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MATERIAL 01 ECONOMIA
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Economia – Módulo 01
Para atender à imensa gama de desejos humanos, é preciso que sejam produzidos
certos bens. Entende-se o conceito de bem como sendo tudo aquilo capaz de
atender a uma necessidade humana. Os bens podem ser materiais (quando é
possível atribuir-lhes características físicas, tais como tamanho, forma e cor) e
imateriais (os chamados bens intangíveis como, por exemplo, os diversos tipos de
serviços).
A produção dos bens, por sua vez, exige o uso de certo conjunto de recursos,
também chamados fatores de produção, que podem ser classificados em três
grandes grupos:
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Ocorre que toda sociedade, num dado momento, possui um estoque limitado
desses recursos ou fatores de produção. Isto significa que não é possível produzir
uma quantidade infinita de bens, porque os recursos são limitados.
Ou seja, não é possível produzir todos os bens de que a sociedade necessita, mas é
possível utilizar os recursos da melhor maneira possível, para produzir o máximo de
bens e desse modo atender à maior gama possível de necessidades. Isso nos leva a
uma das idéias-chave na Economia, que é a idéia da eficiência: maximizar a
produção de bens e serviços, dadas as restrições colocadas pela quantidade limitada
de fatores de produção.
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Por outro lado, na parte superior da figura, vemos o que acontece no mercado de
bens e serviços: as linhas cheias representam as transações com bens e serviços,
produzidos pelas firmas e colocados à disposição dos indivíduos, que em troca
pagam por esses bens e serviços, gerando a contrapartida monetária da produção,
representada pelas linhas tracejadas.
O modelo aqui apresentado é uma simplificação, pois ainda não incorpora outros
setores importantes, tais como o Governo e o Setor Externo. De fato, estamos
fazendo algumas “abstrações”, ou seja, “simplificações”, partindo de um modelo
básico para chegar a um modelo mais sofisticado e mais próximo da realidade.
Por enquanto, vamos admitir que só existem esses dois “setores” na economia: as
firmas e os indivíduos. Esse modelo corresponde ao que se chama normalmente de
“Economia Fechada e Sem Governo” (“fechada” porque não existem, no modelo
considerado, transações com o exterior, como importações e exportações; “sem
Governo” porque não existem, no modelo considerado, gastos públicos ou impostos).
Gradativamente iremos adicionando essas variáveis, até chegarmos à “Economia
Aberta e Com Governo”.
Produto = Σpi.qi
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Observe que só entram no cálculo do Produto os bens finais, isto é, os bens que
não serão mais transformados em outros bens. Isso para evitar o problema da
dupla contagem.
O valor da produção de pão (bem final) já contém, embutido no próprio bem, o valor
dos insumos intermediários e matérias-primas utilizados em fases anteriores do
processo produtivo.
Para gerar o Produto durante um certo ano, as firmas necessitam adquirir fatores de
produção, e para usar esses fatores, como vimos, as firmas necessitam remunerar os
proprietários dos mesmos, que são os indivíduos. O total de pagamentos que as
firmas fazem aos indivíduos, pelo uso dos fatores de produção, é o que chamamos
de Renda:
Renda = w + j + a + l
Onde:
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Observe que neste modelo os lucros representam uma espécie de “custo” para as
empresa, na medida em que correspondem a valores que as mesmas devem pagar
aos acionistas (indivíduos).
Produto = Renda
Os indivíduos, por sua vez, utilizam suas rendas de que maneira? Gastando na
compra de bens e serviços. Em outras palavras, os indivíduos realizam o Consumo,
que nesse modelo representa a Despesa (também chamada Dispêndio, e que
corresponde ao total de gastos realizados pelos indivíduos na compra de bens e
serviços). Assim, temos:
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§ Investimento como gasto com bens que foram produzidos mas que não
foram consumidos no período (serão usados em consumo futuro), ou seja:
I = Produto – C
Os bens que foram produzidos, mas não foram consumidos no presente são os
seguintes:
Observe que se o setor produtivo da economia (as empresas) gerou uma produção
total igual a $1.000, isto significa que foi gerada também uma renda para os
indivíduos no total de $1.000, correspondente ao total de salários, aluguéis, lucros e
juros.
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Portanto, na prática, as empresas tiveram que fazer um gasto total no valor de $200
para possuirem tais mercadorias em estoque.
