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SUMÁRIO:

1- Introdução..............................................................................................04

2.1- Começando nossa conversa................................................................05

2.2- Partindo de alguns exemplos...............................................................05

2.3- Histórico do tema: ideologia................................................................07

2.4- Concepção marxista de ideologia.......................…...............…..............09

2.5- A ideologia de competência.................................................................20

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INTRODUÇÃO:

Nesta resenha vou relatar as principais ideias e conceitos da autora Marilena chauí
exposto no livro: o que é ideologia?

Através do citado livro é exposto a diferença entre as classes sociais (castas) no qual a
autora expõe seu ponto de vista nas relações entre os mais e menos favorecidos perante
o estado, onde os que produzem não disfrutam de suas produções favorecendo
unicamente uma determinada minoria que controla e defende um ideal comum, o
poder.

Para Marilena a ideologia reside em quatro causas (material, formal, motriz e final) onde seria
como uma relação entre o escravo e seus senhores onde o escravo seria o moltriz (o que faz) e o
senhor seria a causa final, aquele que usufrui do feito. Seguindo esta visão pode-se trazer o
exemplo para o tipo de governo atual, onde os escravos representam a maioria menos
favorecida pelo governo e a pequena minoria usufrui das produções dos "inferiores" onde o
descontentamento não é levado em conta pois o poder central não está aberto para atender as
petições do povo.

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COMEÇANDO NOSSA CONVERSA:

A autora frisa o conceito da falsa ideologia com conceitos ideários da busca histórica
social e política.

A ideologia é um conjunto de idéias social-política-cultural que não existe na prática.

PARTINDO DE ALGUNS EXEMPLOS:

Na Grécia antiga nasce a filosofia onde busca exemplificar o porquê das coisas:
nascimento, vida, morte, onde tudo tem causa e efeito com as suas consequências.

Neste conceito existiu os quatro pilares da causa: causa eficiente, causa material, causa
formal e causa final.

Nas ações humanas a teoria das quatro causa gera duas atividades distintas entre
atividade técnica ou laborativa chamada poiésis ou ação e a atividade ética e política
onde os gregos chamavam de práxis ou liberdade de pensamento e ação.

A poiésis ou mecanismo è própria do trabalhador, enquanto a práxis é o pensamento


gerador das ações por meio da ética e da política.

Portanto a práxis é superior a poiésis. Sendo que ambos conflitos geradores de idéias de
um ideário teórico, onde a práxis pertence aos meios sociais mais prevalecidos, impondo
pela causa eficiente necessidades racionais da busca do perfeito, sendo que na natureza
não existem causas finais.

Já no plano metafísico o fim é alcançado por ideários filosóficos sem sofrer


consequências antropoformológicas e nem empíricas.

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Na ideologia dos tempos modernos o trabalho é produto de fabricação da poésis onde o
homem produz para ser feliz tendo resultados compensatórios do fruto do seu trabalho.

Este pensamento gerou a burguesia ou burgo (comerciante) onde o fruto do seu


trabalho pôde se separar do domínio dos senhores feudais e da aristocracia (nobreza da
idade média), gerando uma nova classe de trabalhadores.

Neste ideário teve consequência o pensamento protestante onde toda a sociedade


medieval era ligada a uma religião dominante e a plebe produzia para os feudos que por
sua vez pagavam impostos a Roma.

O novo burguês parte para premicia da ética e o ideário protestante onde valoriza o
trabalho tirando o conceito da linhagem real e consanguinidade, surgindo assim o
homem ou indivíduo moderno que por sua vez gera fruto do seu trabalho e sua riqueza
se transforma em bens e capital. Destes também aparece o homem livre e fora do
conceito feudal, chamado trabalhador livre ou assalariado, onde comumente era
chamado de mercenário. Essa expressão atual aponta para pessoas que fazem serviços à
um patrão.

Da idade média aos dias atuais, a escravidão foi dando vez a liberdade de escolha ao
indivíduo, podendo assim ser um burguês, um assalariado ou de alguém de classe média.
Houve a necessidade do pensamento ideológico para contrabalançar a nova cultura de
valores éticos, morais, políticos e sociais.

