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Elogio de Helena, de Górgias.

Estudo introdutório, cópia do texto original e tradução:Humberto Zanardo Pitéu i


petrelli@hotmail.Com
Mestre em Filosofia pela Universidade de São Paulo - USP
Limeira, 23 de agosto de 2003 .

Górgias (485- 375 a.C.) foi natural de Leontino, na Sicília. Em 427 a.C. ele viajou
para Atenas, como embaixador, a fim de buscar ajuda dos atenienses numa campanha
contra Siracusa. Seu discurso surpreendeu os atenienses a tal ponto que logo ficou
conhecido como um hábil orador. Obteve êxito em sua missão e acabou retornando para
sua pátria. No entanto, logo voltou para Atenas aonde conseguiu se sustentar através de
sua oratória, ensinando e praticando retórica. Recusou-se a assumir o apelido de sofista,
preferindo ser chamado de retórico. Tornou-se reconhecido por ter introduzido os
aspectos formais da técnica da retórica na Grécia. Apresentava um estilo enérgico e
criativo, e poetava com exímia habilidade para improvisação. Percorreu a Grécia com
outros sofistas e adquiriu bastante popularidade. Possuiu um grande número de discípulos.
Dizia que não ensinava virtude, e sim a técnica da persuasão. Em outras palavras,
habilitava seus discípulos a estarem de prontidão para discursar sobre qualquer tema. O
retórico, portanto, tinha a necessidade de convencer os seus ouvintes independentemente
de qualquer conhecimento sobre o assunto proposto. Górgias não estabeleceu seus
ensinamentos em nenhum sistema retórico definido, no entanto, indicava aos seus pupilos
passagens literárias para se aprender de cor e imitar, a fim de aplicar esses aprendizados
na retórica. Ajudou a difundir o dialeto ático como a linguagem literária da prosa. Foi
contemporâneo de Sócrates, que tomou a cicuta em 399 a.C., e findou seus dias em
Larissa, na Tessália, com aproximadamente 105- 8 anos de idade. Restam, atualmente,
dois trabalhos de sua autoria, que pode ser que não sejam genuínos: Apologia de
Palamedes e Elogio de Helena. Este último apresenta a tradução com a cópia do original.
Foram utilizadas as traduções do professor José Cavalcante de Souza, que não foi editada
oficialmente, e de Maria Cecília de Miranda N. Coelho, editada em 1999, na publicação
‘Cadernos de Tradução quatro’, pelo Departamento de Filosofia da Universidade de São
Paulo, para auxiliar nas partes mais difíceis de se traduzir. A cópia do texto original tem
como base a edição grega de DIELS, H. & KRANZ, W. Die Fragmente der Vorsokratiker,
Zweiter Band, Berlin, Weidmann, 1989, pp. 288- 294.
Sabe-se que Helena foi uma das personagens mais conhecidas entre os gregos. Ela
inspirou a criatividade de Homero, dentre outros poetas. Heródoto a citou no início de
sua História da guerra entre os gregos e os persas. Esse elogio, atribuído a Górgias,
exemplificava um compacto paradigma de como a retórica sofística era conhecida. A
organização desse discurso tinha um caráter judicial: há uma introdução (1- 2), uma
narração da linhagem de Helena (3- 5), uma divisão (6a), uma prova (6b- 19), e a
peroração (20- 21). Górgias descreveu Helena como descendente de Leda e Zeus, de fato,
e Leda e Tíndaro, pela reputação. Esta linhagem a conferia uma ‘beleza semelhante à
divina’ (_______________), e foram as causas dos acontecimentos ao seu redor, ou

