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Aula 14

Curso: Economia e Finanças Públicas p/ CAGE/SEFAZ/RS


Professores: Heber Carvalho, Vicente Camillo, Jetro Coutinho
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AULA 14: Reforma Administrativa e Reforma
Previdenciária. Redistribuição de renda.
SUMÁRIO RESUMIDO PÁGINA
Reforma do Estado 01
Reforma Administrativa 03
Reforma Previdenciária 04
Redistribuição de Renda 06
Adendo: a Carta de Brasília 14
Exercícios comentados 19
Lista de questões apresentadas na aula 25
Gabarito 28

Olá caros(as) amigos(as),

Chegamos à nossa última aula aqui no curso de Economia e


Finanças Públicas para a CAGE. As aulas 15 e 16 ficarão a cargo do Prof.
Vicente Camillo.

Para encerrar os tópicos de Economia e Finanças Públicas, veremos


hoje algumas questões bastante relevantes para o entendimento do país:
as reformas administrativa e previdenciária e a questão da
distribuição/redistribuição da renda no Brasil.

Infelizmente, esses são tópicos ainda não muito explorados pelas


bancas. Por isso, temos pouquíssimas questões sobre esses assuntos.

E aí, todos prontos! Então, aos estudos!

1. REFORMA DO ESTADO 06306824618

Antes de tudo, devemos alertar-lhes que não é nosso objetivo neste


tópico discutir aspectos jurídicos, filosóficos ou detalhes normativos
destas reformas. Estes aspectos são discutidos com maior profundidade
na disciplina Administração (especialmente o item 10 do edital de
Administração da CAGE). Aqui, nossa intenção é apenas ressaltar a
importância das reformas em um contexto de “finanças públicas”.

A primeira ideia que devemos ter em um contexto de reforma do


Estado é que objetivo de tal reforma deve ser o de buscar o
fortalecimento do Estado. Isto não significa buscar um Estado grande!
Nas palavras de Fernando Rezende:

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“O Estado deve ser leve, ágil, visível, capaz de dar conta
com exatidão da multiplicidade de problemas que precisam
ser solucionados, adotando medidas consistentes e
coerentes com os objetivos perseguidos.” (grifo nosso)

Vale ressaltar que quando falamos em Estado leve, ágil, não


estamos falando de reduzir indefinidamente o Estado, ou simplesmente
aniquilá-lo. O objetivo no que tange ao Estado, como dissemos acima, é o
seu fortalecimento, e não a sua aniquilação.

Para fins de concurso (e para outros fins também), o ponto crucial


da reforma do Estado diz respeito exatamente à exata relação das
atividades para a qual deve estar voltada a atenção do governo. Estas
atividades devem abranger basicamente o seguinte:

• Produção dos bens públicos tradicionais;


• Provisão de serviços de interesse coletivo;
• Modernização da infraestrutura básica;
• Previdência e assistência social.

Em relação à produção dos bens públicos tradicionais, podemos


destacar os bens públicos defesa nacional, justiça, segurança pública e
defesa ambiental. Embora alguns destes serviços (como a segurança, por
exemplo) sejam cada vez mais prestados pela iniciativa privada, o papel
do Estado nesta área não é (nem pode ser) objeto de disputa.

Em relação à provisão de serviços de interesse público, as


prioridades de atuação do setor público devem estar voltadas para a
equalização das oportunidades de ascensão social. Ou seja, deve-se
procurar acabar com os motivos que contribuem para a perpetuação das
desigualdades sociais. Neste rumo, o Estado deveria concentrar suas
atividades buscando o seguinte:

o Barateamento dos gêneros de primeira necessidade;


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o Expansão e melhoria do ensino básico;


o Expansão e melhoria da saúde básica;
o Melhoria das condições de moradia em áreas urbanas, dando
atenção à infraestrutura básica (transporte coletivo, saneamento,
etc).

Em relação à modernização da infraestrutura básica, o Estado deve


se preocupar com o desenvolvimento regional, procurando estimular o
desenvolvimento de regiões economicamente mais atrasadas. Neste
campo, transferências de renda e vantagens fiscais devem constituir-se
em opções secundárias, e não em instrumentos principais de intervenção.
A remoção das causas que contribuem para a reprodução das

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desigualdades ao longo do tempo é que deve ser o alvo prioritário de
atuação do Estado.

Em relação ao sistema de seguridade social, deve haver uma


separação entre as atividades nos campos da saúde e assistência social
da previdência social. Também deve haver um teto máximo para as
aposentadorias e pensões abrangidas pelo regime mantido sob a
responsabilidade do Estado e a extinção de privilégios. Recomenda-se
ainda a independência do regime da previdência em relação ao
governo. Neste caso, o governo seria apenas uma espécie de “avalista”
ou “árbitro” do sistema. O gerenciamento dos recursos do fundo
previdenciário deveria ser compartilhado entre empregados e
empregadores, de modo a evitar o desvio de recursos e a manipulação do
orçamento para outras finalidades diferentes daquela que não seja o
pagamento dos benefícios aos seus segurados.

2. REFORMA ADMINISTRATIVA

Em relação à reforma administrativa, temos que falar da reforma


iniciada em 1995, por meio do Plano Diretor da Reforma do Aparelho
do Estado (PDRAE), comandado pelo então ministro Bresser Pereira.
O cerne do plano era voltado para a implementação da administração
gerencial na administração pública brasileira.

A importância da Reforma Administrativa tinha por objetivo a


reestruturação da nação, levando-se em conta os seguintes aspectos:

• A redução da interferência do Estado na economia,


• A redução do déficit público,
• A melhoria na qualidade e eficiência dos serviços públicos e
prováveis alterações nos mecanismos de controle dos recursos
públicos.
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A reforma administrativa do Estado exigiu, basicamente, mudança


no ordenamento jurídico, nos regulamentos e nas técnicas e formas de
trabalho da administração pública, com o objetivo primordial de melhorar
a qualidade e a eficiência dos serviços prestados à sociedade.

A reforma também envolveu o estímulo à descentralização do


Estado, à privatização de atividades econômicas competitivas
sustentáveis em regime de mercado, à transferência de funções do poder
central para entes intermediários e locais, à eficiência nas atividades
administrativas, à gestão direta pela comunidade de serviços sociais
e assistenciais, o chamado Terceiro Setor, sem a dependência direta do
Estado, mas com seu apoio e sua assistência (organizações não
governamentais, associações de utilidade pública, escolas comunitárias),

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ao investimento na capacitação profissional de agentes e servidores
administrativos, à criação de carreiras específicas para altos gestores,
à simplificação dos procedimentos e tramitação de processos
administrativos (desburocratização), a uma reeducação para os
princípios públicos administrativos (ética administrativa), à ampliação dos
mecanismos de participação popular na atividade administrativa e
de controle social da administração pública, dentre outros.

