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A obra Diplomacia Pura de José Calvet de Magalhães tenta trazer uma nova abordagem
sobre o conceito de diplomacia que tem se difundido com bastantes conceitos da política.
Magalhães tenta trazer vários dos conceitos mal empregues em definições de diversos autores
para deixar claro a questão da sua teoria - A diplomacia pura. O presente trabalho vem de certa
forma mostrar o enorme trabalho que Magalhães desenvolveu, ou seja, traz de forma resumida a
grande obra deste autor. Uma obra que veio tornar clara a questão de diplomacia que aquele
período era de profunda confusão.
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1. Diplomacia Pura
A teoria da RI é bastante recente e ainda pouco elaborada, por isso, os seus termos e
conceitos ainda carecem de uma ideia central e universalmente aceite. Por um lado por ser
ciência social e por outro por ser um campo de estudo recente. Quanto a diplomacia conheceu
autores que tentaram a definir. Raymond Aron define a diplomacia como “um método de
conduzir o comércio ou as relações entre os Estados”. Thomas Schelling define a diplomacia
“como negociação ou regateio”, afirma que o poder de fazer mal é poder de negociação e
explora-lo é diplomacia detestável - diplomacia detestável, mas diplomacia. Morgenthau
identifica a diplomacia como se fosse a política externa (PE) quando esta pretende assegurar a
paz entre as nações através da ‘acomodação’ dos seus respetivos interesses.
Muitos internacionalistas empregam a palavra diplomacia quando se passa do terreno dos
meios pacificos para o dos meios violentos o que lhe leva a confundir diplomacia com PE, foi
por este equivoco que o professor Gorrett Mattingly empregou frequentemente palavra
diplomacia como PE sentindo a necessidade de adotar a expressão maquinaria diplomatica para
designar a diplomacia propriamente dita. Horold em suas obras confundiu a ele próprio os dois
conceitos.
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atividade exercida por um Estado no domínio externo. É a atividade do Estado que se destina a
obter um determinado resultado em relação a outro Estado ou grupo destes.
Em seguida, definimos a política internacional que são as interações dos diferentes
Estados, ou seja, é o conjunto de PE nacionais. Ainda sobre PE, James Rosenau diz que “a
análise da PE nos possuía uma teoria geral” e que “o estudo não teórico investigações no
domínio da PE é particularmente desconcertante quando se contrasta com outros campos de
ciência”.
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Quando aos instrumentos violentos da PE aqueles que entenden-se por aqueles que
exigem o recurso a forca utilizado por um estada para impor a sua vontade a outro estado,
distinguem-se os seguintes tipos: dissuasão - capacidade de um estado incluir sobre outros para
envitar inicitiva deste; Ameaça - emprego de forca; Guerra económica -emprego de sanções de
caracter económico;
2. Grécia - Grécia tem um acervo documental que demostra com precisão a utilização de
intermediários que hoje são chamados de embaixadores antigamente chamados de
Presbeutes no singular e Presbeis no plural: os enviados deviam ter uma boa capacidade
oratória, designado por orator e por legatus e nuntius. Os embaixadores eram
negociadores que podiam discutir os assuntos de que eram incumbidos de trotar. Os
Erautos eram simples mensageiros, transmitindo apenas mensagens sobre a condução das
operações militares.
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3. Roma - Os Romanos para muitos autores sempre preferiam as artes de guerra e não as
artes de negociação, mas, esta preferência ajudou bastante para o desenvolvimento do
direito internacional. Mas na verdade os romanos não foram tao bárbaros, pois recorriam
as negociações e não se envolveram-se em lutas. O que pesa aos Romanos é o facto de
terem construído um maior império.
Os embaixadores Romanos eram designados por lagati, designados por senado sobre proposta do
magistrado da assembleia, os mensageiros eram designados nunti, os legatus e nuntius de
embaixadas e embaixadores, respetivamente.
4. Idade Media
A queda do império romano provocou na europa ocidental uma nova situação politica
que não se baseava verdadeiramente em estados mandatados, em senhorios feudais dependentes
dos papas. O imperio bizantino utilizou a guerra nos seus actos de PE, em vez de cooperação,
provocaram a desintegração, ruptura alem da unidade, astucia em vez da razão e usavam as
habilidades alem dos princípios morais. A diplomacia da idade media tinha um sabor
predominante italiano, e na verdade bizantino. Numa época em que o poder estava ao integrado
na religião, na medida em que o poder temporal do papa se desenvolvia, a igreja utiliza o sistema
de representação secular. os enviados papas e das monarcas cristãos conservaram a designações
romanas de legatus e nuntius, a procuração era plena potesta e procurador procuratores.um dado
importante e que um muntius ou legatus tinha poderes pra concluir negociações.e todas estas
designações vieram a ser suplantadas pelo termo embaixador.
No sec.SIX e XV a designação do embaixador passou a ser de uso corrente para designar
um enviado do poder laico. No Sec. X e XI verificou -se uma intensificação maior da actividade
diplomática, isto é, o emprego de intermediários nos contactos e negociações entre menores e
senhores feudais.