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seja, despertar desejos e reunir força de inúmeros homens. O desejo dos deuses foi um
assunto importante, pois o desejo do mais fraco não poderia ter poder perante o desejo do
mais forte. Então, se os deuses eram mais fortes, como um mortal, que é mais fraco,
poderia suportar a força dos mais fortes? Górgias também estava preocupado em
reconhecer os limites do conhecimento e focalizar a ‘opinião’ (dóxa). Para esse retórico,
o processo do discurso residia no interesse em explicar seu funcionamento mágico e
fisiológico, além dos efeitos da fala. O ‘discurso’ (lógos) tem um poder regulador. Sua
essência é minuciosa e invisível, e suas realizações são sobre-humanas. Górgias vai
acentuar a natureza física da linguagem e a inocência dos ouvintes na seção 8. Há,
portanto, inato ao ser humana uma habilidade de persuadir um ao outro e revelar aquilo o
que é desejado. O ‘discurso’ é operário do homem, pois estabelece leis e descobre
técnicas, capacitando o ser humano para modelar os objetos que ele é capaz de fazer. O
‘discurso’, então, é louvado por aquilo que ele revela ao ser humano, e sobre aquilo que
ele pode provocar.
O ‘amor’ (érōs) também vai ser tratado nesse elogio. Helena aparece distanciada da
discussão da ciência da visão, que era a sensação que despertava o desejo. A visão, como
estimulante do desejo, era importante, mas ainda não irá salvar Helena da culpa que
carrega. Górgias acreditava que os objetos da visão eram externos aos observadores e,
portanto, não eram um construto do observador. O alcance da visão precisava de um
agente externo, que se evidencia no início do argumento quando Górgias descreve como
um observador reage sustentado em sua própria percepção do objeto, mas que não é o
objeto de fato, pois freqüentemente as pessoas fogem em pânico quando algum perigo
iminente se torna presente, como se observa nas seções 15- 16. Não há uma explicação
de como a natureza externa de um objeto veste se relaciona com a sua idéia de percepção.
Não se desenvolve o conceito da aparente inconsistência dos observadores que reagem a
determinados estímulos que eles (erradamente) percebem. Termina-se a seção 19
apontando que o amor é uma divindade ou, então, mal e incapacidade humanas.
Górgias escreveu esse ‘elogio de Helena’ como um ‘brinquedo’ ou ‘diversão’
( pagnion ). Este ‘brinquedo’ era uma tendência sofística para tomar uma situação difícil e
dilatá-la com o discurso. No Timeu 22 b 4 - 5 , Platão traz a seguinte sentença: ‘Os gregos
sempre são crianças, nunca os gregos são velhos’ (____________________). Esta
sentença apresenta a relação que os gregos tinham com o ‘brincar’ e ser ‘criança’. Platão
pretendia se referir à mocidade dos gregos além da sensação limitada de sua história,
demonstrando a idéia de que os gregos tinham curiosidade e energia de crianças, e
faziam desse comportamento o fundamento de sua educação. Neste sentido, o
‘brinquedo’ podia ser um trabalho sério.
Na seção 9, Górgias escreve que ‘toda poesia pode ser chamada de um
discurso que tem metro’. Seus ouvintes estremeciam de terror e choravam. A alma,
então, era afetada pelas palavras e sentia uma emoção própria despertada pelas boas
fortunas, podendo até ficar doente. Os encantamentos inspirados pela palavra podiam
induzir ao prazer e podiam evitar o pesar. O poder do encantamento pela palavra
acalmava e persuadia a alma, pois a transportava com a sua magia. Através do discurso
dois tipos de magia e feitiçaria foram inventados, que são os erros da alma e as decepções
da mente. Porém, quando os pintores criam uma forma de muitas cores, estimulam o
prazer da vista. Esse prazer que a escultura proporciona aos olhos é divino. Assim,
muitos objetos geram em muitas pessoas um amor de muitas ações e formas. A persuasão
era um tema que preocupava Górgias porque, se todos tivessem memória sobre os

