
inserção dos acontecimentos
distantes. A história dos
movimentos sociais do Egito era
então registrada conforme o zelo,
a aptidão e o discernimento de
cada escriba, tornando
aquela parte da história (que
estava longe da base) um tanto
quanto fragmentada e
muitas vezes de difícil
compreensão. Nota-se que o
material literário com as
anotações
(ainda que traduzidas do sirilico
para o copta ou para o árabe)
mantém uma grande
coesão com todo o material que a
Ordem colecionou durante todo
esse tempo (estamos
falando de algo em torno dos
últimos três mil e quinhentos
anos). Em contrataste a essa
faceta, temos que a história do
movimento social ocorrida onde
se localizava o Templo era
exemplarmente anotada,
inclusive com uma profunda
riqueza de detalhes e que, até os
dias de hoje, supera em muito os
livros de história, tanto aqueles
editados no Brasil bem
como os do exterior. Essa
“aliança” entre França e
Inglaterra que dominou o Egito,
não
está muito bem explicada no
livro, uma vez que nos parece
que havia um Governo Inglês
e uma ingerência francesa ou
vice e versa. No último bloco
vimos que o Rei Fuad (que
na realidade era o Rei Faruk,
filho do Rei Fuad, mas que ora
aparece com seu nome e
ora com o nome do seu pai) teria
sido um dos mais cr.uéis
agressores da Maçonaria e
dos Sacerdotes. Mas, antes dele,
por volta de 1807 houve nova
troca de Governo no
Egito, dessa vez com a ajuda dos
franceses,, um militar albanês de
nome Meemet Ali,
tomou o Governo e logo declarou
os Maçons do Egito como
“inimigos do povo”,
deflagrando uma perseguição
aos Sacerdotes, acusando-os de
abrigar os mamelucos
revoltosos que resistiam ao seu
comando, até que em 22 de julho
de 1811 conseguiu
reunir no Cairo, através de um
falso tratado de paz, cerca de três
mil e quinhentos
mouros e sessenta e sete
Sacerdotes da Ordem (os quais
foram levados presos e
colocados entre os mouros) e
todos foram mortos brutalmente.
Tal ato bárbaro ficou
conhecido como “o massacre dos
mouros” e com esse nome
passou para a história.
Durante aproximadamente mais
cem anos (de 1811 a 1915) a
Ordem continuou ativa no
Egito, porem agindo de forma
oculta, utilizando-se das reuniões
da Maçonaria (nome o
qual já havia incorporado) para
que pudesse manter sua
ritualística que era reservada a
bem poucos membros.
Verificando os livros de presença,
observamos que alguns anos
havia uma freqüências de apenas
três irmãos em loja e que entre o
ano de 1899 a 1907
apenas um Irmão, que era o
Grande Sacerdote (que equivale
ao cargo de Sereníssimo)
abria e fechava a reunião apenas
com a sua presença, efetuava o
Ritual e tomava todas
as posições sagradas como se
estivesse rodeado por vários
irmãos. Existem passagens
realmente marcantes nos livros,
que demonstram os momentos
de extrema solidão em
que o Grande Sacerdote se
encontrava, desacreditado
mesmo pelos seus familiares
(“...minha esposa, meus filhos e
nem meus netos acreditam mais
em mim...duvidam de
tudo aquilo que sei, duvidam dos
antigos livros que
guardo...comparam-me a figura
de um
coveiro “guardião dos
túmulos”...). Outras passagens
nos mostram a alegria do Sábio
Sacerdote com a chegada de um
neófito: (...hoje Hórus ouviu
minhas orações, enviou-me
um jovem, neto do falecido
Irmão..., que encontrou nas
coisas do avô um pequeno
escrito, onde se achava o nome
da minha família, e depois de
muito procurar chegou até
minha casa, dizendo que queria
muito conhecer aquelas coisas
que seu avô falava...”).
Sabemos que daquele momento
em diante um novo movimento
de expansão tomou
conta da Ordem, de tal sorte que
em 1918 já haviam Irmãos em
número suficiente e que
alguns deles se deslocaram para
o Brasil com a intenção de
transferir o conhecimento
para este país. Em 1922 a Ordem
viu-se novamente à mercê de um
Rei, era Fuad I que
não admitia a presença da
Maçonaria e via nela a
possibilidade de um golpe de
estado.
As relações entre o Rei Fuad I e
o Grande Oriente Nacional do
Egito sempre foram
estremecidas. Com a morte do
Rei Fuad I (1936), assumiu seu
filho Rei Faruk I que
governou até a independência do
Egito (independência concedida
pela Inglaterra) que
governou até 1952. Por volta de
1950 o Rei Faruk I determinou o
fechamento de todas as
Lojas Maçônicas, pilhando e
saqueando o interior delas, as
casas e o dinheiro e demais
bens dos Maçons. Apesar do Rei
ter abdicado em 1952, a sua
influência permaneceu até
aproximadamente 1955 através
dos seus súditos que ainda
ocupavam postos de
destaque no Governo atual, e em
1954 uma nova onde de violência
contra os Maçons
fora registrada nos livros da
Ordem, onde além da morte de
vários irmãos prosseguiu-se
na destruição de todo material
relativo a Maçonaria que fora
encontrado. Muitos
documentos foram levados para
a Rússia, uma vez que por volta
de 1950 alguns Russos
contratados pelo Governo
Egípcio entraram em contato
com os Sacerdotes e foram
aceitos nos mistérios. Nos livros
daquela época observa-se a
grafia dos nomes dos
Irmãos Russos. Encontramos,
também, nos mesmos livros que
o Governo Nasser foi um
bom governo para o povo e para
a Ordem, deixando-a livre para
suas reuniões e não
houve perseguição naquele