Mas, como as empresas podem financiar estes estoques? Elas gastaram $1000 na
produção, e só receberam $800, pois os indivíduos só realizaram compras neste
valor... De onde virão os $200 restantes?
I = Ibk + ∆E
Todos os anos as empresas necessitam fazer uma reposição de parte dos seus bens
de capital desgastados. Dessa forma, uma parte do Investimento feito na economia
se destina a repor as perdas correspondentes à depreciação, o que nos leva à
diferenciação entre Investimento Bruto e Investimento Líquido:
IL = IB – d
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d = Depreciação no período.
IL = Ibk + ∆E – d
PL = PB – d
Assim, o ato de poupar representa abrir mão do consumo atual para desfrutar de um
consumo maior no futuro. Podemos representar essa idéia da seguinte maneira:
S = Renda – C
R = Renda
C = Consumo
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Outra observação: não estamos considerando aqui gastos com pagamento de juros
ou correção monetária; apenas gastos “não-financeiros”, ou seja, gastos com a
compra de bens e serviços.
Produto = Renda
Renda = w + j + a + l
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Produto = w + j + a + l
Pcf = w + j + a + l
Acontece que antes de chegar ao consumidor final, muitos bens e serviços terão seu
preço alterado; alguns bens serão tributados pelo ICMS, outros pelo IPI, etc. Isso
quer dizer que alguns bens vão chegar ao consumidor por um preço mais elevado.
Por outro lado, algumas firmas receberão subsídios do Governo para venderem
seus bens a um preço mais baixo. Também nesse caso o preço do bem ao
consumidor final vai se alterar, ficando mais em conta.
Os tributos diretos não interferem no valor do Produto Nacional, pois não são
incidem sobre o valor das transações econômicas, mas sim sobre o patrimônio e a
renda dos indivíduos e das próprias empresas. Assim nada têm a ver com a diferença
entre o custo dos fatores e os preços praticados no mercado.
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Quando um país recebe mais renda do exterior do que envia, a Renda Líquida de
Fatores Externos é positiva; em caso contrário, é negativa.
Se a Renda Líquida Enviada ao Exterior é positiva, isso significa que REE > RRE, quer
dizer, o país envia mais renda para o exterior do que recebe. Quando a RLEE é
negativa, acontece exatamente o oposto.
Porém, parte desse PIB (dessa Renda Interna Bruta) vai remunerar indivíduos que
estão fora do país: remessa de lucros, pagamentos de assistência técnica, royalties,
etc. Isto significa que nem toda a renda gerada internamente vai de fato pertencer
aos residentes no país. Portanto, devemos abater do PIB a Renda Enviada ao
Exterior.
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Agora estamos como nosso modelo completo, e podemos reescrever uma das
principais equações vistas anteriormente: a Despesa Interna Bruta:
DIB = C + I + G + X – M = PIB
Onde:
X = Despesas do setor externo com os nossos produtos, mandados ao exterior através das
exportações;
Critério de
Variável Exemplos
Diferenciação
PNL = PNB – d
Bruto X Líquido Depreciação
IL = IB - d
Custo de Fatores X Preços Tributos Indiretos - PNBpm = PNBcf + Imp Ind – Sub
de Mercado Subsídios PIBpm = PIBcf + Imp Ind - Sub
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1.1. Produto Interno Bruto, a custo de fatores (2.4) 1.4. Consumo final das famílias (2.1)
1.1.1. Remuneração dos Empregados (2.4.1) 1.5. Consumo final das administrações públicas (2.2)
1.1.2. Excedente Operacional Bruto (2.4.2) 1.6. Formação Bruta de Capital Fixo (3.1)
1.2. Tributos Indiretos (2.6) 1.7. Variação de Estoques (3.2)
1.3. ( - ) Subsídios (2.7) 1.8. Exportação de bens e serviços (4.1)
1.9. ( - ) Importação de bens e serviços (4.5)
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= Utilização da Renda Nacional Disponível Bruta = Apropriação da Renda Nacional Disponível Bruta
Nesta Conta 2 podemos observar, do lado do débito, o modo como são aplicadas as
rendas obtidas pelos indivíduos e pelo Governo. Estas rendas são apropriadas
conforme as origens descritas no lado do crédito.
