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DIREITO TRIBUTÁRIO
INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA SOBRE COMBUSTÍVEIS
DIREITO TRIBUTÁRIO
INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA SOBRE COMBUSTÍVEIS
APRECIAÇÃO
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Agradecimentos Especiais:
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................... 08
CAPÍTULO I
ORIGEM DO DIREITO TRIBUTÁRIO.................................................... 11
1.1. Historia do Direito Tributário...............................................................11
1.2. O Sistema Trbutário Brasileiro.............................................................13
1.3. Denominação do Direito Tributário..................................................... 14
1.4. Conceito de Tributo.............................................................................. 15
1.5. Dos Princípios Constitucionais Tributários.......................................... 16
1.6. Espécies de Tributos............................................................................. 17
1.7. Fontes do Direito Tributário................................................................ 18
1.7.1. Fontes Formais Primarias ............................................................ 20
1.7.2 Fontes Formais Secundarias ........................................................ 20
1.8. Fases do Imposto Unico ........................................................................... 22
CAPÍTULO II
EMBASAMENTO TEÓRICO.................................................................... 27
2.1. Impostos Sobre Circulacao de Mercadorias e Servicos - ICMS.......... 27
2.2. Fato Gerador......................................................................................... 28
2.3. Hipóteses de incidência........................................................................ 29
2.4. Base de Cálculo.................................................................................... 29
2.4.1. Funções da Base de Cálculo ......................................................... 31
2.5. Alíquota ................................................................................................ 34
7
CAPÍTULO III
A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA...............................................................36
3.1. Legislação Tributária de uma Forma Resumida aplicáveis aos
Combustíveis...............................................................................................36
3.2.Procedimentos e andamentos utilizados para a aplicação da
legislação tributária aos combustíveis em nosso caso específico ao
óleo diesel....................................................................................................37
CAPÍTULO IV
DEMONSTRAÇÃO DOS CÁLCULOS DOS IMPOSTOS
INCIDENTES SOBRE OS COMBUSTÍVEIS...........................................40
4.1.Planilha de Cálculos dos Impostos Incidentes nos Combustíveis,
especificamente neste caso para óleo diesel................................................40
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 57
8
INTRODUÇÃO
1
MARQUES, Carlos José. O imposto do Trabalho. Disponível em: www.ibpt.com.br/imprensas/
imprensas.viw.php?imprensa. Acesso em 20.06.2007.
10
CAPITULO I
servidos pelo povo, daí surgiu a teoria do poder que prevalece até os dias
de hoje. 2
Ives Granda da Silva Martins em sua obra Uma Teoria do
Tributo, alenta que a tributação nunca foi o tema predileto dos
historiadores, mesmo nos estudos que buscavam explicações para os
fenômenos como A historia Universal, A cidade Antiga entre outros, a
maior preocupação era descrever os fatos e aventuras do homem sem dar
maior relevância ao tema tributos, e afirma a autora que o tributo é o
principal instrumento de poder e domínio, pois é ele que mantêm os
detentores do poder no poder, nem mesmo os economistas deram muita
importância à matéria do impacto econômico- tributários das guerras.3
E desta maneira à medida que as cidades-estados tornavam –
se impérios, enfatizavam cada vez mais as pessoas a terem seus direitos
suprimidos, transformando – se dia após dia em uma classe mais
desprivilegiadas, distanciado-os cada vez mais do conhecimento, da cultura
e educação, onde seus únicos direitos eram honrar seus governantes e servi-
los.
Nos tempos antigos fica clara a falta de preocupação dos
governantes com a legalidade dos tributos, onde os reis, imperadores,
faraós, governantes em geral, sempre retiravam da sociedade o que
achavam que fosse necessário e suficiente para manter o poder e suas
regalias, e as normas existentes, estavam sempre direcionadas em proteger
o direito deles a exigir de seu povo a submissão, sem preocupação com a
função dos tributos arrecadados.
Em determinada época a maioria tributaria foi substituída por
serviços obrigatórios, isso ocorreu no início da Idade Média, onde os
2
MARTINS, Ives Granda da Silva. Uma teoria do tributo. 2ª ed. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 83.
3
MARTINS, Ives Granda da Silva, op.,cit.p.84.
13
4
MARTINS, Ives Granda da Silva, op.,cit. p.179.
5
Ibidem. p.182.
14
6
MARTINS, Ives Granda da Silva, op.cit. p.85.
7
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 25ª ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p.62.
15
8
SABBAG, Eduardo de Moraes. Elementos do direito. 8ª ed. São Paulo: Alaúde, 2003, p.19.
9
Idem. p.19.
10
BRASIL, Lei n. 5.172 de 25 de Outubro de 1966. In:_______ Constituição da República Federativa,
Código, Código de Processo Civil, Índice Alfabético Remissivo e Legislação Complementar.
