Apostila de Nr-20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

TREINANDOS
NR-20
LÍQUIDOS E COMBUSTÍVEIS
INFLAMÁVEIS
RESPONSÁVEL TÉCNICO: MAURÍCIO GOMES DA FONSECA
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Recife - PE CEP 50.721-110
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1
NR 20
Não se aplica às plataformas e instalações de apoio empregadas
com a finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do
subsolo marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma
Regulamentadora 30 (Portaria SIT n.º 183, de 11MAI10);
Líquidos combustíveis ≠ Líquidos Inflamáveis

Líquido combustível é todo aquele que possui ponto de fulgor igual ou superior a 70ºC
(setenta graus Célsius) e inferior a 93,3ºC (noventa e três vírgula três graus Célsius).
Líquido inflamável é todo aquele que possui ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus
Célsius) e pressão de vapor inferior a 2,8 kg/cm² absoluta a 37,7ºC.
Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual um combustível libera vapor em quantidade

suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de
fulgor não é suficiente para que a combustão seja mantida. Uma vez retirada essa fonte
externa de calor, não haverá a liberação desse vapor combustível.
COMBUSTÍVEL PONTO DE FULGOR

ETANOL 16,6º C
GASOLINA - 43º C
DIESEL > 62 º C
QUEROSNE DE AVIAÇÃO > 60 º C
BIODIESEL >130º C
GLP -104,4ºC (PROPANO) E -60º (BUTANO)
(Google, 2013)
Combustível Sólido
Os principais combustíveis sólidos naturais são a madeira e os produtos de sua
decomposição. Para que um sólido possa ter valor como combustível é necessário que
tenha um poder calorífico tão elevado quanto possível e queime com facilidade, com ou sem
chama.
Combustível Líquido
O combustível líquido tem certas vantagens comparação com os sólidos, tais com poder
calorifico elevado, maior facilidade e economia de armazenagem e fácil controle de
consumo.
Quase todos os combustíveis líquidos são obtidos a partir do petróleo. Os combustíveis
líquidos são: gasolina, querosene, óleo diesel, álcool etc.

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Combustível Gasoso
Apresentam certas vantagens em relação aos combustíveis sólidos, tais como: permitir a
eliminação de fumaça e cinzas, melhor controle de temperatura e comprimento das chama.
Os combustíveis gasosos são: gás natural, acetileno, propano, butano etc.
Classes dos Combustíveis
Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC, ele se classifica como
líquido combustível de classe I e quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor superior
a 37.7ºC e inferior a 70ºC, ele se classifica como líquido combustível da classe II.
Abaixo de 37,7º C
CLASSE I Entre 37,7º C e 70º C
CLASSE II 70
NR 20
Já segundo a Norma Internacional, a faixa é mais criteriosa e abrangente.
CLASSE I-A : PONTO DE FULGOR ABAIXO DE 22º C

PONTO DE EBULIÇÃO ABAIXO DE 37,7º C
PRODUTO PONTO DE FULGOR PONTO DE EBULIÇÃO

ACETALDEÍDO - 39º C 21º C
ÉTER CLIMETÍLICO -45º C 35º C
ÉTER ETÍLICO -45º C 35º C
ÓXIDO DE ETILENO -29º C 13º C
PENTANO -49º C 36º C
PROPANO -104,4ºC -42ºC
Fonte: NFPA
CLASSE I-B : PONTO DE FULGOR ABAIXO DE 22,7º C

PONTO DE EBULIÇÃO ACIMA DE 37,7º C

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BENZENO - 11º C 80º C
ACETONA -18º C 56º C
OCTANO 13º C 126 º C
2-PROPANOL 12º C 83º C
TOLUENO 4º C 111º C
ISOPROPANOL 12ºC 82ºC
Fonte: NFPA
CLASSE I-C : PONTO DE FULGOR ENTRE 22,7 E 37,7º C

CLOROBENZENO 28º C 132º C
EPICLOROIDRINA 31º C 116º C
2-NITROPROPANO 24º C 120 º C
XILENO 27-32º C 138-144º C
Fonte: NFPA
CLASSE II : PONTO DE FULGOR ENTRE 37,7º C E 60,0º C

