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Local de Crime:
sucedem, no que tange às perícias de Locais de Crime. Recordemos, mais uma vez
Lei n.º 3.689, de 3 de outubro de 1941; Lei n°. 11.719, de 20 de junho de 2008 –, em
VII, DESTE LIVRO, DEVENDO O RESPECTIVO TERMO SER ASSINADO POR 2 (DUAS)
ATUARÁ A PARTIR DE SUA ADMISSÃO PELO JUIZ E APÓS A CONCLUSÃO DOS EXAMES E
mente que a confissão do suspeito já não mais é, há muito, o modo mais fácil de
consagrados autores:
INDISPENSÁVEL FAZER-SE”.
DE PRESERVAÇÃO DO LOCAL”.
Comendador Dr. Leví Inimá de Miranda
Perito-Legista Independente
Cientista Forense
O DR. HUGO AULER, Magistrado Federal, em seu livro “POLÍCIA
JUDICIÁRIA”, diz: “FOI EURICO CRUZ QUE AFIRMOU SER O EXAME DO LOCAL EM
FATO DELITUOSO”.
CRIME”.
NATUREZA”.
no cenário delitivo, após ser este liberado pelo perito criminal. Assim, é
polícia. Os PROFESSORES ARNE SVENSSON & OTTO WENDELL ainda advertiram: “SE
custódia, até que seja o local então liberado pelo perito criminal, e antes disso tudo,
quem tem o necessário conhecimento técnico acerca das áreas que compõem um
as supervisionará.
porque não o querem; porque se decidem por não ir. De hábito, os locais são
a isso há parentes das vítimas, pessoas comuns, curiosos, repórteres etc., que
temos: “(..)A PRESENÇA DA AUTORIDADE NOS LOCAIS DE CRIME — POR ESTE MOTIVO
GABINETE. TEM DE SER DINÂMICA, E ESSE DINAMISMO EXIGIRÁ MUITO MAIS DO QUE O
deixou bem patenteado que “AS PROVAS TÉCNICAS SÃO CONSTITUÍDAS PELAS PEÇAS
que não é admitida a modalidade culposa nesse tipo de crime. Portanto, cabe ao
como fiscal da Lei, do inquérito e das ações de polícia, coibir tal prática e dar
Locais de Crime. Somente assim, dar-se-á fim a tal nefasta ausência, e então
PRODUZIR UM HOMICÍDIO, SUICÍDIO OU ACIDENTE. É POR ISSO, QUE DITO SÍTIO, DEVE-
CONSTATAR TUDO QUE NELE SE ENCONTRE, E SUA ANÁLISE DEVE SER PROTOCOLAR,
peritos, além, é claro, das quesitações oficiais existentes para cada caso e para cada
modalidade de perícia.
delimitador da causa jurídica da morte. Por meio dela serão apanhados indícios
evento.
(STF), logo a mais alta corte da república, que asseverava (PALAVRAS TEXTUAIS):
STF, então, era nulo o laudo realizado por um só perito. O próprio STF,
redação dada ao Art. 159 do CPP, pela Lei 8.862, de 28 de março de 1994, tal
peritos, aliado ao fato dos peritos não cumprirem a jornada de trabalho semanal
de 40 horas, uma vez que, por causa dos baixos salários pagos pelo governo
graduações etc. –, para proverem sustento de forma digna. E, desta maneira, como
NULAS! Não havia outra assertiva a não ser a da nulidade. Mas a justiça as
Projetos de Lei, dando mais “celeridade” ao rito processualístico penal, sendo que
só perito (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008). Isso mesmo: um só perito!
vez que não havia qualquer intenção de prover os quadros de peritos com número
peritos tem de ser da ordem de 1 perito para cada 5.000 habitantes. Considerando-
também de 3.400 peritos legistas). Todavia, o ICCE conta hoje com 318 (trezentos
e dezoito) peritos criminais; e o IMLAP conta com 339 (trezentos e trinta e nove)
18.04.2011, a Polícia Civil deu posse e investidura para somente 09 (nove) peritos
lesões mortais num cadáver, p. ex.). Somente o estudo e a análise cuidadosos dos
de destruição de vestígios.
não tê-la.
4) Quanto ao Local:
quando não há contato direto com o céu, mas sim com um local aberto,
etc.)
configuração do delito.
