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Universidade Save
Extensão de Massinga
2019
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Universidade Save
Extensão de Massinga
2019
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Índice
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................ 4
1.0.Introducao ................................................................................................................... 4
1.1.Delimitação do tema ................................................................................................... 4
1.2. Problematização......................................................................................................... 4
1.3. Justificativa ................................................................................................................ 5
1.4.Objectivos ................................................................................................................... 5
1.4.1.Geral ........................................................................................................................ 6
1.4.2.Específicos ............................................................................................................... 6
1.5.Hipóteses .................................................................................................................... 6
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .......................................................... 7
2.0.Fundamentação teórica ............................................................................................... 7
2.1. Breve historial do ábaco ............................................................................................ 7
2.2.Conceito de Ábaco...................................................................................................... 7
2.3. Vantagens do uso do ábaco de pinos no ensino......................................................... 7
2.4. Ensino e aprendizagem .............................................................................................. 8
2.4.1 Ensino ...................................................................................................................... 8
2.4.2 Aprendizagem .......................................................................................................... 8
2.5.Relação entre ensino e aprendizagem ......................................................................... 9
2.6.Importância da utilização de materiais manipuláveis ................................................. 9
CAPÍTULO III: METODOLOGIAS.............................................................................. 10
3. 0.Metodologia ............................................................................................................. 10
3.1. Tipos de Pesquisa .................................................................................................... 10
3.2. Técnicas e instrumentos de recolha de dados .......................................................... 10
3.2.1..Observação ........................................................................................................... 10
3.2.2.Leccionação de aulas ............................................................................................. 11
3.3.Amostra .................................................................................................................... 11
3.4. Análise de dados ...................................................................................................... 11
CAPÍTULO IV : CRONOGRAMA ............................................................................... 13
CAPITULO V: ORÇAMENTO ..................................................................................... 14
6.0.Referências Bibliográficas ........................................................................................ 15
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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.0.Introducao
A ideia de utilizar recursos materiais manipuláveis nas aulas de Matemática não é
recente. Segundo o grupo Mathema1, COMENIUS (1592-1670), em sua Didáctica
Magna, já aconselhava a aplicação dos mais variados recursos nas aulas para
“desenvolver uma melhor e maior aprendizagem”.
O grupo Mathema1 também cita as opiniões de dois educadores a respeito de
manipulação de objectos. Segundo consta, nos séculos XVIII e XIX, os educadores
PESTALOZZI (1746-1827) e FROEBEL (1782-1852) acreditavam que se houvesse
uma ampla actividade exercida pelos próprios alunos, então este acto seria o principal
passo para uma “educação activa”.
De acordo com NETO (1996), a Matemática foi inventada e vem sendo desenvolvida
pelo homem em função de necessidades sociais. Tendo em conta que o ábaco é um
instrumento estritamente ligado a História da Matemática, este pode ser utilizado
durante o ensino de matemática como auxilio a aprendizagem de conteúdos da
disciplina.
O presente projecto de pesquisa cujo tema é: Ábaco no ensino de Adição de Números
Inteiros: estudo de caso da 8ª classe da Escola Secundaria 25 de Junho de Massinga
pretende avaliar as potencialidades do ábaco no ensino.
Tema: Avaliação das potencialidades do ábaco para adição de números inteiros na
8ª classe: Caso da Escola Secundaria 25 de Junho de Massinga.
1.1.Delimitação do tema
A pesquisa que aqui se pretende desenvolver centra-se na Via Municipal de Massinga
(2019), principalmente na Escola Secundaria 25 de Junho de Massinga, por revelar que
os alunos da 8ª classe desta escola apresentam dificuldades de adição e dos números
inteiros.
A pesquisa, vai limitar-se na Avaliação das potencialidades do ábaco para adição de
números inteiros na 8ª classe: Caso da Escola Secundaria 25 de Junho de
Massinga.
1.2. Problematização
A qualidade de ensino em Moçambique, em especial nas áreas de ciências naturais e
matemática tem sido questionada. Os alunos fazem o ensino secundário com
dificuldades para fazer operações de adição com números inteiros principalmente os
negativos.
