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As regiões de concentração industrial

A localização das indústrias no Brasil seguiu os padrões comuns a essas atividades em


todo o mundo: em um primeiro momento, houve uma marcante concentração das
indústrias em determinada região, para mais tarde começar um processo de
desconcentração espacial.
Nesse sentido, referir-se aos processos de concentração e desconcentração industrial no
Brasil é referir-se ao movimento migratório realizado pelas fábricas e empresas por todo o
território brasileiro ao longo dos últimos tempos. pode-se afirmar que a intensa
concentração industrial na região Sudeste do país está lentamente se desfazendo, embora
o quadro esteja muito longe de se reverter.
O processo de concentração industrial do Brasil ocorreu com o desenvolvimento da política
de substituição de importações, assumida de maneira mais elevada durante o Governo
Vargas, após os eventos relativos à Crise de 1929 e o consequente declínio da economia
cafeeira. Assim, graças às estruturas de transporte e comunicação existentes e também ao
maior poderio político e econômico das elites do eixo São Paulo-Rio de Janeiro, a maior
parte das indústrias ergueu-se nessa região, o que enfraqueceu a produção têxtil e
alimentícia dominante na região Nordeste.
Mais tarde, durante o Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), houve novamente um
impulso à industrialização do Brasil e de novo sob o olhar da política de substituição de
importações anteriormente pregada. Com isso, a partir da liderança das indústrias
automobilísticas, o processo de industrialização do Brasil manifestou-se de maneira mais
efetiva e reproduziu a concentração anteriormente existente.
A desconcentração industrial do Brasil passou a acontecer, de fato, a partir da década de
1990, quando a maior presença de infraestruturas (comunicação e meios de transporte)
nas áreas anteriormente marginalizadas passou a apresentar um maior efeito.
Outro peso muito importante para isso foi a difusão da “Guerra Fiscal”, em que os estados
e municípios passaram a competir pela atração de empresas por meio do fornecimento de
incentivos fiscais, como fornecimento de terrenos em posições estratégicas e formações
dos polos industriais ou tecnopolos. Além disso, as grandes indústrias migraram em busca
de mão de obra mais barata e sindicalmente desorganizada a fim de reduzir os custos e
elevar os lucros.
Com a evolução das técnicas e dos meios de transporte e comunicação, a tendência atual
é a formação de regiões especializadas em setores produtivos específicos, como o
farmoquímico, o automobilístico, o alimentício, o industrial de base, entre muitos outros.
Existe, com isso, uma série de fatores locacionais que deve ser atendida pelos governos
regionais e municipais para a atração do maior número de empresas, geração de
empregos e dinamização da economia.
Região Sudeste
No início do processo de industrialização brasileiro, o estado de São Paulo apresentava os
principais requisitos para o desenvolvimento dessa atividade:
 capital — originário das exportações cafeeiras;
 mão de obra assalariada — inicialmente imigrante e, mais tarde, nordestina;
 ferrovias — ligavam o interior paulista (produtor) ao porto de Santos (exportador);
 mercado consumidor — formado na capital paulista e em seus arredores.
No entanto, o estado de São Paulo não foi o único a se industrializar. Outras unidades da
federação, localizadas na atual região Sudeste, também apresentavam condições
favoráveis à industrialização e ao processo de concentração industrial nessa região:
 a posição do Rio de Janeiro como capital do Brasil (17631960) e centro de tomada de
decisões;
 os recursos minerais do estado de Minas Gerais, principalmente o ferro, tiveram grande
importância como matéria-prima da siderurgia na industrialização do Sudeste.
Assim, com a matéria-prima de Minas Gerais, a força econômica de São Paulo e o poder
político do Rio de Janeiro, a região Sudeste firmouse como a principal área de
concentração industrial no país.
Atualmente, mesmo diminuindo a importância da indústria no conjunto de suas atividades
econômicas, em virtude dos incentivos fiscais oferecidos principalmente pelas regiões Sul
e Nordeste, o Sudeste permanece como a região mais industrializada do Brasil.
Na primeira década do século XXI, segundo o IBGE, o Sudeste contribuía com cerca de
33% da produção industrial total do país, apresentando um parque industrial diversificado,
com importantes polos tecnológicos e de pesquisa distribuídos pelos estados da região,
como veremos a seguir
Espírito Santo
O Espírito Santo é o estado menos industrializado do Sudeste. Seus ramos industriais mais
importantes são o metalúrgico e o siderúrgico. As principais indústrias estão concentradas
na Região Metropolitana de Vitória, beneficiada pela presença do Complexo Portuário
Vitória-Tubarão. O complexo é responsável pela exportação do minério de ferro de Minas
Gerais. Nele se encontram os terminais marítimos de Regência, Praia Mole e Ubu. No
município de Serra está localizada a Arcelor Mittal Tubarão, a antiga Companhia
Siderúrgica de Tubarão (CST), ligada ao terminal de Praia Mole. Nesse mesmo município
está o Centro Industrial de Vitória (Civil).
Na Região Metropolitana encontram-se também outros tipos de indústria, como as de
confecções e alimentos. No norte do estado está localizada uma das maiores fábricas de
celulose do mundo. Caracteriza-se por possuir sistema integrado de plantio e produção e
por operar um terminal privativo em Barra do Riacho (Portocel).

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