• Área Imediata
• Área Mediata
• Área Relacionada
vestígios deixados pelo criminoso, como, por exemplo, em sua rota de fuga,
onde, por vezes, poder-se-á também encontrar o próprio cadáver, nos casos
sem relação de estrutura física com as outras duas citadas áreas, mas assim
ocorrência dos fatos até seu completo registro, mantendo suas características
considerados locais alterados, mas que ainda mantêm indícios, apesar de serem
custódia do Local de Crime; mas, antes disso, tornamos a destacar que lhe caberá
TEMOS O ERRO”.
NENHUMA DIFERENÇA FAZ PARA O JUIZ QUE O LOCAL SEJA CONSIDERADO INTERNO OU
desfazê-lo caso a vítima ainda reste com vida e, assim sendo, com alguns sinais de
pessoas, não só as que por ventura possam fornecer informações, ou que hajam
precipuamente deverá retirar todos quanto ali se encontrem motivados por mera
criminosa, seja culposa ou dolosa, pois, mercê de fatos divulgados pelos órgãos de
imprensa ou mesmo abordados por cineastas, todo e qualquer cidadão leigo sabe
perfeitamente que um local dessa natureza há que ser isolado e preservado, para
que nele se realize o trabalho pericial – Art. 347 do Código Penal (Decreto-Lei n.º
IMEDIATAMENTE PARA QUE NÃO SE ALTERE O ESTADO DAS COISAS ATÉ A CHEGADA
DOS PERITOS, QUE PODERÃO INSTRUIR SEUS LAUDOS COM FOTOGRAFIAS, DESENHOS
DOS FATOS(..)INCLUÍDO PELA LEI N°. 8.862, DE 28.03.1994(..)”. Logo, resta claro que
a Lei tem de ser cumprida por todos, nada mais que isso. A autoridade policial e,
tampouco, seus representantes não podem descumprir a Lei, uma vez que
vestígios coletados, jamais se substituirá a idoneidade do local, posto que é nele que
Crime, garante a sua preservação, não permitindo qualquer acesso não autorizado
àquela área. O (s) policial (ais) haverá (ão) de informar ao (s) perito (s) a (s) sua (s)
movimentação (ões) no Local de Crime, a fim de que estes não percam tempo
analisando falsos vestígios deixados pelo (s) policial (is). Portanto, no que concerne
interdição, a proteção dos vestígios nele existentes, além de sua custódia até a
ser tomada pela autoridade policial, uma vez que os vestígios hão de ser
preservados, não só pela implícita importância que têm, mas especialmente por
porquanto a interdição do local estará fadada ao insucesso, caso não seja mantida,
de forma rigorosa e eficaz, até que se dê a liberação do local pelos peritos. Torna-se
imperioso que a autoridade policial chegue o mais rápido possível ao local, o qual
só deixará após a saída dos peritos – não se pode mais conviver com a absurda
constatação de que autoridades policiais várias não se façam presentes nos Locais
fiscalizar as ações de polícia. Isso o MP efetivamente não faz, até porque, em casos
admoestada, na forma da Lei, com base no Art. 347 do Código Penal (?!). A partir
do dia em que o MP desempenhar seu dever de ofício, cumprindo seu papel como
titular da ação penal, representante do povo, fiscal da Lei, fiscal do inquérito e das
ações de polícia, decerto tais omissões não mais ocorrerão. E quem desrespeitar o
cabe, por dever de ofício e por imposição legal, que seja responsabilizada e
igualmente processada.
autoridades policiais e até mesmo peritos criminais o fazem, que o local estava
isolado e preservado por policias militares. Ora, aos policiais militares cabe, tão-
http://www.unodc.org/documents/lpo-brazil//Topics_crime/Publicacoes/10-
tempo, a exibi-los como provas indiciárias e, principalmente, para que sejam eles
Meios de Provas:
• Informações
• Acareações
▪ Indicação de Autoria
3. Provas Complementares
✓ Identificação Dactiloscópica
✓ Vida Pregressa
classificar o Local de Crime em Local Interno, Local Externo, Local Misto e Local
diante), bem como da real presença da autoridade policial, fatos que serão
Local de Crime. Importante se faz salientar que os vestígios colhidos nas primeiras
atenção máximos, para não contaminar a cena do crime. Feito isso, entram em
além das impressões palmares ou mesmo plantares, que por ventura existam na
cena do crime. Lembrar que peritos sempre haverão de usar gorros, máscaras,
Militar Federal, sempre sugerimos que possíveis impressões digitais existentes nas
impressões digitais latentes. Agindo como sempre preconizamos reduz-se, como sói
ventura nela ainda contida, bem como estojo (s) com cápsula (s) de espoletamento
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(s) percutida (s) etc., envelopando-a, lacrando o envelope, nele identificando a
data/hora e o nome do perito, que o chancelará, para então, por fim, ao ser
isso, mais uma vez frisamos, que a autoridade policial tomará todas as
Crime, após o mesmo ser liberado pelos peritos criminais. Torna-se necessário
criminais. Infeliz e inadvertidamente, tal fato, por vezes, é desconhecido por várias
de impressões digitais deverá ser feito antes de qualquer outro procedimento, dado
impressões digitais:
b. Coloridas: são produzidas quando a pessoa está com a mão suja de tinta,
objeto. Não são tão raras quanto às moldadas, nem tão comuns quanto
às latentes.