3.1. Formação bruta de capital fixo (1.6) 3.3. Poupança Bruta (2.3)
3.2. Variação de estoques (1.7) 3.4. ( -) Saldo em transações correntes com resto do
mundo (4.5)
A Conta 3 nos mostra que o Investimento total bruto da economia (formação bruta
de capital fixo mais variação de estoques) é financiado pela Poupança Bruta, menos
o saldo das transações correntes com o resto do mundo.
Observe que, se as exportações superam as importações, temos um superávit no
balanço de transações correntes. Isto representa uma poupança externa negativa,
em termos reais (saíram mais bens e serviços do país do que entraram).
Superávit em transações correntes significa dizer que o resto do mundo fez mais
compras do nosso produto do que nós fizemos com o produto dos demais países.
Isto quer dizer que em termos relativos nosso país foi poupador em relação ao
resto do mundo, e este, por sua vez, pôde financiar suas compras usando esta
poupança que nós fizemos.
Assim, curiosamente, um superávit em transações correntes reduz a poupança bruta,
enquanto que um déficit em transações correntes aumenta a poupança bruta.
Um déficit em transações correntes corresponde à situação em resto do mundo fez
menos compras do nosso produto do que nós fizemos com o produto dos demais
países. Isto quer dizer que em termos relativos nosso país efetuou gastos com
produtos externos num montante maior do que os recebimentos, tendo portanto que
recorrer a poupanças externas que financiassem tais gastos.
Assim, a Conta de Capital nos mostra como é financiado o investimento total bruto:
Investimento Bruto = Poupança Privada (Bruta) + Poupança do Governo +
Poupança Externa
I = Spb + Sg + Se
Observe que:
Spb = Poupança Privada (Bruta)
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Se = - ( X – M – RLEE )
Se = - X + M + RLEE
Se = M - X + RLEE
Esta última equação é extremamente importante e muito cobrada em concurso! A
poupança externa é uma das fontes de financiamento do investimento, conforme
vimos anteriormente, quando apresentamos a conta de capital.
Sendo assim, as novas Contas Econômicas Integradas são formadas por três grupos
de contas, reproduzidas a seguir. A título de exemplo, constam alguns dados do ano
de 2001 da economia brasileira:
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Assim, o crescimento nominal do PIB entre os anos de 2005 e 2006 foi igual a
5%. O crescimento nominal compara os valores nominais do PIB nos dois anos, sem
se preocupar com a variação de preços que ocorreu durante este período.
Observe que se a inflação foi igual a zero, então o crescimento real também
seria igual a 5%. O crescimento real compara os valores reais do PIB nos dois
exercícios, ou seja, os valores descontados da inflação do período. Em outras
palavras, os valores deflacionados.
Suponhamos que a inflação entre o ano de 2005 e o de 2006 tenha sido igual a 8%.
Isso significa que o produto real de 2006 (ou seja, o produto nominal de 2006
deflacionado, ou ainda, o produto de 2006 a preços de 2005) seria igual a:
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Produto Real de 2006 (a preços de 2005) = x 100 = 583,33
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O deflator pode ser qualquer índice de preços. No Brasil temos diversos índices de
preços, tais como o IGP-M, IGP-DI, INPC (calculados pela FGV), o IPCA
(calculado pelo IBGE), etc, cada um deles com sua metodologia própria de cálculo.
Todo índice de preço busca captar a variação dos preços de uma determinada cesta
de mercadorias ao longo de certo período de tempo. De acordo com a forma de
cálculo podemos ter índices do tipo Laspeyres ou índices do tipo Paasche.
A pergunta é: qual foi a variação do produto nominal neste período? Vamos fazer o
somatório:
Então, temos:
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apenas. E agora? Como calcular o crescimento (ou queda) real da economia como
um todo?
Para isso teremos que deflacionar o PIB de 2006, usando um índice de preços.
Vamos, em primeiro lugar calcular um índice de preços do tipo Laspeyres,
empregando a fórmula:
Σp1q0
L= x 100
Σp0q0
Em que:
§ p1 é o preço do bem no período mais recente (no caso, 2006);
§ p0 é o preço do bem no período mais antigo (no caso, 2005);
§ q0 é a quantidade produzida do bem no período mais antigo (no caso,
2005);
§ L é o índice de preços entre os períodos 2005 e 2006.
