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Teoria da comunicação.

O livro propõe apresentar o conceito de teoria da comunicação. Martino afirma que a


teoria da comunicação é vista como área do saber e como disciplina acadêmica.

Para o autor, definir Teoria da Comunicação depende muito do livro que se está lendo.
Por exemplo, em outro estudo, realizado pelo autor em 2008, examinou-se o conteúdo
de 15 obras (livros) com o título “Teoria da Comunicação” e notou-se que apenas
23,5% das teorias citadas são reconhecidas como Teoria da Comunicação. As demais,
76,5% são aceitas por um autor, mas não por outro.

Para Martino (2013) Teoria da Comunicação é uma área que constrói seu objeto
ressaltando o aspecto comunicativo de qualquer relação social.

Em linhas gerais, teoria é um conjunto de conceitos criados a partir da observação de


um tema e que aplicado pode explicar alguns aspectos da realidade. Ou seja, teoria da
comunicação auxilia a pensar as relações sociais a partir da comunicação. É como uma
lente que ajuda a ver as entrelinhas do cotidiano. Por isso, uma teoria é sempre
reflexiva.

- Opinião Pública de Lippmann foi um clássico dos estudos de comunicação devido ao


seu conceito bastante elaborado de uma Teoria da Comunicação em suas relações com a
sociedade.

Os norte-americanos foram os primeiros a desenvolver pesquisas sobre mídia,


conhecido como mass communication research.

Um dos resultados práticos da mass communication research foi a criação de modelos


teóricos de análise da comunicação. Entre eles:

Modelo de Lasswell: é linear

Um dos primeiros modelos para o estudo da comunicação foi proposto por Lasswell em
1948. Lasswell era cientista politico e propôs como ponto de partida estudos sobre
mídia e política. Para ele, o estudo da política passava pela mídia.

Lasswell ampliou o modelo de comunicação clássico de Aristoteles (emissor –


mensagem – receptor) e formulou uma maneira de estudar o processo de comunicação
perguntando: (quem? Em que canal? Diz o que? Pra quem? E com que efeito?)

Para Lasswell a comunicação tem um função, isto é, faz alguma coisa com a sociedade.

Modelo de Osgood e Schramm:

Foi o 1º modelo alternativo ao de Lasswell.


Criado em 1954, os autores partem da premissa de circularidade dos processos de
comunicação, ao contrário de Lasswell, onde a premissa era um modelo linear.

Os autores acrescentaram o espaço para a resposta, pois é impossível não reagir a uma
comunicação.

No modelo de Osgood e Schramm, a ideia de interação é fundamental. Afinal,


comunicação é, sobretudo interação e não existe limite, começo ou fim para essa
relação. Na prática, isso significa que uma mensagem é sempre reconstruída, tanto por
quem emite quanto por quem recebe.

Modelo de Merton e Lazarsfeld:

Inicialmente, é um modelo criticado por não mencionar o receptor. Mas trata-se das
funções da mídia e foi escrito pelos pesquisadores em 1948, a partir da posição de
Lasswell quem diz respeito das funções da comunicação na sociedade.

A partir da observação do comportamento do público em relação aos novos meios,


Merton e Lazarsfeld identificaram 3 principais funções da mídia na sociedade – e que se
mostra atual hoje em dia -.

1º A função de conferir e garantir status: ou seja, o simples fato de estar na mídia é


suficiente para tornar algo ou alguém importante;

2ºA função do reforço das normas sociais: a mídia reforça padrões de comportamento
tidos como certos dentro de uma sociedade e isso pode ser visto como uma nova forma
de controle sobre o indivíduo.

3º A disfunção narcotizante: é uma espécie de efeito colateral, um erro cometido pela


mídia, onde ela pode, segundo os autores, deixar a sociedade menos atenta ao que se
passar ao redor.

O modelo em espiral de Dance:

Criado por Dance em 1967. Para o autor não existe comunicação estática: ela está
sempre se movendo no sentido do tempo.

O propósito de Dance está em mostrar como a comunicação se transforma com o tempo


decorrido entre emissão, recepção e resposta.

O modelo geral de comunicação de Gerbner:

Criado pelo pesquisador Gerbner em 1956. O modelo de Gerbner mostra que há sempre
uma transformação entre o evento original e a mensagem. O esquema de Gerbner tem a
vantagem de pensar a comunicação como uma série de módulos.

Os estudos de Newsmaking (produção de notícias):


Os estudos de produção de notícias dedicaram-se a identificar como a mídia conta uma
história. A maneira como uma história é relatada lhe dá um determinado sentido, uma
direção de como a mensagem deve ser entendida.

Assim, vivemos em dois mundos: o mundo real e o mundo da mídia. O que é


transmitido não é mais o evento real, mas um novo, adaptado pela mídia para suprir
suas próprias necessidades.

Os estudos de produção de notícias:

Idealizado pelo pesquisador White em 1950.

White formulou a ideia de “guarda de portão” responsável por selecionar o que entraria
no jornal. O “guarda de portão” de White é descrito como um homem de 40 anos e com
25 de profissão, afirmando que o conjunto de experiências rege suas ações.

Esse modelo reforça a ideia de seleção e da arbitrariedade do discurso das notícias.

Vários estudos deram continuidade ao trabalho de White. Entre eles, o estudo que
propôs a existência de vários “guardas de portão”.

A empresa de comunicação: os modelos de Schramm, Westley e McLean.

Schramm identifca a empresa de comunicação como responsável pela codificação,


interpretação e decodificação das mensagens que chegam até ela.

Dez anos depois, os pesquisadores Westley e McLean estudaram o modelo de Schramm


e concluíram que é relativo o poder institucional dos meios de comunicação na seleção
de mensagens, mostrando que qualquer receptor pode adquirir informações de outras
fontes, como por exemplo, blogs, site, e-mail, entre outros.

O efeito de enquadramento – Framming effect:

Para que as pessoas entendam e compreendam a informação é necessário que ela seja
ligada a outras já conhecidas pelo leitor/telespectador – isto é, deve ser enquadrada em
referencias anteriores, um contexto.

A produção, o público e a interpretação da mensagem:

O modo como a mídia trata um determinado assunto deixa de ser visto pelos receptores
como uma escolha arbitraria na medida em que o público compartilha as mesmas
referências.

Os quadros de referências a partir dos quais se compreende a mensagem são, segundo


Martino (2005) construídos pela mídia.

Enquadramento, ilusão e realidade:

Diz respeito, por exemplo, ao fanático de qualquer naipe – político, religioso, esportivo
– que vê em quem não defende sua posição como alguém que não enxerga a realidade.
Escola de Frankfurt ou Instituto de Pesquisa Social

A Escola de Frankfurt foi criado em 1923 por Calr. Algum tempo depois, em 1929, Calr é
substituído por Max que inicia seus estudos no instituto dedicando-se aos temas modernidade
e problemas sociais.

Com a instauração do Nazismo, Max e Adorno refugiam-se nos Estados Unidos. Muito tempo
depois, na década de 50, eles retornam à Frankfurt e retoman o instituto, que nessa fase,
conta com o apoio de Benjamin e Habermas.

Max e Adorno dedicam-se ao conceito de indústria cultural relacionando cultura e


modernidade presente na obra dialética do esclarecimento, livro mais lembrado e associado a
escola de Frankfurt.

Indústria cultural é o conjunto de instituçoes resposaveis pela produção e distribuição de bens


simbólicos, como por exemplo, jornais, agencias de publicidade, editoras, entre outras.

Na indústria cultural o lucro orienta a produção. O artista criador é substituído pela linha de
produção. Um exemplo da lógica da indústria é a vida útil de um cantor ou cantora que é
proporcional ao lucro que gera. Quando o público se cansa e não consome mais, o artista é
substituído por outro e assim sucessivamente.

Uma das características da indústria cultural é a autorrefência de seus produtos. Eles precisam
ser consumidos. Quando um filme faz sucesso, logo em seguida, seus personagens estão
estampando cadernos, roupas, entre outros produtos.

Enquanto isso, Benjamin dedicava—se ao estudo de aura, mercadoria e obras de arte.

Antes da reprodução técnica poucas pessoas tinham acesso a obras de arte. Agora estão em
todos os lugares, como fotografias e cartões-postais. Para Benjamin, o original perde sua aura
e as copias de obra de arte revalorizam a original.

Já Habermas dedicou-se ao estudo de esfera pública e pragmática de linguagem.

Esfera pública é espaço de discussão social onde a partir do livre debate procura-se o
consenso. Esse consenso esta diretamente relacionado ao conceito de opinião pública.

Habermas tbm dedicou-se ao estudos da pragmática da linguagem. A expressão pragmática


universal criado por ele refere-se a prática, a ação de resultados e universal porque é válida
para todos os falantes.

A crítica marxista:

A crítica marxista é composta pelos estudiosos Marx, Angels, Gramsci e Althusser.

Marx e Angels dedicaram-se ao conceito de ideologia, entendida pela maioria das pessoas
como uma maneira de ver o mundo. Para os estudiosos, ideologia é uma falsa consciência, que
é imposta pela burguesia aos proletariados com o objetivo de esconder a real situação da
classe trabalhadora.

Assim, burgueses e proletariados dividem a mesma maneira, as mesmas ideias e concepções


de mundo como se todos estivesse no mesmo lugar.

Um exemplo de ideologia é a frase de que um empregado é como se fosse da família, ou seja,


o vinculo familiar escondendo a relação de trabalho.

Marx e Angel dividiram a sociedade em dois grupos: burgueses e proletários.

Marx tbm dedicou-se a ideia de estrutura e superestrutura. É como se fosse um edifício. Na


estrutura a relação econômica e nas superestruturas as relações de cultura, religião, politica,
educação entre outros temas sociais.

Enquanto isso, Gramsci dedicou-se ao conceito de hegemonia e senso comum. Para Gramsci
hegemonia é o controle dos elementos responsáveis pela formação do senso comum. A
hegemonia está sempre em disputa e nunca é absoluta.

Já o conceito de senso comum é a visão de mundo compartilhada por todos, sem o rigor
científico e voltada para a prática sobre a realidade.

Já Althusser dedicou-se ao conceito de aparelhos ideológicos do estado.

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