Sunteți pe pagina 1din 11

EXMO. SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DO _____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL


DA REGIONAL DA PAVUNA DA COMARCA DA CAPITAL-RJ

NOME DO AUTOR, brasileiro, solteiro, técnico de


informática, portador da carteira de identidade nº XXXX (DETRAN/SP), inscrito no
CPF sob o nº XXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXX, XXX, São Paulo – SP,
CEP: XXXXX-XXX, pelo seu advogado que a esta subscreve, procuração anexa, vem à
presença de V. Exa. propor

AÇÃO INDENIZATÓRIA
POR DANOS MATERIAIS E MORAIS

em face da NEXTEL TELECOMUNICAÇÕES LTDA., inscrita no CNPJ sob o n.º


66.970.229/0001-67, com endereço na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, 27º
andar, Vila Gertrudes, São Paulo - SP, CEP: 04.794-000, pelo fatos e fundamentos que
passa a expor:

PRELIMINARMENTE, requer-se que as futuras


intimações sejam publicadas no nome de XXXXX, OAB/RJ XXX.XXX, com
escritório à XXXX.

DOS FATOS
O autor firmou com a ré, no dia 11/08/2015, um contrato de
prestação de serviços (documento anexo), no qual adquiriu duas linhas telefônicas
móveis, cujos números são XXXXX.

No pacote adquirido, estavam previstos os serviços de 500


minutos de voz + 5GB de Internet, estes que seriam renovados mensalmente.

Ambos os serviços seriam compartilhados entre as duas


linhas, tanto os minutos para ligação, quanto uso de dados (internet).

Ressalta-se que a escolha por esse plano se deu pelo motivo


do compartilhamento dos serviços entre as duas linhas, pois iria utiliza-lo com a sua
mãe.

Esse compartilhamento de dados está denominado como


promoção (promo família 180/pós/smp), conforme demonstrado no regulamento anexo.

O que deveria ser o início de um longo relacionamento de


parceria, tornou-se uma tortuosa relação para o autor. Isso porque, desde o início do
contrato, o serviço de internet nunca funcionou na linha de número XXXX, e o serviço
de voz funcionava muito precariamente.

Em setembro de 2015, após diversos contatos telefônicos, o


autor se dirigiu à loja da empresa ré, onde foi informado que a solução seria a troca do
chip, a qual foi efetuada, e que em 24 horas o serviço de internet estaria normalizado.

Destaca-se que os próprios funcionários da empresa ré


testaram o chip em diversos aparelhos e a internet não funcionava para esta linha.

Mesmo após a promessa da ré, o serviço de internet


continuou sem funcionar, fazendo com que o autor retornasse à loja onde havia sido
atendido, a fim de ter o seu problema solucionado.

Mais uma vez, a atendente testou o chip em outros


aparelhos, constatando que não era possível conectar-se à internet.

Até o mês de maio de 2016, o autor fez diversas


reclamações na central de atendimento e a internet nunca funcionou na linha XXXX, ou
seja, o serviço sempre foi prestado de forma deficitária, não tendo o serviço completo
sendo oferecido.

No dia 23/05/2016, o autor entrou em contato, mais uma


vez, na tentativa de solucionar o seu problema, onde foi registrado o protocolo nº
201600092381275, sendo estipulado prazo de até 48 horas para uma solução, o que não
foi cumprido pela ré.
O dano sofrido pelo autor, passou pelo estágio do mero
aborrecimento, pois ele arcou com os pagamentos do serviço por todo o período e não
obteve a prestação do serviço de forma adequada, sendo claro que a internet nunca
funcionou na linha XXXX.

Claro está o total descaso da ré para com o autor, vez que há


mais de um ano o mesmo vem cumprindo com as suas obrigações, que é o pagamento
em dia das suas faturas, e a empresa ré jamais solucionou o seu caso.

Nas faturas que seguem em anexo, ficam evidentes que o


serviço de internet nunca funcionou na linha XXXXX, pois o campo relativo ao uso de
dados está em branco ou com valores de transmissão irrisórios nas páginas de
demonstrativo.

