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Arquidiocese de Goiânia

Setor Juventude
PROJETO JOVENS EM MISSÃO

Anexo 1- Roteiro Encontro Querigmático

• Acolhida e Animação
• Invocação ao Espírito Santo
• Aclamação ao Evangelho
• Leitura do Evangelho (relacionado ao tema de cada encontro)
• Salmo relacionado ao tema
• Pregação do tema
• Testemunho e Abraço da Paz
• Oração final

 Temas do Querigma

1- O amor de Deus
2- O pecado e a Salvação
3- Fé e Conversão
4- O dom do Espírito Santo
5- A vida em comunidade

• Acolhida
A acolhida é de fundamental importância para os jovens que estão participando do encontro,
portanto, cabe aqueles que organizam, preparar uma acolhida bem afetuosa, onde o jovem se sente
valorizado por estar ali. O abraço, o sorriso são de fundamental importância para que os jovens
sintam a sua importância em estar naquele ambiente. A acolhida deve ser verdadeira e espontânea.
Nossos jovens precisam ser bem acolhidos em nossos encontros, eles precisam sentir o acolhimento
de Cristo, através do nosso.

• Animação
A música é de fundamental importância para o bom êxito dos encontros, é preciso um estilo musical
jovem, com bastante animação para os momentos propícios, mas também, bastante interioridade
para os momentos litúrgicos e de oração. É preciso ser comedido e sem exageros. O bom senso e o
equilíbrio são de fundamental importância. Para isso é preciso oração e ensaio. Não se deve ter

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momentos de orações longos conduzidos pelos cantores, após a animação já teremos a oração
própria para cada fase da missão. As músicas a serem cantatadas precisam ser bem escolhidas, não
dever ter caráter intimista “entra na minha casa, entra na minha vida...”, pelo contrário, precisam
revelar o caráter comunitário da vivência da fé. Os estilos podem ser intercalados não reduzindo o
reportório somente as músicas da renovação, devemos valorizar as letras de carater bíblico, afinal, a
Palavra de Deus será o centro dos nossos encontros.

• Invocação ao Espírito Santo


Deve sempre iniciar o encontro com a invocação ao Espírito Santo, é Ele quem pode fazer de cada um
de nossos jovens, corajosas testemunhas de Cristo. O Espírito Santo edifica a Igreja, impelindo-a e
recordando-lhe sua missão. Por isso, chama jovens para o serviço dela, concededendo-lhes os dons
necessários. É Ele que nos abre a Deus, ensinando-nos a rezar e ajudando-nos a estar disponível para
os outros. O Espírito nos introduz cada vez mais na comunhão com o Deus Trino.

• Aclamação ao Evangelho
A proclamação do Evangelho deve ser sempre precedida por um canto de aclamação, através dele os
jovens acolhem o Senhor que vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé.

• Leitura do Evangelho (relacionado ao tema de cada encontro)


A Palavra de Deus será o centro do projeto Jovens em Missão, portanto, devemos ajudar os jovens a
ganharem confidência e familiaridade com a Sagrada Escritura, para que ela seja como uma bússola
que indica a estrada a seguir. Muitas vezes encontramos neles uma abertura espontânea à escuta da
Palavra de Deus e um desejo sincero de conhecer Jesus, por isso devemos ter a coragem de anunciar
explicitamente esta mesma Palavra. Afinal, o contato pessoal e comunitário com a Sagrada Escritura
é o lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo. Em meio a tantas vozes, temos o desafio de ajudar
nossos jovens a escutar a voz de Cristo, caminho, verdade e vida.

• Salmo
O Salmo deve ser correspondente ao evangelho proclamado, ele favorece a meditação da Palavra
de Deus.

• Pregação do tema

Devemos considerar que cada um dos temas deve reunir três características:

- Atual: Hoje
Não se trata de falar de acontecimentos perdidos no passado, nem sequer do que sucedeu há
2.000 anos, mas de forma atual, fazendo presente a eficácia da salvação. Mais que referir-se ao Deus
eterno, apresentar o Deus que hoje ama, hoje cura, e hoje liberta; que o homem atualmente necessita
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ser salvo, e que, nestes momentos, pode experimentar a salvação, se hoje crê e se converte; que o
dom do Espírito é para estes tempos e que urge viver o Evangelho na comunidade cristã.