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acontecimentos do passado, o conhecimento do presente, e a vidência do futuro, o poder
do discurso não seria tão relevante. No entanto, como há poder no discurso haverá
decepção entre os homens porque a maioria dos homens oferecem uma ‘opinião’ como
conselho para a alma. Mas a opinião, sendo incerta, envolve aqueles que aceitam de
igual maneira os acontecimentos, que são incertos. A persuasão vai equivaler ao rapto por
força, pois Helena foi compelida a concordar com o que foi dito. Então, o persuador,
que a prejudicou, deveria ser o culpado. A persuasão, portanto, tem o poder de
imprimir o que deseja sobre a alma do ouvinte. Alguns argumentos removem certas
opiniões e implantam outras, fazendo o que é incrível e invisível surgir diante dos olhos
da mente. Nas competições jurídicas o discurso podia persuadir uma multidão pela
habilidade de sua composição e não pela verdade de suas declarações. Nos debates
filosóficos, que tornavam rápidos os pensamentos, a mudança de opinião era facilmente
demonstrada. Conclui-se que o poder do discurso afetava diretamente a alma, assim como
os remédios afetavam o corpo. Os remédios, portanto, dirigiam diferentes humores para o
corpo podendo pôr fim à doença como também à vida. Com o discurso ocorria e ocorre o
mesmo: pois as palavras podiam e podem induzir o pesar, o prazer ou o medo na alma do
ouvinte através de seu encantamento.
A tradução que se segue é apenas um ‘jogo’ ou ‘brinquedo’ que um estudante de
filosofia antiga tem diante dos olhos quando tenta perscrutar como um orador da
Antigüidade, como Górgias, pensava.

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GÓRGIAS: ELOGIO DE HELENA

(1) Ordem para uma cidade é o bom homem, para um corpo a beleza, para uma alma a
sabedoria, para um ato a excelência, para um discurso à verdade; o contrário disso é
desordem. Em relação ao homem, à mulher, ao discurso, à ação, à cidade, à atividade é
necessário honrar com louvor o que for digno de louvor, e ao que for indigno censurar; pois
igual erro e ignorância é censurar o louvável e louvar o censurável.

(2) Do mesmo homem é dizer corretamente o devido e refutar *** os que censuram Helena,
mulher sobre quem uníssona e unânime se fez à crença dos que escutaram os poetas e a fama
do nome, que das desgraças se tornou memória. Eu então quero, tendo dado uma lógica ao
discurso, tanto a que escuta maldades livrar da acusação, e os que a censuram, demonstrando
que mentem e mostrando a verdade, livrá-los da ignorância.

(3) Que, portanto, por natureza e por origem, é a primeira entre os primeiros homens e
mulheres a mulher em torno da qual tratará este discurso, não é obscuro nem a poucos. Pois
claro é que sua mãe era Leda, e que seu pai, o que foi era um deus e o que se dizia um mortal,
Tíndaro e Zeus, um dos quais por ser pareceu, enquanto o outro por dizer foi refutado; aquele
o melhor dos homens e este o tirano de todos.

(4) De tais genitores nascida, ela obteve a divina beleza, que tendo recebido e não escondido,
manteve; e em muitíssimos, muitíssimas paixões de amor ela suscitou, e com um só corpo
conduziu muitos corpos de homens que pensavam grande sobre grandes coisas, dos quais uns
tiveram grandeza de fortuna, outros a satisfação de uma antiga origem, outros a boa forma de
uma força própria, e outros o poder adicionado de uma sabedoria obtida; e vinham todos, sob
a força do amor que ama a vitória e do invencível amor pelas honras.

(5) Quem, portanto, e por que, e como satisfez o amor tendo tomado Helena, não direi; pois
o dizer aos que sabem aquilo que sabem tem o seu crédito, mas prazer não traz. E ao tempo
de então, com a palavra de agora remontando, ao princípio do discurso por vir avançarei, e
proporei as causas pelas quais era natural que se desse à partida de Helena para Tróia.

