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Faculdades Integradas Espírito-santenses – FAESA

Curso de Graduação em Engenharia de Produção Plena

Disciplina de Ergonomia e Segurança do Trabalho

Eduardo Scaramussa Fabres


Jiancarlos Pagotto Coutinho
Lucas Moura Coura
Marcela Buback Teixeira

Vitória, 27 de outubro de 2008


Histórico do Fogo

 Na sua evolução, o homem primitivo passou a utilizar


o fogo como parte integrante da sua vida. O fogo
colhido dos eventos naturais e, mais tarde, obtido
intencionalmente através da fricção
de pedras, foi utilizado na
iluminação e aquecimento das
cavernas e no cozimento da sua
comida.
Combustão

É uma
uma rea
reaçção
ão qu
quíímica
mica entre
entre dois
dois reagentes,
reagentes,
Combust
Combustíível
vel ee comburente,
comburente, mediante
mediante uma
uma
Condi
Condiçções
ões favor
favoráável,
vel, o
o calor.
calor.
Triângulo do Fogo
 Fogo é uma reação química que favorece a combustão de
um material, produzindo emissão de calor acompanhada
de fumaça ou chama, ou ambas.
 Para que haja Fogo,
é necessário que se tenha,
concomitantemente
e em quantidade mínima,
os elementos
da pirâmide acima.
Comburente
 É o elemento que reage com o combustível,
participando da reação química da combustão,
possibilitando assim vida às chamas e intensidade a
combustão. Como exemplo de comburente podemos
citar o gás cloro e o gás flúor, porém o comburente
mais comum é o oxigênio, que é encontrado na
quantidade de aproximadamente 21% na atmosfera.
Combustível
 É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de
propagação do fogo.
 É dividido em combustíveis:
 Sólidos
 Líquidos
 Gasosos
Combustíveis SÓLIDOS
 A maioria dos combustíveis não queimam no estado
sólido, sendo necessário transformar-se em vapores, para
então reagir com o comburente, ou ainda transformar-se
em líquido para posteriormente em gases, para então
queimarem.
Combustíveis Líquidos
 Os combustíveis líquidos, chamados de líquidos
inflamáveis, têm características particulares, como:
 Não tem forma própria, assumindo a forma do
recipiente que as contem;
 Se derramados, escorrem e se acumulam nas partes mais
baixas;
 A maioria dos líquidos inflamáveis é mais leves que a
água, sendo assim flutuam sobre ela;
 Os líquidos derivados de petróleo têm pouca
solubilidade em água;
 Na sua grande maioria são voláteis (liberam vapores a
temperatura menores que 20ºC).
Combustíveis Gasosos
 Os gases não têm volume definido, tendendo,
rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que está
contido.
 Para que haja a combustão, a mistura com o
comburente deve ser uma mistura ideal, isto é, não
pode conter combustível demasiado e nem quantidade
insuficiente do mesmo.
Fonte de Calor
 Calor é uma forma de energia que eleva a temperatura,
gerada da transformação de outra energia, através de
processo físico ou químico. Pode ser descrito como uma
condição da matéria em movimento, isto é, movimentação
ou vibração das moléculas que compõem a matéria.
Formas de Propagação
 1. Condução: o calor se transmite de uma molécula para outra, no mesmo
corpo ou entre corpos diferentes, sendo necessário contato! Ex.: uma barra
de metal, trans. cal. através de uma parede etc.
 2. Convecção: o calor se transmite pela movimentação de um gás ou
liquido. Quanto maior a velocidade, maior a quantidade de calor
transmitida. As partes mais quentes dessas massas sobem, as mais frias
descem, num movimento contínuo. Ex.
ventos, geladeira.
 3. Radiação: todo corpo ou ambiente com temperatura acima do zero
absoluto irradia calor, que não precisa de um meio material para se
propagar. É o mecanismo de transmissão mais potente entre os três. Ex. sol.
Classes de Incêndio
 Os Incêndios podem ser classificados em 4 classes distintas:

 Classe A
 Classe B
 Classe C
 Classe D
Classe A
 São incêndios que envolvem combustíveis sólidos comuns
(geralmente de natureza orgânica), e ainda, tem como
características queimar em razão do seu volume (queimam em
superfície e profundidade) e deixar resíduos fibrosos (cinzas).

PAPEL, TECIDO, MADEIRA, PLÁSTICOS...