Com o surgimento das novas classes sociais nasceram os conflitos sociais de valores
morais e éticos. Nasceu a necessidade de ideais para continuar o ideário da falsa
liberdade gerada pela ideologia dos mais poderosos e dominantes de classes. Nascendo
assim idealistas filosóficos produto do empirismo ou empeiria( experiência dos sentidos
observáveis do intelecto humano).

O conflito de novas ideias, gerou a ideologia ou seja a satisfação do perfeito por meio de
um grupo de classe social dominante. Foram necessário criar questões políticas para que
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a pólis ou seja cidade-estado pudesse manter seus moradores em uma falsa armonia de
necessidades morais e éticas, sociais e políticas e meios para se suprir e assim criar seus
próprios conceitos religiosos.

As relações sociais da pólis passam a ter um processo histórico de empirismo, ideários e


ideológias com conceitos culturais, sociais, políticos e religiosos. A história passa a ser
contada com sucessões de acontecimentos de melhora nos processos das relações
sociais, econômico, político e cultural.

A práxis para a determinar sobre todas as atividades laborativas criando sociedades e


instituições, levando a pólis ao grau de estado que por sua vez cria mecanismos de
condições de trabalho, relações sociais e políticas, escolas, oficinas de arte, instituições
religiosas, costumes, língua ou dialeto e segurança do indivíduo para poder procurar
Fixar o modo de sociabilidade do indivíduo moderno ou cidadão na cidade. De certa
forma esse processo apresenta uma falsa liberdade de ideologia porque oculta a
realidade social de dominação política e econômica. Também desta forma, a burguesia
destruiu a aristocracia na idade média e no século XVIII. Assim como a burguesia destruiu
a ideologia aristocrática, os trabalhadores também podem destruir a ideologia burguesa.
Segundo o que disse o pensador e escritor Karl Marx em seu livro O Capital.

HISTÓRICO DO TEMA: IDEOLOGIA.

Esta palavra ideologia é um termo francês nascido na França no século XIX após a
revolução francesa de 1789 com o autor do livro elementos da ideologia Destutt de
Tracy. no seu livro o autor procurou entender a dialética ideológica das ideias como um
fenômeno natural do homem na busca da sua satisfação como ser vivo responsável pelo
pensamento, a razão, o sentimento, a percepção memorial e a metafísica espiritual.

Juntamente com outros pensadores, ele foi responsável em criar o homem anárquico ou
contrário aos ideais políticos do indivíduo francês.

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Em sua ideologia o homem só poderia ser livre sendo antiteológico, antimetafisico, anti
governo monárquico e crítico quanto às questões contrárias ao empirismo do
conhecimento científico da época. onde tudo há uma explicação pelo conhecimento
científico das coisas reais e abstratas baseadas em fatos observações e experimentos das
causas físicas e materiais. só admitir os fatos baseados pelo conhecimentos científicos
das ideias e ações humanas. Este pensamento se tornou uma marca ao povo francês
criando uma nova moral e ética pedagógica, negando a existência de um ser supremo
gerador da fé humana.

De certa forma, houve progresso da liberdade do pensamento, dando a ciência o poder


de separar o ensino da educação religiosa e metafísica imposta pela religião e a teologia
do século XVIII. Para o autor a monarquia francesa dominava o poder religioso e político.
Com este pensamento, os ideólogos da época apoiaram o golpe do 18 do Brumário
liderado por Napoleão Bonaparte que era contrário a monarquia e se torna Consul. Liga
após as conquistas da Europa ele se torna imperador perseguindo todo ideologista
contrário aos seus atos.

Todo ideologo que pregava contra a metafísica e seus ideários religiosos foi perseguido e
alguns até foram mortos que por Napoleão que era devoto do catolicismo e do
misticismo humano metafísico. Deste pensamento, surge o termo positivismo de
Auguste Comte em seu curso de filosofia positivista defendendo sua teoria do homem
espiritual e sua evolução progressiva ao qual a humanidade passa por três fases de
aperfeiçoamento:

Fase fetichista ou teológica.

Fase metafísica ou realidade dos princípios gerais e abstratos.

Fase positiva ou científica que tenta explicar as questões sociais, morais, individuais e
coletivas.

O lema positivista é: saber para prever e prever para prover.


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A ideologia positivista possui três conseguências:

1- especulação dos fatos acontecidos;

2- teoria prática gera obediência;

3- só há progresso onde há ordem.