período. Mas foi por volta de
1970 no período do Governo
Sadat que o Comando Árabe
decidiu pelo fechamento
definitivo da Maçonaria no
Egito,
alegando que a Loja havia se
transformado em um reduto
político que tramava contra o
Governo e contra o Islã Na parte
administrativa, o Governo alegou
que estava existindo
um desvio da finalidade das
Lojas, uma vez que
comprovaram que havia lucro
oriundo
das reuniões o que contrariava a
constituição das Lojas como
organismos sem fins
lucrativos. Em nossos arquivos
particulares temos referências
que comprovam a
utilização de algumas Lojas
como “entreposto” de
mercadorias que eram
contrabandeadas do Egito para a
Europa, uma vez que o Governo
não se decidia pela
proibição definitiva da saída das
peças milenares que abasteciam
o mercado negro dos
colecionadores de arte. Houve
nova perseguição aos Maçons,
que dessa vez,
conseguiram sair do Egito em
diversas direções, alguns
chegando ao Brasil, carregando
na bagagem um pouco do
material escrito sobre a Antiga
Ordem Egípcia. Um desses
Mestres, de nome.......que era da
Loja Champoulion no Cairo,
manteve estreito contato
com um Maçom Brasileiro, um
Mestre Maçom de nome
........que pertencia ao Grande
Oriente de............. o qual
auxilio-o na preservação dos
documentos e propagação, ainda
que discreta do Rito ARABE. A
Maçonaria Egípcia no Brasil, do
Rito ÁRABE ensina aos
seus membros o R.·.E.·.A.·.A.·.(
Rito Escocês Antigo E Aceito
&/Ou Rito Escocês Antigo E
Aceite &/Ou "Rito Escocês Dos
Malheiros Antigos E Aceitos")
(edição de 1804) como forma de
se “locomoverem no Mundo
Maçônico” através dos Sinais,
Toques e Palavras, após esse
primeiro estudo, ensina aos
seus adeptos o RITO ÁRABE
para uso restrito à Loja ÁRABE e
identificação com os
demais Irmãos do mesmo Rito.
Não existem Lojas aparentes, as
reuniões são realizadas
de forma discreta em locais de
conhecimento apenas dos
iniciados. Não precisamos de
Templos ostensivos, pois nossas
reuniões podem ser feitas até no
deserto. Assim, nossa
simbologia é diferente da
Maçonaria não Egípcia, uma vez
que o R.·.E.·.A.·.A.·.e outros
Ritos
seguem as raízes hebraicas e o
ÁRABE tem raízes egípcias, o
Templo de Salomão, em
que pese todo o seu simbolismo
cultural, não tem o valor, para os
egípcios, que tem para
os demais. A lenda de Hiram
Abif (o construtor) é substituída
pela Lenda de Osíris e de
outro Faraó o qual para nós é
sagrado. Os segredos para cada
Grau são outros,
diferentes do R.·.E.·.A.·.A.·.. A
crença em um único Deus
Supremo é parte principal dos
postulados da Ordem mas não é
exigida para os adeptos, ainda
que em nossas
correspondências com outros
Irmãos, utilizemos o
G.'.A.'.D.'.U.'.("GRANDE
ARQUITETO DO
UNIVERSO") como nosso PAI,
ou S.'.A.'.D.'.U.'. ("SUPREMO
ARQUITETO DO UNIVERSO") com
a mesma finalidade, estamos nos
referindo a outro Ser. Em nossas
reuniões nas Lojas,
quando estamos em “oficina”
tratamos apenas de assuntos
ritualísticos na essência da
palavra, deixando para outra
oportunidade a leitura de
documentos referentes à parte
administrativa. Não temos a
leitura da ordem do dia, ou de
atas, nem do que foi tratado na
sessão anterior, os Irmãos
presentes não tem a palavra, ou
seja, não podem se
manifestar, não importa o Grau
que estejam ou a emergência da
situação (ressalvado o
direito de interromper a
celebração nos casos em que o
Templo esteja descoberto)
Existem reuniões meramente
administrativas. Nossos Sinais,
Toque e Palavras são
diferentes, nosso “trolhamento”
ou “cobridor” é diverso, assim
como são diferentes nossas
vestes, pois usamos o avental do
aprendiz durante toda nossa vida
na Ordem, para que
ninguém esqueça que é um
eterno aprendiz. Não há veste ou
paramento que distinga o
Mestre do Aprendiz. Todos
sentam-se uns ao lado dos
outros, não há colunas que os
defina, apesar de existirem três
colunas no interior do Templo e
duas vestibulares, agindo
assim, acreditamos que a energia
da experiência dos mais velhos
circule entre os mais
novos e os influencie na jornada
realizada na Senda Sagrada.
Podem freqüentar as
celebrações (toda reunião
ritualística é uma celebração)
homens, mulheres e pessoas
com necessidades especiais, uma
vez que acreditamos no ser
humano perfeito como
aquele de “mente perfeita” e não
de corpo perfeito. No Brasil não
aceitamos a
participação dos menores de
dezoito anos uma vez que a Lei
prevê toda uma proteção
aos direitos das crianças e dos
adolescentes e nós respeitamos a
Lei do país em que
vivemos. As instruções são
passadas de forma presencial ou
à distância pois
acreditamos que não há
impedimento quanta a isso,
porem, as celebrações
ritualísticas
de Iniciação, Elevação e
Exaltação são presenciais, sem
exceção. Nessas celebrações,
tanto para o R.·.E.·.A.·.A.·.( Rito
Escocês Antigo E Aceito &/Ou
Rito Escocês Antigo E Aceite
&/Ou "Rito Escocês Dos
Malheiros Antigos E Aceitos")
como para o Rito ÁRABE são
entregues as formas de
identificação e alguns segredos
pertencentes a cada grau.
Nossos segredos não podem ser
escritos, portanto passam de um
Mestre para um
Iniciado. Cremos que o Universo
Todo está permeado pela Vida.
Temos uma visão toda
própria sobre a construção da