Note-se que o serviço de voz é demonstrado para a linha


supracitada, mesmo com funcionamento deficitário, porém o de internet não vem
destacado, pois nunca funcionou.

Em comparativo, segue também em anexo os


demonstrativos da linha XXXX, onde mostram o efetivo uso de dados de internet,
sinalizando que houve a devida entrega do serviço. No entanto, em nenhum momento
funcionou na linha XXXXX, sendo certo, que o serviço foi contratado para
funcionamento nas 2 linhas telefônicas, até mesmo para que estes pudessem se
comunicar através dos aplicativos de internet tão comuns nos dias atuais.

Cansado de reclamar e não ter o serviço prestado conforme


contratado, o autor tentou por diversas vezes contato telefônico e presencialmente na
loja para resolver o problema na esfera administrativa, porém sem sucesso.

Alguns atendimentos geraram os números de protocolos,


quais sejam: 201600092381275, 20160001541769, 201600145300561.Além destes,
houveram diversos atendimentos em que não foram gerados protocolos e o autor
também se dirigiu por diversas vezes na loja da empresa ré para tentar solucionar o seu
problema, também não gerando protocolos nos atendimentos presenciais.

As informações passadas pela central de atendimento eram


sempre no sentido de que iriam resolver o problema do autor e o mesmo sempre
esperava ansiosamente por solução, o que nunca foi realizada.

O autor efetuou, por 10 meses, o pagamento dos serviços


que nunca foram prestados na forma contratada, sendo assim, conforme amparado pelo
código de defesa do consumidor, faz jus a devolução das quantias em dobro dos valores
cobrados indevidamente, visto que não houve a devida prestação do serviço.

Tudo que o autor precisava era que o serviço de internet


funcionasse em suas 2 linhas telefônicas conforme contratado, ou seja, que a sua linha e
a de sua mãe tivessem acesso total a internet, porém por meses o autor foi obrigado a
ficar sem este serviço e ainda suportar os pagamentos cobrados.

Indignado com o total descaso da ré, o autor, em


26/06/2016, solicitou o cancelamento de sua linha telefônica através de portabilidade
para outra empresa de telefonia, conforme demonstrado no documento em anexo.

Para a sua surpresa, mesmo após o cancelamento, repita-se,


com a prestação deficitária do serviço, a empresa ré ainda enviou 2 contas com
vencimentos após o cancelamento da linha.

A empresa ré alega que estas cobranças são “pro ratas”,


porém o autor não realizou os pagamentos, visto que o serviço nunca funcionou
conforme contratado e pretende que estas sejam anuladas.

Assim, não havendo mais paciência e nem forma de


solucionar o problema, a parte autora resolveu bater as portas do Judiciário pleiteando
solução, ou pelo menos uma mínima compensação pelos diversos transtornos causados.

Feitas essas referências, inequívoca é a culpa atribuída à


empresa ré, restando pelo reconhecimento dos danos morais e materiais suportados pelo
autor, tudo em sintonia com a melhor doutrina e jurisprudência.

Firme, portanto, nas razões acima explanadas, bem como na


exposição jurídica que se segue, vem o autor pleitear indenização por danos morais e
materiais.

DO DIREITO

Num primeiro momento, claro está que o caso envolve


situação de consumo, razão pela qual se deve aplicar os dispositivos contidos no Código
de Defesa do Consumidor, além das regras contidas no Código Civil.

No vertente caso, trata-se de um contrato de prestação de


serviço de telefonia sob a proteção do Código de Defesa do Consumidor realizado entre
o autor e a empresa ré, porém a mesma não cumpriu com a prestação de serviço de
maneira esperada, ao não entregar o serviço de internet na linha XXXXX.

Ademais, mesmo tendo conhecimento da falha da prestação,


jamais foi capaz de efetuar o reparo e disponibilizar o serviço de internet na linha do
autor.
DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Por tratar-se de relação de consumo entre as partes, o


Código de Defesa do Consumidor prevê através do artigo 6º, inciso VIII, a inversão do
ônus da prova quando presentes a hipossuficiência do consumidor ou verossimilhança
das alegações.