ÁCIDO ACÉTICO GLACIAL 39º C 48º C
BROMOBENZENO 48º C 153-158º C
ÁCIDO FÓRMICO 69º C 101 º C
MORFOLINA 38º C 128º C
Fonte: NFPA
CLASSE III-A : PONTO DE FULGOR ENTRE 60,0º C E 93,3º C

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BENZALDEÍDO 63º C 178º C
CICLO-HEXANOL 68º C 161º C
ÁCIDO METACRÍLICO 77º C 158 º C
NITROBENZENO 88º C 211º C
Fonte: NFPA
CLASSE III-B : PONTO DE FULGOR ACIMA DE 93,3º C

ÁLCOOL BENZÍLICO 101º C 205º C
ÁCIDO CAPRÓICO 102º C 204º C
ÉTER FENÍLICO 115º C 258 º C
ÁCIDO ESTEÁRICO 196º C 386º C
Fonte: NFPA
CONSTRUÇÃO DOS TANQUES
Os tanques de armazenagem de líquidos combustíveis serão construídos de aço ou de

concreto, a menos que a característica do líquido requeira material especial, segundo
normas técnicas oficiais vigentes no País.
Figura 01
Tanque de Combustível (www.quimica.com.br, 2013)
DISPOSITIVOS DE EMERGÊNCIA

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Todos os tanques de armazenamento de líquidos combustíveis, de superfície ou equipados
com respiradouros de emergência, deverão ser localizados de acordo com a tabela abaixo:
Figura 02
Respiradouros de Emergência (www.araucaria.com.br, 2013)
Figura 03
Fonte: (NR 20,2013)
DISTÂNCIA SEGURA

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A distância entre dois tanques de armazenamento de líquidos combustíveis deverá
ser MAIOR QUE 1 METRO
Figura 04
(Autor, 2013)
O espaçamento entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos combustíveis

diferentes, ou de armazenamento de qualquer outro combustível, deverá ser MAIOR QUE 6
METROS.
Figura 05
(Autor, 2013)
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

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Todos os tanques de superfície deverão ter dispositivos que liberem pressões internas
excessivas, causadas pela exposição à fonte de calor.
Figura 06
(www.zetacorr.com,2013)
REATIVIDADE – INSTÁVEL
O líquido é denominado de instável ou também conhecido como reativo, quando na sua

forma pura, comercial, como é produzido ou transportado, se polimerize, se decomponha ou
se condense, violentamente, ou que se torne auto-reativo sob condições de choque,
temperatura ou pressão.
Todos os tanques de superfície usados para armazenamento de líquidos inflamáveis ou

equipados com respiradouros de emergência deverão ser localizados de acordo com a
Tabela acima conforme figura 03 e figura 07.

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Figura 07
TIPO DE PROTEÇÃO DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE DISTÂNCIA MÍNIMA DO TANQUE
TANQUE À LINHA DE DIVISA DA ÀS VIAS PÚBLICAS
PROPRIEDADE ADJACENTE
QUALQUER Proteção contra 1,5 x as distâncias da 1,5 x as distâncias da

TIPO exposição Tabela da Figura 03, Tabela da Figura 03,
devendo sempre ser devendo sempre ser
maior que 7,5m. maior que 7,5m.
Nenhuma 1,5 x as distâncias da 1,5 x as distâncias da

Tabela da Figura 03, Tabela da Figura 03,
devendo sempre ser devendo sempre ser
maior que 7,5m. maior que 15m.
Fonte: (NR20, 2013)
Figura 08
TIPO DE PROTEÇÃO DISTÂNCIA MÍNIMA DO DISTÂNCIA

TANQUE TANQUE À LINHA DE DIVISA MÍNIMA DO
DA PROPRIEDADE TANQUE ÀS VIAS
ADJACENTE PÚBLICAS
Horizontal ou Neblina de As mesmas distâncias da Sempre maior que

vertical com água ou Tabela da Figura 03 e sempre 7,5 metros
respiradouros inertizado maior que 7,5 metros.
de ou isolado e
emergência resfriado ou
que impeçam barricadas.
pressões
superiores a Proteção 2,5 x a Distância da Tabela da Sempre maior que
0,175 kg/cm2 contra Figura 03 e sempre maior que 15 metros
manométricas exposição. 15 metros.
2,5PSI Nenhuma. 5 x a Distância da Tabela da Sempre maior que
Figura 03 e sempre maior que 30 metros
30 metros.
Horizontal ou Neblina de 2,5 x a Distância da Tabela da Sempre maior que

vertical com água ou Figura 03 e sempre maior que 15 metros
respiradouros inertizado 15 metros.
de ou isolado e
emergência resfriado ou
que impeçam barricadas.