- Direto: a você
Não se trata de falar impessoal ou teoricamente do Amor de Deus, mas que “Deus te ama
pessoalmente”. Não se apresenta com erudição o tema sobre a essência do pecado, mas se interpela
diretamente ao evangelizado mais ou menos desta maneira: “Você necessita de salvação, porque não
pode salvar-se a si mesmo”. Mais que uma aula de Cristologia se deve oferecer um Cristo Jesus vivo,
com quem é possível ter um encontro pessoal para receber o dom de Seu Espírito. Enfim, trata-se de
aplicar cada ponto a cada evangelizado, para não falar em abstrato, mas em concreto.

- Concatenado: os temas
Todos os temas estão intimamente relacionados e dependentes entre si levando um
sequência lógica. Assim o mostra a seguinte apresentação: Deus ama você, mas seu pecado o
incapacita para experimentá-Lo. No momento, Ele já lhe perdoou e libertou pela Morte e
Ressurreição de Cristo Jesus. A única coisa que você deve fazer é crer e converter-se, para que receba
Seu Amor, que é o Espírito Santo, e possa viver na Família de Deus, a comunidade cristã. Onde será
um agente de transformação de sua realidade social.
Com estas indicações, os temas ficam atualizados, personalizados e unidos.
Atenção: Muitas vezes o evangelizado (especialmente na evangelização grupal ou em massa) não
tem a oportunidade de fazer perguntas, mas o bom evangelizador as expõe em seu nome e responde
a elas.
• Testemunho
O testemunho é um elemento de fundamental importância na vivência da fé. Ao relatar o que o
Senhor realiza em nossa história, muitas vidas poderão ser tocadas pelo seu amor e misericórdia.

• Abraço da Paz
O abraço da paz sempre nos remete a ressureição de Jesus Cristo e exprime a comunhão eclesial e a
mútua caridade entre os irmãos.

• Oração final
Todo encontro deve ser encerrado com as orações tradicionais da Igreja: Pai-Nosso, Ave-Maria,
Glória ao Pai.

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Conteúdo e objetivo dos cinco temas:

I. O Amor de Deus: Deus ama você. (primeiro encontro)

Conteúdo: Não basta sabermos que Deus nos ama, é necessário fazermos a experiência deste amor,
crer e experimentar o Amor de Deus.
1. O Amor de Deus é pessoal, por que Deus é seu Pai (cf. Is 43,1-5; Gl 4,6). Deus te formou desde o
seio materno (cf.Is 43,1-5; Gl 4,6). Te teceu no seio materno (cf. Sl 138,13; Jr 1,5). Pode uma mulher
esquecer o filho que amamenta? Ainda que esquecesse, Eu jamais esquecerei de ti (cf. Is 49,15). Eis
que estás gravado na palma de minhas mãos (cf. Is 49,16 e Is 54,10). Deus nos ama e nos fez à sua
imagem e semelhança (cf. Gn 1,26-27). Deus nos ama porque somos seus filhos (cf.I Jo 3,1). Considerai
com que amor nos amou o Pai, para que sejamos chamados filhos de Deus. Deus é Todo Poderoso,
entretanto existe algo que Ele é incapaz de fazer! É deixar de te amar!
2. O Amor de Deus é incondicional, porque Deus é amor (cf. I Jo 4,8); não exige nada para te amar,
pois te amou primeiro (cf. Jr 31,3). Amo-te com amor eterno e por isso estendi a ti o meu favor. O
amor não consiste em que amemos a Deus; pois foi Ele que nos amou primeiro, Ele tomou a iniciativa
de nos amar (cf. I Jo 4,10). Não fomos nós que o escolhemos, foi Deus que nos escolheu (cf. 15,16 e I
Jo 4,19). Antes temos de nos deixar amar por Ele (cf. Jr 20,7). Seduziste-me Senhor e eu me deixei
seduzir.

Resumindo: Deus é um Pai Amoroso que lhe ama pessoal e incondicionalmente, e quer o melhor para
você. Não lhe ama porque você é bom, mas porque Ele é bom. Deus por amor criou o homem,
fazendo-o a sua imagem e semelhança. Deus é amor e ao fazer o homem à sua imagem, inscreve na
humanidade a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão. “Deus não tem outra razão
para criar a não ser o seu amor e sua bondade” (CIC 293).