Sagrada Pirâmide.
Assim como os Antigos
Egípcios,
vivemos nos preparando para a
morte e a compreendemos como
uma parte ininterrupta
daquilo que chamamos de Vida.
Temos conhecimento sobre
outros aspectos da morte e a
maioria de nós aprende e coloca
em prática exercícios sobre o
domínio do próprio
destino, da vida e da morte.
Nossos adeptos são ensinados
sobre a força dos mantras, da
mentalização, do magnetismo
(esse último mais conhecido
como hipnotismo) e praticam
esses exercícios. Após um
determinado tempo em nossa
Ordem, o iniciado que se faz
digno e merecedor, toma posse
de um segredo que o manterá
estabilizado em sua
vida...Esse segredo se faz
necessário, pois acreditamos que
o Poder se demonstra pelos
Resultados e não de outra forma.
Caso revelássemos desde o início
o antigo nome da
nossa Ordem (antes de se tornar
Maçonaria) teríamos a nosso
favor uma grande
publicidade, uma vez que muito
se especula sobre ela, sendo alvo
da indústria literária e
cinematográfica bem como dos
egiptólogos mais renomados,
que sabem da sua
existência mas não conseguem
encontrá-la. Quanto a sermos
uma Maçonaria inclusiva,
assim somos pois não temos
nenhum tipo de discriminação
por entendermos que o corpo
carnal ora utilizado é apenas o
veículo necessário para o trânsito
nesta dimensão.
Segundo nossa tradição, somos
uma Escola Iniciática
“estrutural” ou seja, aquela que
mantém ligação com a fonte
originária ao contrário das
Escolas Iniciáticas lineares, ou
seja, aquelas que mantém o
formalismo interno e externo
mas perderam o contato com a
fonte. Um dos nosso lemas, que
lembra nosso postulado é:

“Você não vê,

mas nós
estamos aqui”.
Esse lema é explicado aos nossos
adeptos como

um dos

nossos
segredos.
Acredito que essa longa
explicação se fez necessária para
que todos
pudessem compreender um
pouco sobre a

MAÇONARIA EGÍPCIA
NO BRASIL

DO RITO
ÁRABE.

Deixamos claro que respeitamos


todos os Ritos da Maçonaria e
que não
estamos reivindicando
originalidade nem antecedência
perante este ou aquele Rito.
Respeitamos o postulado de cada
Oriente ou Grande Loja, com a
aceitação apenas de
homens perfeitos fisicamente,
acreditamos que essa ideologia
seja digna de ser
apreciada e que deva prosseguir
assim, pois já vem de tempos
passados e é uma
tradição. Assim, como
admiramos as Lojas Maçônicas
mistas ou femininas pela sua
aceitação de mulheres nas mistas
e a exclusividade feminina nas
outras. Respeitamos a
soberania de todas as demais
Lojas. Não avocamos para nós
ou para nossos membros o
título de Maçom regular, uma
vez que entendemos que no
Brasil, essa atribuição está
pertinente aos Grandes Orientes
e as Grandes Lojas. Nossa
Maçonaria é Egípcia do Rito
ÁRABE e nossos membros são
Maçons Egípcios ou Maçons do
Egito. Não revelaremos
nenhum segredo da Maçonaria,
pois como ficou claro nos
parágrafos acima, somos muito
discretos e praticamente ocultos.
Assim, terminamos por aqui,
essa breve história sobre a
Maçonaria Egípcia no Brasil e
nosso Rito ÁRABE, se não
adentramos mais nos assuntos
pertinentes aos mistérios que
acreditamos e ensinamos é
justamente por se tratar de
segredo da nossa Ordem. Espero
que nossas palavras tenham sido
as mais claras
possíveis e colocamo-nos à
inteira disposição dos Irmãs e
Irmãs para outras explicações,
desde que não fira o nosso
juramento de preservar os
segredos. Em outros textos
explicarei um pouco mais sobre a
chegada dos Irmãos Egípcios no
Brasil.

VIDE O Sítio &/Ou"Site"


www.maconariaegipcia.co
m.br

É a atual porta de entrada para


nossa Ordem,
através da qual convidamos à
todos os interessados que se
afiliem a nós, lógico, desde
que passem pelos critérios de
admissão.

Que o

G.'.A.'.D.'.U.'.
("GRANDE ARQUITETO DO
UNIVERSO")
&/Ou

S.'.A.'.D.'.U.'.
("SUPREMO ARQUITETO DO
UNIVERSO")
DEUS
nos abençoe à todos,
com os mais
sinceros votos de
PAZ PROFUNDA.

S-ar putea să vă placă și