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Capítulo 3

Determinantes

´
A cada matriz quadrada, de numeros ´
reais, podemos associar um numero real que se
designa por determinante da matriz. Vamos utilizar o determinante de uma matriz para saber se
ela e´ invertível, para calcular a sua matriz inversa, se existir, e, sobretudo, para resolver sistemas
´
de equações lineares. No capítulo seguinte associaremos uma area, um volume, uma recta, um
plano, etc. a um determinante.

3.1. Definição de determinante de primeira e de segunda ordem

3.1.1. Definições
O determinante da matriz E œ Ò+Ó é igual ao número real +.
+ +"#
O determinante da matriz E œ ” "" é igual ao número real +"" +##  +#" +"# .
+#" +## •

3.1.2. Notação
Seja E uma matriz quadrada. Representamos o determinante de E por ./>E ou lEl.

Assim,
se E œ Ò+Ó tem-se ./>E œ l+l œ +;

+"" +"# + +"#


se E œ ” tem-se ./>E œ º "" œ +"" +##  +#" +"# .
+#" +## • +#" +## º

Exemplos
$ & " "
º # % º œ "#  "! œ #à º ! $ º
œ $! œ $

Álgebra Linear 60
 Determinantes 

3.2. Determinantes de ordem 8. Teorema de Laplace.

´ designado por determinante de


O determinante de uma matriz de ordem 3, tambem
´ os determinantes
ordem 3, pode ser definido em função de determinantes de ordem 2. Tambem
´ do calculo
de ordem 4 podem ser calculados atraves ´ de determinantes de ordem 3. E assim
sucessivamente, pelo que para calcular um determinante de ordem 8 basta escrevê-lo em
função de determinantes de ordem 8  " e saber calcular determinantes de ordem 2.

´ do
Antes de vermos como se calcula um determinante de ordem superior a dois atraves
´
calculo de determinantes de ordem inferior, precisamos conhecer os seguintes conceitos:

3.2.1. Definição
Seja E œ Ò+34 Ó uma matriz de ordem 8.
O menor complementar de +34 e´ o determinante da matriz, de ordem 8  ", que se
´ de E por eliminação da linha i e da coluna j. Representa-se por E34 .
obtem

3.2.2. Definição
Seja E œ Ò+34 Ó uma matriz de ordem 8.
´
Chamamos complemento algebrico de +34 ao produto de Ð  "Ñ34 pelo seu menor
´ a Ð  "Ñ34 E34 .
complementar, isto e,

Exemplos
Ô" & !×
1. Dada a matriz E œ " # # , o menor complementar de +$# œ " é
Õ) " $Ø
" !
E$# œ º œ # e o seu complemento algebrico e´ Ð  "Ñ32 E$# œ  #. O menor complementar
" #º
´
& !
de +$" œ ) e´ E$" œ º œ "! e o seu complemento algebrico e´ Ð  "Ñ31 E$" œ "!.
# #º
´

Álgebra Linear 61
 Determinantes 

Ô" ! & '×


Ö% $ # !Ù
2. Consideremos a matriz F œ Ö Ù. O menor complementar de ,"% œ ' é
" ) # (
Õ! # $ %Ø
â% $ #â
â â
F"% œ â " ) # â e o seu complemento algebrico e´ Ð  "Ñ"% F"% œ  F"% .
â â
´
â! # $â
â â

´
Note-se que o complemento algebrico e o menor complementar de +34 são iguais quando
3  4 e´ par e são simetricos
´ quando 3  4 e´ ímpar. Para sabermos qual e´ o sinal que deve
preceder o menor complementar de +34 para obtermos o seu complemento algebrico,
´ podemos
atender ao quadro de sinais

Ô    â×
Ö    âÙ
Ö    âÙ
Ö Ù
    â
Ö Ù
Õ ã ã ã ã ã Ø

onde cada sinal ocupa a posição do elemento +34 cujo complemento algebrico
´ se pretende obter.
Repare-se que, no quadro, os sinais alternam ao longo de cada linha e de cada coluna e que o
sinal da entrada Ð"ß "Ñ e´  .

Segue-se o enunciado da regra que se utiliza para calcular o determinante de uma matriz
de ordem 8. Recorde-se que a ideia e´ fazê-lo recursivamente, isto e,
´ calcula-lo
´ atraves
´ do caculo
´
de determinantes de matrizes de ordem 8  ".

3.2.3. Teorema de Laplace


O determinante de uma matriz e´ igual à soma algebrica
´ dos produtos dos elementos de
´
uma fila pelos respectivos complementos algebricos.