Ambos os requisitos estão presentes no caso em tela


discutido. A verossimilhança das alegações resta comprovada através dos documentos
em anexo, os quais demonstram que o serviço de internet jamais foi disponibilizado na
linha XXXX, e a hipossuficiência do consumidor resta demonstrada diante da relação
entre consumidor e fornecedor de serviços, onde o autor está em posição de
inferioridade na relação de consumo, ou seja, está em desvantagem em relação à
empresa ré.

DO DANO MORAL

Dispõe os arts. 186 e 927, ambos do Código Civil


Brasileiro, que:

“Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão


voluntária, negligência, ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

“Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e


187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o
dano, independentemente de culpa, nos casos
especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, riscos para os direitos
de outrem”.

Segundo a melhor doutrina e jurisprudência, para a


condenação na responsabilidade de indenizar, é necessário, tanto para o dano material
como para o dano moral, a comprovação de três requisitos: a culpa do agente, o dano e
o nexo de causalidade.
No presente caso, vislumbra-se, de forma nítida, a culpa da
empresa ré, vez que nunca forneceu o serviço de internet na linha XXXXX.

Certo é que o autor, por diversas vezes, tentou resolver a


celeuma administrativamente, entrando em contato com a Ré (protocolos supracitados),
contudo, as informações prestadas pelo S.A.C (serviço de atendimento ao cliente), eram
sempre contraditórias e, jamais deram uma solução efetiva para o caso do autor.

Vale salientar que o autor também foi por diversas vezes até
a loja da empresa ré, porém também nunca teve sucesso na solução do seu problema.

Assim, se verifica que o presente caso ultrapassa o limiar


existente entre o mero aborrecimento e o dano moral, configurando-se em verdadeiro
sofrimento imposto ao autor pelas condutas perpetradas pela ré, já que durante todo o
contrato, o serviço de internet jamais funcionou.

O dano moral é qualquer lesão aos direitos decorrentes da


personalidade, abrangendo atentados à reputação de suas vítimas, à sua segurança, à sua
tranquilidade, à sua integridade física e, principalmente, à sua integridade psíquica.

Frise-se que o autor alimentou expectativas que foram


drasticamente quebradas ao não receber o serviço de internet na sua linha, além de ser
indevidamente cobrado por este serviço, sem nunca ter utilizado.
Em caso semelhante o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro também tem condenado ao pagamento do dano moral punitivo, in verbis:

“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA.


RELAÇÃO DE CONSUMO. NEXTEL. SERVIÇOS
DE TELEFONIA MÓVEL. INTERRUPÇÃO DOS
SERVIÇOS POR DEZ DIAS. DESCUMPRIMENTO
DE ACORDO PROPOSTO AO CONSUMIDOR.
FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS. DANOS
MORAIS COMPROVADOS, CUJO VALOR
INDENIZATÓRIO COMPORTA MAJORAÇÃO
PARA R$3.000,00. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
QUE SE REFORMA. PROVIMENTO AO
RECURSO." (Apelação Cível: Nº 0017309-
77.2015.8.19.0204 - DES. JOÃO BATISTA
DAMASCENO - Julgamento: 07/07/2016 - Vigésima
Sétima Câmara Cível do Consumidor )”
Suplica-se pela aplicação do enunciado da Súmula n.º 192
do Eg. Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, do seguinte teor:

“A indevida interrupção na prestação de serviços


essenciais de água, energia elétrica, telefone e gás
configura dano moral.” (g.n.)

Segundo a Súmula supracitada, diante de tais fatos, resta


evidente a necessidade de compensar o autor pelos danos morais sofridos em virtude do
não cumprimento do contrato e pelo mau atendimento realizado pelo Serviço de
atendimento ao cliente.

No que concerne ao quantum indenizatório, forma-se o


entendimento jurisprudencial, mormente em sede de dano moral, no sentido de que a
indenização pecuniária não tem apenas cunho de reparação de prejuízo, MAS
TAMBÉM CARÁTER PUNITIVO OU SANCIONATÓRIO, PEDAGÓGICO,
PREVENTIVO E REPRESSOR; a indenização não apenas repara o dano, repondo o
patrimônio abalado, mas também atua como forma educativa ou pedagógica para o
ofensor e a sociedade e intimidativa para evitar perdas e danos futuros.