Classe B
 São incêndios envolvendo líquidos inflamáveis, graxas e gases
combustíveis. É caracterizado por não deixar resíduos e
queimar apenas na superfície exposta (queimam só em
superfície ).

GASOLINA, ALCOOL, GÁS DE COZINHA...


Classe C
 Qualquer incêndio envolvendo combustíveis energizados.
Alguns combustíveis energizados (aqueles que não possuem
algum tipo de armazenador de energia) podem se tornar classe
A ou B, se for desligado da rede elétrica.

MATERIAS ELÉTRICOS ENERGIZADOS


Classe D
 Incêndios resultantes da combustão de metais pirofóricos, são
ainda caracterizado pela queima em altas temperaturas e
reagirem com alguns agentes extintores (principalmente a
água).

RASPA DE ZINCO, LIMALHA DE MAGNÉSIO...


Proporções de Incêndio
 Incêndio Incipiente (ou princípio de incêndio): Evento de mínimas proporções e
para o qual é suficiente a utilização de um ou mais aparelhos extintores portáteis.
 Pequeno Incêndio: Evento cujas proporções exigem emprego de pessoal e material
especializado, sendo extinto com facilidade e sem apresentar perigo iminente de
propagação.
 Médio Incêndio: Evento em que a área atingida e a sua intensidade exige a
utilização de meios e materiais equivalentes a um socorro básico de incêndio,
apresentando perigo iminente de propagação.
 Grande Incêndio: Evento cujas proporções apresentam uma propagação crescente,
necessitando do emprego efetivo de mais de um socorro básico para a sua extinção.
 Extraordinário: Incêndio oriundo de abalos sísmicos, vulcões, bombardeios e
similares, abrangendo quarteirões. Necessitando para a sua extinção do emprego de
vários socorros de bombeiro, mais apoio do Sistema de Defesa Civil.
Causas de Incêndio
 É de enorme interesse para a Corporação saber a origem dos
incêndios quer para fins legais, quer para fins estatísticos e
prevencionistas. Daí a importância de preservar-se o local do
incêndio, procurando não destruir possíveis provas nas operações de
combate e rescaldo. Dessa forma, os peritos poderão determinar com
maior facilidade a causa do incêndio.

 Classificação das causas de incêndios:


 Naturais
 Artificiais: Acidentais e Propositais
Principais Causas de Incêndio
 Brincadeira de criança;
 Exaustores, Chaminé, Fogueira;
 Balões;
 Fogos de Artifícios;
 Displicência ao cozinhar;
 Descuido com fósforo;
 Aparelhos Eletrodomésticos;
 Pontas de Cigarros;
 Vazamento de Gás;
 Instalações Elétricas Inadequadas;
 Ação Criminosa.
Métodos de Extinção
 ISOLAMENTO: Método de Extinção de Incêndio que consiste na
retirada do Combustível.
Métodos de Extinção
 ABAFAMENTO: Método de Extinção de Incêndio que consiste na
redução ou retirada do Oxigênio.
Métodos de Extinção
 RESFRIAMENTO: Método de
Extinção de Incêndio que consiste
na retirada parcial do calor
(diminuição da temperatura).
Agentes Extintores de Incêndio
 Os agentes extintores devem ser utilizados de forma criteriosa,
observando a sua correta utilização e o tipo de classe de incêndio,
tentando sempre que possível minimizar os efeitos danosos do
próprio agente extintor sobre materiais e equipamentos não atingidos
pelo incêndio.
Agentes Extintores de Incêndio
ÁGUA
 É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas
características de emprego, sob diversas formas, possibilitam a
sua aplicação em diversas classes de incêndio.
Como agente extintor a água age principalmente por
resfriamento e por abafamento, podendo paralelamente a este
processo agir por emulsificação e por diluição, segundo a
maneira como é empregada.
Agentes Extintores de Incêndio
ESPUMA
 É uma solução aquosa de baixa densidade e de forma contínua,
constituída por um aglomerado de bolhas de ar ou de um gás inerte.
Podemos ter dois tipos clássicos de espuma: Espuma Química e
Espuma Mecânica.

Foto: Incêndio em uma Usina Nuclear


na Alemanha.
Agentes Extintores de Incêndio
ESPUMA QUÍMICA
 É resultante de uma reação química entre uma solução composta por
"água, sulfato de alumínio e alcaçuz" ou composta por "água e
bicarbonato de sódio" (está entrando em desuso, por vários
problemas técnicos).