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pressões Proteção 4 x a Distância da Tabela da Sempre maior que
superiores a contra Figura 03 e sempre maior que 30 metros
0,175 kg/cm2 exposição. 30 metros.
manométricas
2,5PSI Nenhuma. 8 x a Distância da Tabela da Sempre maior que
Figura 03 e sempre maior que 45 metros
45 metros.
Fonte: (NR20, 2013)
TANQUES SUBTERRÂNEOS
Figura 09 Figura 10
Fonte: (www.jeltec.com.br, 2013) Fonte: (www.medliq.com.br, 2013)
Os tanques que armazenam líquidos inflamáveis, instalados enterrados no solo, deverão

obedecer aos seguintes distanciamentos mínimos:
1m (um metro) de divisas de outras propriedades;

0,30m (trinta centímetros) de alicerces de paredes, poços ou porão.
Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no

interior de edifícios sob a forma de tanques enterrados.

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Figura 11
Fonte: (www.mcmpostos.com.br, 2013)
Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser equipados com

respiradouros de pressão e vácuo ou corta-chamas, lembrando que os respiradouros dos
tanques enterrados deverão ser localizados de forma que fiquem fora de edificações e no
mínimo a 3,50m de altura do nível do solo, devendo os tanques de superfície ter dispositivos
que liberem pressões internas excessivas, causadas pela exposição à fonte de calor.
Figura 12
Fonte: (www.abieps.com.br, 2013)
Todos os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser aterrados

segundo recomendações da Norma Regulamentadora (NR 10).
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Figura 13 Figura 14
Fonte: (www.nr10.com.br, 2013) Fonte: (www.nrfacil.com.br, 2013)
TRABALHADORES
CURSO DE ATUALIZAÇÃO
Curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas;

Curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas;
Cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas.
Conteúdo programático
a) Curso Integração Carga horária: 4 horas
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis.
b) Curso Básico Carga horária: 8 horas
I) Conteúdo programático teórico:
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

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5. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis;
II) Conteúdo programático prático:
Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.
c) Curso Intermediário Carga horária: 16 horas
5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
7. Análise Preliminar de Perigos/Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis.
d) Curso Avançado I Carga horária: 24 horas
7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;
II) Conteúdo programático prático:
Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.

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e) Curso Avançado II Carga horária: 32 horas
7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;
11. Noções básicas de segurança de processo da instalação;
Os trabalhadores que realizaram o curso Básico, caso venham a necessitar do curso

Intermediário, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, nos conteúdos
estabelecidos pelos itens 6, 7 e 8 do curso Intermediário, incluindo a parte prática.
Os trabalhadores que realizaram o curso Intermediário, caso venham a necessitar do curso

Avançado I, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, nos conteúdos
estabelecidos pelos itens 9 e 10 do curso Avançado I, incluindo a parte prática.
Os trabalhadores que realizaram o curso Avançado I, caso venham a necessitar do curso

Avançado II, devem fazer complementação com carga horária de 8 horas, no item 11 e 12
do curso Avançado II, incluindo a parte prática.

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Figura 15
Fonte: (www.nr20.com.br, 2013)
NÚMERO DE TRABALHADORES A SEREM TREINADOS
Figura 16
Fonte: (www.nr20.com.br, 2013)
REVISÃO DO PLANO DE EMERGÊNCIA
O empregador deve estabelecer e manter sistema de identificação que permita conhecer a

capacitação de cada trabalhador, cabendo a este a obrigação de utilização visível do meio
identificador.
Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios, explosões e emissões

fugitivas.