No que tange ao dano material, este resta evidente em razão


do pagamento das faturas, sem a devida prestação do serviço, conforme demonstrado no
quadro abaixo.

Para elucidar o caso em tela com as indevidas cobranças,


segue planilha abaixo:

Faturas Recebidas e Pagas, conforme documentos em anexo.

Até a data atual foram realizados pagamentos das faturas de


setembro de 2015 a Junho de 2016, no valor total de R$ 1.341,97 (hum mil e trezentos e
quarenta e um reais e noventa e sete centavos ).

Os pagamentos foram feitos sem ter recebido o serviço de


forma adequada, vez que a internet nunca funcionou na linha XXXX, sendo certo que
estes valores deverão ser restituídos em dobro, em razão da não entrega do serviço de
internet na linha XXXXXX e, ainda, em respeito aos arts. 35 e 42 do CDC, conforme
comprovantes de pagamentos anexos.

Além dos valores pagos, deve ser declarado a


inexigibilidade das cobranças nas faturas de julho de 2016,no valor de R$ 171,78 (cento
e setenta e um reais e setenta e oito centavos) e agosto de 2016, no valor de R$ 36,29
(trinta e seis reais e vinte e nove centavos), visto que no período de recebimento das
mesmas o autor já havia cancelado a sua linha através de portabilidade para outra
empresa.

Além disso, o serviço não funcionou conforme contratado,


logo o autor faz jus ao não pagamento destas faturas.

Em casos semelhantes de má prestação no serviço de


telefonia e internet a jurisprudência tem sido pacífica em relação ao dano moral devido
ao autor que sofreu o prejuízo.

“APELAÇÃO. CONSUMIDOR. SERVIÇO DE


TELEFONIA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE
DANOS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
1. A lide encontra amparo no Código de
Defesa do Consumidor, porquanto autor e
réu inserem-se, respectivamente, no conceito
de consumidor e de fornecedor, consagrados
nos arts. 2º, e 3º, caput, do CDC.
2. Ademais, deve-se ter em mente que
estamos diante de uma relação entre
desiguais, a impor o império do diploma
consumerista, de modo a restabelecer o
equilíbrio e simetria nos polos da demanda.
3. A responsabilidade do fornecedor de
serviço é descrita no artigo 14 do Código de
Defesa do Consumidor.
4. A autora, ora apelada, comprovou que
contratou o plano, conforme documentos
colacionados às fls. 23/27 (indexador
000017). Ademais, indica em sua petição
inaugural números de protocolos
20141828874151; 20141735256783;
20141623013629, na sua tentativa de
solucionar o problema de forma
administrativa; contudo sem lograr êxito, eis
que não consegue se utilizar do serviço de
internet contratado.
5. Desta maneira, a demandante, dentro de
suas possibilidades, comprovou o fato
constitutivo de seu direito, ou seja, a
contratação de um plano de telefonia junto à
empresa ré, com a disponibilização de
internet, mas sem a possibilidade de se
utilizar de tal serviço.
6. O réu, ora apelante, por sua vez, não
logrou êxito em desconstituir o direito da
autora, uma vez que, não juntou aos autos
quaisquer elementos comprobatórios a fim
de comprovar que o serviço estava sendo
prestado de forma regular, não se
desincumbindo de seu ônus probatório,
consoante determina o art. 333, II, do CPC/73
(art. 373, II, CPC/15).
7. Ademais, o réu afirma em seu apelo que
embora a suposta interrupção tenha
ocorrido, conforme contido na r. sentença
combatida, foram pequenos lapsos, fatos
todos estes previstos contratualmente e com
ciência da apelada de possíveis
acontecimentos. Contudo, o que se constata
dos autos é o inadimplemento contratual do
réu, eis que o serviço não estava sendo
prestado conforme o esperado, que veio a
gerar diversos transtornos à autora a ensejar
os danos material e moral.
8. Outrossim, o artigo 14, § 3º, do CDC, é
bastante claro ao dispor que o fornecedor de
serviços somente se eximirá do dever de
indenizar quando comprovar: I) que, tendo
prestado serviço, o defeito inexiste; ou II) que
os referidos danos se deram em razão da
culpa exclusiva da vítima ou de terceiros. No
caso em tela, a ré não conseguiu demonstrar
nestes autos a higidez de seus serviços,
sendo, portanto, perfeitamente cabível o
pleito autoral.
9. Assim, respaldado na responsabilidade
civil objetiva que o Estatuto Consumerista
prevê, segundo a qual a responsabilidade do
fornecedor independe da comprovação de
culpa e em sendo verificada a falha na
prestação de serviço da empresa ré, tenho
que a r. sentença merece ser mantida.
10. Noutro passo, quanto à indenização por
danos morais, esta restou evidenciada, pois a
apelante não comprovou que o serviço
estava sendo prestado de forma satisfatória à
apelada, o que gerou inúmeros transtornos.
11. O dano moral, também conhecido como
dano imaterial, reflete-se este sobre os
direitos da personalidade, como, entre
outros, o direito ao nome e à dignidade da
pessoa humana. In casu, consubstancia-se
na falha na prestação de serviço perpetrada
pela ré, acarretando um desgaste
psicológico, e o que, por si só, gera a
obrigação de indenizar.
12. Dano moral configurado. Manutenção do
valor fixado, eis que em consonância com os
princípios da proporcionalidade e
razoabilidade.
13. Aplicação do enunciado de súmula nº
343, TJERJ.
14. Manutenção da sentença. NEGATIVA DE
PROVIMENTO AO RECURSO. (Apelação Cível
nº. 0029522-49.2014.8.19.0205 -
Desembargadora TEREZA CRISTINA
SOBRAL BITTENCOURT SAMPAIO - Data do
Julgamento: 24/08/2016 )”