Assim, teremos:
(3,00 x 10) + (2,50 x 16) + (1,20 x 8) 30 + 40 + 9,60 x 100 = 79,6 x 100 = 122,46
L= x 100 =
(2,50 x 10) + (2,00 x 16) + (1,00 X 8) 25 + 32 + 8 65
73,50
Produto Real de 2006 (a preços de 2005) = x 100 = 60,0
122,46
Portanto houve uma queda real de 7,69% no PIB total do país, considerando o
índice de preços de Laspeyeres.
Assim como escolhemos as quantidades do período mais antigo para efeito de
cálculo do índice de preços, poderíamos utilizar as quantidade do período mais
recente. Nesse caso, usaríamos o Índice de Preços de Paasche:
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P = Σp1q1 x 100
Σp0q1
Em que:
§ p1 é o preço do bem no período mais recente (no caso, 2006);
§ p0 é o preço do bem no período mais antigo (no caso, 2005);
§ q1 é a quantidade produzida do bem no período mais recente (no caso,
2006);
§ P é o índice de preços entre os períodos 2005 e 2006.
Questões de Concursos
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02. (EASF/AFRF 2002) – Considere um sistema de contas nacionais para uma economia
aberta sem governo. Suponha os seguintes dados:
Importações de bens e serviços não fatores = 100;
Renda líquida enviada ao exterior = 50;
Renda nacional líquida = 1.000;
Depreciação = 5;
Exportações de bens e serviços não fatores = 200;
Consumo pessoal = 500;
Variação de estoques = 80.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 375
b) 275
c) 430
d) 330
e) 150
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e) 1.250 e 1.120
08. (AFC 2000) – Com relação aos conceitos de produto agregado, podemos afirmar que:
a) O produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido, o produto
nacional pode ser maior ou menor do que o produto interno e o produto a custo de
fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado.
b) O produto nacional é necessariamente maior do que o produto interno, o produto
bruto é necessariamente maior do que o produto líquido e o produto a preços de
mercado é necessariamente maior do que o produto a custo de fatores.
c) O produto a preços de mercado é necessariamente maior do que o produto a custo
de fatores, o produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional e o
produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido.
d) O produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido, o produto interno
é necessariamente maior do que o produto nacional e o produto a preços de
mercado pode ser maior ou menor do que o produto a custo de fatores.
e) O produto interno é necessariamente maior do que o produto nacional, o produto
líquido pode ser maior ou menor do que o produto bruto e o produto a custo de
fatores pode ser maior ou menor do que o produto a preços de mercado.
09. (AFRF 2005) – Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em
unidades monetárias):
Exportações de bens e serviços não fatores: 200
Importações de bens e serviços não fatores: 300
Renda Líquida enviada ao exterior: 100
Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas
decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que essa economia
hipotética apresentou:
a) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes de 100
b) saldo nulo no balanço de pagamentos em transações correntes
c) déficit no balanço de pagamentos em transações correntes de 200
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10. (AFRF 2005) – Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em
unidades monetárias):
Variação de estoques: 50
Poupança líquida do setor privado: 270
Depreciação: 30
Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100
Saldo do governo em conta corrente: 300
Com base nessas informações e considerando as identidades macroeconômicas básicas
decorrentes de um sistema de contas nacionais, é correto afirmar que a formação bruta de
capital fixo dessa economia foi de:
a) 600
b) 620
c) 550
d) 520
e) 650
11. (AFRF 2005) – Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em
unidades monetárias):
Investimento bruto total: 700
Depreciação: 30
Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 100
Saldo do governo em conta corrente: 400
12. (AFRF 2005) – Considere as seguintes informações para uma economia hipotética (em
unidades monetárias):
Investimento privado: 500
Investimento público: 100
Poupança privada: 300
Poupança do governo: 200
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15. (ESAF/AFRF 2002) – Suponha uma economia que só produza dois bens finais (A e B).
Considere os dados a seguir:
bem A bem B
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período 1 10 5 12 6
período 2 10 7 10 9
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Gabarito
01 – A
02 – A
03 – C
04 – B
05 – B
06 – D
07 – B
08 – A
09 – C
10 – E
11 – A
12 – B
13 – E
14 – A
15 – D
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