Economicamente, a reforma tinha por objetivo principal a


diminuição do déficit público, ampliação da poupança pública e da
capacidade financeira do Estado para concentrar recursos em áreas
onde deve intervir diretamente.

Para reduzir o déficit público, uma das bandeiras levantadas pela


reforma foi a flexibilização da estabilidade dos servidores públicos e a
necessidade legal (somente a lei podia conceder) para aumentar os
salários dos servidores do Executivo, Legislativo ou Judiciário.

3. REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Um dos temas mais comentados em relação às contas públicas é o


déficit existente em nosso sistema de previdência. Isto é, o valor
arrecadado com as contribuições é insuficiente para pagar os benefícios
dos segurados. Em suma, duas são as causas deste déficit: crescimento
da despesa e fraco desempenho da receita.

A Constituição Federal de 1988 concedeu regras bastante generosas


de aposentadoria, sem se preocupar com o custeio de tais regras. À
época, os políticos da Assembléia Nacional Constituinte, responsáveis pela
elaboração da CF/88, tiveram uma preocupação bem maior em assegurar
o acesso de diferentes grupos e categorias aos recursos transferidos pelo
governo, do que de viabilizar as fontes de financiamento que permitissem
atingir esse objetivo.
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Em resumo, as seguintes mudanças trazidas pela CF/88 impactaram


negativamente as contas da previdência:

• Definição de um salário mínimo para todos os benefícios (antes, o


piso do meio rural era apenas meio salário mínimo);
• Correção de todos os salários de contribuição para cômputo do
salário mínimo;
• Extensão da aposentaria proporcional para as mulheres;
• Redução de cinco anos da idade para a concessão de aposentadoria
por velhice aos trabalhadores rurais.

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Em que pese a justiça e o mérito das medidas, a ampliação dos
direitos não foi acompanhada de um esforço de aumento da receita,
prejudicando o equilíbrio financeiro do sistema.

Agora vamos falar das reformas ocorridas (no governo FHC e no


governo Lula) no sistema previdenciário. Comecemos pelo governo FHC.

Em 1998, foi aprovada a Emenda Constitucional nº 20. Seus pontos


mais relevantes foram:

• No caso dos servidores públicos, a adoção de uma idade mínima


para os novos entrantes se aposentarem (60 anos para os
homens, e 55 anos para as mulheres). Tal regra, no entanto, só
seria válida para quem aposentasse décadas mais tarde (ou seja,
no curto prazo, a medida ainda não teria efeito).

• Ainda no caso dos servidores públicos, a imposição de um pedágio


na forma 20% de acréscimo ao tempo remanescente para o
indivíduo ganhar o direito de se aposentar por tempo de
contribuição.

• Desconstitucionalização da regra de cálculo da aposentadoria pelo


INSS, que passaria a ser objeto de lei, e não mais matéria
constitucional.

• Adoção (em momento posterior) da lei do fator previdenciário.

Anos mais tarde, houve ainda outras mudanças no governo Lula. Os


pontos principais da Emenda Constitucional nº 41 foram:

• Adoção de regras mais rigorosas para a concessão de aposentadoria


integral aos servidores públicos, envolvendo a exigência de um
maior número de anos no cargo;
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• Antecipação da vigência da idade mínima prevista na reforma


do governo anterior de 60 anos para os homens e 55 anos para as
mulheres para ser válida imediatamente para todos os servidores
públicos e não apenas para os novos entrantes;

• Taxação dos servidores públicos inativos em 11% da parcela do


salário que excedesse o teto contributivo do INSS;

• Aumento do teto contributivo do INSS existente na época para um


novo valor cerca 30% maior que o valor anterior.

Recentemente, já no governo Dilma, tivemos a aprovação da lei


12.618/2012 que institui o regime de previdência complementar para os

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servidores públicos federais (militares estão de fora do novo regime).
Essa lei foi aprovada com a justificativa de reduzir o déficit causado pelo
sistema público de previdência.

A partir da edição da lei, todos os servidores que entrarem nos três


poderes da União receberão pelo Regime Próprio de Previdência o teto do
INSS. Não é que o INSS vai arcar com o ônus da aposentadoria, mas o
montante máximo dos proventos pagos pelo RPPS será igual ao teto pago
pelo INSS. O que ultrapassar o teto pago pelo INSS dependerá da opção
do servidor, ou não, de ingressar nos Fundos de Previdência
Complementar. Esse fundo dos servidores será, em breve, o maior da
América Latina.

Caso o servidor opte por adentrar no fundo, ele contribuirá com


uma parcela adicional de sua renda. O fundo, então, administrará esses
recursos e os investirá conforme as regras de mercado. Há uma certa
divergência entre os resultados desses investimentos. Alguns estudos
afirmam que, sob certas condições, não haverá possibilidade do servidor
manter o seu salário da ativa quando aposentado pelo fundo. Outros
estudos chegam à conclusão que não só é possível manter a paridade,
como é possível ultrapassar a remuneração da ativa.

Fato é que a remuneração da aposentadoria dependerá de inúmeros


fatores como as características pessoais do servidor (quanto tempo
trabalhou, quanto tempo contribuiu e com que valor, por exemplo), dos
servidores em geral (quanto mais servidores aderirem ao fundo, melhor),
da boa gestão do fundo (quais os percentuais aplicados em renda fixa, em
renda variável, qual a taxa de administração, como é composto o
conselho fiscal, etc) e também do desenvolvimento da economia como
um todo (quanto mais a economia brasileira se desenvolver, mais
rentável o fundo será).

Sob a ótica do Estado, a princípio, os gastos com previdência


aumentarão (pois o Estado arcará com os gastos com o regime em
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previdência antigo e mais os novos aportes para o novo regime). Assim, a


curto prazo o Estado aumentará seus gastos com a previdência do
servidor. No entanto, no longo prazo, os gastos diminuirão e muito. A
estimativa é que em 2040 esse déficit atual na previdência pública seja
revertido.

4. DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL E INDICADORES SOCIAIS

A distribuição de renda é um importante aspecto do


desenvolvimento econômico de um país. Neste sentido, vale a pena
diferenciar crescimento de desenvolvimento econômico.