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a) O empregador deve elaborar plano que contemple a prevenção e controle de
vazamentos,
derramamentos, incêndios e explosões e, nos locais sujeitos à atividade de trabalhadores, a

identificação das fontes de emissões fugitivas.
b) O plano deve contemplar todos os meios e ações necessárias para minimizar os riscos de
ocorrência de vazamento, derramamento, incêndio e explosão, bem como para reduzir suas
consequências em caso de falha nos sistemas de prevenção e controle.
* Para emissões fugitivas, após a identificação das fontes nos locais sujeitos à atividade de
trabalhadores, o plano deve incluir ações para minimização dos riscos, de acordo com
viabilidade técnica.
O plano deve ser revisado:
a) por recomendações das inspeções de segurança e/ou da análise de riscos;
b) quando ocorrerem modificações significativas nas instalações;
c) quando da ocorrência de vazamentos, derramamentos, incêndios e/ou explosões.
Os sistemas de prevenção e controle devem ser adequados aos perigos/riscos dos

inflamáveis e líquidos combustíveis.
Figura 17
Fonte: (www.rotadasbandeiras.com.br, 2013)
ANÁLISE DE RISCOS
As análises de riscos devem ser elaboradas por equipe multidisciplinar, com conhecimento
na aplicação das metodologias, dos riscos e da instalação, com participação de, no mínimo,
um trabalhador com experiência na instalação, ou em parte desta, que é objeto da análise.

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O profissional habilitado deve fundamentar tecnicamente e registrar na própria análise a
escolha da metodologia utilizada.
As análises de riscos devem ser revisadas:
a) na periodicidade estabelecida para as renovações da licença de operação da instalação;
b) no prazo recomendado pela própria análise;
c) caso ocorram modificações significativas no processo ou processamento;
d) por solicitação do SESMT ou da CIPA;
e) por recomendação decorrente da análise de acidentes ou incidentes relacionados ao

processo ou processamento;
f) quando o histórico de acidentes e incidentes assim o exigir.
Figura 18
Fonte (www.transportabrasil.com.br, 2013)
MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DAS INSTALAÇÕES
O plano de inspeção e manutenção deve abranger, no mínimo:
a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos;
b) tipos de intervenção;
c) procedimentos de inspeção e manutenção;
d) cronograma anual;
e) identificação dos responsáveis;
f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção;

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CLASSIFICAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Figura 19
Fonte (www.nr20.com.br, 2013)
Figura 20

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Fonte: (www.mercadonimeiro.com.br, 2013)
GLP
Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido como Gás Liqüefeito de Petróleo -
GLP o produto constituído, predominantemente, pelo hidrocarboneto propano, propeno,
butano e buteno.
Figura 21
Fonte (www.naturezaecologica.com, 2013)
O GLP não poderá ser canalizado na sua fase líquida dentro de edificação, salvo se a
edificação for construída com as características necessárias, e exclusivamente para tal
finalidade.

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Figura 22
Fonte (www.no1.xpg.com.br, 2013)
Não é permitida a instalação de recipientes transportáveis, com capacidade acima de 40

(quarenta) litros, dentro de edificações.
Figura 22
Fonte (www.estanciaonline.com.br, 2013)
O único Botijão feito para trabalhar na posição horizontal face às suas características de
projeto é o P20.

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Figura 23
Fonte (www.ibiubi.com.br, 2013)
O alambrado deve distar no mínimo 3,00m (três metros) da edificação de bombas ou

compressores, e 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) da tomada de descarga,
devendo ser colocadas placas com dizeres "Proibido Fumar" e "Inflamável" de forma visível.
Figura 24

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Fonte (www.maringa.odiario.com, 2013)
Tipos de Botijões de GLP
Figura 25

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Fonte (www.copagaz.com.br, 2013)
As salas de armazenamento interno deverão obedecer aos seguintes itens:
a) as paredes, pisos e tetos deverão ser construídos de material resistente ao fogo e de

maneira que facilite a limpeza e não provoque centelha por atrito de sapatos ou ferramentas;
b) as passagens e portas serão providas de soleiras ou rampas com pelo menos 0,15m
(quinze centímetros) de desnível, ou valetas abertas e cobertas com grade de aço com
escoamento para local seguro;
c) deverá ter instalação elétrica apropriada à prova de explosão, conforme recomendações

da Norma Regulamentadora;
d) deverá ser ventilada, de preferência com ventilação natural;
e) deverá ter sistema de combate a incêndio com extintores apropriados, próximo à porta de
acesso;
f) nas portas de acesso, deverá estar escrito de forma bem visível "Inflamável" e "Não
Fume".
Os compartimentos e armários usados para armazenamento de combustíveis inflamáveis,

localizados no interior de salas, deverão ser construídos de chapas metálicas e demarcados
com dizeres bem visíveis "Inflamável".
Figura 26