5. Idade Moderna
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O renascimento, as descobertas marítimas da época moderna transformaram
profundamente a atividade diplomática criando-se pela primeira vez o embaixador residente,
vista a necessidade de negociações diplomáticas longas e intensas. A Roma foi por bastante
tempo a escola e campo de ação diplomática, sendo a primeira enviar diplomatas permanentes,
depois a Veneza, a florença e a Santa se, este estimulo tendo recebido e não enviado diplomatas
a franca foi a ultima, foi em Roma, que se elaborou o primeiro tratado em intitulado o oficio
legate que se ocupava dos embaixadores.
As guerras religiosas na europa vieram abalar o sistema de representação diplomática
permanente que já consagrado. A importância e a extensão da actividade diplomática foi
assinada por uma considerável bibliografia dedicada a exercício das funções de embaixador.
Com assinaturas de tratado Vestefália constituíram um marco histórico a partir do qual a
diplomacia sofreu notável expansão e inauguraram um novo método diplomática-diplomacia
multilateral. Nessas assinaturas negociaram-se a paz entre franca e o império e a suécia. O
congresso de letrecht foi também um marco da diplomacia multilateral, onde assinou se o acordo
que pôs termo a guerra da sucessão de Espanha.
6. Época Contemporânea
Na época contemporânea, e instituição diplomática chamava-se da perfeitamente
consagrada e regida por princípios universais baseados no costume internacional e na doutrina. O
que levou na criação das primeiras normas convencionais sobre a hierarquia dos agentes
diplomáticos. Tais formas resultantes de um novo congresso multilateral - o congresso de Viena,
para regularem a situação política da europa apos a queda do império Napoleónico. A questão da
presidência era muito controversa, o imperador Alemão figurava em primeiro lugar e duque de
ferreira em último, a Espanha não aceitou receber um lugar inferior a Franca, a Rússia deixou de
ser uma potência asiático e procurou impor-se como potencia Europeia com fito por término
neste sistema de precedência o congresso de Viena.
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A sexta conferencia internacional Americana produziu a “convenção sobre funcionários
diplomáticos” as nações unidas atreves da comissão direito internacional ocupa se também dos
problemas relativos a actividade diplomático, foi na época contemporânea que ocorreu a
institucionalização da diplomacia multilateral com a criação OI’s resultados do congresso de
Viena e tratado do Paris que pôs termo a guerra de ciência e criado a comissão internacional do
Danúbio. Em 1919 na conferência de Versalhes foi criada a SDN a primeira organização
mundial permanente de caracter politica que visava garantir a paz entre os estados e contruindo
desta forma maximização da expressão da diplomacia multilateral. Baseada nos 14 pontos de
Wilson. Wilson pretendia criar uma nova era diplomática, a diplomacia diplomática, o que
provocou uma lamentável confusão entre PE e diplomacia.
No decurso da última guerra mundial foram lancadas as bases de uma nova organização
de caracter universal, as nações unidas que com as suas numerosas agências (NATO, CENTO,
SEATO, ANZUS, OUA, CEE, etc), constitui um complexo sistema através do qual a diplomacia
multilateral atingiu o seu apogeu e uma maior importância. O termino da I e IIGM incrementou
dada a negociação direta um prejuízo a negociação diplomática. Esta última que para os Ingleses
e diplomacia pessoal e para Franceses negociação decreta e dignação de negociação sem
intermediários.
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negociação com diplomacia pois existem negociações sem intervenção de intermediários
ou agentes diplomáticos a que chamamos de negociações diretas;
d) As que identificam a diplomacia como actividade exercida pelos diplomatas - são
definições tautológicas que embora corretas nada nos dizem em si mesmas sobre a
actividade que pretendem definir.
Morfologia Diplomática
11. Diplomacia Antiga e Moderna
A diplomacia antiga caracteriza-se por considerar: a Europa como o centro de gravitação
internacional; por considerar as grandes potencias como as principais responsáveis pela
condução do PE; por entender que o serviço diplomáticos em todos os países possuem um
idêntico e comum nível de conduta social; por considerar a negociação como um processo
continuo e não um episodio e que devera ser sempre confidencial nas suas varias fases.
A diplomacia moderna caracteriza-se por considerar que: o centro de gravitação da PI; as
tradições diplomáticas foram alteradas pela heterogeneidade cultural e as diferenças ideológicas;
considera que o processo das comunicações ideológicas; entender que o processo das
comunicações e o impacto da opinião publica aumentara consideravelmente as tensões e os
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conflitos internacionais; considerar a existência de métodos alternativos de contacto
internacional. Através da comunicação directa.
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Conclusão
Apos um estudo aprofundado e ao uso de varias referencias, Magalhães chegou a uma
definição completa sobre a questão de uma diplomacia, a que chamou de diplomacia pura tendo
a definido como um instrumento de PE para o estabelecimento e desenvolvimento dos contactos
pacíficos entre governos de diferentes Estados, pelo emprego de intermediário, mutuamente
reconhecidos pelas respetivas partes. Este conceito implica naturalmente a ideia de um diplomata
pura que atua exclusivamente como instrumento de uma determinada PE. Desta forma
Magalhães por um termino a esta bastante e controversa questão de Diplomacia.
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Referências Bibliográficas
● Magalhães, Jose Calvet de - A Diplomacia Pura. Bertrand Editora, Venda Nova 1995.
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