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O uso de estratégias de ensino que envolvam materiais concretos é uma das formas de
desenvolver a capacidade de melhor interpretação da adição de números inteiros e da
sua aprendizagem. Para NETO (1996), durante o processo educativo, deve-se considerar
a Matemática fácil, daí cabendo ao professor o esboço de estratégias de ensino que
permitam ao aluno encarar a Matemática de maneira mais simples.
Na óptica dos autores, nos últimos dias, as crianças têm tido dificuldades durante o
processo de ensino e aprendizagem, no que diz respeito as operações de adição e
subtracção dos números inteiros. Estas dificuldades provavelmente são originadas pelos
métodos usados pelos professores na mediação dos conteúdos.
Assim, tendo em conta os pressupostos arrolados acima, propomos o uso do ábaco aos
alunos da 8ª classe da Escola Secundaria 25 de Junho de Massinga, como forma de
contribuir para minimizar ou até mesmo estancar o problema. O ábaco possibilita ao
aluno encarar a Matemática de uma forma mais simples. Nas actividades de subtracção,
essa estratégia facilita o manuseio do aluno, que necessita retirar e reagrupar peças em
diferentes posições para melhor interpretação do problema. Entretanto, coloca-se a
seguinte questão: Que estratégias podem ser adotadas com vista a superar as
dificuldades de operações de adição dos números inteiros na 8ª classe no caso da Escola
Secundária 25 de Junho de Massinga?
1.3. Justificativa
A escolha do tema justifica-se pelo facto de a autora do projecto se formar para futura
docente tem verificado problemas nas crianças ao efectuarem cálculos usando operações
básicas de adição e subtracção de números inteiros .
Justifica-se igualmente, pela necessidade de querer avaliar as potencialidades do ábaco
no ensino das operações de adição e subtracção de números naturais.
O tema é relevante dado que apesar de o ábaco ter sido inventado a anos atrás, em
Moçambique ainda são poucas as pesquisas feitas e divulgadas sobre o uso do ábaco no
Ensino. É actual, uma vez que a qualidade do ensino em Moçambique é questionada,
sendo preocupação de todos pesquisadores encontrarem formas de melhorar a qualidade
de ensino no País.
1.4.Objectivos
Este projecto contém um objectivo geral e cinco objectivos específicos.
Os objectivos gerais estão relacionados aos resultados abrangentes para o qual o
projecto pretende contribuir;
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óptica, durante as aulas os alunos poderão interagir entre si, manipulando, trocando
ideias acerca do conteúdo aprendido.
2.5.Relação entre ensino e aprendizagem
A relação entre ensino e aprendizagem é uma relação dinâmica. É uma relação recíproca
na qual se destacam o papel do professor e a actividade do aluno. O ensino visa
estimular, dirigir, incentivar, impulsionar o processo de aprendizagem dos alunos. “Há
uma relação intrínseca entre o ensino e a aprendizagem, ou seja, não há ensino quando
não há aprendizagem, o ensino actua sobre a aprendizagem” (PILETTI, 2008:37).
2.6.Importância da utilização de materiais manipuláveis
Para GOMES (2010:132), apoiando-se em Boavida (2008:14), defende que” ligar a
Matemática
à vida real permite realçar a sua importância no desenvolvimento da sociedade actual,
quer do ponto de vista científico, quer sociais as experiências anteriores dos alunos e os
seus focos de interesse são uma óptima fonte de trabalho”.
SILVA & MARTINS (2000:67), também referindo-se à utilização de materiais
manipuláveis na sala de aula, salientam que as aulas de matemáticas devem ser bons
momentos para preparar os sujeitos que a sociedade de hoje nos exige. Assim sendo, os
professores devem ser capazes de dar respostas a estas novas exigências inovando as
suas práticas e os seus métodos.
Na organização curricular e programa do 2.º ciclo (2003:169) vem referido que se por
um lado a manipulação de material pode permitir a construção de certos conceitos, por
outro lado, pode servir, também, para a representação de modelos abstractos permitindo,
assim, uma melhor estruturação desses conceitos.
CALDEIRA (2009:225) baseando-se em Prado (1998:19) refere que os materiais
didácticos são instrumentos para a aprendizagem, pois são o meio através do qual a
criança interage com o mundo exterior, com os adultos e com as outras crianças. A
investigadora afirma que o material manipulável ao ser observado, manipulado e
explorado provoca o desenvolvimento e formação de determinadas capacidades,
atitudes e destrezas.