Simulação de derrame de combustível. – colisão entre um


carro e um caminhão da Petrobrás em Buenos Aires.
Agentes Extintores de Incêndio
ESPUMA MECÂNICA
 É formada por uma mistura de água com uma pequena porcentagem
(1% a 6%) de concentrado gerador de espuma e entrada forçada de
ar. Essa mistura, ao ser submetida a uma turbulência, produz um
aumento de volume da solução (de 10 a 100 vezes) formando a
Espuma.
Agentes Extintores de Incêndio
PÓ QUÍMICO - PQS
 É um grupo de agentes extintores de finíssimas partículas sólidas, e
tem como características não serem abrasivas, não serem tóxicas mas
pode provocar asfixia se inalado em excesso, não conduzir corrente
elétrica, mas tem o inconveniente de Contamina o ambiente sujando-
o, podendo danificar inclusive equipamentos eletrônicos, desta
forma, deve-se evitar sua utilização em ambiente que possua
estes equipamentos no seu interior e
ainda dificultando a visualização do
ambiente. Atua por abafamento e
quebra da reação em cadeia.
Agentes Extintores de Incêndio
DIÓXIDO DE CARBONO – CO2
 É um gás incombustível, inodoro, incolor, mais pesado que o ar, não
é tóxico, mas sua ingestão provoca asfixia. Atua por abafamento,
dissipa-se rapidamente quando aplicado em locais abertos.
Não conduz corrente elétrica, nem suja o ambiente em que é
utilizado. O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado no
combate a incêndios das Classes B e C. Na Classe A apaga somente
na superfície.
Aparelhos Extintores
 São equipamentos fundamentais para o estágio inicial das ações de
combate a incêndio. A potencialidade dos extintores é alcançada
quando são utilizados com técnica adequada para os objetivos
propostos.
Aparelhos Extintores
 ÁGUA  Extintor com carga de Água Potável utilizado no combate
a incêndio envolvendo fogo classe A .
Aparelhos Extintores
 CO2  Extintor com carga de Gás Carbônico (CO2) utilizado no
combate a incêndio envolvendo classe de fogo BC
Aparelhos Extintores
 PQS  Extintor com carga de Pó Químico a base de bicarbonato de
sódio utilizado no combate a incêndios envolvendo classe de fogo
BC
Aparelhos Extintores
 ESPUMA  Extintor com carga de Espuma Mecânica AFFF
utilizado para a proteção de áreas com possibilidade de
derramamento de líquidos inflamáveis. A característica de umectação
da espuma também os torna eficientes no combate a princípios de
incêndio envolvendo classe de fogo A.
Modo de Usar os Extintores
 Água pressurizada
 Retirar o pino de segurança.
 Empunhar a mangueira e
apertar o gatilho, dirigindo o
jato para a base do fogo. - Só
usar em madeira, papel, fibras,
plásticos e similares.
 Não usar em equipamentos
elétricos.
Modo de Usar os Extintores
 Água pressurizável
 Abrir a válvula do cilindro de
gás.
 Atacar o fogo, dirigindo o jato
para a base das chamas.
 Só usar em madeira, papel,
fibras, plásticos e similares.
 Não usar em equipamentos
elétricos.
Modo de Usar os Extintores
 Gás carbônico (CO2)
 Retirar o pino de segurança
quebrando o lacre.
 Acionar a válvula dirigindo o
jato para a base do fogo.
 Pode ser usado em qualquer
tipo de incêndio.
Modo de Usar os Extintores
 Pó químico seco (PQS)
 Retirar o pino de segurança.
 Empunhar a pistola difusora.
 Atacar o fogo acionando o
gatilho.
 Pode ser usado em qualquer
tipo de incêndio.
*Utilizar o pó químico em ateriais
eletrônicos, somente em último
caso.
Modo de Usar os Extintores
 Pó químico com cilindro de gás
 Abrir a ampola de gás.
 Apertar o gatilho e dirigir a
nuvem de pó à base do fogo.
 Pode ser usado em qualquer
tipo de incêndio.
*Utilizar o pó químico em ateriais
eletrônicos, somente em último
caso.
Onde Usar os Agentes
Extintores de Incêndio
 Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na
sua química, provocando uma descontinuidade em um ou mais lados
do tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo.
 Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados sólidos,
líquidos ou gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes
extintores. Citaremos apenas os mais comuns, que são os que
possivelmente teremos que utilizar em caso de incêndios. Exemplos:
água, espuma (química e mecânica), gás carbônico, pó químico seco,
agentes alogenados (HALON), agentes improvisados como areia,
cobertor, tampa de vasilhame, etc, que normalmente extinguem o
incêndio por abafamento, ou seja, retiram todo o oxigênio a ser
consumido pelo fogo.
Prevenção
 A prevenção de incêndio
envolve uma série de
providências e cuidados,
cuja aplicação e
desenvolvimento visam
evitar o aparecimento de
um princípio de incêndio,
ou pelo menos limitar a
propagação do fogo caso
ele surja.
Norma Regulamentadora NR23
 A NR 23 é a norma que regulamenta a Proteção contra Incêndios,
portanto assim seguida, ela estabelece as medidas de proteção contra
incêndio que devem dispor os locais de trabalho, visando a
prevenção da saúde e integridade do trabalhador.