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Crescimento econômico significa o crescimento da renda ou do PIB
per capita de um determinado país (ou apenas crescimento do PIB). Vê-
se que é um conceito que leva em conta o aspecto quantitativo.

Desenvolvimento econômico, por outro lado, é um conceito mais


amplo, e engloba o de crescimento econômico. Dentro do
desenvolvimento econômico, o importante não é apenas a expansão da
produção ou da renda, mas também a natureza e a qualidade desse
crescimento. Neste sentido, devemos levar em conta a qualidade de vida
da população e, também, a distribuição de renda da sociedade. Afinal,
não adianta a renda de um país crescer, se esta renda adicional não for
repartida de forma a melhorar o padrão de vida da sociedade como um
todo, e não apenas o de algum grupo de indivíduos.

Dentro do estudo da distribuição de renda, é importante falarmos


de alguns indicadores sociais: PIB per capita, IDH, índice de Gini.

4.1. Indicadores

4.1.1. Produto per capita

O produto ou PIB per capita de um país significa a produção (ou


PIB) dividida pelo número de habitantes deste país:

PIB per capita = produto per capita = renda per capita = PIB/População

Este indicador é mais efetivo para se medir o desenvolvimento


econômico de um país do que o PIB. Por exemplo, se compararmos a
China e a Suíça, será notória a diferença de PIB. No entanto, a renda per
capita da Suíça é muito maior que a da China, indicando que, pelo menos
do ponto de vista da riqueza material, os suiços estão melhores que os
chineses. Ou seja, sob o ponto de vista do PIB per capita, a Suíça é um
país mais desenvolvido que a China, porque a renda média da população
suíça é maior que a chinesa, indicando que os cidadãos suiços têm um
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acesso superior a bens e serviços.

No Brasil, podemos dizer que a renda per capita, em termos reais,


vem evoluindo, conforme se enxerga no gráfico abaixo (há a expectativa
que, ao final de 2011, ela chegue ao patamar de US$ 10.000,00 anuais):

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Entretanto, devemos notar que o PIB per capita é uma média,


representando a renda média da população. Isso não significa que a
maioria da população tenha a mesma renda, ou o mesmo acesso a bens e
serviços. Há um desvio em torno desta média. Existem pessoas que
ganham mais, e outras que ganham menos. Quanto menor é esse desvio,
melhor será a distribuição de renda.

Esses aspectos são importantes quando se fala em desenvolvimento


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econômico. Um país com um bom PIB per capital não terá,


necessariamente, uma população com bom padrão de vida, pois grande
parte da renda pode estar concentrada nas mãos de poucas pessoas. É o
que acontece, por exemplo, com alguns países produtores de petróleo,
que apresentam bom nível de renda per capita (bem superior à renda per
capita brasileira), mas com ruins condições de vida para a população de
uma forma geral.

4.1.2. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

Buscando chegar mais próximo de uma medida que realmente


retratasse o desenvolvimento dos países, no que tange às condições de

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vida da população, a ONU criou o IDH, Índice de Desenvolvimento
Humano.

O IDH é um índice que varia entre 0 e 1, e quanto maior o índice,


mais desenvolvido socialmente é o país, e melhores são as condições de
vida de sua população.

Vale ressaltar que este índice funciona mais como um indicador


social do que como um indicador econômico. Assim, o fato de um país ser
mais rico e possuir alta renda per capita não significa obrigatoriamente
que o IDH acompanhará essa riqueza. Conforme veremos a seguir, a
renda per capita é apenas dos critérios do IDH, mas não é tudo,
indicando, portanto, que ele é um conceito mais amplo. Luxemburgo1, por
exemplo, possui a renda per capita do mundo (aproximadamente US$
100 mil dólares por ano). No entanto, em termos de IDH, ele possui
apenas o 24º maior do mundo.

O objetivo da elaboração do Índice de Desenvolvimento Humano é


oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto
Interno Bruto (PIB) per capita, que considera apenas a dimensão
econômica do desenvolvimento. Criado por Mahbub ul Haq com a
colaboração do economista indiano Amartya Sen ganhador do Prêmio
Nobel de Economia de 1998, o IDH pretende ser uma medida geral,
sintética, do desenvolvimento humano. Não abrange todos os aspectos de
desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas,
nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver".

Além de computar a renda capita, depois de corrigi-lo pelo poder de


compra da moeda de cada país, o IDH também leva em conta dois outros
componentes: a (longevidade) saúde e a educação. Para aferir a
longevidade, o indicador utiliza números de expectativa de vida ao
nascer. O item educação é avaliado pelos anos esperados de escolariade e
pelos anos médios de escolaridade. A renda per capita é mensurada pela
RNB2 per capita, em dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina
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as diferenças de custo de vida entre os países). Essas três dimensões têm


a mesma importância no índice, que varia de zero a um.

Assim, podemos concluir que o IDH é uma média aritmética de três


indicadores:

i. Um indicador de renda da população: a renda ou RNB per


capita;
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ii. Um indicador que capta a saúde da população. No caso, é


utilizado um indicador de longevidade, medido pela expectativa de
vida da população;

iii. Um indicador que retrata o nível educacional. Neste caso, é


utilizada uma média de dois outros indicadores: os anos médios
de estudo (número de anos de educação recebidos pelas pessoas
com mais de 25 anos) e anos esperados de escolaridade
(número de anos que uma criança espera receber depois que entra
na escola).

O índice é calculado a partir de uma média geométrica destes 03


“subíndices”. A partir do IDH, é construído um ranking e os páises são
divididos em: alto IDH (maior que 0,8), médio (entre 0,5 e 0,8) e baixo
(abaixo de 0,5). Entre 2011 e 2012, utilizando dados revisados de 2011,
o Brasil ocupa a 85a posição no ranking de países, com um IDH de 0,730.
O maior IDH do mundo é o da Noruega (IDH de 0,955), e o melhor da
América do Sul é do Chile, com IDH de 0,805.

Esse mesmo indicador pode ser utilizado para comparar as


desigualdades regionais no Brasil. Apresento abaixo a reprodução de
algumas partes do relatório Emprego, Desenvolvimento Humano e
Trabalho Decente - A experiência brasileira recente, lançado por três
agências da ONU: CEPAL (Comissão Econômica para América Latina e
Caribe), OIT (Organização Internacional do Trabalho) e PNUD (Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento), relatório publicado em 8 de
setembro de 2008.