PONTE e SERRAZINA (2000:225) afirmam que “a manipulação do material pelos
alunos devidamente orientada, pode facilitar a construção de certos conceitos e servir
para representar conceitos que eles já conhecem por outras experiências e actividades,
permitindo assim a sua melhor estruturação”.
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CAPÍTULO IV : CRONOGRAMA
Cronograma de actividades
2019
No Actividade Julho Agosto Setembro Outubro
1 Organizacional - aquisição de
materiais do projecto
2 Organizacional - Preparação do local
de estudo (Escola Secundaria 12 de
Outubro de Panda)
3 Organizacional – capacitação dos
alunos em matérias da utilização do
ábaco.
4 Organizacional - Entrevista com os
alunos a fim de se obter o nível de
concepção da operação da adição
como os números inteiros.
5 Implementação – Implementação do
projecto com amostra.
6 Implementação – Colheita de dados
da amostra.
7 Avaliação – Realização do inquérito
para avaliar o nível de compreensão
dos alunos..
8 Avaliação – Realização do seminário
de apresentação dos resultados do
projecto.
9 Avaliação – Produção do relatório
final
10 Apresentação e defesa
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CAPITULO V: ORÇAMENTO
Objectivos Actividade Quantidade Orçamento Obs.
Assegurar a Materiais 7,000.00Mts
disponibilidade Literatura 4,000.00Mts
de material do
Internet 1,500.00Mts
projecto
Assegurar a Impressão e 2,000.00Mts
difusão do publicidades
projecto
Assegurar a Seminários 3,000.00Mts
conclusão do
Elaboração do 2,000.00Ms
projecto
relatório final
Total 19,500.00Mts
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6.0.Referências Bibliográficas
1. CALDEIRA, M.F. A Importância dos materiais para uma aprendizagem
significativa da matemática. Tese de doutoramento inédita, Escola Superior de
Educação João de Deus 2009.
2. CARDOSO, Virgínia Cardio, Matérias didácticas para as quatro operações, 6ª
edição, São Paulo, 2005.
3. GOMES, A. Conjunto de princípios que sustentam a importância da aprendizagem
da matemática no 1.º ciclo do ensino básico no sentido da aplicabilidade dos seus
conteúdos como meios de resolução de situações problemáticas no dia-a-dia
de um cidadão. Dissertação de mestrado inédita. Escola Superior de Educação
João de Deus. Lisboa, 2010.
4. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade, Metodologia do Trabalho
Científico, 4a edição, Editora Atlas, 1992
5. LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica: Síntese do Livro, Cortez editora, 1994.
Disponível em: http://www.hmconcursos.com.br/blog/wp-
content/uploads/2012/05/LIB%C3%82NEO DID%C3%81TICA.pdf
6. MARTINS, S. E SILVA, A. Falar de matemática hoje é…(s.d). Recuperado em 2000.
7. NETO, Ernesto Rosa, Didáctica de Matemática, 9a edição, editora Ática, 1996
8. OGASAWARA, Jenifer Satie Vaz, O conceito de aprendizagem de Skinner e
Vygotsky: Um diálogo possível, Universidade do estado da Bahia – UNEB,
Departamento de Educação, Salvador, 2009.
9. OLIVEIRA, Edvaldo Fialho de A calculadora como ferramenta de aprendizagem,
Guaratinguetá, 2011
10. PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, 23a edição, São Paulo, editora Ática, 2008.
11. PONTE, J. P. e SERRAZINA, M. L. Didáctica da matemática do 1.º ciclo.
Lisboa: Universidade Aberta, 2000.
12. PRODANOV, Cleber Cristiano, FREITAS, Ernani César de, Metodologia do
Trabalho Científico: Métodos e Técnicas da Pesquisa e do Trabalho Académico, 2ª
edição, Brasil, 2013
13. RAMOS, Danielle De Miranda. Ábaco; Brasil Escola. Postado em 22 Setembro
2014. Disponível em <http://www.brasilescola.com/matematica/o-abaco.htm>.
Acesso em Acesso em 23 Julho de 2019.