Por outras palavras, se E œ Ò+34 Ó e´ de ordem 8, tem-se

./>E œ +"4 Ð  "Ñ"4 E"4  +#4 Ð  "Ñ#4 E#4  â  +84 Ð  "Ñ84 E84 ß a 4 œ "ß âß 8
ou
./>E œ +3" Ð  "Ñ3" E3"  +3# Ð  "Ñ3# E3#  â  +38 Ð  "Ñ38 E38 ß a 3 œ "ß âß 8

Álgebra Linear 62
 Determinantes 

Exemplos
Ô" ! "×
1. Seja E œ # " $ .
Õ# & "Ø
Podemos calcular lEl atraves
´ da aplicação do teorema de Laplace a uma fila qualquer.
Assim, por exemplo,

" $ # "
lEl œ "E""  !E"#  "E"$ œ º !º œ  "'  "# œ  %
& "º # & º
ou
# " " ! " !
lEl œ "E"$  $ ‚ Ð"ÑE#$  "E$$ œ º  $º  œ
# & º # &º º# "º
œ "#  $ ‚ &  " œ  4

Note-se que e´ vantajoso aplicar o teorema de Laplace à fila do determinante que tem
´
mais zeros, pois qualquer que seja o valor do complemento algebrico do zero, o seu produto por
zero e´ sempre zero, pelo que não e´ necessario
´ calcula-lo.
´

â" $ ! !â
â â
â ! " #â â$ " #â
â â â â
â$ ! " #â
â â
â œ "â  " ! % â  $Ð  "Ñâ ! ! %â œ
â â â â
â! " ! %â
2. â
â " # !â â! # !â
â â â â
â! " # !â
â â

" % " ! ! %
œ "Ð  "Ѻ  #º  $ $ º œ  Ð  %Ñ  #Ð  #Ñ  *Ð  )Ñ œ
" !º " #º # ! º

œ %  %  (# œ (#.

No caso particular de uma matriz de ordem 3, o seu determinante pode


´ da seguinte regra:
calcular-se atraves

3.2.4. Regra de Sarrus


Seja E uma matriz de ordem 3. A soma dos produtos dos elementos segundo o esquema

menos os produtos dos elementos

é igual ao determinante de E.

Álgebra Linear 63
 Determinantes 

Exemplo

â" # $â
â â
â$ # % â œ 1 ‚ 2 ‚ 2  2 ‚ 4 ‚ 0  3 ‚ 1 ‚ 3  0 ‚ 2 ‚ 3  1 ‚ 4 ‚ 1  3 ‚ 2 ‚ 2=  3
â â
â! " #â
â â

Assim, para calcular um determinante de ordem 4, podemos escrevê-lo como uma soma
´
algebrica de determinantes de ordem 3 e depois calcular cada um destes pela regra de Sarrus.

Exemplo

â" $ ! &â
â â
$ ! &â â" ! &â
â â â â
â$ % " #â
â â â
â œ & ‚ Ð  "Ñâ % " #ââ$ " #â
â â â â
â! " # %â
â
" # %â â! # %â
â â â â
â& " # !â
â â â
â" $ &â
â â
 2 ‚ Ð  "Ñâ $ % #â œ  & ‚ %&  $!  # ‚ Ð  33Ñ œ  "#*.
â â
â! " %â
â â

´
O calculo de determinantes de ordem superior a 3 pode ser muito fastidioso, sobretudo
´
se houver poucos zeros na matriz. No entanto, esse calculo pode ser bastante simplificado se
recorrermos às propriedades dos determinantes. Segue-se o enunciado dessas propriedades
com a respectiva demonstração para uma das filas dos determinantes de ordem 2. Podemos
generalizar facilmente essa demonstracão
¸ para as outras filas do determinante e para qualquer
´
determinante de ordem superior a 2 escrito como uma soma algebrica de determinantes de
ordem 2.

Álgebra Linear 64
 Determinantes 

3.3. Propriedades do Determinantes

Seja A uma matriz quadrada de ordem 8.

1  O determinante de E e´ igual ao determinante de EX .

+ , + -
º- œ +.  ,- œ +.  ,-
.º º, .º

Uma vez que lEl œ lEX l e as linhas (colunas) de E são as colunas (linhas) de EX ,
qualquer propriedade de lEl que se refira às linhas de E tambem
´ e´ valida
´ quando aplicada às
colunas, pelo que nas propriedades de lEl falamos, genericamente, em filas de E.

2  Se E tem uma fila nula, então o determinante de E e´ igual a zero.

+ !
º, œ +Þ!  ,Þ! œ !