Esse pensamento foi o precursor da tecnologia do século XX.

outro livro que veio influenciar o pensamento ideológico positivista foi as regras do
método sociológico de Emile durkhein que tem a intenção de criar a sociologia científica,
separando qualquer fenômeno ou ações da práxis humana, praticado no passado,
convertendo fatos sociais em fatos científicos e objetivos, catalogados em fatos
ocorridos que podem novamente ocorrerem pela questão social humana e suas
necessidades.

CONCEPÇÃO MARXISTA DE IDEOLÓGIA:

Para Karl Marx no livro o conceito ideológico alemão parte do conceito da dialética como
movimento de esterilização da busca de valores sociais das lutas de classes
trabalhadoras como ser social e não como um produto mercadológico.

ele valoriza a produção e sua força de trabalho para um bem comum da coletividade,
onde o tempo de trabalho também entra no custo da produção e no preço da
mercadoria, onde o custo da produção seja um meio ideal de pagar o salário do
trabalhador que fabrica a mercadoria valorizando quem fez ao invés de valorizar o
produto final.

desta forma a autora explica que o valor pode ser equivalente quem produz um metro
de linha e quem produz 1 kg de ferro. Karl Marx vê a falta de fixar um valor para
determinar o custo de produção de tais materiais e quanto lucra quem o contratou
mesmo fixando um valor simbólico para cada mercadoria produzida o trabalhador não
recebe seu devido pagamento ideal e assim é uma exploração econômica no meio
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capitalista. sua teoria se baseia que o homem em si não é mercadoria mas quem produz
a mercadoria para poder gerar, viver e interagir tem mais tempo de lazer deixando de
ser um operário mas participante da produção como meio final legitimando a ideia do
homem que produz do próprio homem que é uma mercadoria.

Neste conflito surgem as lutas de classes porque a relação entre a dialética é


materialista. "a dialética materialista é que gera condição de produção e reprodução da
existência social do homem" como citou a autora do livro ideologia.

sempre haverá antagonismo entre patrões e empregados por não haver uma dialética
mais espiritualizada entre empregados e empregadores pelos conflitos de classes
trabalhistas e sociais.

o valor final do produto consiste em satisfação de consumo conforme a lei da oferta e da


procura. Onde os valores se baseia no estilo de vida e o modo de viver.

Os produtos geram satisfação momentânea de consumir, possuir ou viver de acordo com


a falsa necessidade secundária dos bens de consumo, do homem que faz, do homem que
vende, do homem que compra ser uma mercadoria de consumo.

Tudo se torna uma religião onde o trabalho é o fator predominantemente fetichista o


poder fetichista cria o antagonismo homem espiritual e homem natural como produto
de um poder que domina e ameaça, igual a relação homem e Deus, gerando alienação
do trabalho não concentrado e não pago.

a mercadoria é um bem de consumo na relação social tornando a mercadoria um fetiche


religioso como um Deus com poder sobre as pessoas. a mercadoria passa a ter suas
regras e deveres quem tem determinado produto passa a ter um status mais elevado e
passa ser escravo do que pertence o tornando alienado.

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Alienação com fetichismo leva a reificação das coisas tornando em status social. isto
passa a comandar a vida dos homens com falsos valores e não conseguem controlar isto
tornando objeto do que pertence.

Para Karl Marx os valores foram investidos no qual social visa coisa objeto e a coisa vira
social uma verdade capitalista.

no livro a ideologia alemã Karl Marx cita a consciência está ligada a condições materiais
de produção da existência do intercâmbio e da cooperação, as ideias nascem de
atividades material todo o conjunto de ideias nascem das relações sociais como
necessidades de material da práxis humana.

A riqueza material se contrapõe com a riqueza cultural de valores.

Os valores se contradiz com a educação quem produz não se beneficia do que produziu
como operário.

a relação dos três aspectos para produzir história se anula com a força de produção,
relações sociais e consequência entra em contradição como resultado da divisão social
do trabalho material e intelectual.

existe a desigualdade social onde quem pensa ou quem trabalha ou quem que consome,
ou quem que produz, não pode consumir os produtos do seu trabalho por causa da
questão da desigualdade social gerada pelo capitalismo. de certa forma o capitalismo
dormindo as classes sociais pela produção dos bens materiais de consumo, ditando
regras e normas capitalistas. A produção da busca desenfreada de consumo geral falso
burguês e a falsa classe média pela busca da satisfação material. as classes operárias não
conseguem impor suas reivindicações tornando inimigo do estado de direito, onde o
direito é ditado por classes sociais dominantes do poder monetário e político.