(6) Pois, ou por desígnio da Sorte, decisão dos deuses e decreto da Necessidade ela fez o que
fez, ou foi por força raptada, ou então por discurso persuadida, < ou por amor conquistada >.
Se foi pelo primeiro motivo, é digno de ser acusado o que a acusa; pois um divino propósito
com humana providência é impossível impedir. Pois o natural não é o mais forte pelo mais
fraco ser impedido, mas o mais fraco pelo mais forte ser governado e conduzido, o mais forte
conduzir e o mais fraco seguir. Ora, deus é mais forte que homem, em força, em sabedoria e
em outras coisas. Se, portanto à Sorte e à divindade se deve atribuir a acusação, deve-se
absorver da infâmia Helena.

(7) Se por força foi raptada, ilegitimamente violentada e injustamente ultrajada, é claro que o
raptor, porque ultrajou, foi injusto, e que a raptada, ultrajada, foi infeliz. Digno, portanto, o
bárbaro que tentou um atentado bárbaro, pelo discurso, pela lei e pela ação receber pelo
discurso, a acusação; pela lei a desonra; pelo ato o castigo; e a vítima da violência, privada

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da pátria e feita órfã dos amigos, como não seria natural que merecesse piedade mais do que
maledicência? Ele, com efeito, praticou um ato terrível, e ela sofreu; é justo, portanto a esta
lastimar, e àquele odiar.

(8) Se foi o discurso que o persuadiu e enganou a alma, nem diante disso é difícil fazer a
defesa e desfazer a acusação, assim: o discurso é um grande soberano, que com o mais
diminuto e inaparente corpo as mais divinas obras executa; pois ele pode cessar o medo,
arrancar a tristeza, suscitar a alegria e aumentar a compaixão. E isto como é que se dou eu
mostrarei.

(9) é preciso também por opinião mostrar aos ouvintes: toda poesia eu considero e denomino
um discurso que tem metro: nos que a escutam penetra um calafrio de terror, uma compaixão
lacrimosa, um pesar comprazido; e diante das ações e dos corpos alheios, com boa sorte e os
reveses, um sofrimento que é próprio, por meio das palavras, a alma sofre. Ora vamos! Que
eu mude de um discurso para o outro.

(10) Os encantamentos inspirados divinamente, por meio das palavras, movem o prazer,
removem a dor; conformando-se com a opinião da alma, o poder do encantamento a seduz,
persuade e transforma essa alma pelo enfeitiçamento. De enfeitiçamento e magia duas
técnicas se encontraram, que são erros da alma e ilusões da opinião.

(11) Quanto a quantos persuadiram e persuadem, sobre quanta coisa, um falso discurso
modelando! Se, com efeito, sobre todas as coisas todos tivessem memória das passadas <
visões >, das presentes e previsão das futuras, não seria semelhante o discurso para aqueles
aos quais agora, o discurso enganaria. De fato, porém, nem para recordar o passado, nem
para examinar o presente, nem para adivinhar o futuro tem bom caminho; de maneira que,
sobre o maior número de casos a maioria tem a opinião como conselheira presente da alma.
Mas a opinião, escorregadia e instável, em escorregadios e instáveis desencontros arremessa
os que dela se servem.

(12) Então, que causa impede que também os Helenos hinos tenham encantado
semelhantemente, embora não sendo jovem, como se por força dos violentos tivesse sido
raptada? O efeito da persuasão domina, mas a mente, embora não tenha a forma da
necessidade, tem o mesmo poder. Pois o discurso que persuadiu a alma, a que ela persuadiu,
força-a a se confiar no que é dito e a aprovar o que é feito. Quem, portanto persuade, pelo
fato de forçar, comete injustiça, mas a alma persuadida, enquanto forçada pelo discurso, sem
razão tem má reputação.