Organizado por Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Lívia Céspedes.
São Paulo: Saraiva, 2006.p.237.
16
11
SABBAG, Eduardo de Moraes. op., cit. p.45.
12
Ibidem. p.45.
18
13
PULSEN, Leandro. Constituição e código tributário a luz da doutrina e jurisprudência. 9º ed.
ESMEFE, Porto Alegre, 2007, p.31.
19
14
SABBAG, Eduardo de Moraes. op. cit. p.113.
20
15
SABBAG, Eduardo de Moraes. op. cit. p.128.
22
16
SABBAG, Eduardo de Moraes. op., cit. p.114
23
da lei, quando entre seus textos houver conflitos que vem a ser o Controle
de Constitucionalidade.
17
BRASIL, Decreto Lei nº. 2.615, de 21 de Setembro de 1940. Ementa: Cria imposto único federal
sobre os combustíveis e lubrificantes líquidos minerais, importados e produzidos no país. Disponível em:
https://legislacao.planalto.gov.br/legislacao.nsf/fraWeb. Acesso em 27.06.2007.
24
18
ROJAHN, Mauren. Petrobrás defende menos impostos sobre combustíveis. Disponível em:
www.fiscosoft.com.br/indexacao/pages/noticias__611664.html. Acesso em 27.06.2007.
25
19
ROJAHN, Mauren. Petrobrás defende menos impostos sobre combustíveis. Disponível
em: www.fiscosoft.com.br/indexacao/pages/noticias__611664.html. Acesso em 27.06.2007.
26
20
ROJAHN, Mauren. Petrobrás defende menos impostos sobre combustíveis. Disponível
em: www.fiscosoft.com.br/indexacao/pages/noticias__611664.html. Acesso em 27.06.2007.
21
Ibidem.
27
CAPITULO II
EMBASAMENTO TEÓRICO
22
SABBAG, Eduardo de Moraes. op., cit. p.328.
28
23
MACHADO, Hugo de Brito. op.,cit. p.347.
24
ibidem. p.353.
25
BRASIL, Constituição da República Federativa. Disponível em: http://www.presidencia.gov.br/ccivil_
03/Constituicao/Constituicao67.htm. Acesso em 08/05/2007.
26
MACHADO, Hugo de Brito. op.,cit. p.355.
29
27
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.p.989.
30
28
ATALIBA, Geraldo. Hipótese de incidência tributária. 6ª ed. 7ª tir. São Paulo: Malheiros, 2005,
p.108.
29
MACHADO, Hugo de Brito. op. cit. p.368.
31
30
CARAZZA, Roque Antônio. ICMS. 11ª ed. São Paulo: PC Editora , 2006, p.249.
32
31
CARAZZA, Roque Antônio. op. cit. p.255.
32
Idem, ibidem, p.257.
33
33
BRASIL, Constituição da República Federativa.op.cit. p 74.
34
CARAZZA, Roque Antônio. op. cit. p. 260.
34
2.5.Alíquota
35
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil.op.cit. p.74.
35
CAPITULO III
36
BRASIL. Lei n°. 9.478, de 06 de Agosto de 1997. Política energética nacional, as atividades relativas
ao monopólio do petróleo. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil/leis/L9478.htm. Acesso em
28.07.2007.
37
BRASIL, Lei Complementar 87 de 13 de setembro de 1996. In:_______ Constituição da República
Federativa, Código Tributário Nacional, Código de Processo Civil, Índice Alfabético Remissivo e
Legislação Complementar. Organizado por Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos
Santos Windt e Lívia Céspedes. São Paulo: Saraiva, 2006.
38
BRASIL, Lei Complementar 102 de 11 de julho de 2000. Operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/LCP/Lcp102.htm. Acesso
em 28.06.2007.
36
39
BRASIL, Convênio ICMS 03 de 16 Abril de 1999. O regime de substituição tributária nas
operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo, e outros produtos. Disponível
em: http://www.sef.rj.gov.br/legislacao/tributaria/convenios_ajustes_protocolos/confaz/convenios/1999.
Acesso em 27/06/2007.
40
BRASIL, Lei 9.718 de 27 de novembro de 1998. In:_______ Constituição da República Federativa,
Código Tributário Nacional, Código de Processo Civil, Índice Alfabético Remissivo e Legislação
Complementar. Organizado por Antonio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e
Lívia Céspedes. São Paulo: Saraiva, 2006.
41
BRASIL, Lei 9.990 de 21 de julho de 2000. Atividades relativas ao monopólio do petróleo. Disponível
em http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Leis/Ant2001/lei999000. Acesso em 29.06.2007
42
BRASIL, Lei nº. 10.336 de 19 de Dezembro de 2001. Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e
seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide). Disponível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/
Legislacao/Leis/2001/lei10336.htm. Acesso em 29.06.2007.
