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O Assistente de Clínica
Dentária
e as
Infecções
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Curso: Assistente de Clínica Dentária
Introdução
No dia __de ______de ____, iniciei o meu Curso de Assistente de Clinica Dentária, na
SA – Centro de Formação Profissional, onde adquiri vários conhecimentos e
competências (saber-ser e o saber-fazer).
No final do curso foi proposto a elaboração de um trabalho, onde fosse abordada uma
temática lecionada em curso e fazer a sua correlação com o papel do Assistente de
Clinica Dentaria.
Assim sendo o tema escolhido foi as Infecções e a forma como o papel do Assistente
de Clinica Dentaria é preponderante para a erradicação/prevenção das mesmas.
Neste trabalho iremos não só abordar o papel do Assistente de Clinica Dentaria e sua
importância, assim como os vários tipos de infecções, neste caso as mais
predonimantes em contexto dentario e as suas vias de transmissão.
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A Doença Infecciosa
No que concerne à forma como se manisfesta, este pode ocorrer através de sinais,
que é algo objetivo e visivel ou por sintomas, algo subjetivo e não visivel.
(Ver anexo 1)
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- Agente Infeccioso – que é um organismo que provoca a infecção. E aqui podemos
salientar as baterias, os protozoarios, os fungos, os parasitas, ente outros.
As bacterias são microorganismos constiuidos por uma celula, sem nucleo, nem
membrana. Podem ser encontrados isolados ou não, assim como podem ou não sem
patogenicos.
(ver anexo 2)
- O Herpes Simplex, é uma infecção crónica da pele ou das mucosas de origem viral,
que normalmente se manifesta várias vezes ao longo da vida, através da formação de
pequenas bolhas que provocam um intenso ardor. Divide-se em tipo I, que se
manifesta nos lábios, boca e face e o tipo II, que se manifesta a nivel genital.
O vírus herpes simplex tipo I (VHS-I) é o responsável pelas lesões que aparecem na
parte superior do corpo, nomeadamente nos olhos, no tronco e nos dedos das mãos.
O contágio do VHS-I efectua-se através do contacto directo com as lesões activas de
uma pessoa infectada ou através de objectos contaminados, como copos ou talheres.
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Pela mesma razão, as lesões devem ser limpas regularmente com água e sabonete,
devendo ser imediatamente secas com muito cuidado.
Hepatite A
Transmitida normalmente através de alimentos ou contato pessoal. Vem e dura
aproximadamente 1 mês. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.
Hepatite B
Transmitida principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo. Existe
vacina. Age surdamente no fígado por até 20, 30 anos. Leva à cirrose, ao cancro de
fígado e à morte. Há tratamento. As curas totais são raras, mas é possível conviver
com a doença, tratando-a por períodos de tempo variáveis.
Hepatite C
A maior epidemia da humanidade hoje, superior à SIDA em 5 vezes. A transmissão é
por contato sanguíneo, via transfusões, dentistas, seringas compartidas, etc. Não se
transmite por sexo (a menos que haja sangramento mútuo) Não tem vacina. Existem
subdivisões de seu vírus (o genótipo 1, 2 e 3 e os raros 4, 5 e 6). Existem, no mundo
cerca de 200 milhões de pessoas que carregam o vírus da hepatite C.
Hepatite D
A infecção causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre apenas em pacientes
infectados pelo vírus da hepatite B.
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Hepatite E
É causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão
fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões.
-Tuberculose
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta
principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo,
como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
- SIDA
O VIH pode se transmitir de um indivíduo para o outro através de relações sexuais não
protegidas, troca de seringas e agulhas aquando o consumo de drogas por via
endovenosa e de mãe para filho durante a gravidez, no momento do nascimento e
durante o aleitamento.
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O Assistente de Clinica Dentaria, é aquele que participa na organização administrativa,
logística e de funcionamento de um consultório dentário, atende direta e indiretamente
os utentes e auxiliando na prestação de cuidados de médicodentários aos utentes,
instrumentando o/a Médico/a Dentista e/ou Médico/a Estomatologista e/ou Higienistas
Orais nos tratamentos clínicos e executando as técnicas de higienização, desinfeção e
esterilização de todo o material utilizado, espaços e instalações.
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As medidas de prevenção visam diminuir o risco de contaminação e infecção
cruzada, devendo abranger critérios específicos:
Logo é extremamente importante não só lavar as mãos com água e sabão, assim
como aplicar soluções desinfetamtes à base de alcool.
A frequencia com que se lava as mãos tambem e importante, logo as mãos devem ser
higienizadas imediatamente antes de todo e qualquer tratamento médico-dentário ou
após o contacto com saliva, sangue e outros fluidos corporais. É muito fácil a
contaminação de objetos e superfícies no ambiente clinico, através do toque
com as luvas, durante o tratamento do paciente.
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Sob um elevado risco de contaminação encontram-se os teclados dos
computadores, as pen drives e as considerações clinicas sobre o paciente.
Outra questão pertinente é o fato do uso de relógios e anéis que podem não permitir
uma limpeza eficaz da pele, pois o individuo evita higienizar estas zonas, de modo a
não danificar os objetos. É recomendada a remoção de relógios e anéis previamente
ao tratamento. Outro aspecto relevante incide no facto de as luvas estarem mais
suscetíveis a desgaste com o uso de anéis. O uso de unhas artificiais também deve
ser evitado, logo recomenda-se o uso de um comprimento adequado das unhas, e se
possível a ausência de verniz e de unhas artificiais.
- As Fardas
As fardas e uniformes são, na sua maioria, feitos de materiais à base de algodão e são
permeáveis aos microrganismos e outros fluidos corporais. O uso destes
equipamentos permite ir de encontro às expectativas do paciente, reforçando a
imagem de equipa. Em casos específicos, se o risco for mais elevado, é
aconselhável o uso de um uniforme de plástico impermeável.
De salientar que a lavagem do mesmo deve ser feita a altas temperaturas por forma a
eliminar todos e quaiquer microorganismos. (anexo 5- figura 1)
- Luvas
- Máscara
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outros fluidos corporais, como a saliva.A máscara deve ser trocada entre pacientes ou
numa mesma consulta, se esta ficar suja ou molhada. (anexo 5- figura 3)
Estes equipamentos de proteção devem ser usados por toda a equipa clínica durante
a prestação de cuidados saúde orais aos pacientes, que possam envolver
aerossóis e salpicos de sangue ou outros fluidos corporais. A utilização de proteção
ocular por parte dos pacientes também é aconselhada para que os seus olhos
estejam protegidos de possíveis resíduos e corpos estranhos gerados durante o
procedimento dentário. (anexo 5- figura 4 e 5)
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- Esterilização: eliminação e remoção de todos os microrganismos incluindo esporos
de bactérias.
A esterilização por calor húmido ou autoclave, é o método mais usado para esterilizar
instrumentos que não sejam afectados por altas temperaturas e humidade, pois tem a
vantagem de ser fiável e um razoável custo.
–Material não crítico: refere-se aos instrumentos que apresentem menor risco de
transmissão de infecção, e aqueles que só contactem com pele integra. São
exemplos destes materiais as ampolas radiográficas, os tensiómetros e os
oxímetros de pulso. Na maioria dos casos aconselha -se a limpeza com detergente
e água. Se o equipamento se encontrar visivelmente sujo ou com vestígios de
sangue, deve usar-se um desinfectante.
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Conclusão
equipamentos contaminados
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Anexos
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Bibliografia
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=486
http://hepatite.org.br/hepatite/tipos-de-hepatite
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tuberculose
http://www.positivo.org.pt/o-que-e-o-vih-sida
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