Nota: apesar de um pouco desatualizado, o nosso mapa ainda serve para


nos dar uma visão clara das desigualdades reginais no Brasil. O PNUD
Brasil está produzindo o novo Atlas de Desenvolvimento Humano do
Brasil, utilizando os dados do Censo 2010. Enquanto aguardamos o
lançamento do mapa novo, teremos que utilizar o mapa que está
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disponível.

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- Do Norte para o Sul


Os números (e as cores do mapa, de acordo com a legenda) mostram
uma clara divisão do IDH. Estados do Norte e nordeste (piores IDH),
estados do Sul, sudeste e centro-oeste (melhores IDH). O Distrito
Federal, no Centro-oeste, ocupa a primeira colocação com um IDH de
0,874, superior ao de países como a Argentina e Emirados Árabes Unidos.
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- Explicação Geográfica
Essa condição, mostrando um país em que o IDH é menor nas regiões
norte/nordeste e aumenta na direção sudeste/centro-Oeste/sul tem
explicação na geografia econômica do Brasil, onde a produção, atividade
econômica e renda ainda estão muito mais concentrada nestas regiões.

- Maiores IDH’s
Brasília no Centro-oeste ocupa a primeira colocação com um IDH de
0,874, O segundo lugar no IDH é de Santa Catarina, com 0,840. Em
seguida vem São Paulo, com 0,833, seguido de perto por Rio de Janeiro,
Rio Grande do Sul e Paraná.

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- Menores IDH’s
Alagoas, com 0,677, Maranhão e Piauí são os piores IDHs do Brasil,
comparáveis aos de países mais pobres da América do Sul e Central.

- Lenta Melhora
Entre 1991 e 2005, o IDH de todas as unidades da Federação melhorou. A
região Nordeste, que registra os piores números desde a década passada,
foi a que teve também o maior crescimento do índice: 16,3%. Depois
vêm Sudeste e Centro-Oeste, ambos com 10,9%. O Sul, que mantém os
seus três Estados entre os seis primeiros IDHs também desde a década
passada, foi o que menos evoluiu no indicador: 8,5%. Dos dez Estados
com maior variação no índice, nove são nordestinos. Os de melhoria mais
forte foram Paraíba, Piauí e Bahia.

- Educação - Fator de Evolução do IDH


O vetor da melhoria recente está, segundo o relatório, na educação. Das
três dimensões do IDH (renda, educação e longevidade), o destaque foi a
elevação da instrução. Em todas as unidades da Federação o índice de
educação foi o que mais cresceu entre 1991 e 2005. A evolução do IDH-
Educação - e, de modo menos pronunciado, do IDH-Longevidade -
contribuiu para que diminuísse consideravelmente a diferença (…) entre
os níveis de desenvolvimento das regiões brasileiras.

- Deslocamento do Eixo Produtivo


Mesmo que de forma lenta, mas há uma certa desconcentração
geográfica do processo produtivo em curso. Setores como o calçadista, de
automóvel, estão se expandindo tanto da região metropolitana para o
interior quanto do Sul/Sudeste para o Nordeste. Isso leva a aumento de
renda per capita, de exigência por mão-de-obra qualificada (o que influi
na educação) e, consequentemente, a maior atendimento público de
saúde - o que influi na longevidade.

4.1.3. O índice de Gini e a curva de Lorenz


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O índice de Gini é utilizado para se mensurar o grau de


concentração da renda e é calculado por meio da curva de Lorenz.

A curva de Lorenz relaciona a parcela da população (dos mais


pobres para os mais ricos) com a parcela da renda. Por exemplo, na curva
de Lorenz colocada abaixo, no gráfico A.1, o ponto A, indicado pela seta
vermelha, indica que 60% dos mais pobres, para o Brasil em 2009, detêm
22% da renda (o que significa que os 40% mais ricos detêm 78% da
renda). O ponto B indica que 90% dos mais pobres detêm 60% da renda
(o que indica que os 10% mais ricos detêm 40% da renda).

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A reta CD indica uma situação de igualdade perfeita, onde a


distribuição de renda seria totalmente equitativa (por exemplo, 20% dos
mais pobres teriam exatamente 20% da renda; 50% dos mais pobres
teriam 50% da renda, e assim por diante).

O coeficiente de Gini relaciona a área entre a curva de Lorenz e a


reta CD com a área do triângulo abaixo da reta CD. Se a curva de Lorenz
estiver bastante junta da reta CD, indicando que a economia tem uma
distribuição de renda equitativa, o coeficiente de Gini será baixo. Se a
curva de Lorenz estiver bastante afastada da reta CD, indicando que a
06306824618

economia tem má distribuição de renda, o coeficiente de Gini será alto.

Podemos concluir que o coeficiente de Gini variará entre 0 (quando


a curva de Lorenz coincidir com a reta CD) e 1 (quando a curva de Lorenz
estiver o mais afastada possível da reta CD). Quanto mais próximo de 0,
melhor é a distribuição de renda. Quanto mais próximo de 1, pior é a
distribuição de renda. Veja que o referencial é oposto ao que é adotado
no IDH. Neste, quanto mais próximo de 1, melhor. No índice de Gini,
quanto mais próximo de 1, pior; e quanto mais próximo de 0, melhor.

O gráfico 1 mostra que o coeficiente de Gini do Brasil vem caindo


nos últimos anos, o que mostra que a distribuição de renda da nossa

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economia vem melhorando e as pessoas mais pobres têm aumentado
suas rendas, diminuindo a distância entre pobres e ricos.

Apenas para comparação, o índice de Gini de países como Suécia,


Dinamarca e Noruega fica abaixo dos 0,250 (o do Brasil é 0,538). Na
América do Sul, o melhor índice de Gini é o do Uruguai, em 0,452 (dados
de 2006). 06306824618

Adendo: Carta de Brasília

No início de 2003, governadores reunidos com Lula divulgaram


acordo sobre pontos das reformas da Previdência e tributária. Os
principais pontos deste acordo ficaram conhecidos como “Carta de
Brasília”. Como a ESAF já cobrou este assunto, é interessante dar uma
olhada na literalidade da carta, pois a FUNDATEC pode seguir o mesmo
caminho:

"Reunidos em 21 e 22 de fevereiro de 2003, em Brasília, o excelentíssimo


senhor presidente da República, acompanhado do senhor vice-presidente da
República, ministros de Estado e líderes do governo no Congresso, e as

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excelentíssimas senhoras governadoras e os excelentíssimos senhores
governadores dos 27 Estados da Federação, acordaram que as reformas
tributária e previdenciária são prioritárias para o crescimento sustentado
do País. Firmaram, assim, compromisso com o seu encaminhamento, no
primeiro semestre deste ano, ao Congresso Nacional, fórum soberano das
decisões a respeito desses temas.

