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PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA:
RUMO À QUARTA GERAÇÃO!
André Percia
Master Trainer em Coaching, PNL e Hipnose
Psicólogo Clínico
Conferencista Internacional
A. O sistema nervoso
B. Sistemas representacionais
D. Linguagem
E. Estratégias cognitivas
AS “GERAÇÕES DA PNL”
Para Robert Dilts no histórico livro “NLP II”, a função de qualquer técnica
de PNL é enriquecer ou adicionar uma das três propriedades do
comportamento efetivo que são:
Será que as pessoas estarão preparadas para mudarem suas vidas, se não
fizerem nada para abordar os antigos conhecimentos (crenças)?
Richard Bandler também trabalhou crenças nesse período, mas com
ênfase em sua estrutura, ou “submodalidades”, que são os detalhes do
que alguém vê, ouve, fala consigo e sente. Ele desenvolveu bastante essa
abordagem culminando no DHE™ e o NHR™.
A PNL de quarta geração está ainda “nascendo”, mas aponta para além do
conteúdo da experiência do indivíduo que “percebe o mundo ou mapa”
no contexto dessa experiência. É o que Bateson entendeu por
“Aprendizagem III”. Para Bateson, se Aprendizagem I significa uma
mudança de comportamento, a II envolve aprender sobre o contexto
dessa aprendizagem, cognitivamente e conceitualmente. Aprendizagem
III, por sua vez, envolve aprender sobre o contexto da aprendizagem de
nível II. O contexto do nível II é proporcionado pelo nosso “eu” ou
“pseudo-eu”, o que nós nos “consideramos ser”, a soma de nossas
aprendizagens, não apenas sobre o que podemos e não podemos fazer,
mas sobre quem e o que somos.
'Fonte' é uma palavra que serve para tudo o que os clientes tomam como
sua fonte pessoal ou mesmo uma fonte comum englobando o todo maior
- Humanidade, Cosmo, Natureza, Vida, etc. Tais palavras não
necessariamente denotam fonte em qualquer sentido, embora denotem
algo absolutamente importante ou essencial no mundo do cliente.
Para Peter Wrycza uma vez que estou marcando uma separação entre o
que sou e o resto do mundo, também estou correndo o risco de perder
minha homogeneidade interior. Se eu sou pequeno e vulnerável,
relativamente insignificante no esquema das coisas, perco facilmente
minha identificação interna com a consciência da Fonte e me identifico
com qualquer número de substitutos do eu: meu corpo, emoções,
sentimentos, sensações, mente, pensamentos, ações, papéis, status
social, etc. Essa fragmentação da integridade interna e externa acentua
minha vulnerabilidade. Meu poder e força estão potencialmente em
questão e em risco. E com o meu poder, o meu valor também, eu posso
me perceber como "fraco", "sem poder", "não suficientemente bom" ou
simplesmente "errado", e muitos tons distorcidos semelhantes de
autodefinição”.
'Eu não sou amável' é uma crença. A noção de que uma sensação
particular no meu corpo significa que eu não sou amável ou que a
experiência passada é uma evidência irrefutável para esse "fato" são
suposições epistemológicas. Eles confirmam o que estou assumindo ser, a
fim de manter a crença.
Por exemplo, se eu sustento que "eu não sou amável", estabeleço uma
dinâmica na qual seu oposto também está em jogo. "Eu não sou amável"
para quem e em quais circunstâncias? E o que é esse “eu” cuja
“amabilidade” está em questão? Tudo depende da perspectiva e
definição.
Sanders conclui que a PNL da quarta geração não precisa mais usar
submodalidades e não precisa mais de modelagem de submodalidade
para facilitar a mudança. Existem simplesmente questões e processos
naturais que resultam em maior inteireza de ser. A intrusão da realidade
causada pela reformulação, processos de mudança e de sugestão podem
ser uma coisa do passado, e podemos realmente experimentar que o
sistema inteiro de um cliente realmente tem todos os recursos
necessários - embora sua consciência dominante não possa! Aprender a
navegar na estrutura mais profunda que mantém as submodalidades,
facilitar a recuperação da força vital e trabalhar de forma limpa com o
sistema do cliente para crescimento pessoal de curto e longo prazo é a
arte e a ciência da PNL de quarta geração.
Rita Aleluia, PhD. nos lembra que “A primeira geração da PNL foi liderada
pela mente cognitiva (Inteligência Cognitiva), de onde emergiria um
modelo terapêutico. Na segunda geração da PNL, a parte somática, as
crenças (Inteligência Somática) foram introduzidas e surgiu o modelo de
Coaching. Na terceira geração de PNL, já existe a noção de "campo" entre
duas pessoas (em uma primeira fase - Inteligência Relacional). Agora,
integrando esse "campo" e indo muito além, na PNL da 4ª Geração, assim
como acontece no trabalho Gerativo (Mudança Gerativa), há um "nós"
que amplia, uma Inteligência Espiritual. “Nós” como comunidade, “nós”
como parte de um planeta. E o conceito de "Holon" e holograma surge.
Em um holograma, o todo está em toda parte e cada parte pode recriar o
todo.
BIBLIOGRAFIA:
Robert Dilts. NLP II. The Next Generation. Meta Publications, CA.
Robert Dilts. Cognitive Patterns of Jesus of Nazareth: Tools of The Spirit.
Dynamic Learning Publications
Peter Wrycza, PhD. Fourth Generation NLP and Modelling.
http://www.transformationalacademy.com/fourth-generation-nlp-and-
modelling/
Rita Aleluia,PhD. This is 4th Generation NLP.
https://www.ritaaleluia.com/en/this-is-4th-generation-nlp/
th
Steven Saunders. About 4 Generation NLP – Emergent, Clean
th
Facilitation. NLPtCA Conference, Regents College, London, 17 January
2007.