Objetivo: O Evangelizador é veículo do amor de Deus, e como tal deve levar o evangelizando a ter a
mesma experiência desse amor transformador. O evangelho de Lucas 7, 36-50 nos fala de uma mulher
pecadora que era discriminada por todos e vivia à margem da sociedade sem ser amada e aceita pelos
homens. Um dia, no entanto, sabendo que Jesus estava na casa de um fariseu de nome Simão, não
se importou com críticas ou com a severa tradição dos fariseus, adentrou se naquela casa num gesto
decidido e convicto de que aquele homem não a desprezaria, ao contrário, a acolheria. Assim ela
rompe o tradicionalismo frio do momento e se joga aos pés de Jesus e começa a derramar lágrimas
para levar-lhe os pés. Somente quem confia no amor do outro pode fazer um gesto desse. Com toda
a certeza aquela mulher sentiu-se atraída pelo amor daquele galileu e sabia que ele tinha muito amor
para dar, amor esse que ela não conhecia, pois não era amada, e, como todo ser humano, queria
experimentar esse sentimento, Sentir seu ser envolto pelo efeito milagroso do amor, e jesus, por sua
vez, acolhe aquela mulher, com toda a sua carência, apesar das críticas dos presentes. O modo mais
palpável para transmitir esse amor foi pelo perdão. Não foi necessário nenhuma pregação por parte
de Jesus sobre o amor. Ele simplesmente mostrou como se deve amar. Da mesma forma, o
evangelizado deve se jogar nos braços de Jesus para experimentar esse amor, e não apenas ouvir

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falar desse amor. Deve-se fazer isso de uma, maneira pessoal e incondicional. O evangelizador deve
ser esse canal que possibilita tão amorosa experiência.

Motivação: Deus ama você: Deus é um Pai Amoroso que lhe ama pessoal e incondicionalmente, e
quer o melhor para você. Não lhe ama porque você é bom, mas porque Ele é bom. Não pede a você
que o ame, mas que deixe Ele amá-lo.

Fundamentação Bíblica: Jr 31,3; 1 Jo 4, 8; Is 54,10; Is 43,1-5, Lc 15,11-32

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II. O pecado e a Salvação. (segundo encontro)

Conteúdo: Deus nos ama! por que então a nível pessoal há tantos sofrimentos, medos, inseguranças,
desesperos, ansiedades, insatisfações, angústias, apegos, ganâncias, preocupações, egoísmo,
isolamentos, ódios, depressões, vícios escravizantes? Por que a nível comunitário as famílias se
desintegram, os filhos se rebelam, há marginalização dos filhos, desunião e falta de paz, suicídios?
Por que no plano social há tanta violência, injustiça, assaltos, roubos, sequestros, chacinas, acidentes,
guerras, miséria, fome, aborto, opressão, imoralidade, estupro, heresias, pornografias, atingindo a
política, a economia, Estado, Nação e o Mundo todo?
O homem abandonou a Deus: Jr 2,13 - abandonou-me a Mim, fonte de água viva, para cavar cisternas
furadas, que não retêm água.
A resposta a essas perguntas é Rm 5,12, por um só homem entrou o pecado - a desobediência - no
mundo e pelo pecado, a morte que se estendeu a todo gênero humano. Deus fez o homem para ser
feliz e o colocou no Paraíso (cf. Gn 1,26-27), mas, com o pecado dos pais, induzidos pela serpente,
Caim mata Abel. Rm 6,23 - O salário do pecado é a morte. Rm 3,23 - Porque todos pecaram e todos
foram privados da glória de Deus (cf. Is 59,1-13). O pecado é a causa de todos os males. Nos impede
de irmos à Deus (comunicação), de experimentar o seu amor e sua Salvação.
O homem não pode salvar-se a si mesmo e sendo incapaz de chegar até Deus quando já não havia
mais esperanças, Deus chega até o homem, desce de sua glória, impulsionado pelo seu grande amor
(cf. Ef 2,4; Jo 3,16), pois Deus não enviou o seu filho ao mundo para condená-lo, mas para que seja
salvo por ele (cf. Jo 3,17). (Ler Rm 5,18-20)
Nós já havíamos perdido tudo, estávamos na falência pelos títulos de desobediência que contraímos
contra o amor de Deus, não tendo com que pagar, deveríamos ir para o inferno!... Jesus veio até nós
que estávamos mortos e deu-nos a vida eterna, perdoando todos os nossos pecados, cancelando o
documento de condenação que existia contra nós, ao encravá-lo na cruz (CÌ 2,13-14).
Jesus vence Satanás, o príncipe deste mundo, ele está destruído, foi esmagado, julgado e condenado
(cf. Jo 16,11). Jesus perdoa e esquece (cf. Hb 8,12). Eu Ìhes perdoarei e não me lembrarei mais (cf. Hb
10,17). Jesus lhe liberta da escravidão! (cf. Jo 8,36). Se portanto o Filho vos libertar verdadeiramente
sereis livres. Portanto não recebestes um espírito da escravidão (cf. Rm 8,15). Somos filhos de Deus
(cf. Gl 4,7). Portanto já não somos escravos, mas filhos, e também herdeiros de Deus. De agora em
diante, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo (cf. Rm 8,1). Todo aquele
que está em Cristo é uma nova criatura, passou o que era velho, eis que tudo se fez novo (cf. II Cor
5,17). Jesus é vida nova, é vida abundante (cf. Ap 21,5 e J°10,10). Jesus já te salvou (cf. II Cor 1,9) Deus
nos salvou e nos chamou à Santidade pela graça em Jesus Cristo (cf. Ef 2,5) é por graça que fostes
salvos não pelo que fizemos, e sim, pelo que Jesus fez.