3  Se uma fila de E e´ multiplicada pelo escalar -, então o determinante da matriz


resultante e´ igual ao produto de - pelo determinante de E.

+ , + -,
Seja lEl œ º œ +.  ,-. œ +-.  ,-- œ -Ð+.  ,-Ñ œ -lEl
- .º º- -. º

Desta propriedade podemos deduzir que l-El œ -8 lEl (por hipotese,


´ E e´ de ordem 8).

â" $ ! &â
â â
â$ % " #â
â â
â œ  "#*ß calcule o valor dos seguintes
â! " # %â
Exercício: Sabendo que â
â& " # !â
â â

determinantes:
â # $ ! &â â" $ ! &â â # ' ! "! â
â â â â â â
â ' % " #â â' ) ' %â â ' ) # % â
â â â â â â
lFl œ â â ; lGl œ â lHl œ â
â ! " # %â â! " ' %â â ! # % ) â
â; â
â "! " # !â â& " ' !â â "! # % ! â
â â â â â â

Álgebra Linear 65
 Determinantes 

4  Se trocarmos, entre si, duas filas paralelas de E, o determinante da matriz resultante


e´ igual ao simetrico
´ do determinante de E.

+ , , +
Seja lEl œ º œ +.  ,-. œ ,-  +. œ  Ð+.  ,-Ñ œ  lEl
- .º º. -º

5  Se E tem duas filas paralelas iguais, então o determinante de E e´ igual a zero.

+ ,
º+ œ +,  ,+ œ !

6  Se E tem duas filas paralelas proporcionais, então o determinante de E e´ igual a


zero.

+ ,
º -+ œ +- ,  , - + œ ! .
-, º

Note-se que esta propriedade e´ uma consequência das propriedades 3 e 5, pois


+ , + ,
º -+ œ -º œ -.! œ !
-, º + ,º

7  O determinante de E não se altera se adicionarmos a uma fila de E o produto de


outra fila, paralela, por um escalar.

+ ,
Seja lEl œ º œ +.  ,-.
- .º
+  -- ,  -.
œ Ð+  --Ñ.  -Ð,  -.Ñ œ œ +.  --.  ,-  -.- œ lElÞ
º - . º

Exercício: Utilize esta propriedade para mostrar que

â: B ;C <Dâ âB C Dâ
â â â â
â+B ,C -  D â œ #â + , - âÞ
â â â â
â+: ,; -<â â: ; <â
â â â â

Álgebra Linear 66
 Determinantes 

Tendo em conta esta propriedade, para calcular o determinante de E podemos


+34 +34
condensar uma das filas de E com operações do tipo P3 Ä P3  P: ou G4 Ä G4  G: e
+:4 +3:
´
depois aplicar o teorema de Laplace a essa fila. Na pratica, este e´ o metodo
´ mais utilizado no
´
calculo de determinantes.

Exemplo
â" # " !â $ ! $ 'â
â â â â
â
â# " " $â # " " $ â
â â â â
⠜ ⠜
â
â% ! # ! â P" Ä P"  #P# % ! # ! â
â â
â
â& ! # "â & ! # " â
â â â â
â

â $ $ 'â â " " #â


â â â â
œ"‚â % # ! â œ  $ ‚ # â # " ! ✠' ‚" œ '
â â â â
â P" Ä  " P "
â & # " â â & # " â
â â â
$
P# Ä # P #
"

8  Se uma fila de A se pode desdobrar na soma de duas filas, o valor do determinante


de E e´ igual à soma dos determinantes de duas matrizes em que nessa fila aparece uma das
parcelas e as restantes filas mantêm-se.

+ ,  ,w + , + ,w
w º œ +Ð.  . Ñ  -Ð,  , Ñ œ +.  -,  +.  -, œ Ð+.  ,-Ñ  Ð+.  -, Ñ œ º - º
w w w w w w
º- .. . º - .w º

Esta propriedade pode estender-se a filas cujos elementos estão decompostos num
´
numero qualquer de parcelas.

" #
Note-se que, em geral, lE  Fl Á lEl  lFl. Por exemplo, se Eœ”
$ %•
e
# ! $ #
Fœ” ,EF œ” , lEl œ  #, lFl œ # e lE  Fl œ ( Á lEl  lFl.
" "• % &•

Exercícios:
´
1. Utilize esta propriedade para resolver o ultimo exercício proposto.