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A práxis humanas se torna uma não verdade dos valores conquistados. Este conflito
jamais vai deixar de existir entre empregado e empregador. Quem dita as leis e quem as
cumpre. Quem ensina e quem aprende.

Toda atividade final é voltada para o capital ou estado físico-político-social. o consumo e


a necessidade de consumo gera os conflitos da classe social. Quem produz não tem
direito no que produziu.

no sistema capitalista atual, as ideias fazem parte da ideologia burguesa, onde afirma
que a educação é um direito de todos. Na realidade a educação é seletiva e estratificada.
o homem precisa da educação, mas o estado não consegue manter todos na educação
por ser seletiva e a concorrência de valores são em irreais. somente uma minoria tem o
privilégio qualificado, ou seja, aqueles que podem pagar pelo ensino superior e para isto,
esta minoria está ligada ao sistema de estratificação social mais elevada, fazendo parte
do ápice da pirâmide populacional. a concorrência é desleal e somente aqueles que
podem pagar pelo ensino consegue graus mais elevados e melhores salários, com
exceções. Há uma contradição nisto por que o estado determina "a educação é um
direito de todos" . a realidade de tá regras desleais da estratificação social e somente os
mais fortes financeiramente podem alcançar o ensino superior pela ideologia burguesa.
A um contraditório misto, porque o conceito é bom, no entanto a realidade dos fatos
esconde os verdadeiros interesses sociais. A desigualdade social gera conflitos de
valores. enquanto uns pensam, outros produzem, outros consomem e não tem direito
ao fruto de seu trabalho. Os interesses particulares de uma família não se une aos
interesses coletivos da sociedade os conflitos de classe gera interesses particulares que
diferem do interesse comum da coletividade isto é gera a estratificação social e a
concorrência desleal.

a contradição real dos fatos, escondem a realidade de fatos contraditórios do direito a


todos a educação, criando uma sociedade da maioria de pessoas desqualificadas e sem
estudos básicos como consequência da concorrência desleal da busca ao trabalho e o

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saber. Para o pensador Karl Marx, existem três pilares para manter história: força de
produção, relações sociais e consciência coletiva. estes três aspectos podem contar a
história real dos valores agregados na sociedade de consumo da coletividade. jamais o
interesse coletivo pode contradizer com interesse individual e com interesse e familiar
para não gerar conflitos de interesses. O trabalho é uma necessidade do homem em uma
forma de manter ligado ao interesse comum no entanto a desigualdade social
estratificada alieniza os valores adquiridos tornando um homem social um capitalista
selvagem e sem escrúpulos para manter a si e sua família. O estado não intervém no
interesse comum e particular e age de forma autônoma ditando suas regras a
coletividade gerando sua própria realidade independente dos homens. O estado age
pela coletividade e a universidalidade da vida social dos valores adquiridos. Ele não é um
poder distinto da sociedade e, mas é a preservação dos interesses particulares da classe
dominante da sociedade. ele busca nas relações políticas, valores que exploram a
questão da economia. na realidade o estado é ilusório como comunidade aparente e só
aparece nas relações sociais de classes. O estado é o Marco que divide as classes sociais
por questões políticas e de interesses coletivos. o inconsciente coletivo do interesse
social gera o poder social com sua força produtiva unificado, que nasceu do pensamento
coletivo exigido pela divisão do trabalho. É uma força que gera o direito ao bem comum
que dirige o agir e o querer, pela autonomia de ideias como se fosse uma realidade
própria do interesse coletivo. Neste aspecto o estado aparece como a realização do
interesse geral, fere contraditórios. Segundo Hegel: o estado é a universalidade da vida
social e o bem comum da coletividade estratificada em classes sociais. na realidade o
bem comum é a ideologia da classe dominante que ganha a aparência do interesse
comum de toda a sociedade. Neste aspecto o estado é a preservação dos interesses
particulares da parte dos mais fortes e poderosos da sociedade que domina as classes
sociais por meio de leis ou direitos civis por meio de leis o estado aparece como um
poder que não pertence a ninguém e tem sua própria história sem depender da história
social e coletiva.