Resumindo: O pecado que consiste em não confiar nem depender de Deus, impede de experimentar
o Amor Divino. Você é pecador necessitado de salvação, porque não é capaz de vencer a Satanás,
nem libertar do poder do pecado.
Existe uma Boa Notícia: Jesus já salvou você e perdoou-lhe, pagando o saldo pendente, ao preço de
sangue. Com Sua Morte e Ressurreição deu a você vida: vida de filho de Deus. Já estamos em paz com
Deus e é possível a felicidade. Jesus não nos salva. Já nos salvou. Jesus deu a vida por todos nós,
ninguém está excluído da salvação que Ele veio trazer. Por sua gloriosa cruz, Cristo obteve a salvação

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de todos os homens. Resgatou-os do pecado que os mantinha na escravidão. Segundo Gálatas 5,1 “é
para a liberdade que Cristo nos libertou”.

Objetivo: O bom evangelizador tem uma meta inevitável: que o homem se reconheça pecador ante
Deus (não frente ao evangelizador) e tanto, necessitando de salvação. Muitos acreditam que o
pecado impede de aproximar-se de Deus e não se dão conta de que reconhecer se pecador é a
condição, a única para experimentar o perdão divino. Um fariseu e um publicano pecador fiam ao
templo para orar. O fariseu, posto de pé à frente, começou a envaidecer-se de todas as suas boas
obras, declarando-se melhor que o publicano, que estava ajoelhado na parte posterior do templo, o
qual se confessava pecador e solicitava a clemência divina. Jesus afirma que este, e não o fariseu, que
não só se sentia bom, e sim, melhor que o outro, foi justificado por Deus. O ladrão crucificado ao lado
esquerdo de Jesus queria "sua" salvação, mas em nenhum momento reconheceu seu pecado. Queria
aproveitar-se de Jesus, sem aceitar que era pecador condenado justamente à cruz. Não se trata de
sentir-se acusado dos pecados cometidos, e sim, de ter absoluta consciência da própria incapacidade
para salvar-se. Por outro lado, neste tema, também deve-se descobrir as mentiras de Satanás, que,
de mil formas, nos segue seduzindo-nos para separar-nos do plano de Deus.
Aceitar Jesus em seu Coração: O Evangelizador anuncia Jesus: "Olha que estou à porta e chamo; se
alguém ouve a minha voz e me abre a porta, cearei com ele e ele comigo" (Ap 3, 20). Esta Palavra é
um convite que espera uma resposta. Chamado que deve ressoar tão claro como questionante, dando
a oportunidade para que seja respondido, procurando o momento adequado para que o evangelizado
abra seu coração e convide Jesus. Zaqueu não experimentou a salvação em cima da árvore, nem
sequer quando viu passar Jesus, ou quando falou com Ele, e sim, quando abriu as portas de sua casa
e de sua vida. Jesus entrou até mesmo nas riquezas mal havidas deste publicano. Foi quando lhe
declarou: "Filho de Abraão", membro do povo de Deus. O Evangelizado abre expressamente as portas
da vida e de todo o ser a Jesus Ressuscitado, de uma maneira radical para que entre e permaneça
para sempre em seu coração.

Motivação: Reconhece teu pecado diante do Senhor. Jesus não te salva, já te salvou! Aceita-O!

Fundamentação Bíblica: Pecado - Rm 3,23; Jo 8,24; Rm 6,23; Rm 11,32; 14,23; Sl 51,7; Gn 2,17; Jo
9,41; Pv 8,36.
A Salvação em Jesus - Jo 3,16-17; Jo 10, 10; Rm 4,24-25; Rm 5,8; Cl 2,13-14;
Ef 2,4-5; I Jo 1,7; Jo 16,33; At 4,12; I Tm 2,5.