37
43
BRASIL, Convênio 139 de 19 de dezembro de 2001. Estabelece a forma de cálculo da
margem de valor agregado para as operações com gasolina, diesel, querosene de aviação e
gás liquefeito de petróleo. Disponível em: http://www.sef.rj.gov.br/legislacao/tributaria/
convenios_ ajustes_protocolos/confaz/convenios/2001/139.shtml. Acesso em 29.06.2007.
38
44
PETROBRÁS, Petróleo Brasileiro S.A. Tabela preço refinaria óleo diesel. Publicada em 05 de março
de 2007.Disponível em: www.petrobras.gov.br/ cadastroprivativo/. Acesso em 24.04.07.
39
CAPITULO IV
45
BRASIL, Lei 9.990 de 21 de julho de 2000. op.cit.
42
46
BRASIL, Instrução Normativa nº 422 de 17 de maio de 2007.Ementa: incidência não-cumulativa da
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social na forma estabelecida pela Lei nº 10.833, de
2003. Disponível em: http://www.portaltributario.com.br/legislacao/insrf404.htm. Acesso em 28.06.2007.
43
QUADRO ALÍQUOTAS
Ato COTEPE - ICMS Nº. 05/07, de 09/03/2007 – Vigência 16/03/2007 Por litro
1 M.V.A/SP 45,08% P.M.P.F / SP 1,9858 B.C 1,9858
2 M.V.A/MT 49,69% P.M.P.F / MT 2,0489 B.C 2,0489
3 ALQ.MT 17% ALQ.ICMS SP 12%
47
BRASIL, Convênio ICMS nº. 62 de 12 julho de 2006. Relativo a percentuais de margem de valor
agregado para as operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo.
Disponível em: http://www.sef.rj.gov.br/legislacao/tributaria/convenios_ajustes_protocolos/confaz/
Fonte: PETROBRÁS, Petróleo Brasileiro S.A. Tabela preço refinaria óleo diesel. Publicada em 05 de
março de 2007.op.,cit.
Fonte: PETROBRÁS, Petróleo Brasileiro S.A. Tabela preço refinaria óleo diesel. Publicada em 05 de
março de 2007.op.,cit.
Fonte: Convênio 139 de 19 de dezembro de 2001. op.,cit.
Fonte: PETROBRÁS, Petróleo Brasileiro S.A. Tabela preço refinaria óleo diesel. Publicada em 05 de
março de 2007.op.,cit.
Fonte: PETROBRÁS, Petróleo Brasileiro S.A. Tabela preço refinaria óleo diesel. Publicada em 05 de
março de 2007.op.,cit.
48
JURISPRUDÊNCIA. Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.851-4 ALAGOAS. Rel. Min. Ilmar
Galvão, em 08.05.2002. Disponível em: http://www.stf.gov.br. Acesso em: 29.06.2007.p.140.
52
CONCLUSÃO
forma taxativa, taxativa sim, dita-se o valor base sobre o qual deve ser
recolhido o imposto, não importando a que preço realmente tal produto for
vendido.
Temos como exemplo do talvez “confisco”, na linha nº. 50 da
planilha de nº. 6, preço de venda a vista do Posto Revendedor por litro de
óleo diesel R$ 2,0264 (dois reais e dois centavos e sessenta e quatro
décimos de centavos) e que, no entanto o Estado cobra na substituição
tributária onde da Distribuidora é a substituta o valor de R$ 2,0489 (dois
reais e quatro centavos e oitenta e nove décimos de centavos), verifica-se
neste caso que o Estado confisca com a alíquota de 17% (dezessete por
cento) sobre R$ 0,0225 (dois centavo e vinte e cinco décimos de centavos)
por litro vendido no Estado.
A legislação autorizadora dos convênios firmados pelos
Estados, como bem interpretado no que se confere nos artigos a seguir,
tanto no Código Tributário Nacional, ou pela Lei Complementar 24/75,
bem como na Constituição Federal, em momento algum contempla que os
Estados estão autorizados por intermédio de convênio pautar valores sobre
produtos, e que sobre estes valores presumidos sejam apurados os valores
do ICMS, demonstrando que os convênios utilizados desta forma ferem os
princípios da legalidade e da igualdade.
Senão vejamos:
O artigo 7°, do código tributário nacional que prevê a
possibilidade de atos ou decisões administrativas a serem conferidos pelos
convênios chamados de “normas complementares” a diferentes pessoas
políticas, com vistas a explicar preceitos legais, ou instrumentar o
cumprimento de obrigações fiscais, sem que aja inovação do direito
tributário.
Embora os convênios firmados pelos Estados e pelo Distrito
Federal, na forma da Lei Complementar 24/75, instrumento das
56
BIBLIOGRAFIA
CARAZZA, Roque Antônio. ICMS. 11ª ed. São Paulo: PC Editora, 2006.