DOS PEDIDOS

Ante o exposto, e de tudo mais que possa ser suprido por


Vossa Excelência, requer-se:

1 - A citação da requerida, na pessoa de seu


representante legal, para que compareça à Audiência Conciliatória/Mediação,
onde, querendo, poderá oferecer sua contestação, sob pena de revelia, reputando-
se como verdadeiros os fatos ora alegados, e de julgamento antecipado da lide;

2 - O depoimento pessoal da requerida, através de seu


representante legal;

3 – A inversão do ônus da prova, com fulcro no art. 6º,


inciso VIII da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor);
4- Seja julgada procedente a presente ação, para
declarar a inexigibilidade dos valores de R$ 171,78 (cento e setenta e um reais e
setenta e oito centavos), referente ao mês de julho de 2016 e R$ 36,29 (trinta e seis
reais e vinte e nove centavos), referente ao mês de agosto de 2016;

5 – Seja julgada procedente a presente ação, no sentido


de que a empresa requerida seja condenada a pagar ao autor, a título de
indenização por DANOS MATERIAIS, a importância deR$ 1.341,97 (hum mil e
trezentos e quarenta e um reais e noventa e sete centavos ), paga mesmo sem a
prestação de serviço de internet, em dobro, por ter sido cobrada indevidamente;

6 - Seja julgada procedente a presente ação, no sentido


de que a empresa requerida seja condenada a pagar ao autor, a título de
indenização por DANOS MORAIS, a importância de R$ 6.000,00 (seis mil reais).

Afirma o autor ter interesse na realização da audiência


de conciliação/mediação, onde as partes poderão ser ouvidas e será tentado o
acordo.

Pretende provar o alegado por todos os meios de provas


admitidos em direito, principalmente, prova documental e depoimento pessoal,
conforme artigo 369 do NCPC.

Dá-se a causa o valor estimativo de R$ 7.341,97 (sete mil,


trezentos e quarenta e um reais e noventa e sete centavos).

N. Termos,
P. Deferimento.

Rio de Janeiro, XX de XXX de 2017


.

ADVOGADO
OAB

S-ar putea să vă placă și