Conscientes de que o debate sobre as reformas devem envolver de imediato


a sociedade, decidiram divulgar os seguintes pontos de convergência que
resultaram do encontro:

A - Sobre reforma tributária

1. O sistema tributário deve promover a justiça fiscal e elevar a eficiência e


a competitividade econômica, mediante a desoneração das exportações e o
estímulo à produção e ao investimento produtivo. Faz-se necessário,
também, buscar a simplificação do sistema, evitando, ao máximo, os efeitos
da sonegação e da evasão tributária.

2. A reforma deverá ser neutra para os entes da Federação, objetivando,


sem a elevação da carga tributária, a ampliação da base e a maior eficácia
na arrecadação, permitindo criar condições para a redução da carga
individual e dos setores mais frágeis da economia.

3. A Constituição definirá o novo ICMS (IVA) como um imposto estadual


unificado em todo o País, com legislação e normatização uniformes,
reduzindo o número de alíquotas e eliminando as 27 legislações diferentes
que hoje existem. As normas e as regras de transição para o novo imposto
serão definidas por lei complementar.

4. A contribuição patronal para o financiamento da Seguridade Social será


cobrada, total ou parcialmente, sobre a receita bruta, reduzindo o peso dos
encargos sobre a folha de salários e promovendo a formalização do
06306824618

emprego. Esta contribuição será destinada, exclusivamente, à Previdência


Social. A transição para esta modalidade poderá ser gradual.

5. Deverá ser promovida a redução gradual da incidência cumulativa das


contribuições sociais, a partir da experiência do PIS, objetivando o
aperfeiçoamento da tributação relativamente a seus reflexos sobre a
economia. Esta alteração deve preservar, também, a eficiência
arrecadatória, exigindo, assim, uma transição segura.

6. As mudanças deverão trazer maior progressividade e promover maior


justiça do sistema tributário, por meio de redução da carga sobre a cesta
básica, e de revisão dos tributos diretos.

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7. Todas as unidades federadas deverão promover um esforço e trabalho
integrados com vistas à educação tributária e ao combate à sonegação.

8. Haverá a definição de uma política de desenvolvimento regional


sustentada que reduza as desigualdades regionais, em particular nas
regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e outras regiões de menor
desenvolvimento no País, e que supere os conflitos tributários entre os entes
da federação.

9. Fortalecer os municípios como espaços privilegiados de desenvolvimento


de políticas de inclusão social e do acesso da população aos serviços
essenciais à cidadania.

10. O relatório final da Comissão Especial da Reforma Tributária da


Câmara dos Deputados deverá ser aproveitado no processo de definição da
proposta de reforma tributária, dado que representa grande acúmulo de
debates sobre a matéria, realizados no âmbito do Congresso Nacional, em
particular no que se refere à participação equilibrada dos Estados e da
União nos mecanismos de estímulo à produção e às exportações.

B - Sobre reforma da Previdência

Houve concordância no seguinte diagnóstico:

1. A urgente necessidade de reorganizar a Previdência Social de forma a


garantir os direitos das atuais e futuras gerações e preservar o papel
distributivo e contributivo do sistema.

2. A grave situação previdenciária do País, em seus sistemas diferenciados.

3. O papel altamente distributivo do Regime Geral da Previdência Social


(administrado pelo INSS), que paga mais de 21 milhões de benefícios, dos
quais dois terços são no valor de um salário mínimo.
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4. Que o regime Geral da Previdência Social é auto-sustentável em mais de


80%, pelo fluxo contributivo, e que a parte urbana do sistema chega a 97%
de auto-sustentação.

5. Que os regimes próprios dos servidores tem um elevado grau de


desequilíbrio na União, nos Estados e nos Municípios, comprometendo a
gestão orçamentária de políticas sociais e investimentos no curto, médio e
longo prazos.

6. Que os regimes próprios têm auto-sustentação inferior a 50% na União,


nos Estados e na maioria dos municípios brasileiros.

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7. Que a tendência é de deterioração dessa situação nos próximos dez anos,
se não forem tomadas medidas, e que, em vários Estados, esse quadro já é
crítico.

8. Que a razão principal do desequilíbrio são as regras de acesso ao


benefício, incompatíveis com a natureza profissional, com a valorização
funcional e com a proteção ao emprego própria dos serviços públicos.

Tendo em vista esse diagnóstico, resolveu-se agir em favor de:

1. Reafirmar a preservação dos direitos dos que já alcançaram as


condições de elegibilidade, na forma da lei.

2. Para o Regime Geral de Previdência Social, administrado pelo INSS,


preservar as atuais regras, com sua característica distributiva e por sua boa
perspectiva de auto-sustentação, com receitas contributivas diretas, a partir
do combate às fraudes e à sonegação e da busca da inclusão de novos
contingentes de brasileiros e brasileiras no sistema.

3. Buscar a recuperação do teto do Regime Geral da Previdência Social,


que vem sendo reduzido em relação ao número de salários mínimos, através
de incorporação de parcelas da variação do Produto Interno Bruto a esse
valor e igualmente buscar a elevação do piso, por meio da recuperação
paulatina do valor real do salário mínimo.

Para os Regimes Próprios dos Servidores:

1. Elaborar conjuntamente propostas de reforma constitucional dos Regimes


Próprios de Previdência Social dos servidores, de forma a reverter o
desequilíbrio atuarial e financeiro e, portanto, cumprir o que dispõe o
Artigo 40 da Constituição Federal.

2. Propor novas regras de acesso ao benefício no que tange à idade mínima


06306824618

e às permanências mínimas no cargo e no serviço público, além de novas


regras para pensões.

3. Viabilizar as condições para a contribuição dos inativos aos Regimes


Próprios e para a alíquota mínima de contribuição dos servidores a esses
regimes.

4. Apoiar a aprovação do PLP-09, pelo Congresso Nacional, de forma a


estabelecer as normas para a criação dos planos complementares para os
futuros servidores.

5. Apoiar a aprovação das medidas que viabilizem o teto constitucional e os


subtetos para o funcionalismo público.
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6. Realizar, de forma a cumprir os objetivos acima, estudos no âmbito dos


Estados, para avaliar os impactos dessas medidas na sustentabilidade dos
sistemas e sobre o aspecto distributivo dos mesmos, no prazo de 30 dias,
para viabilização técnica das propostas.

Brasília, 22 de fevereiro de 2003"


.................

Bem pessoal... E é isso! Aula bem curta, mas muito reflexiva.