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Fonte (www.noticiasvotorantim.blogspot.com, 2013)

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ANOTAÇÕES SOBRE PLANO DE EMERGÊNCIAS E POSTURA TÁTICA SOBRE
OCORRÊNCIAS COM VAZAMENTO DE PRODUTOS PERIGOSOS
ESTACIONAMENTO DE VIATURAS
ÓRGÃOS DE APOIO
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
COMO MANUSEAR O MANUAL DA ABIQUIM
IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

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REFERÊNCIAS
ABNT NBR 5418 - Instalações elétricas em atmosfera explosivas.
ABNT NBR 6493 - Emprego das cores para identificação de tubulações.
ABNT NBR 7505-1 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis-parte1-

armazenagem em tanques estacionários.
ABNT NBR 7505-4 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis –parte 4-

Proteção contra incêndio.
AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Resolução nº 420 de 12 de

fevereiro de 2004. Aprova as instituições complementares ao regulamento do transporte
terrestre de produtos perigosos. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília,
DF, 31 maio 2004. Disponível em:
HTTP://www.antt.gov.br/resolucoes/00500/resolucao420_2004.htm. Acesso em: 19
set.2012.
AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL ENGINEERS. Liquid transportation systems for

hydrocarbons, liquid petroleum gas, anhydrous B31.4-2002 ammonia, and alcohols.
New York, 2003. 85 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 2012. Disponível em:

http://www.abntnet.com.br. Acesso em: 12 set. 2012.
BRASIL.Ministério do Trabalho e Emprego. NR 16- Atividades e Operações Perigosas

(116.000-1). Disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_16.asp. Acesso em: 17 set.
2012.
BRASIL.Ministério do Trabalho e Emprego. NR 20- Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

(120.000-3). Disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_20.asp. Acesso em: 19 set.
2012.
BRASIL.Ministério do Trabalho e Emprego. NR 10- Segurança em Instalações e Serviços

em Eletricidade. Disponível em:
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf. Acesso em: 11 set.
2012.
BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho (2ª, Região). CLT Dinâmica: Consolidação das Leis
do trabalho. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Desenvolvimento e atualização
realizados pelo serviço de Jurisprudência e Divulgação do Tribunal Regional do trabalho da

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2ª Região. Disponível em: http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/legis/CLT/INDICE.html.
Acesso em: 10 set. 2012.
CLT- Título II- Capitulo V- Seção XIII- Das Atividades Insalubres ou Perigosas.
CONSELHO NACIONAL DO PETRÓLEO (Brasília, DF). Norma CNP-02/VER.3. Disponível

em: http://www.anp.gov.br/doc/petroleo/RC0275.doc. Acesso em: 19 set. 2012.
Decreto nº 1.797, de 25/01/96 – Acordo para facilitação do Transporte de produtos

perigosos no Âmbito do Mercosul.
Decreto nº 2998, de 23/03/99 – Apresenta nova redação ao Regulamento para Fiscalização

de Produtos Perigosos Controlados pelo Ministério do Exército.
NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION. NFPA 704: standard for the identification
of the fire hazards of materials for emergency response. Quincy.

Contato: 81 3228-1536 / 81 8770-4717 (TIM) – 81 8664-6262 (OI)
27
CURRÍCULO DO PROFESSOR
Dados Pessoais
Maurício Gomes da Fonseca

E-mail: cursomaurimat@gmail.com
Home Page: www.cursomaurimat.com
Formação
Engenheiro Florestal – UFRPE

Engenheiro de Segurança do Trabalho – UPE
Licenciatura em Ciências Agrícolas - UFRPE
Pós Graduado na Escola Superior de Bombeiros-ESB – Franco da Rocha-SP
Técnico em Eletrônica – ETFPE/IFPE
Curso Expedito de Técnicas de Ensino – Marinha do Brasil
Operações Contra Incêndios – Texas – EUA
Curso de Sistema de Comando de Incidentes
Experiências Profissionais
ACIDES
Docente do curso de agente de Polícia Civil
Docente do curso de papiloscopista da Polícia Civil
Docente dos Cursos de Formação de Bombeiros (CFSd, CFC, CFS,CFOA,CFO)
Faculdade Joaquim Nabuco