frequência.
além de livro de protocolo próprio, com recibo na segunda via do ofício e clara e
vias, e livro de protocolo, identificando-se assim aquele (s) que entregou (ram) o (s)
material (ais) e o (s) perito (s) que o (s) recebeu (ram). Com tais cuidados poder-se-
á controlar, com absoluto e total rigor, todo o trâmite e todos os policiais que em
que todos os vestígios colhidos na cena do crime sejam exatamente os mesmos que
processo penal, para que não se permita, do contrário, a arguição de nulidade das
provas técnicas. Sem tal criteriosa conduta dar-se-á margem a extravios, trocas
Laudo Pericial.
competirá o que bem prescreve o Art. 169 do CPP (PARA O EFEITO DE EXAME DO
IMEDIATAMENTE PARA QUE NÃO SE ALTERE O ESTADO DAS COISAS ATÉ A CHEGADA
DOS PERITOS, QUE PODERÃO INSTRUIR SEUS LAUDOS COM FOTOGRAFIAS, DESENHOS
etc. Claro está que o Agente do Estado jamais poderá justificar a não realização da
inaceitável.
para não dizermos pontuais. Até porque, há várias décadas atrás, o criminoso,
Voz etc. Por isso, caberá aos peritos forenses “colocar o suspeito na cena do
JUÍZES”.
lhe devendo desperdiçar ou mesmo destruir coisa alguma, por meio de manejos
inadequados e incorretos, violações, bem como, de forma mais grave, por faltas de
delimitador da causa jurídica da morte. Por meio dela serão apontados indícios
DE PRESERVAÇÃO DO LOCAL”.
local então liberado pelo perito criminal; e antes de tudo, caberá àquela autoridade
acerca das áreas que compõem um Local de Crime, como veremos discernido no
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decorrer desse Parecer Técnico-Científico, a saber: Área Imediata; Área Mediata;
Quanto mais rápida, mais ágil e mais temprana for a chegada da autoridade
Logo, cabe aos peritos – criminal e legista – toda a responsabilidade no trato com
fiscal da Lei, fiscal do inquérito e fiscal das ações de polícia, como de fato e de
direito é e tem de ser sempre. O que quero realisticamente expressar é que tudo
lhe determinar os limites da área a ser isolada – por isso, é imprescindível que os
1. LEVANTAMENTO DESCRITIVO
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Conforme salientamos anteriormente, a delimitação da área a ser
ser examinado, de forma minudente ao tempo que objetiva, com relação ao estado
LOCO, bem como suas localizações e distâncias dos principais pontos fixos de
inspeção. O corpo do laudo (texto) deve ser científico, rigoroso, íntegro, metódico,
TAL COMO FOI ENCONTRADA, E NÃO SE LHE DEVE CONFUNDIR COM A UTILIZAÇÃO DE
DETALHADAS, QUE SE LEVAM A CABO MAIS TARDE. ESSA DESCRIÇÃO PODE PREPARAR-
2. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
estojo (s) resultante (s) da deflagração do (s) cartucho (s) e do (s) projetil (eis), caso
exista (m) e tenha (m) transfixado a vítima fatal. Poder-se-ão usar fitas métricas ou
crime, bem como também com relação aos achados necroscópicos. Assim,
chegando, nos tempos atuais, à fotografia digital. Todavia, em nosso meio, tal
dos papéis, a estrutura ótica das objetivas (física), todas as variantes da luz (física)
flashes eram uma mistura química que tinha como reação uma pequena explosão
equipamento para frente e para traz até conseguir o posicionamento correto para
seu enquadramento.
