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JESUS, O DESEJADO DAS NAÇÕES

Mateus 2.1-23

O nascimento de uma criança é sempre acompanhado de muitas expectativas. Pais e


mães passam a alternar entre seus sonhos pessoais com o que desejam para o futuro do
recém-nascido. Os objetivos individuais agora se tornam coletivos, pois a pessoa mais
importante no momento é o novo integrante do lar.

Quando uma nova vida vem ao mundo, os olhos de muitos se voltam para o pequeno ser.
Alguns olham com esperança, outros com desconfiança e outros ainda com total apatia ao fato.
Quando Jesus nasceu, não foi diferente. Imagino que o coração de José e Maria se encheu de
um misto de alegria, esperança e apreensão, devido às narrativas angelicais acerca do menino.
Afinal, conforme nos diz Mateus 1.21, ele salvaria “o seu povo dos pecados deles”. Assim, o texto
lido expõe algumas verdades que devemos considerar.

1. A primeira verdade exposta é que Deus cumpre suas promessas (1-6)

É importante perceber que o evangelista inicia mostrando o local onde Jesus havia
nascido. A ênfase dada por Mateus, busca mostrar que em Jesus as promessas Divinas estão
se cumprindo. Isto fica claro pela referência à profecia de Miqueias: “E tu, Belém, terra de Judá,
não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de
apascentar a meu povo, Israel”. Mateus considerava de grande importância mostrar que o
nascimento de Jesus era muito mais que a chegada de uma criança ao mundo; era a vinda do
Ungido de Deus; o cumprimento das promessas feitas outrora.

No tempo conhecido como “Período Interbíblico”, cerca de 400 anos em que Deus se
manteve em silêncio, muitos se levantaram com o propósito de reanimar o povo em sua
esperança pelo Messias prometido. Contudo, estes não eram enviados de Deus. Com isso tal
esperança ganhou ares políticos e o Messias esperado, deixou de ser a figura de alguém que
libertaria o povo espiritualmente para tornar-se o libertador político que traria uma “era dourada”,
em que Israel reinaria sobre todas as nações e a paz seria estabelecida a todo o mundo.

Contrariando a expectativa judaica de um Messias político, Mateus procura mostrar que


Jesus é o cumprimento das antigas profecias. Não um libertador político-social, mas Aquele que
veio salvar “o seu povo dos pecados deles”. Assim, Jesus não é, como muitos o veem, um grande
fazedor de favores ou bom exemplo a ser seguido. Ele é o salvador prometido, aquele que acerca
de quem Isaías afirmou: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o
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meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles
levará sobre si” (Isaías 53.11). O fato é que em Cristo, Deus cumpre todas as suas promessas.

2. Os magos oferecem a Jesus, mais que ouro, incenso e mirra (11)

Aqui nos deparamos com a atitude ímpar dos magos, que ao chegarem ao lugar onde
Jesus estava, lhe oferecem presentes. E os presentes por eles oferecidos, são não apenas de
grande valor, mas também apontam para o tríplice oficio de Cristo: profeta, sacerdote e rei. Eles
parecem perceber a grandeza desse majestoso infante, trazendo o que melhor que tinham. Neste
sentido, William Barclay, ressalta que “desejam pôr aos pés de Jesus os presentes mais nobres
que puderam trazer”. Sua intenção não é apenas dar presentes a Jesus, mas prestar-lhe
reverência e adoração.

Quando nos achegamos à presença de Jesus, devemos levar em conta que devemos
entregar-lhe tudo o que somos e temos, dispondo para ele, nossos sentimentos, desejos e
motivações; reconhecendo seu senhorio, poder e autoridade sobre nossas vidas, pois Ele é, de
acordo com Apocalipse 19.16, “Rei dos reis e Senhor dos senhores”; é também o nosso Grande
Sumo Sacerdote, descrito em Hebreus 4.14; e antes de sua morte, teve seu corpo ungido por
um perfume de extremo valor, conforme Marcos 14.3-8.

É Jesus, o grande profeta. Aquele que não apenas transmite a mensagem Divina, mas é
ele mesmo a mensagem de Deus aos homens.

Não sabemos se de fato os presentes dos magos tinham este objetivo, mas uma coisa é
certa: ao nos achegarmos a Jesus,

E temos a reação dos três magos, que pode resumir-se em duas palavras: Reverência e
adoração. Desejam pôr aos pés de Jesus os presentes mais nobres que puderam trazer. Sem
lugar a dúvida, quando qualquer ser humano toma consciência do amor de Deus em Jesus
Cristo, não pode menos que sentir-se arrebatado pela maravilha, a resposta amante e o louvor.
(Barclay)

3. A segunda verdade é que nem todos aceitam a presença de Jesus (13-18)

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Contrastando com aqueles que aguardavam ansiosamente o aparecimento do Enviado
de Deus, estão os que o veem como uma ameaça aos seus planos e projetos de vida. Herodes
foi um destes. Conhecido como “Herodes o Grande”, ele prestou grandes serviços aos romanos
e havia realizado inúmeros benefícios aos judeus, sendo sem dúvidas o maior destes benefícios,
a restauração do Templo, em Jerusalém.

Herodes era inquestionavelmente um grande rei. Mas, ao ouvir que nascera o Rei dos
judeus, ele se perturbou e como já havia feito anteriormente, quando matara sua mãe, sua
esposa, seu filho mais velho e seus netos para evitar que qualquer destes reivindicasse o trono,
ele manda matar todos os meninos de até 02 anos, numa tentativa desesperada de manter o
poder. Fica evidente sua megalomania. Sua sede de grandeza e poder.

À semelhança de Herodes, muitos rejeitam a pessoa de Cristo, pois não querem ou não
podem submeter seus sonhos e planos à soberania de Deus. A dureza de seus corações
depravados, os impede de renunciar à sua autossuficiência e não permite que se dobrem ante o
senhorio de Cristo Jesus.

Mas, perceba ainda que não apenas existem os que se opõem de forma direta à pessoa
de Jesus. Há também os que são indiferentes à sua pessoa, como os líderes religiosos de sua
época (ver versos 4-6). Mas, a despeito da apatia dos homens e da ira assassina de Herodes,
Deus estava no controle de tudo e preservou a vida de Jesus (ver versos 13 e 19-23).

O que fica evidente é que mesmo quando a dor e o sofrimento batam à nossa porta, Deus
está no controle. Nada passa despercebido aos seus olhos. Coisa alguma foge ao seu domínio,
pois Ele é o Senhor!

CONCLUSÃO

Diante disto, resta-nos concluir que nem nossa rebeldia opositiva, nem nossa indiferença
religiosa e intelectual poderão glorificar a Jesus. Precisamos nos achegar a Ele de coração
aberto, com a reverência de que é Digno e adorá-lo como de fato é: Reis dos reis, Senhor dos
senhores, Emanuel (Deus conosco).

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