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III. Fé e Conversão: aceita o Dom da Salvação. (terceiro encontro)

Conteúdo: A salvação já está realizada plenamente pelo sacrifício de uma vez para sempre, de Cristo
na Cruz. Jesus já nos salvou, mas como entrar em comunhão com Ele para estender até nós a obra
salvífica? Primeiramente pela Fé, através da qual nos apropriamos daquilo que nos cabe por dom de
Deus: os méritos da Morte e da Ressurreição de Cristo Jesus. Nele somos herdeiros de todas as
bênçãos celestiais e somos mais que vencedores em toda a prova e tribulação. A fé, pois, nos conecta
diretamente com a fonte de graça e nos permite ter acesso à presença divina, livres de todo temor
ao castigo, porque os nossos pecados já foram perdoados, e estamos em paz com Deus.
A fé é o começo da Salvação humana, fundamento e raiz de toda justificação. Jesus já ganhou vida
nova para você. Recebe-a crendo e convertendo-se. Crer em alguém, mais que em algo, confiando
que seu caminho é melhor que o seu. Confessá-Lo Salvador pessoal e renunciar qualquer outro meio
de Salvação. Converter é trocar a sua vida pela vida de Jesus: entregar sua vida de pecado e começar
a viver a vida de filho de Deus. Proclamar Jesus como Senhor de todas as áreas da sua vida. A fé é crer
em uma pessoa (cf. Jo 14,1; Hb 11,6) ora, sem fé é impossível agradar a Deus. . , crer, confiar,
depender e obedecer.
A fé, pois, é a resposta que o homem dá a Deus. Não sentimento ou ideologia, mas um modo de
relacionar-se com Deus, vivendo de acordo com seu plano salvífico. Não é um assentimento
intelectual, mas sobretudo, uma entrega sem condições, aceitando a salvação através de Cristo Jesus,
o qual implica necessariamente renunciar a qualquer outro meio de salvação. Não nos salvamos por
nossa própria capacidade, mas mediante a fé. São Paulo é enfático neste campo, afirmando que não
é o cumprimento da lei nem as obras boas que nos salva, senão a fé. “Pela graça fostes salvos, por
meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se encha de
orgulho”(Ef 2,8-9). “O homem não se justifica pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo” (Gl 2,16).
A outra viga da ponte que nos conecta com a salvação é a conversão, a qual é expressão necessária
da fé. Fé sem conversão seria como fogo que não queima ou luz que não ilumina. Seria uma fé morta
e ineficaz. Em primeiro lugar, a conversão não se limita a uma mudança moral. Isso seria muito pouco.
É uma mudança de vida; não por nossas forças e propósitos, e sim, pela fé que nos conduz a entregar
nossa vida de pecado a Jesus e receber sua vida de filho de Deus. - Ele começa a viver, amar, servir e
atuar em nós e através de nós. A conversão é uma mudança de vida.

Objetivo: Ante a apresentação da mensagem do morto e ressuscitado que oferecem gratuitamente


o dom da Salvação a resposta lógica deve ser um ato de fé e conversão.
Ato de fé - O mais importante não é falar da fé com seus fundamentos bíblicos ou tecnológicos, e sim,
dar ao evangelizado a oportunidade de fazer uma profissão de fé, que se entregue totalmente a Jesus
e o confesse seu Salvador pessoal. Inumeráveis casos do Evangelho, por que não dizer todos,
manifestam-se como uma expressão de fé. Destacam a ação salvífica de Cristo Jesus: o cego de Jericó
(cf. Lc 18, 39); a siro-fenícia (cf. Mc 7, 26 30); o centurião romano (cf. Lc 7, 2-10); o paralítico (cf. Mc
2,5); o pai do epiléptico (cf. Mc 9, 24). O evangelizado deve manifestar exteriormente sua fé em Jesus,
proclamando-o como único Salvador.
Ato de Conversão - O evangelizador tem de procurar a oportunidade para que o evangelizado faça
um ato concreto de conversão, na qual não é só um propósito de emenda ou uma troca de moral,
mas uma conversão de vida: a de Jesus pela do evangelizado. O ladrão da direita da cruz de Jesus não
mudou de conduta, pois, cravado como estava, não podia devolver nada do que havia roubado.
Simplesmente entregou a Jesus sua existência, e recebeu a salvação nesse mesmo dia, a vida em
abundância de Cristo Jesus. Ao confessar a Jesus como Rei e Senhor de toda a sua vida, começou a
experimentar o reinado do Rei dos Reis. Há muitos batizados, confirmados e super-sacramentados

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que declaram que não fizeram nada de mau, que vivem como justos... porém não vivem como filhos
de Deus. O evangelizado deve entregar sua vida a Jesus em um momento determinado, proclamando-
o Senhor de todas as áreas de sua vida.