(13) Que a persuasão, associando-se ao discurso, forja a alma como quer, deve-se primeiro
aprender os discursos dos meteorologistas, os quais, opinião contra opinião, ora tirando uma,
ora suscitando outra, faz que o incrível e obscuro se evidenciem aos olhos da opinião; em
segundo lugar, os inevitáveis debates, por meio dos discursos, nos quais um só discurso
muita gente deleita e persuade, com técnica é escrito, não com verdade proferido; em terceiro
lugar, as disputas de discursos filosóficos, nas quais se mostra inclusive a rapidez do pensar,
que faz mutável a crença da opinião.

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(14) A mesma palavra tem o poder do discurso perante a disposição da alma e a disposição
dos remédios para a natureza dos corpos. Com efeito, como os diferentes remédios expulsam
diferentes humores do corpo, e uns cessam a doença, outros a vida, assim os discursos, uns
afligem, outros deleitam, outros atemorizam, outros dispõem os ouvintes à confiança, e
outros por meio de uma persuasão maligna envenenam e enfeitiçam a alma.

(15) Que ela então, se pelo discurso foi persuadida, não cometeu injustiça, mas foi infeliz,
está dito; sobre a quarta causa, com o quarto discurso vou expor. Se foi amor que praticou
todas essas coisas, não dificilmente ela se livrará à acusação de erro que se diz ter ocorrido.
Com efeito, o que vemos tem uma natureza que não é a que nós queremos, mas a que em
cada caso ocorre; e por meio da visão a alma até em seus modos é forjada.
(16) Por exemplo, quando corpos inimigos, inimiga ordem em inimiga armadura, de bronze e
de ferro, em um de defesa, em outro de ataque, se os observa a vista, é perturbada e perturba
a alma, de modo que muitas vezes, fazendo-se presente o perigo iminente, fogem
espavoridos. Firme, a veracidade da lei pelo medo se apropria de nós, pelo medo
proveniente da vista, que sobrevinda faz com que se descuide do julgado belo de acordo com
a lei, e do tornado bom por causa da vitória.

(17) E já houve alguns que, diante de visões terrificantes, o pensamento que no instante
tinha naquele instante de tempo perdera: a tal ponto o medo extenua e extermina a reflexão.
E muitos em inúteis penas, em terríveis doenças e incuráveis loucuras se precipitaram: a tal
ponto a visão inscreve no pensamento imagens dos acontecimentos vistos. E quanto ao que
assusta, muitos casos são omitidos, mas são semelhantes os omitidos aos que se mencionam.

(18) Mas, os pintores, quando a partir de muitas cores e corpos um só corpo e figura
perfeitamente elaboram, deleitam a vista; e a confecção de estátuas humanas e a modelagem
de monumentos um espetáculo agradável apresenta aos olhos. Assim, o afligir e o desejar são
naturais à vista. E muitas coisas em muitos o amor e o desejo de modelar muitos
acontecimentos e corpos.

(19) Se, portanto, pelo corpo de Alexandre, o olhar de Helena, tendo sentido prazer, pôs-lhe
n’alma impulso e porfia de amor, que há de espantoso? Se, por um lado, este sendo deus <
tem > poder divino dos deuses, como o que é inferior seria capaz de expulsá-lo e se defender?
Se, por outro lado, é doença humana e ignorância da alma, não se deve censurar como um
erro, mas considerar como uma desventura. Veio, com efeito, como veio, por ciladas do
acaso, não por desígnios do conhecimento, por necessidade do amor, e não por preparações
da técnica.

(20) Como, portanto se deve considerar justa a censura a Helena que, se fez o que fez ou
apaixonada, ou pelo discurso persuadida, ou pela força raptada, ou por divina necessidade
coagida, e, em todos os casos, escapa à acusação?

(21) Retirei com o discurso a infâmia de uma mulher, permaneci dentro da lei que estabeleci
no começo do discurso; tentei desfazer a injustiça de uma censura, a ignorância de uma
opinião, quis escrever este discurso como, por um lado, um elogio a Helena e, por outro, meu
brinquedo.

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