â+ , -â â B C D â
â â â â
2. Sabendo que â : ; < â œ  ", calcule lQl œ â $:  + $;  , $<  - â
â â â â
âB C Dâ â #: #; #< â
â â â â

Álgebra Linear 67
 Determinantes 

9  Se F e´ uma matriz de ordem 8, então ./>ÐEFÑ œ ./>E ‚ ./>F.

+ , +w ,w
Sejam E œ ” Fœ” . lEl œ +.  ,- e lFl œ +w . w  ,w -w .
- .• -w .w •
e

++w  ,-w +,w  ,. w


EF œ ”
-+w  .-w -,w  .. w •
e

lEFl œ Ð++w  ,-w ÑÐ-,w  .. w Ñ  Ð-+w  .-w ÑÐ+,w  ,. w Ñ œ


œ +.+w . w  ,-,w -w  ,.+w . w  +.,w -w œ +.Ð+w . w  ,w -w Ñ  ,-Ð+w . w  ,w -w Ñ œ
œ Ð+.  ,-ÑÐ+w . w  ,w -w Ñ œ lEl ‚ lFlÞ

10  Se E e´ uma matriz triangular, superior ou inferior, então o determinante de E e´ igual


ao produto dos seus elementos principais.

+ !
º- œ +.  -! œ +.

A matriz E pode ser transformada numa matriz triangular, X , atraves


´ da condensação,
E Ä X . Pelas propriedades dos determinantes ja´ conhecidas, podemos calcular ./>E a
condensação

partir de ./>X desde que se estabeleça a correspondência entre as operações elementares e as


alterações no valor do determinante, ou seja, desde que
ì se mude o sinal do determinante quando trocamos, entre si, duas filas paralelas
ì se multiplique o determinante por "
- quando se multiplica uma fila por - (- Á !).

´
Note-se que a adição de uma fila com um multiplo escalar de outra fila paralela, não
altera o valor do determinante.

Exemplo
â! " ! "â â" # ! $â â" # ! $ â
â â â â â â
â$ ' ! *â â! " ! "â â! " ! " â
â â â â â â
â œ  $ ‚ #â â œ  'â âœ
â# ! " #â â# ! " #â â! % " %â
â
â# # # !â â" " " !â â! " " $â
â â â â â â

â" # ! $ â â" # ! $ â
â â â â
â! " ! " â â! " ! " â
â â â â
œ  'â â œ  'â â œ  ' ‚ Ð" ‚ " ‚ " ‚ Ð  #ÑÑ œ "#
â! ! " ! â â! ! " ! â
â! ! " #â â! ! ! #â
â â â â

Álgebra Linear 68
 Determinantes 

11  O determinante de E e´ igual a zero se e so´ se a característica de E e´ inferior a 8.

O determinante de E e´ igual ao produto de um numero


´ real diferente de zero pelos
elementos principais da matriz triangular, X , que se obtem
´ da condensação de E. Se ./>E œ ! e´
porque algum elemento principal de X e´ igual a zero e -ÐEÑ 3 8. Se -ÐEÑ 3 8, então existe, pelo
menos, um elemento principal de X igual a zero e, por consequência, ./>E œ !.

Note-se que esta proposição e´ equivalente a ww


lEl Á ! Í -ÐEÑ œ 8ww .

3.4. Aplicações da teoria dos determinantes

3.4.1. Inversão de matrizes

A matriz quadrada E e´ regular, isto e,


´ tem inversa, se e so´ se a sua característica e´ igual
à ordem (ver 1.5.4). Por outro lado, a característica de E e´ igual à ordem de E se e só se o seu
determinante e´ diferente de zero (propriedade 11). Então, podemos concluir que

3.4.1.1. Teorema
Uma matriz quadrada e´ regular se e so´ se o seu determinante e´ diferente de zero.

Tendo em conta este teorema e a propriedade 9 dos determinantes, podemos deduzir


que se E e´ regular, então
"
EE " œ M Ê lEE " l œ lEllE " l œ l M l œ " Í lE" l œ (por hipotese, lEl Á !)
lEl
´

Para calcular a inversa da matriz E utilizando determinantes, precisamos conhecer o seu


determinante (que deve ser diferente de zero) e a matriz que vamos definir de seguida.

3.4.1.2. Definição
Chama-se matriz adjunta de E à transposta da matriz que se obtem
´ de E por
´
substituição de cada um dos seus elementos pelo respectivo complemento algebrico.
Representa-se por E.4E.