Motivação: Abre as portas de teu coração a Jesus que chama.

Fundamentação Bíblica: Ef 2,8; Jo 3,3; At 3, 19; Ap 3,20; Jr 31,18; Rm 5,1-2; I Jo 1,9; At 2,38; Jo 9,1-
41.

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IV. O Dom do Espírito: A promessa é para você. (quarto encontro)

Conteúdo: Jesus se faz presente com sua Salvação por meio de seu Espírito. Ele está sedento para
dar-lhe a água viva do Espírito de filiação, que clama: Abba, Pai. O Espírito Santo é a promessa de
Jesus que se cumpre: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente
convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece,
mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós” (Jo 14, 16-17).
Desde a primeira pregação apostólica, no dia de Pentecostes, as pessoas perguntaram o que
deveriam fazer para participarem da Salvação. Pedro respondeu claramente, explicando o processo
de evangelização: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para
remissão dos vossos pecados. Então, recebereis o Dom do Espírito Santo”. (At 2,38-39). Paulo,
também, expôs o processo de evangelização: “N’Ele, também vós tendo ouvido a palavra da verdade
o Evangelho da vossa salvação e nela tendo crido, fostes selados pelo Espírito Santo”. (Ef 1,13). É o
Espírito Santo quem outorga as primícias da salvação definitiva, a qual culmina na vida eterna. O
derramamento do Espírito é uma das principais características dos tempos messiânicos. É o Espírito
quem revela a verdade completa sobre o plano da salvação, é quem dá o testemunho de Jesus como
o único Senhor. O Espírito está em nós para fazer-se presente em Jesus e em sua salvação, em todos
os tempos e lugares, até os confins da terra. É o Espírito Santo quem abre os corações para que se
creia na palavra da salvação, sendo Ele mesmo quem nos torna capazes de reconhecer, em Jesus, o
único Salvador e Senhor. O homem pode ter todas as boas intenções para mudar sua vida; entretanto,
sem o poder do Espírito Santo nada conseguirá: nenhum sistema, terapia, programa ou instituição é
capaz de transformar o coração do ser humano. Sem o Espírito Santo, o homem não conseguirá
mudar o desejo, as motivações, apenas a conduta exterior. O homem necessita do poder do Espírito
Santo para dar-lhe nova vida, para fazê-lo renascer, para torná-lo capaz naquilo em que ele é incapaz.
Em uma palavra: a presença e a atividade do Espírito Santo não são optativas, mas, absolutamente,
necessárias. O dom do Espírito sela a obra da salvação, isto é, confirma a eficácia da obra salvífica; é
o selo que confirma que Jesus está realizando Sua obra do perdão e libertação neste mundo. O
Espírito Santo torna presente e efetiva a salvação.
Deus prometeu derramar o Espírito Santo para todos, Joel 3,1-3; Ez 11,19-20; Ez 36,25-27.
Cumprimento da Promessa no Novo Testamento, obrado Paráclito, Jo 16,7-13. Portanto, não
recebestes um espírito de escravidão para viverdes ainda no medo, mas recebestes o Espírito de
adoção pelo qual clamamos Abba, Pai (cf. Rm 8,15; 1 Cor 2,12). A prova de que sois filhos, é que
Deus enviou o Espírito de seu Filho, que clama Abba, Pai (cf. Gl 4,6). Quem não possui o Espírito de
Cristo, não pertence a Ele (cf. Rm 8,9; Ef 5,18-20). Enchei-vos do Espírito (cf. At 1,4-5; 1,8).

Objetivo: suscitar a sede de água viva de tal maneira que o evangelizado queira prová-la. Jesus
conseguiu que a mulher do cântaro cheio de água reconhecesse que tinha sede e solicitasse essa água
viva que jorra até a vida eterna, o Espírito Santo. Cada um haverá de ter seu próprio Pentecostes,
mediante uma oração onde se peça e receba uma efusão abundante do Espírito Santo e este se
manifeste através de seus dons e frutos.

Motivação: Pede e recebe o dom do Espírito Santo. Condições: Pedir, desejar, abrir-se (cf. Lc 11,13).
Fundamentação Bíblica: Ez 36,26; At 1,5; At 2,39; Ap 22,17; Jo 7,37-39; Lc 11,13; Ez 37,14; Sl 3,14; Jo
20, 19-23.