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todos os regimes políticos tem a finalidade de manter o estado, seja regime tirânico seja
regime aberto ou liberal a finalidade é manter o estado a qualquer custo para não se
desagregar seus próprios valores e tornar em anarquia de classe política e social,
desfazendo o interesse coletivo e comum de coesão cultural e material.

Os partidos políticos mantêm a massa coesa com seus ideários fictícios, contribuindo
com o estado que os mantêm e em troca são pagos para isto mantendo seus
representantes de classes políticas.

A tríade Mundial é tornar o estado único soberano e unificado no seu valor com sua
própria natureza, seu próprio mercado e sobrevivência universal.

O fim do capitalismo é o começo plástico do pressuposto do comunismo como sociedade


comum de valores agregados para coletividade Mundial como tendência e fatos. Onde o
indivíduo exerce o controle consciente que depende do Estado assim como uma abelha
depende da colmeia para sobreviver. Neste pensamento a Colméia é mais importante
que a abelha rainha geradora da colmeia. o bem em si é coletivo para perpetuar a
espécie neste sentido capital em si se torna um bem comum como mercado mundial de
troca de bens de consumo e valores agregados no único pensamento. Sem o explorador
e o explorado, a práxis social produz o ser coletivo responsável pelo funcionamento da
colmeia global sem haver dominadores que os fazem agir pela práxis ideológica de uma
minoria dominante.

A revolução social começa quando há um interesse comum de novos valores menos


impositivo de práticas estabelecidas por leis e normas. Desta forma o proletário busca de
o mesmo conforto da classe dominante.

A sociedade civil cria a história de seus próprios conceitos e valores enquanto o estado
como instituição cria suas regras e sua própria história. A sociedade civil não pode ser
conflitante nem geradora de condições para poder agir. O bem é coletivo juntamente
com pensamento de interesses comum. Ela se organiza na produção econômica,

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instituições sociais e políticas, dirigida e interpretada por ideias jurídicas, religiosas,
políticas, morais, éticas, pedagógicas, científicas, artísticas e filosóficas. a sociedade civil
tem suas formas no processo de existência formado por ideários e ideologias para o
interesse comum e coletivo, através da distribuição de valores, trabalho, rendas,
consumo, circulação, leis, concentração de riquezas, meios sociais de assistência e
sobrevivência. no entanto por meio dela existem as classes dominantes, as classes
operárias, as classes intermediárias e a minoria rica que nega o direito de propriedade
fazendo existir o assalariado que depende de seus esforços para se manter e manter sua
família. o conflito de classes é gerado pela insatisfação do explorado pelo explorador, se
estendendo aos meios institucionais para manter o domínio da classe dominante, tanto
acontece no homem do campo, quanto da cidade. Diminui o salário e aumenta a hora
trabalhada ponto aumenta os valores dos produtos e diminui a mão de obra sendo
substituída por máquinas, tirando do homem direito do trabalho e tornando multidões
desempregados sem qualificação técnica pela falta de condições e ensinos mais elevados
neste conflito nascem partidos, sindicatos representantes de classe para derrubar as
classes dominantes a luta de classes é o cotidiano da sociedade civil, ela está em todos os
meios sociais e educacionais. Eles está na propaganda, no consumo, na greves, nas
eleições, entre relações pais e filhos, professores, estudantes , povos, patrões e
empregados e nos meios jurídicos. A sociedade a um organismo sempre em conflitos de
interesses sociais, hora estável, hora instável, hora em crise, hora em harmonia, sempre
em grau de instabilidade e desconforto. Esta é a praxis dos tempos modernos, a
insatisfação geral e coletiva, tornando seres contraditórios e sem história. Desta forma o
sujeito da história é protagonizado pelas classes sociais.

Para Marx e Hegel o trabalho é uma ideologia alienante e a ideologia não é um processo
subjetivo consciente, mas é um fenômeno institucional produzido pelas condições
objetivas da existência social do indivíduo a submissão faz com que o indivíduo não
possa se reconhecer como fazedor de sua própria classe ele não consegue reconhecer
que a realidade de classe decorre da atividade de seus membros para um bem comum

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que difere da alienação e ideologia. a ideologia é um processo subjetivo inconsciente
como fenômeno subjetivo e involuntário produzido pelas condições objetivas da
existência social do indivíduo como ser coletivo.