Gostaríamos de agradecer a confiança em nós e no nosso material.


Lembrem de revisar os pontos principais da disciplina e refazer as
questões. Assim, vocês estarão com a matéria fresca na cabeça no dia da
prova.

Se possível, passem as fórmulas que estudamos para um papel e


fiquem dando uma olhada de vez em quando para decorar as fórmulas.
Isso será legal porque ao passar para a folha de papel, vocês exercitarão
o cérebro e ainda terão todas as fórmulas em uma única folha. Sem
contar que de repente dá para dar aquela olhada antes de começar a
fazer a prova. Vai que bem aquela fórmula que você vai olhar antes de
começar a prova vai cair? (Parece estranho, mas já aconteceu com o
Jetro).

Para encerrar nossa participação, seguem alguns exercícios


comentados para fixar os conhecimentos aprendidos. Dá até dó de serem
tão poucos, mas é tudo o que temos.

Qualquer dúvida, estaremos a disposição lá no fórum!

Abraços e bons estudos!


06306824618

Heber Carvalho e Jetro Coutinho


hebercarvalho@estrategiaconcursos.com.br

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QUESTÕES COMENTADAS

01. (ESAF – AFC/STN – 2005) - Analisado, historicamente, o setor


público tem, ao longo do último século, dilatado sobremaneira
suas funções, tanto no plano econômico como no social. Uma série
de razões básicas é responsável pela expansão da atividade do
Setor Público. No que diz respeito a essas razões, indique a opção
falsa.
a) Crises econômicas de âmbito mundial.
b) Redução da taxa de crescimento populacional.
c) Necessidade de estruturação e afirmação do processo de
industrialização, no caso de países subdesenvolvidos.
d) Crescente militarização das nações.
e) Necessidade de modernização da infra-estrutura de transportes.

COMENTÁRIOS:

A opção falsa é a letra B, pois o aumento da taxa de crescimento


populacional é razão da expansão da atividade do setor público.

GABARITO: B

02. (ESAF – AFC/STN – 2005) - A “Carta de Brasília”, de fevereiro


de 2003, versa sobre as reformas tributária e previdenciária,
priorizando pontos importantes de ação para a reforma da
previdência. Marque a única opção não contemplada por essa
Carta, com relação à previdência social.
a) Reafirmar a preservação dos direitos dos que já alcançaram as
condições de elegibilidade, na forma da lei.
b) Para o Regime Geral de Previdência Social, administrado pelo INSS,
preservar as atuais regras.
c) Buscar recuperar o teto do Regime Geral da Previdência Social, que
06306824618

vem sendo reduzido em relação ao número de salários mínimos.


d) Viabilizar as condições para a contribuição dos inativos e pensionistas
aos Regimes Próprios e para a alíquota maior de contribuição dos
servidores públicos a esses regimes.
e) Apoiar a aprovação das medidas que viabilizem o teto constitucional e
os subtetos para o funcionalismo público.

COMENTÁRIOS:
A alternativa errada é a letra D, pois o que está lá não consta na carta. A
carta concorda que o regime próprio tem alto grau de desequilíbrio mas
não menciona como medida a cobrança de uma alíquota maior de
contribuição dos servidores públicos a esses regimes.

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GABARITO: D

03. (ESAF – AFC/STN – 2005) - Na chamada “Carta de Brasília” de


fevereiro de 2003, autoridades federais e estaduais acordaram em
divulgar seus pontos de convergência com relação à Reforma
Tributária. Escolha, entre os pontos abaixo, aquele que não está
de acordo com a referida Carta.
a) A reforma deverá ser neutra para os entes da federação, objetivando a
ampliação da base e maior eficiência na arrecadação.
b) A contribuição patronal para o financiamento da Seguridade Social será
cobrada, total ou parcialmente, sobre a receita líquida; a transição para
essa modalidade será imediata.
c) A Constituição definirá o novo ICMS (IVA) como imposto estadual
unificado em todo o país.
d) Deverá ser promovida a redução gradual da incidência cumulativa das
contribuições sociais, a partir da experiência do PIS.
e) As mudanças deverão trazer maior progressividade e promover maior
justiça do sistema tributário, por meio da redução da carga sobre a cesta
básica, e de revisão dos tributos diretos.

COMENTÁRIOS:
A assertiva errada é a letra B, baseado no que está na carta:

A contribuição patronal para o financiamento da Seguridade


Social será cobrada, total ou parcialmente, sobre a receita bruta,
reduzindo o peso dos encargos sobre a folha de salários e
promovendo a formalização do emprego. Esta contribuição será
destinada, exclusivamente, à Previdência Social. A transição para
esta modalidade poderá ser gradual.

GABARITO: B

04. (ESAF – AFRFB – 2009) - Os principais pontos da reforma da


Previdência Social brasileira, entre outros, são os seguintes,
06306824618

exceto:
a) teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) também para os
futuros servidores públicos, desde que seja constituída a sua previdência
complementar.
b) aplicação de teto remuneratório geral (federal, estadual e municipal).
c) nova regra permanente de cálculo de aposentadoria e pensões,
alinhada com a regra do Regime Geral.
d) idade de referência para os atuais servidores sobe de 50/55 (H/M) para
65/70 (H/M), incluindo-se regras que desestimulam a aposentadoria
precoce.
e) contribuição solidária de aposentados e pensionistas à estabilidade do
Regime Próprio de Previdência Social.

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COMENTÁRIOS:
A alternativa errada é a letra D, pois foram invertidas as idades de
homens e mulheres. Observe que a idade do homem está menor que a
idade da mulher.

As outras alternativas tratam de regras gerais para uma “futura” e


possível reforma da previdência.

GABARITO: D

05. (ESAF – APO/MPOG – 2008) - Ao longo da história e,


principalmente, nos dois últimos séculos, a participação do Estado
na economia vem crescendo por várias razões. Identifique a única
opção incorreta no que se refere às razões do crescimento da
participação do setor público na atividade econômica.
a) Durante períodos de guerra, a participação do Estado na economia
aumenta, mas o gasto público se reduz.
b) Mudanças tecnológicas, como, por exemplo, a invenção do motor de
combustão significou maior demanda por rodovias e infraestrutura.
c) Crescimento da renda per capita, que gera um aumento da demanda
de bens e serviços públicos.
d) Novos grupos sociais passaram a ter maior presença política,
demandando assim novos empreendimentos públicos.
e) Mudanças da Previdência Social, pois, à medida que essa instituição
passou a ser também um instrumento de distribuição de renda, isso levou
a uma participação maior do Estado no mecanismo previdenciário.