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V. A Vida em Comunidade. (quinto encontro)

Conteúdo: Deus não terminou a sua obra de transformação em nós, apenas iniciou nos enchendo do
Espírito Santo. O Seu plano é que reflitamos o rosto de Cristo, assim como Cristo reflete o rosto do
Pai (Deus Pai). Deus não quer só transformar corações; Deus quer formar um povo Santo e uma nação
consagrada (cf. Lv 20,26; Dt 7,6). É na comunidade que formamos o corpo místico de Cristo (cf. I Cor
12,12-14; Ef 4,11-13). Pela prática do amor, crescemos em todos os sentidos, em Jesus Cristo, a
cabeça (cf. Ef 4,15; Ef 4,7-16). Na comunidade partilhamos os dons e experimentamos a alegria de
servir. Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos (cf. GI 6,2). A cada um é dada a
manifestação do Espírito para proveito da comunidade (cf. I Cor 12,7; At 2,42-47). Não basta nascer,
você terá que crescer na vida nova. Para isso é necessário manter-se unido à videira (Jesus), vivendo
como parte do Corpo de Cristo nos leva necessariamente a encontrar o irmão, especialmente o mais
necessitado. A comunidade é o local do crescimento na fé e na vida nova. Nela reconhecemos que
Jesus também está em nosso irmão e juntos, permanecemos ligados à videira para que produzamos
frutos (Jo 15, 1–8).
Não basta um encontro ocasional com Jesus. O Reino pertence, precisamente, a quem persevere, até
o fim (cf. Mt 10,22), unido tanto a Jesus como a Suas palavras e a Sua mensagem. Trata-se de uma
comunhão tão profunda como a dos sarmentos com a videira, razão por que o Mestre ordena a todos
os Seus: “Permanecei em mim, como eu em vós... Aquele que permanece em mim e eu nele
produz muito fruto, porque, sem mim, nada podeis fazer” (Jo 15,45).
Jesus está presente na comunidade dos remidos:- “E eis que estou convosco todos os dias até a
consumação dos séculos”( Mt 28,24). Separar-se da comunidade é privar-se da presença gloriosa de
Jesus Ressuscitado (fato que sucedeu ao apóstolo Tomé, quando abandonou a comunidade de
discípulos de Jesus - (cf. Jo 20,24). Para permanecer com Jesus é necessário formar a comunidade
cristã, razão porque quem recebeu Pentecostes perseverou na comunidade. Portanto, é imperativo
permanecer com Jesus em Sua comunidade, vivendo o amor de Deus (que foi derramado pelo
Espírito Santo), e crescendo na nova vida, através dos meios assinalados em At 2,42-44, quais sejam:
1. o ensinamento dos apóstolos, que comunicam a doutrina de Jesus.
2. a comunhão e participação da vida divina e dos bens espirituais e materiais;
3. as orações, onde se partilha a vida com Deus e com os irmãos;
4. a fração do pão, que é o cume da iniciação cristã.
Maria Madalena foi libertada de sete demônios, mas logo Jesus a integrou em sua comunidade para
restabelecê-la plenamente. Ela prestava seus serviços à comunidade; isto à ajudou a crescer na nova
vida. O amor dado e recebido é o alimento e a garantia da nova vida e o fruto que garante que o
Espírito de Deus foi derramado em nossos corações.
O encontro com Jesus, necessariamente, ao encontro com o irmão. O primeiro mandamento - “Amar
a Deus” - vai, indissoluvelmente, unido ao segundo - “Amar ao próximo”. A salvação, como a luz, é
algo que não pode ser escondido: deve ser partilhado com o irmão, especialmente, com o mais
necessitado. Jesus está tão presente em cada pessoa que qualquer falta de assistência ou indiferença
frente às necessidades do irmão é considerada como sendo feita ao próprio Jesus (cf Mt 25, 31-46).

Objetivo: O cume da evangelização e da iniciação cristã se dá quando os crentes se unem participando


do mesmo pão, da Palavra e da Eucaristia na ceia do Senhor, que é o memorial do anúncio da morte
e da proclamação da Ressurreição do Senhor Jesus. O evangelizador deve colaborar de todas as
formas possíveis para que o recém-evangelizado tome parte ativa de uma comunidade que ajude a
viver e perseverar na nova vida e partilhe o amor, distintivo dos discípulos de Jesus. Leva o

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evangelizado a comprometer-se numa pequena comunidade onde possa seguir caminhando e
crescendo na vida do Espírito.

Motivação: Perseverar com Jesus na comunidade.

Fundamentação Bíblica: Rm 12, 5; Cl 2,19; 1 Pd 2,9-10; I Tm 3,15; Ef 2,20; 4,11-13; At 2,42; Jo 15, 1–
8.