DO CRIME” – GRIFOS E DESTAQUES NOSSOS. Está na Lei; logo, há que ser cumprido.
gramática de nossa língua pátria. E, aquele Art. 164, determina que “OS
ALTERE O ESTADO DAS COISAS ATÉ A CHEGADA DOS PERITOS, QUE PODERÃO INSTRUIR
Todo registro fotográfico há que ser feito, com relação aos exames de
locais. As fotografias têm por finalidade permitir uma melhor interpretação das
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provas indiciárias, perpetuando-as, ao tempo em que também se constituem numa
pelo Art. 164 do CPP, como ocorre com o Fotográfico; todavia, ele se prestará não
só no caso do perito criminal ter que depor em juízo, mas especialmente com
somos.
partir do momento em que os peritos legalizam o laudo, apondo nele suas lavras.
pode ser bem dirimida com base no Código de Processo Civil (CPC). O Art. 385 do
AINDA QUE NÃO ESPECIFICADOS NESTE CÓDIGO, SÃO HÁBEIS PARA PROVAR A
VERDADE DOS FATOS, EM QUE SE FUNDA A AÇÃO OU A DEFESA”. O Novo Código Civil
Brasileiro, Lei nº. 10.406/2002, vigente desde 11.01.2003, dedica no seu Título V,
através dos Artigos 212 usque 232, à disciplina “Das provas”, constante no Livro
III - “Dos fatos jurídicos”, repetindo o que fizera o Código revogado (Artigos 136
Custódia.
4. Levantamento Perinecroscópico
afirmando.
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A Perinecroscopia intui, traduz, pressupõe, o comparecimento do
perito legista ao Local de Crime, muito embora seja este, hoje, considerado
legistas, donde se pode afirmar que uma Perícia de Local de Crime teria de ser
corpo não coincidem com sinais presentes nas roupas, o que pode significar
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mudança na posição do corpo ao ser atingido, perfurações que atingiram somente
ambiente delitivo.
regras:
contribuição.
manchas.
de sangue (spray de sangue) na (s) mão (s) da vítima, tomando o cuidado de,
1) O exame do local;
propriamente dito;
dinâmica do evento).
Quando? Como? Onde? Por quê? Com o auxílio de quê e/ou de quem?
5. LEVANTAMENTO DOCUMENTOSCÓPICO
perpetrado, mas também a própria autoria. Assim é que, por exemplo, o encontro
suicídios, por exemplo. Por outro lado, havendo sinais de luta na cena do crime, o
posteriori, em indícios.
moldura do mesmo, terá estabelecido sua inequívoca relação com o fato delituoso e
HOMEM OU ANIMAL DEIXA COM OS PÉS ONDE PASSA; RASTRO, PEGADA, PISTA; NO
cada uma das informações (periciais ou não) relacionadas com o crime. Ainda
INDICIAR, E PRESUNÇÃO(..)”.
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Segundo o Art. 239 CPP: “CONSIDERA-SE INDÍCIO A CIRCUNSTÂNCIA
constata técnica e cientificamente a sua relação com o crime – logo, o mesmo que
DO V. EVIDENCIAR(..)”.
N.A.: LAT. → latino (s), latina (s), latim, latinismo; S.M. → substantivo masculino;
indício.
danificá-los no momento em que se lhes arrecadar, para envelopá-los por fim. Isso
usar pedaços de material plástico como, por exemplo, equipo de soro, ou mesmo de
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garrotes de látex, como os usados para coleta de sangue, envolvendo as
• Determinação de tarefas;
Coleta
Somente é iniciada após a identificação dos vestígios e os devidos
Preservação
Tudo que for úmido dever-se-á secar antes de ser preservado, como,
Evidências biológicas
São exemplos: sangue, sêmen, saliva, urina, unhas, pêlos, ossos etc.
3. Determinação de espécie
4. Individualização
5. Reconstituição
fotografar tudo.
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Coleta das evidências
1. Cada item deve ser marcado para que se lhe possa reconhecer em tribunal.
2. Peças de roupa, contendo fluídos biológicos, hão de ser separadas com papel
coleta.
4. O exterior do recipiente deve ser identificado com: data, iniciais (do caso e
escoriações, mordidas, unhas etc. O ideal é que o exame da vítima seja feito, no
EXAME GINECOLÓGICO
transmissíveis e gravidez.