A sociologia tenta explicar este conflito de realidades antagônicas: o ser individual do


ser coletivo, o ser único do ser social, estudando os fatos e não os resultados das ações
humanas. por meio desta ideologia sociológica burguesa, faz crer ao homem que ele não
é um ser coletivo e é desigual por natureza e talento e desigual nos seus desejos
próprios, dando a entender aos que mais trabalham alcançam maiores resultados de
seus esforços laborativos, enquanto os preguiçosos empobrecem isso leva a crer que por
natureza são desiguais e vence a livre concorrência dos esforços alcançados por méritos,
já perante a lei do estado, todo cidadão é igual e tem os mesmos deveres e direitos. Esta
disparidade gerar insatisfação daqueles com menos recursos imposto pelo instrumento
dos dominantes.

a alienação não é subjetiva aos fatos, a alienação é um fenômeno objetivo dos fatos,
produzido pelas condições reais de existência do homem. É um processo social comum
todo. Nisto a sociologia tem o seu papel fundamental para tentar ligar o homem social
com o homem devido ao ao estado e a sociedade para Marx e Hegel, afirmavam que o
único saber é a ciência da história. há um conflito do saber ao longo da história e cada
concepção histórica esconde os verdadeiros interesses da força de produção e trabalho
da divisão do capital, da divisão social, do trabalho da propriedade, alterando assim o
resultado do conflito de classe para cada época, partindo sempre sem qualquer conexão
do curso da história, isto leva o fruto da história sempre seja reescrito de acordo com
critério situado fora dela, primando somente pela história dos personagens das ações
políticas e seus representantes de governo o historiador omite se a época foi
determinada por situações puramente políticas ou religiosas qual exemplo podemos
citar o domínio da Inglaterra sobre a Índia. para o hindu a questão foi religiosa e a
segregação de castas levou ao povo buscar sua liberdade do domínio inglês. Para o inglês
a perda do domínio foi por parte dos políticos da época contrários ao domínio da Índia,
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onde o monopólio do chá e da cana-de-açúcar deu lugar ao plantio do café pelos países
consumidores do café indo, isto gerou insatisfação do inglês que estava perdendo o
monopolio da produção e tendo prejuízo em sua balança comercial. dessa forma a
Inglaterra resolveu devolver o país aos seus donos por não ter mais interesse de explorar
o país dominado e nem a mão de obra barata.

Já o domínio das Américas pelo inglês se deu por questões religiosas. a inconfidência
mineira se deu pela insatisfação do povo em relação a Portugal que não dava nada em
troca e só levava as riquezas e bens de produção como o imposto obrigatório para poder
explorar a terra dividida em seis Marias até hoje prevalece para o governo atual já
independente. Sendo assim os interesses do historiador ideológico se dá de acordo com
poder dominante em relatar feitos heróicos, esquecendo na história os conflitos gerados
na época e a insatisfação popular. A ideia da história criar seus próprios sentidos
conforme é inventada longe da realidade histórica. assim a realidade burguesa cria suas
próprias histórias com ideáis de progresso. o historiador ideólogo cria super heróis
fictícios levando ao público ter o exemplo de seus heróis os venerando, tudo em nome
do progresso, legitimando suas ações e pensamentos progressistas o poder sempre
estará nas mãos da minoria e do estado. Nisto a ideologia se difere da questão material
da intelectual e os fatos são distorcidos pela falsa história contada de outro ângulo. Para
massa o que importa são os feitos para escritos e relatados para um determinado
interesse comum ou domínio. A alienação é necessária para que um indivíduo possa ser
manipulável como trabalhador que não pensa e não pode pensar e que não sabe pensar
assim o pensador consegue manipular ao que trabalha e seja sustentado por não
trabalhar, ditando regras do domínio da massa. este motivo é a forma de manter a
massa coesa e poder ser manipulada pela religião e política, o estado a sociedade e a
escola. A ideologia esconde os fatos para poder implementar seus ideais fictícios. Como
exemplo na ideologia burguesa a família era apenas uma realidade biológica o temor e o
respeito gerado pela ideologia burguesa, o cidadão se torna manipulável porque a
família não é entendida como uma relação social para a burguesia a família será sempre