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O Testemunho

O testemunho pessoal é o centro e a chave de uma evangelização eficaz. Por


testemunho se entende a expressão verbal de como Jesus transformou a vida, e como se vivem já os
efeitos de sua morte, e as primícias da Ressurreição definitiva. Portanto, é vivencial e pessoal. Não se
apresentam idéias ou doutrinas, mas feitos concretos onde se experimentou a salvação de Jesus. Se
o evangelizador assegura que Jesus é o único Salvador é porque ele pessoalmente viveu em áreas
muito concretas. Como pode alguém afirmar, com segurança e convencimento que Jesus salva, se ele
mesmo não O experimentou de alguma forma?
Tudo o que dizemos poderá sempre ser discutido, até a existência de Deus e de Jesus.
O único é irrefutável é quando apresentamos nossas experiências da salvação de Deus e como Ele
mudou nossa vida. Ao expor fatos salvíficos concretos, as palavras ganham um valor singular e levam
ao convencimento pessoal. De outra maneira, seria como anunciar um produto que nem sequer o
conhecemos, nem mesmo o provamos. Em um testemunho se manifesta, não o que nós fizemos pelo
Senhor, mas o que Ele realizou em nossas vidas (Mc 5, 19).

A) Três características do testemunho: ABC


ALEGRE: O Evangelho, comunicação de uma imensa alegria (cf.Lc 22, 10), não pode ser transmitido
eficazmente senão com o gozo do qual Jesus estava cheio (cf. Lc 10, 21), e também os Apóstolos (cf.
l Ts 6, 1- Jo 4, 2). Um testemunho deve estar envolto em uma atmosfera de alegria, acompanhado de
um sorriso, do fogo das palavras e da convicção do olhar. O gozo é o primeiro sinal de quem encontrou
um tesouro perdido. Este deve ser manifesto, e tão contagioso que convide ao evangelizado a tê-lo
também. Naturalmente, não se trata de uma alegria porque não existem problemas, mas porque a
alegria é nossa fortaleza (cf. Ne. 8,10).
BREVE: Um bom testemunho é centrado no fundamental da obra salvífica de Deus, sem entrar em
detalhes acidentais ou complicados. Os relatos longos cansam, porque se perde em enfoque
fundamental. Não é necessário contar toda a vida, mas só que guarda relação direta com a conversão.
As situações de pecado (especialmente quando envolvem outros) devem ser tratadas com delicadeza
e prudência. Não convém identificar pessoas que possam ser, de alguma maneira, afetadas com o
que se expõe. Não se devem exagerar as coisas, nem nosso pecado, nem a obra salvífica de Deus,
inventando milagres ou aumentando os fatos.
CENTRADO EM CRISTO: Um testemunho não se centra em quem o dá, para que os demais o admirem,
mas em Cristo mesmo e sua obra salvífica. O melhor exemplo é a Virgem Maria, que exclama: "porque
realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso". Logo termina dando o reconhecimento e louvor
ao mesmo Deus: "cujo nome é santo" (Lc 1, 49). O pronome pessoal da primeira pessoa, "Eu", quase
não deve aparecer: "eu fiz, eu mudei, eu sou, eu tenho", porém a frase preferida deve ser: "O Senhor
me...; O Senhor me salvou, Ele me amou, Ele me deu Seu Espírito, etc.

B) Quatro partes do testemunho.


I) Antes de Cristo – Como éramos e como estávamos necessitados de salvação.
II) Encontro com Cristo – O encontro pessoal com Jesus pela fé.
III) Depois de Cristo – A mudança de tudo o que se enumerou no primeiro ponto.
IV) Motivação – O testemunho sempre deve terminar com uma explícita exortação: "Se o fez em
mim, o pode fazer em você. O Senhor quer fazê-lo também em sua vida".

C) O melhor testemunho: Muitas vezes não valorizamos nosso próprio testemunho, nem somos
conscientes de que quando o Senhor fez não foi só para proveito individual, mas também para

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edificação de toda a comunidade. Há quem pense que os testemunhos edificantes são unicamente
coisas maravilhosas e mudanças grandiosas, acompanhadas de milagres e sinais extraordinários.
Necessariamente não acontece sempre assim. A cada um Deus abençoa como mais lhe convém. Por
isso, o melhor testemunho que existe é o que cada um pode dar. Cada testemunho toca as pessoas
que estão percorrendo um itinerário semelhante. Há muita gente que se parece conosco e não
precisam de testemunhos 'espetaculares'. Nosso testemunho lhe será uma grande ajuda. O seu
evangelho só pode ser conhecido se você o contar!

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