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TRABALHOS ESCOLARES

A década de 1990 no Brasil

Fernando Collor de Mello tomou posse da cadeira de


Presidente da República em 1990, é eleito o primeiro pre-
sidente pelo voto direto, inclusive por analfabetos e pro-
tegido PRN (Partido de Renovação Nacional). Sendo um
político de articulação restrita, Collor montou um minis-
tério recheado de figuras desconhecidas ou sem nenhum
respaldo para encabeçar os desafios a serem resolvidos
pelo novo governo, problemas herdados da ditadura.
O seu governo foi marcado por muita corrupção e de-
nunciada nos principais veículos de comunicação do país,
a partir disso surgiram manifestações populares em todo
o país. Os estudantes organizaram diversas passeatas pe-
dindo o impeachment do presidente. Depois de um peno-
so processo de apuração e confirmação das acusações e
da mobilização de amplos setores da sociedade por todo o
país, o Congresso Nacional, pressionado pela população,
Collor sofreu impeachment, sendo
retirado do cargo de presidente pelo votou o impeachment (impedimento) presidencial. Pri-
congresso após acusações de meiramente, o processo foi apreciado na Câmara dos deputados, e,
corrupção depois, no Senado Federal. O parlamento decidiu afastar Collor do
cargo de presidente da República e seus direitos políticos são cas-
sados por oito anos. Foi também denunciado pela procuradoria-
geral da República pelos crimes de formação de quadrilha e de corrupção.

Itamar Franco (1992-1994)

Em 1992, Collor foi acusado de corrupção e sofreu um processo de impe-


achment pelo Congresso Nacional e foi afastado do governo. Itamar Fran-
co assume interinamente a presidência em 1992, o que foi oficializado no
mesmo ano. O Brasil estava em meio a uma grave crise econômica, tendo
a inflação chegado a 1100% em 1992, e alcançado quase 6000% no ano
seguinte. Itamar trocou de ministros da economia várias vezes, até que
Fernando Henrique Cardoso assumisse o Ministério da Fazenda.
Em 1994, o governo Itamar lançou o plano Real, elaborado pel o Minis-
tério da Fazenda a partir de idealização do economista Edmar Bacha, que
estabilizou a economia e acabou com a crise hiperinflacionária. Beneficiado
pelo sucesso do plano, Fernando Henrique Cardoso passou a ser o candida-
to oficial à sucessão de Itamar, e foi eleito presidente em 1994, assumindo
a presidência no ano seguinte.

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HISTÓRIA

FHC e o plano real

Senador, ex-ministro da fazenda do governo de Itamar Fran-


co, FHC apresentou-se a disputa eleitoral como idealizador do
Plano Real. Seu programa de campanha foi centrado na esta-
bilização da moeda e na reforma da Constituição. Concorreu
com o apoio do governo e da aliança formada entre o Partido
da Social Democracia Brasileira – PSDB, de direita, e o Partido
da Frente Liberal (PFL), hoje conhecido como Democratas –
DEM – de direita. Ganhou a presidência no primeiro turno das
eleições, derrotando inúmeros candidatos, sendo o principal
Luiz Inácio Lula da Silva – PT (Partido dos Trabalhadores)

Primeiro Governo FHC (1995-1998)

O governo foi empossado em 1995, tendo como data de tér-


mino em 1998, também no primeiro turno, sua reeleição em
1998, que foi até 2002 seu segundo mandato. Ambas as elei-
ções tiveram como principal concorrente Luiz Inácio Lula da
Silva – PT, partido de esquerda. Foram cinco metas preten- Duas siglas poderosas na década de
1990: ACM (Antônio Carlos Magal-
didas pelo governo de Cardoso: educação, agricultura, emprego, hães) e FHC (Fernando Henrique
segurança e saúde. Cardoso).
Em 1997, as principais articulações envolvem aprovações de
emendas que permitem a reeleição para cargos executivo – prefeitos, go-
vernadores e presidente da República. O governo também defende refor-
mas econômicas consideradas necessárias para a estabilização da moeda e
retomada do crescimento econômico. Todas essas articulações foram acu-
sadas pela oposição como compra de voto de políticos para a aprovação
dessas emendas.
Com o objetivo de atrair o capital externo e adaptar o pais ao mercado
internacional, foi sancionada, entre outras emendas, a quebra do mono-
pólio do petróleo, das telecomunicações, do gás canalizado e da navega-
ção de cabotagem. As reformas tributárias e administrativas, no entanto,
avançam lentamente. A reforma da Previdência prossegue, porém, mais
modesta do que a desejada pelo governo.

Plano Real

O presidente dá continuidade ao plano Real promovendo ajustes eco-


nômicos, como o aumento da taxa de juros, para desaquecer a demanda
interna, e a desvalorização do câmbio, para estimular as exportações e
equilibrar a balança comercial. Contudo, surgem sinais de recessão, como
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inadimplência, queda do consumo e demissão em massa. As medidas de


contenção do consumo e a política de juros altos fazem com que o PIB
cresça lentamente em 1995 e 1996. As grandes multinacionais da industria
automobilística, no entanto, anunciam investimentos no país. O setor de
telecomunicação é alvo da atenção de grandes grupos nacionais e inter-
nacionais, que, em 1997, entram na concorrência para a privatização da
telefonia celular. O governo também comunica que as empresas telefônicas
estaduais serão privatizadas em 1998.
No final de 1997, uma crise que tem início em Hong Kong derruba as
cotações nas bolsas de valores de todo o mundo e leva o governo federal
a dobrar a taxa de juros. Com a elevação do custo dos financiamentos, au-
menta a expectativa de recessão e agravamento do desemprego. Ou seja,
a economia nacional passa por descredito no mercado internacional e os
brasileiro sofrem com o pouco crescimento.

Mercosul

Em 1995, passou a vigorar o Tratado de Assunção, assinado pelo governo


Collor, cujo objetivo era a implantação do Mercosul. O acordo entre Argen-
tina, Uruguai, Paraguai e Brasil consistia na criação de uma área de livre
comércio. Surgiram inúmeros atritos entre os países membros, principal-
mente após a desvalorização do real (ler abaixo) em 1999. Intrigas, retalia-
ções, ameaças, tudo isso tem caracterizado o Mercosul. Nada obstante, o
acordo propiciou um melhor intercâmbio de mercadorias. O Chile e a Bolívia
passaram a ser membros associados, o que prenunciava uma evolução no
pacto econômico. No entanto, um acordo com os EE.UU. fez com que o Chile
optasse pela adesão ao Nafta, em detrimento do Mercosul, o que provocou
conflitos diplomáticos entre o Brasil e o Chile.

Segundo Governo FHC (1999-2002)

As eleições de 1998, foram marcada pela vitória do FHC, no primeiro tur-


no, e seu discurso foi investir na segurança, criação de empregos, saúde,
educação e nas outras áreas sociais. Alguns estudiosos, acreditam que a vi-
tória deste político tucano, deve-se ainda, ao plano real, lançado em 1994,
que conseguiu estabiliza a economia nacional e baixa a inflação, e o atual
presidente usar disto como propaganda eleitoral e aliar a sua imagem ao
presidente que consegiu crescimento economico e melhoria da qualidade de
vida do povo brasileiro.
No final do mandato presidencial, o Congresso discutia as reformas da
previdência social, do estatuto do funcionalismo público e dos sistemas fis-
cal, tributário e administrativo. As mudanças na Constituição de 1988 vi-
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HISTÓRIA

savam, segundo o governo, a atingir dois objetivos essenciais: assegurar a


estabilidade política, mediante a reorganização do estado e da administra-
ção, e retomar o desenvolvimento econômico, acelerando a integração ao
mercado mundial e à modernização científica e tecnológica.
A política econômica do novo governo deu prosseguimento ao plano Real,
idealizado pelo presidente quando ministro da Fazenda do governo ante-
rior. Durante os dois primeiros anos, a moeda estabilizou-se e manteve uma
relativa semelhança com o dólar; além disso, a inflação manteve-se num pa-
tamar bastante baixo, beirando 25% ao ano. Contudo as medidas de ajuste
adotadas provocaram recessão econômica, quebras de bancos e de empre-
sas, assim como um surto de demissões e desempregos em todos os setores
da economia.
A par de importantes realizações, problemas como a distribuição de ren-
da, a questão agrária, a melhoria da educação e da saúde, entre outros, con-
tinuam a exigir do governo, que garantiu a sua permanência por mais quatro
anos com a reeleição nas eleições de outubro de 1998, providências urgen-
tes. Este governo fez várias privatizações de empresas estatais, como: Em-
braer, Telebrás, Vale do Rio Doce e outras estatais. Outras medidas foram
a implantação do gasoduto Brasil-Bolívia, a elaboração de um Plano Diretor
da Reforma do Estado, um acordo que priorizaria o investimento em carrei-
ras estratégicas para a gestão do setor público, aprovação de emendas que
facilitaram a entrada de empresas estrangeiras no Brasil e a flexibilização do
monopólio de várias empresas, como a Petrobrás e Telebrás.
Elaborou ainda alguns dos programas sociais como o Bolsa Escola, Bolsa
Alimentação e o Vale Gás. Criou a lei de responsabilidade fiscal (LRF) que
caracterizava-se pelo rigor exigido na execução do orçamento público, que
limitava o endividamento dos estados e municípios e os gastos com o fun-
cionalismo público. Os salários dos funcionários públicos também não tive-
ram reajustes significativos, uma forma de evitar a inflação e controlar os
gastos públicos. O governo de Fernando Henrique Cardoso teve fim no dia
1º de Janeiro de 2003, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

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