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a mesma independente de tempo para todas as classes sociais, portanto como uma
realidade natural ou biológica, sagrada e eterna com a sua própria moral e pedagógica
com amor fraternal e respeito dos filhos aos pais. Esta pseudo realidade difere de ideia
da família da realidade, do histórico social da família e seus conflitos seculares do
imaginável e perfeito. A realidade não condiz com a realidade dos fatos. O homem não é
livre para escolher, ele não pode escolher o que deseja de acordo com suas necessidades
e sua classe social, se ele vivi na favela, não tem como morar nos bairros nobres, uma
jovem não pode escolher engravidar porque não tem como sustentar a criança, o
trabalhador braçal não pode cobrar hora extra. Então a realidade de idéia burguesa de
liberdade se conflitua com a realidade histórica e social da liberdade dos fatos.

O domínio de classe é defendido pelo Estado de direito como uma forma indireta do
domínio do estado, por meio de leis e regras impostas como legítimas, justas, boas e
válidas para todos.

A ideologia também domina no plano espiritual das idéias através da educação, da


religião, dos costumes, e dos meios de comunicação. As idéias da ideologia não exprime
a realidade atual e real, mas representa uma aparência social pela criação das coisas
abstratas e fictícias. geralmente isto leva a conflitos internos de interesses da classe
dominante e seus aliados pela divisão entre pensadores e não pensadores, entre nobres
e sacerdotes, entre conservadores e intelectuais. se houver a outros interesses, a classe
dominante volta a se unir para não perder o poder e todos se voltam para seus
interesses de permanecerem no poder e sua hegemonia.

Quando se levantam lutas de classes de trabalhadores, geralmente alguns intelectuais se


voltam contra a classe dominante para poder usufruir do poder que pode acontecer e
assim aqueles que estavam na classe burguesa vão procurar se infiltrar no novo poder e
assim permanecer no poder.

A hegemonia passa a ser controlada pela nova classe dominante, tirando todos os
privilégios da classe burguesa nascendo uma nova ideologia, e assim o conceito família,
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escola, igreja, partidos políticos, meios de comunicação vão se atrelar o poder dos novos
dominantes. O conceito da igualdade e liberdade cria novos critérios de liberdade e
honra.

Assim foi com o governo papal, com a revolução francesa, com o capitalismo, o
comunismo, o imperialismo e os domínios de nações de tudo isso permanece as ideias
universais do trabalhador e agora somente muda o empregador e seus critérios. Cada
nova classe de domínio estabelece sua dominação sempre com base da classe que até
então o dominava, levando com o tempo opositores com a nova classe dominante.

novos conflitos são gerados e a classe dominante terá que afastar qualquer possibilidade
de voltar a ser dominada pela ideologia anterior, assim jamais vai haver completa
satisfação dos novos dominados.

Resumindo as principais determinações da ideologia são:

Divisão social do trabalho;

separação do trabalho intelectual ao trabalho material;

a ideologia é um instrumento de dominação de classes e a divisão da sociedade em


classes contraditórias em constantes lutas conflitantes de ideias;

As lutas das classes se dão pelo dominantes e dominados;

a ideologia é um instrumento de dominação de classes, ela é responsável de ocultar as


divisões sociais;

A ideologia constrói questões abstratas por ideais de valores abstratos onde a base
sempre será a divisão social dos valores particulares;

A ideologia é uma ilusão necessária para dominação de classes;

A ideologia é a inovação da realidade abstrata refletida no plano imediato do parecia


social;
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A ideologia é um bode ilusório da real ideia de igualdade fraternidade e da práxis social;

A ideologia é a luta constante de classes dominadas pelas classes dominadoras;

pela ideologia, muitos direitos dos menos favorecidos foram alcançados pelos
movimentos de classes.

As mulheres alcançaram o lugar no mercado de trabalho, tiveram movimento com


direitos ao voto, liberdade de expressão e movimentos feministas deram direitos da
mulher por ser um ser político com direitos adquiridos. deu à mulher o direito do seu
próprio corpo e escolha de sua sexualidade. De certa forma se tornaram livre da
hegemonia do sexo masculino se tornaram chefes de família com melhores salários e
direitos de escolha de sua profissão. Levou o direito delas terem o mesmo direito da
competitividade no mercado de trabalho, escolha na com concepção ou não. como
sempre a minoria dominava a maioria sendo que existe mais mulheres que homens no
mundo e assim o movimento feminista procuraram ser ideários de liberdade e se
afirmaram como indivíduo gerador de trabalho e produção dando sustento a nova
sociedade emergente de uma nova classe trabalhadora no mercado de trabalho
competindo com os mesmos direitos com os homens nas instituições civis, públicas e
governamentais.