COMENTÁRIOS:
Questão bem simples. A alternativa errada é a letra A, pois, em períodos
de guerra, a participação do Estado e o gasto público aumentam. Ou
seja, não há redução de gasto público como é afirmado na assertiva.

GABARITO: A
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06. (ESAF – APO/MPOG – 2008) - A reforma do Estado deve ter


como referencial a urgente necessidade de fortalecê-lo e não
promover seu aniquilamento. Assim sendo, não é correto afirmar
que:
a) quanto maior a complexidade da organização social, menor é a
necessidade de o Estado intervir para arbitrar e regular conflitos.
b) a retração do Estado e o estímulo à entrada do setor privado em
setores/atividades que, até então, vinham sendo predominantemente do
setor público irão exigir uma revisão de normas vigentes com respeito à
contratação de serviços, cessão de direitos, mecanismos de controle e
critérios de avaliação.
c) na esfera regional, assim como na social, o Estado deve intervir no
sentido de assegurar a igualdade de oportunidades.
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d) a remoção das causas que contribuem para a reprodução das
desigualdades, ao longo do tempo, deve ser o alvo prioritário de atenção.
e) a redefinição das funções do Estado deve ter como ponto de partida o
pleno reconhecimento de suas principais responsabilidades.

COMENTÁRIOS:
A alternativa errada é a letra A, pois quanto maior é a complexidade da
organização social, maior é a necessidade de o Estado intervir para
arbitrar e regular conflitos.

GABARITO: A

07. (FUNIVERSA – Prof. de Economia – IFB – 2012) Com relação


ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assinale a
alternativa correta.
(A) Países com IDH entre 0,500 e 0,700 são considerados de alto
desenvolvimento humano.
(B) Países com IDH entre 0 e 0,499 têm desenvolvimento humano
considerado médio.
(C) Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano
considerado alto.
(D) Países com IDH igual a zero apresentam desenvolvimento humano
total ou pleno.
(E) Países com IDH igual a um revelam a inexistência de desenvolvimento
humano.

COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. Com esse IDH, o desenvolvimento humano é considerado
médio.

B) Incorreta. Com IDH entre 0 e 0,499, o desenvolvimento humano é


considerado baixo. 06306824618

C) Correta. Exatamente como vimos na aula.

D) Incorreta. Países com IDH igual a 0 não possuem desenvolvimento


total, muito pelo contrário este é inexistente.

E) Incorreta. Países com IDH igual a 1 possuem desenvolvimento humano


pleno.

GABARITO: C

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08. (FUNIVERSA – Prof. de Economia – IFB – 2012) Com relação
ao desenvolvimento econômico, assinale a alternativa correta.
(A) A renda, a longevidade e a educação não representam uma medida
conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano.
(B) Quanto mais próximo de 1 é o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), mais representa um baixo índice de desenvolvimento humano.
(C) Quanto mais próximo o Índice de Gini (IG) for de zero, mais significa
desigualdade na distribuição de renda.
(D) As três formas mais utilizadas para mensurar o desenvolvimento
econômico são: o IG; a curva de Lorenz e o IDH.
(E) Com relação à curva de Lorenz, quanto maior a distância entre a linha
chamada de reta de igualdade perfeita e a curva de distribuição efetiva,
menor a desigualdade de distribuição de renda.

COMENTÁRIOS:
A) Incorreta. Vimos durante a aula que esses 3 fatores são os fatores
usados para calcularmos o IDH, que é uma medida de desenvolvimento
humano.

B) Incorreta. Não. Quanto mais próximo de 1 o IDH, mais alto é o


desenvolvimento humano.

C) Incorreta. O índice de Gini, quanto mais próximo de 0, melhor a


distribuição de renda.

D) Correta. Repare que essa banca considera essas três formas como as
principais. E são exatamente elas que estudamos aqui em nosso curso.

E) Incorreta. Vimos na aula que quanto maior a distância entre a linha de


igualdade perfeita e a curva de distribuição efetiva MAIOR será a
DESIGUALDADE de distribuição de renda.

GABARITO: D
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09. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO – ECONOMIA - TRT 4 - 2006) - A


melhor medida para o grau de desenvolvimento de um país é o
índice
a) do Produto Interno Bruto.
b) de Gini.
c) da Curva de Lorenz.
d) de Desenvolvimento Humano.
e) Laspeyres de quantidades produzidas.

COMENTÁRIOS:
A melhor maneira (não é a única) de medir o desenvolvimento de um país
é o IDH, pois é o índice que reúne a maior quantidade de itens a serem
avaliados (o IDH avalia educação, saúde e renda per capita).

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GABARITO: D

10. (VUNESP – Economista – IBGE – 1999) - O índice de Gini serve


como:
(A) deflator implícito de preços;
(B) medida da deflação, tendo como base 100;
(C) um índice de Laspeyres modificado;
(D) mensuração de algum grau de concentração, como a da renda;
(E) critério para medir a disposição de compra de um consumidor.

COMENTÁRIOS:
Questão bem tranquila. O índice de Gini serve para mensurar o grau de
concentração da renda.

GABARITO: D

11. (CESPE/Unb – Economista – INMETRO – 2009) - Na linha da


perfeita igualdade, a curva de Lorenz é uma reta e corresponde a
um coeficiente de Gini igual à unidade.

COMENTÁRIOS:
Na linha da perfeita igualdade, a curva de Lorenz é uma reta e
corresponde a um coeficiente de Gini igual a zero.

GABARITO: Errado

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LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS

01. (ESAF – AFC/STN – 2005) - Analisado, historicamente, o setor


público tem, ao longo do último século, dilatado sobremaneira
suas funções, tanto no plano econômico como no social. Uma série
de razões básicas é responsável pela expansão da atividade do
Setor Público. No que diz respeito a essas razões, indique a opção
falsa.
a) Crises econômicas de âmbito mundial.
b) Redução da taxa de crescimento populacional.
c) Necessidade de estruturação e afirmação do processo de
industrialização, no caso de países subdesenvolvidos.
d) Crescente militarização das nações.
e) Necessidade de modernização da infra-estrutura de transportes.