Docente do Curso de Segurança do Trabalho
Escola Epitácio Pessoa

Docente do Curso de Segurança do Trabalho
Secretaria Estadual de Educação

Contato: 81 3228-1536 / 81 8770-4717 (TIM) – 81 8664-6262 (OI)
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Professor Pesquisador de Educação à distância.

Contato: 81 3228-1536 / 81 8770-4717 (TIM) – 81 8664-6262 (OI)
29

Apostila de Nr-20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

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Apostila de Nr-20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

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TREINANDOS

Rua Des. Manoel de Sá Pereira, 119 - Cordeiro,

Líquidos combustíveis ≠ Líquidos Inflamáveis

Ponto de Fulgor é a menor temperatura na qual um combustível libera vapor em quantidade

COMBUSTÍVEL PONTO DE FULGOR

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

Já segundo a Norma Internacional, a faixa é mais criteriosa e abrangente.

CLASSE I-A : PONTO DE FULGOR ABAIXO DE 22º C

PRODUTO PONTO DE FULGOR PONTO DE EBULIÇÃO

CLASSE I-B : PONTO DE FULGOR ABAIXO DE 22,7º C

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

CLASSE I-C : PONTO DE FULGOR ENTRE 22,7 E 37,7º C

PRODUTO PONTO DE FULGOR PONTO DE EBULIÇÃO

CLASSE II : PONTO DE FULGOR ENTRE 37,7º C E 60,0º C

PRODUTO PONTO DE FULGOR PONTO DE EBULIÇÃO

CLASSE III-A : PONTO DE FULGOR ENTRE 60,0º C E 93,3º C

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

PRODUTO PONTO DE FULGOR PONTO DE EBULIÇÃO

CONSTRUÇÃO DOS TANQUES

Os tanques de armazenagem de líquidos combustíveis serão construídos de aço ou de

Tanque de Combustível (www.quimica.com.br, 2013)

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

Respiradouros de Emergência (www.araucaria.com.br, 2013)

Fonte: (NR 20,2013)

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

O espaçamento entre 2 (dois) tanques de armazenamento de líquidos combustíveis

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

O líquido é denominado de instável ou também conhecido como reativo, quando na sua

Todos os tanques de superfície usados para armazenamento de líquidos inflamáveis ou

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

QUALQUER Proteção contra 1,5 x as distâncias da 1,5 x as distâncias da

Nenhuma 1,5 x as distâncias da 1,5 x as distâncias da

Fonte: (NR20, 2013)

TIPO DE PROTEÇÃO DISTÂNCIA MÍNIMA DO DISTÂNCIA

Horizontal ou Neblina de As mesmas distâncias da Sempre maior que

Horizontal ou Neblina de 2,5 x a Distância da Tabela da Sempre maior que

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

Fonte: (NR20, 2013)

Fonte: (www.jeltec.com.br, 2013) Fonte: (www.medliq.com.br, 2013)

Os tanques que armazenam líquidos inflamáveis, instalados enterrados no solo, deverão

1m (um metro) de divisas de outras propriedades;

Os tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente poderão ser instalados no

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

Fonte: (www.mcmpostos.com.br, 2013)

Os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser equipados com

Fonte: (www.abieps.com.br, 2013)

Todos os tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis deverão ser aterrados

Fonte: (www.nr10.com.br, 2013) Fonte: (www.nrfacil.com.br, 2013)

Curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas;

a) Curso Integração Carga horária: 4 horas

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Procedimentos básicos em situações de emergência com inflamáveis.

b) Curso Básico Carga horária: 8 horas

I) Conteúdo programático teórico:

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;

2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;

3. Fontes de ignição e seu controle;

4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;

RUA DESEMBARGADOR MANOEL DE SÁ PEREIRA, Nº 119, CORDEIRO – RECIFE-PE.

II) Conteúdo programático prático:

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.

c) Curso Intermediário Carga horária: 16 horas