A IDEOLOGIA DE COMPETÊNCIA:

Em um ensaio intitulado: "a gênese da ideologia na sociedade moderna" o filósofo


francês Claude lefort frisa que houve mudanças no modo de operação de odontologia
desde meados do século XX. Para ele a ideologia burguesa era um pensamento com
discurso de caráter legislador ético e pedagógico que defendia para a sociedade o
verdadeiro eo falso, o bom e o mau, o lícito eo ilícito, o justo e o injusto, o normal e o
patológico, o Belo e o feio, o civilizado e o bárbaro. A ideologia punha ordem no mundo
afirmando valores positivos e universais do conceito e intuito como família, a pátria, a

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empresa, a escola é o estado, com isso designava os detentores legítimos do poder e da
autoridade do pai, do patrão, do professor, do cientista, e do governante.

No princípio dos anos 30 houve uma mudança no processo social do trabalho conhecido
como Organização. O principio da organização é obter meios mais eficazes para
produção chamado Fordismo. Na organização a meta é o resultado, onde todos
participam dos resultados adquiridos como uma sociedade anônima e independente. Na
indústria a organização contribuiu para o processo de linha de montagem, e a gerência
científica pela competência dando ao operário condições de alcançar maiores salários
aos que tem competência para dirigir sobre aqueles que só sabem executar tarefas. Este
método espalhou pelo mundo capitalista e toda relação social e instituições como
Ideologia Contemporânea e Invisível. A ideologia burguesa tradicional abraçou tais
causas determinando um método para todos os meios sociais criando leis do mercado
livre ou leis de mercado.

Novas máquinas foram sendo inventadas para linha de produção tomando lugar a
tecnologia junto com a ciência aplicada automoção toma lugar na mão de obra e na linha
de produção. A gerência científica cria novos Campos de trabalho fazendo uma seleção
dos mais competentes e mais inteligentes para serem aproveitados com melhores
salários nacendo a ideologia de competência e do tecnocrata. desta forma surge o
especialista que foi preparado para o mercado de trabalho a lei de mercado constrói
outro tipo de trabalho competitivo fruto do discurso competente da organização. A
organização é um organismo construído para assegurar o modo de produção capitalista
e consumo e quanto mais competência maior índice de satisfação dos resultados
alcançados ou seja sempre o melhor vence. Desta forma quem não acompanha o ciclo
do processo seletivo, onde o resultado é uma meta à alcançar passa a ser desqualificados
no mercado de trabalho. então o organismo ensina nas escolas competência e
competitividade para que a competência no trabalho traga felicidade e realizações
materiais já parcela que não consegue realizar as suas metas de profissão serão as
escolas da sociedade burguesa.
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A meta agora é a ideologia da competência com especializações acadêmicas. O diploma é
o passaporte do ensino superior para ingressar o jovem no mercado de trabalho. O
especialista com curso superior alimenta a ideologia da competência com a formação da
crítica e da pesquisa. A ideologia dita normas e regras de condutas onde os meios não
justificam o fim mas o fim justifica os meios. a ideologia é um corpo teórico nascido da
luta de classes o corpo teórico pode ser religioso filosófico ou científico. Ela é coerente
como ciência, como moral, tecnologicamente filosófica, religião, e pedagógica.
atualmente assume a forma de liberdade de empresa assumindo a forma do liberalismo
com o fim da livre concorrência a ideologia assume a forma da organização do
planejamento e da administração. A ideologia não tem história, mas fábrica histórias
ideológicas onde relata os fatos dos vencedores apenas ditas nos livros e nas escolas.

A ideologia somente pode se desmantelar por feitos extremos da política nascida dos
explorados e dominados dirigida por eles próprios. Assim a ideologia se obriga a
preencher lacunas do Silêncio do pensamento e discursos ideológicos, ditando tudo que
não foi dito e assim ela se desfaz mostrando a exploração econômica e a desigualdade
social a dominação política e a exclusão cultural.

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