02. (ESAF – AFC/STN – 2005) - A “Carta de Brasília”, de fevereiro


de 2003, versa sobre as reformas tributária e previdenciária,
priorizando pontos importantes de ação para a reforma da
previdência. Marque a única opção não contemplada por essa
Carta, com relação à previdência social.
a) Reafirmar a preservação dos direitos dos que já alcançaram as
condições de elegibilidade, na forma da lei.
b) Para o Regime Geral de Previdência Social, administrado pelo INSS,
preservar as atuais regras.
c) Buscar recuperar o teto do Regime Geral da Previdência Social, que
vem sendo reduzido em relação ao número de salários mínimos.
d) Viabilizar as condições para a contribuição dos inativos e pensionistas
aos Regimes Próprios e para a alíquota maior de contribuição dos
servidores públicos a esses regimes.
e) Apoiar a aprovação das medidas que viabilizem o teto constitucional e
os subtetos para o funcionalismo público.

03. (ESAF – AFC/STN – 2005) - Na chamada “Carta de Brasília” de


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fevereiro de 2003, autoridades federais e estaduais acordaram em


divulgar seus pontos de convergência com relação à Reforma
Tributária. Escolha, entre os pontos abaixo, aquele que não está
de acordo com a referida Carta.
a) A reforma deverá ser neutra para os entes da federação, objetivando a
ampliação da base e maior eficiência na arrecadação.
b) A contribuição patronal para o financiamento da Seguridade Social será
cobrada, total ou parcialmente, sobre a receita líquida; a transição para
essa modalidade será imediata.
c) A Constituição definirá o novo ICMS (IVA) como imposto estadual
unificado em todo o país.
d) Deverá ser promovida a redução gradual da incidência cumulativa das
contribuições sociais, a partir da experiência do PIS.
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e) As mudanças deverão trazer maior progressividade e promover maior
justiça do sistema tributário, por meio da redução da carga sobre a cesta
básica, e de revisão dos tributos diretos.

04. (ESAF – AFRFB – 2009) - Os principais pontos da reforma da


Previdência Social brasileira, entre outros, são os seguintes,
exceto:
a) teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) também para os
futuros servidores públicos, desde que seja constituída a sua previdência
complementar.
b) aplicação de teto remuneratório geral (federal, estadual e municipal).
c) nova regra permanente de cálculo de aposentadoria e pensões,
alinhada com a regra do Regime Geral.
d) idade de referência para os atuais servidores sobe de 50/55 (H/M) para
65/70 (H/M), incluindo-se regras que desestimulam a aposentadoria
precoce.
e) contribuição solidária de aposentados e pensionistas à estabilidade do
Regime Próprio de Previdência Social.

05. (ESAF – APO/MPOG – 2008) - Ao longo da história e,


principalmente, nos dois últimos séculos, a participação do Estado
na economia vem crescendo por várias razões. Identifique a única
opção incorreta no que se refere às razões do crescimento da
participação do setor público na atividade econômica.
a) Durante períodos de guerra, a participação do Estado na economia
aumenta, mas o gasto público se reduz.
b) Mudanças tecnológicas, como, por exemplo, a invenção do motor de
combustão significou maior demanda por rodovias e infraestrutura.
c) Crescimento da renda per capita, que gera um aumento da demanda
de bens e serviços públicos.
d) Novos grupos sociais passaram a ter maior presença política,
demandando assim novos empreendimentos públicos.
e) Mudanças da Previdência Social, pois, à medida que essa instituição
passou a ser também um instrumento de distribuição de renda, isso levou
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a uma participação maior do Estado no mecanismo previdenciário.

06. (ESAF – APO/MPOG – 2008) - A reforma do Estado deve ter


como referencial a urgente necessidade de fortalecê-lo e não
promover seu aniquilamento. Assim sendo, não é correto afirmar
que:
a) quanto maior a complexidade da organização social, menor é a
necessidade de o Estado intervir para arbitrar e regular conflitos.
b) a retração do Estado e o estímulo à entrada do setor privado em
setores/atividades que, até então, vinham sendo predominantemente do
setor público irão exigir uma revisão de normas vigentes com respeito à
contratação de serviços, cessão de direitos, mecanismos de controle e
critérios de avaliação.
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c) na esfera regional, assim como na social, o Estado deve intervir no
sentido de assegurar a igualdade de oportunidades.
d) a remoção das causas que contribuem para a reprodução das
desigualdades, ao longo do tempo, deve ser o alvo prioritário de atenção.
e) a redefinição das funções do Estado deve ter como ponto de partida o
pleno reconhecimento de suas principais responsabilidades.

07. (FUNIVERSA – Prof. de Economia – IFB – 2012) Com relação


ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), assinale a
alternativa correta.
(A) Países com IDH entre 0,500 e 0,700 são considerados de alto
desenvolvimento humano.
(B) Países com IDH entre 0 e 0,499 têm desenvolvimento humano
considerado médio.
(C) Países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano
considerado alto.
(D) Países com IDH igual a zero apresentam desenvolvimento humano
total ou pleno.
(E) Países com IDH igual a um revelam a inexistência de desenvolvimento
humano.

08. (FUNIVERSA – Prof. de Economia – IFB – 2012) Com relação


ao desenvolvimento econômico, assinale a alternativa correta.
(A) A renda, a longevidade e a educação não representam uma medida
conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano.
(B) Quanto mais próximo de 1 é o Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH), mais representa um baixo índice de desenvolvimento humano.
(C) Quanto mais próximo o Índice de Gini (IG) for de zero, mais significa
desigualdade na distribuição de renda.
(D) As três formas mais utilizadas para mensurar o desenvolvimento
econômico são: o IG; a curva de Lorenz e o IDH.
(E) Com relação à curva de Lorenz, quanto maior a distância entre a linha
chamada de reta de igualdade perfeita e a curva de distribuição efetiva,
menor a desigualdade de distribuição de renda.
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09. (FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO – ECONOMIA - TRT 4 - 2006) - A


melhor medida para o grau de desenvolvimento de um país é o
índice
a) do Produto Interno Bruto.
b) de Gini.
c) da Curva de Lorenz.
d) de Desenvolvimento Humano.
e) Laspeyres de quantidades produzidas.

10. (VUNESP – Economista – IBGE – 1999) - O índice de Gini serve


como:
(A) deflator implícito de preços;

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(B) medida da deflação, tendo como base 100;
(C) um índice de Laspeyres modificado;
(D) mensuração de algum grau de concentração, como a da renda;
(E) critério para medir a disposição de compra de um consumidor.

11. (CESPE/Unb – Economista – INMETRO – 2009) - Na linha da


perfeita igualdade, a curva de Lorenz é uma reta e corresponde a
um coeficiente de Gini igual à unidade.

GABARITO
01 B 02 D 03 B 04 D 05 A 06 A 07 C
08 D 09 D 10 D 11 E

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