Álgebra Linear 69
 Determinantes 

De outro modo, se E œ Ò+34 Ó tem-se

Ô E""  E#" â Ð  "Ñ"8 E8" ×


Ö  E"# E## â Ð  "Ñ#8 E8# Ù
E.4E œ Ö Ù
ã ã ã
Õ Ð  "Ñ"8 E Ð  "Ñ#8 E#8 â E88 Ø
"8

Exemplo
Ô " $ #×
A matriz adjunta de E œ ! " & e´
Õ # ' ( Ø

X
" & ! & ! " ×
Ô
º  ' (º º
Ö
Ö  # (º º  #  'º Ù
Ù
Ö º $ # " # " $ Ù
Ö
º Ù .
Ö
Ö  ' ( º º  #  'º  #  'ºÙÙ
Ö $ # " # " $ Ù
º" º
Õ & º ! & º º! "º Ø

´
Isto e,
X
Ô $(  "! #× Ô $( * "( ×
E.4E œ  * $ ! œ  "! $ & .
Õ "( & "Ø Õ # ! " Ø

Com a matriz deste exemplo, calculemos E ‚ E.4E e ./>E À

Ô " $  # × Ô $( * "( × Ô $ 0 0 ×
E ‚ E.4E œ ! " & ‚  "! $  & œ 0 $ 0 œ $M$
Õ # ' ( Ø Õ # ! " Ø Õ0 0 $Ø

./>E œ (  $!  %  $! œ $

Tem-se E ‚ E.4E œ ./>E ‚ M$ . Tambem


´ se verifica E.4E ‚ E œ ./>E ‚ M$ . Estas
´
relações são validas para qualquer matriz quadrada. Demonstremos que para qualquer matriz, E,
de ordem 3, E ‚ E.4E œ E.4E ‚ E œ lEl M$ :

Álgebra Linear 70
 Determinantes 

Ô +"" +"# +"$ × Ô E""  E#" E$" ×


E ‚ E.4E œ +#" +## +#$ ‚  E"# E##  E$# œ
Õ +$" +$# +$$ Ø Õ E"$  E#$ E$" Ø

Ô +"" E""  +"# E"#  +"$ E"$  +"" E#"  +"# E##  +"$ E#$ +"" E$"  +"# E$#  +"$ E$" ×
œ +#" E""  +## E"#  +#$ E"$  +#" E#"  +## E##  +#$ E#$ +#" E$"  +## E$#  +#$ E$"
Õ +$" E""  +$# E"#  +$$ E"$  +$" E#"  +$# E##  +$$ E#$ +$" E$"  +$# E$#  +$$ E$" Ø

Os elementos principais de E ‚ E.4E são iguais a ./>E, pois cada um deles e´ a soma
´
algebrica dos produtos dos elementos de uma fila de E pelos respectivos complementos
´
algebricos.
Os elementos não principais de E ‚ E.4E são todos nulos, uma vez que são iguais a
determinantes de ordem $ com duas filas simetricas.
´ Por exemplo, o elemento da entrada Ð"ß #Ñ e´

â  +""  +"#  +"$ â


â â
+ +"$ + +"$ + +"#
 +"" º "#  +"# º "#  +"$ º "" œ â +"" +"# +"$ â œ !
â â
+$# +$$ º +$" +$$ º +$" +$# º
â +$" +$# +$$ â
â â

Assim,
Ô lEl 0 0 ×
EE.4E œ 0 lEl 0 œ lEl ‚ M$ .
Õ 0 0 lEl Ø

De igual modo se prova que E.4E ‚ E œ lEl M$ .

3.4.1.3.
No caso de E ser regular, ./>E Á ! e tem-se ÐE ‚ E.4EÑ ‚ "
lEl
œ
œ ÐlEl ‚ MÑ ‚ "
lEl Í E ‚ Š lEl
"
‚ E.4E‹ œ M . Tambem "
´ Š lEl ‚ E.4E‹ ‚ E œ M . Logo,

"
E" œ ‚ E.4E
lEl

Exemplos
´
1. Em relação à matriz do ultimo exemplo, tem-se

$( * "( ×

E " œ  "! $ &

# ! " Ø

Álgebra Linear 71
 Determinantes 

" #
2. Seja F œ ”
$ %•
.

lFl œ 4  6 œ  2 Á !, logo F e´ invertível.

X
% $ % #
E.4F œ ” œ”
# " • $ " •
.

" % # # "
Portanto, F " œ  œ ” $
# $ "  "# •
” • .
#

Ô " " + ×
3. Dada a matriz E œ  + "  + , vamos determinar os valores de
Õ + " " Ø

+ para os quais E tem inversa e, de seguida, calcular E " para esses valores.

lEl œ "  +#  +#  +#  +  + œ "  +# , donde, E " existe se e só se "  +# Á !


Í + