Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Para o autor, definir Teoria da Comunicação depende muito do livro que se está lendo.
Por exemplo, em outro estudo, realizado pelo autor em 2008, examinou-se o conteúdo
de 15 obras (livros) com o título “Teoria da Comunicação” e notou-se que apenas
23,5% das teorias citadas são reconhecidas como Teoria da Comunicação. As demais,
76,5% são aceitas por um autor, mas não por outro.
Para Martino (2013) Teoria da Comunicação é uma área que constrói seu objeto
ressaltando o aspecto comunicativo de qualquer relação social.
Um dos primeiros modelos para o estudo da comunicação foi proposto por Lasswell em
1948. Lasswell era cientista politico e propôs como ponto de partida estudos sobre
mídia e política. Para ele, o estudo da política passava pela mídia.
Para Lasswell a comunicação tem um função, isto é, faz alguma coisa com a sociedade.
Os autores acrescentaram o espaço para a resposta, pois é impossível não reagir a uma
comunicação.
Inicialmente, é um modelo criticado por não mencionar o receptor. Mas trata-se das
funções da mídia e foi escrito pelos pesquisadores em 1948, a partir da posição de
Lasswell quem diz respeito das funções da comunicação na sociedade.
2ºA função do reforço das normas sociais: a mídia reforça padrões de comportamento
tidos como certos dentro de uma sociedade e isso pode ser visto como uma nova forma
de controle sobre o indivíduo.
Criado por Dance em 1967. Para o autor não existe comunicação estática: ela está
sempre se movendo no sentido do tempo.
Criado pelo pesquisador Gerbner em 1956. O modelo de Gerbner mostra que há sempre
uma transformação entre o evento original e a mensagem. O esquema de Gerbner tem a
vantagem de pensar a comunicação como uma série de módulos.
White formulou a ideia de “guarda de portão” responsável por selecionar o que entraria
no jornal. O “guarda de portão” de White é descrito como um homem de 40 anos e com
25 de profissão, afirmando que o conjunto de experiências rege suas ações.
Vários estudos deram continuidade ao trabalho de White. Entre eles, o estudo que
propôs a existência de vários “guardas de portão”.
Para que as pessoas entendam e compreendam a informação é necessário que ela seja
ligada a outras já conhecidas pelo leitor/telespectador – isto é, deve ser enquadrada em
referencias anteriores, um contexto.
O modo como a mídia trata um determinado assunto deixa de ser visto pelos receptores
como uma escolha arbitraria na medida em que o público compartilha as mesmas
referências.
Diz respeito, por exemplo, ao fanático de qualquer naipe – político, religioso, esportivo
– que vê em quem não defende sua posição como alguém que não enxerga a realidade.
Escola de Frankfurt ou Instituto de Pesquisa Social
A Escola de Frankfurt foi criado em 1923 por Calr. Algum tempo depois, em 1929, Calr é
substituído por Max que inicia seus estudos no instituto dedicando-se aos temas modernidade
e problemas sociais.
Com a instauração do Nazismo, Max e Adorno refugiam-se nos Estados Unidos. Muito tempo
depois, na década de 50, eles retornam à Frankfurt e retoman o instituto, que nessa fase,
conta com o apoio de Benjamin e Habermas.
Na indústria cultural o lucro orienta a produção. O artista criador é substituído pela linha de
produção. Um exemplo da lógica da indústria é a vida útil de um cantor ou cantora que é
proporcional ao lucro que gera. Quando o público se cansa e não consome mais, o artista é
substituído por outro e assim sucessivamente.
Uma das características da indústria cultural é a autorrefência de seus produtos. Eles precisam
ser consumidos. Quando um filme faz sucesso, logo em seguida, seus personagens estão
estampando cadernos, roupas, entre outros produtos.
Antes da reprodução técnica poucas pessoas tinham acesso a obras de arte. Agora estão em
todos os lugares, como fotografias e cartões-postais. Para Benjamin, o original perde sua aura
e as copias de obra de arte revalorizam a original.
Esfera pública é espaço de discussão social onde a partir do livre debate procura-se o
consenso. Esse consenso esta diretamente relacionado ao conceito de opinião pública.
A crítica marxista:
Marx e Angels dedicaram-se ao conceito de ideologia, entendida pela maioria das pessoas
como uma maneira de ver o mundo. Para os estudiosos, ideologia é uma falsa consciência, que
é imposta pela burguesia aos proletariados com o objetivo de esconder a real situação da
classe trabalhadora.
Enquanto isso, Gramsci dedicou-se ao conceito de hegemonia e senso comum. Para Gramsci
hegemonia é o controle dos elementos responsáveis pela formação do senso comum. A
hegemonia está sempre em disputa e nunca é absoluta.
Já o conceito de senso comum é a visão de mundo compartilhada por todos, sem o rigor
científico e voltada para a prática sobre a realidade.