Atos posteriores
A vítima deverá informar o que fez após a agressão: quanto à
refrigerador comum).
Tipos de contaminações
1. Misturar duas amostras de sangue, empacotando dois itens juntos;
COLETA DE AMOSTRAS;
dimensão temporal, pois ela há que ter início e fim. Tão importante quanto à
DESDE SUA DESCOBERTA, E DE QUE EXISTE UMA SUCESSÃO SEGURA DESTA ATÉ A
dado por ALICE APARECIDA DA MATTA CHASIN, segundo a qual o vocábulo se refere
criminal, uma vez que a legislação brasileira não prevê o descarte da prova. Assim,
PERÍCIA REALIZADA”. Este conceito, tal qual o de GIANNELLI (1996), não faz
FINAL DA PERÍCIA REALIZADA”. Contudo, a custódia (s) da (s) prova (s) deve findar
Desconsiderar tal intervalo na Cadeia de Custódia seria aceitar que a prova deixe
Cadeia de Custódia inicia-se com a (s) coleta (s) do (s) vestígio (s) e termina com
sua (s) presença (s) no Tribunal, mas somente depois do transito em julgado do
A integridade pode ser considerada um elemento mais amplo do qual fazem parte
QUALQUER QUE ESTES SEJAM”. Ainda segundo os PROFESSORES PEDRO LÓPEZ CALVO
SUAS FUNÇÕES TENHAM CONTATO COM ELEMENTOS FÍSICOS QUE POSSAM SER DE
EM LUGAR SEGURO E PROTEGIDOS, SEM QUE POSSAM TER ACESSO A ELES PESSOAS
NÃO AUTORIZADAS”.
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Conforme discerniram os PROFESSORES JOSÉ CARLOS FUERTES
PERIOLI, 2002).
ditos elementos.
Custódia.
o lacre.
10. Todo perito que analisar amostras ou elementos de prova fará constar no
estupefaciente.
11. A Cadeia de Custódia diz respeito tanto aos elementos probantes quanto aos
absolutamente seguros.
de Custódia não tem apenas uma implicação legal, mas também ética e moral,
resultado da perícia.
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A Cadeia de Custódia, didaticamente falando, divide-se, por
Forense. Ela inclui todas as etapas desenvolvidas no Local de Crime – vestígio (s),
vítima (s), suspeito (s) –, ou mesmo nos autos de apreensão, até o momento em que
• Levantamento de vestígios
• Revelação de vestígios
qual retornará à (s) autoridade (s) – policial, policial militar ou judiciária – que
requisitou (ram) o (s) exame (s). Nela, portanto, incluem-se todas as etapas tais
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como amostragem e os seus consequentes processamentos, bem como o tratamento
importantíssimo
necessário se faz ter atenção para o uso de luvas descartáveis e mais que isso, para
o uso de um par de luvas para cada vestígio a ser arrecadado, o que significa dizer
Técnica do Estado do Rio de Janeiro, o que não nos dá quaisquer garantias de que
autopsiados sejam os que, por fim, darão entrada no ICCE ou nos Laboratórios de
obrigação dos institutos terem sob suas guardas as amostras analisadas, para
CPP, passando pelos peritos requisitados pela autoridade policial àquele local, por
assegurados justo pela autoridade policial, após a liberação das peças e do local é
presente na corte judiciária deve estar revestida de idoneidade e licitude, ainda que
tenha sido ela submetida a uma série de procedimentos técnicos ou passado pelas
de Processo Penal brasileiro, que nós peritos, tanto criminais quanto legistas,
de Custódia:
PERITOS CRIMINAIS(..)”;
INQUÉRITO(..)”;
INTERESSAREM AO PROCESSO(..)”;
QUESITOS FORMULADOS(..)”;
ESQUEMAS(..)”;
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• Art. 175 – “(..)SERÃO SUJEITOS A EXAME OS INSTRUMENTOS EMPREGADOS
EFICIÊNCIA(..)”;
necessário se faz ter atenção para o uso de luvas descartáveis e mais que isso, para
o uso de um par de luvas para cada vestígio a ser arrecadado, o que significa dizer
contaminar o local.
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Ainda com relação à Cadeia de Custódia, ela inexiste na Polícia
Técnica do Estado do Rio de Janeiro, o que não nos dá quaisquer garantias de que
autopsiados sejam os que, por fim, darão entrada no ICCE ou nos Laboratórios de