 Todas as empresas deverão possuir:


 Proteção contra incêndio;
 Saídas suficientes para a rápida retirada do pessoal em
serviço, em caso de incêndio;
 Equipamento suficiente para combater o fogo em seu início;
 Pessoas adestradas no uso correto desses equipamentos.
Norma Regulamentadora NR23
 1- Saídas: Largura mín. 1,20m; Abertura p/ fora
 2- Portas: Devem ser de batentes ou corrediças laterais. Abertura p/
fora. Ao abrirem não devem obstruir a passagem nos corredores;
 3- Escadas, plataformas e patamares: Devem ser de material não-
combustível.
 4- Portas corta-fogo: Devem proteger as caixas de escadas, abrir
pelos dois lados e fechar automaticamente.
Norma Regulamentadora NR23
 5- Combate ao Fogo:
 1°) Acionar sistema de alarme
 2°) Chamar Bombeiros
 3°) Desligar máquinas e aparelhos elétricos (se isso não representar
um risco)
 4°) Iniciar combate direto ao foco de incêndio
Norma Regulamentadora NR23
Observações.:
 Algumas máquinas e equipamentos NUNCA deverão ser
desligados. Para isso, deve haver indicação específica próximo às
suas fontes de energia.
 É recomendada a realização planejada de Exercícios de
Alerta, para acostumar o pessoal com a situação, demonstrar
e testar o abandono dos locais, treinar pessoal com tarefas e
responsabilidades específicas, testar sistemas de sinalização
sonora.
Sistema Preventivo Fixo
 Tubulação de Incêndio
 Rede de Chuveiros Automáticos do tipo "Sprinkler"
 Caixa de Incêndio
 Linhas de Mangueiras
 Esguicho
 Hidrante de Recalque
 Casa de Máquina de Incêndio (CMI)
 Reserva Técnica de Incêndio (RTI)
 Bombas de Incêndio
Operação de Prevenção
Contra Incêndio
 Toda vez que o Bombeiro Militar estiver empenhado em serviço de
prevenção, quer em edificações no plano horizontal ou vertical, deve
sempre fazer o levantamento e reconhecimento dos dispositivos
preventivos contra incêndio e pânico existentes, seus estados de
conservação e funcionamento adequado.
Nunca Esqueça
 Manter sob vigilância setores onde há risco
 Disponibilizar extintores adequados, validados e em quantidade
suficiente
 Treinar funcionários no combate a incêndios
 Implementar sinalizações adequadas, inclusive das rotas de fuga
 Realizar manutenção adequada das instalações elétricas, mecânicas e
prediais
 Manter locais de trabalho em ordem e limpos
Nunca Esqueça
 Ao final da jornada de trabalho, desligar máquinas e equipamentos
 Evitar o uso de “benjamim’
 Conhecer a localização dos extintores, lava-olhos, chuveiros de
emergência, caixa de primeiros socorros etc.
 Ter cuidado ao abrir portas e janelas, pois a entrada de ar pode
aumentar o fogo
 Manter à vista os números de telefones de emergências: Bombeiros,
Hospitais, Polícia, Defesa Civil etc.
Faculdades Integradas Espírito-santenses – FAESA
Curso de Graduação em Engenharia de Produção Plena
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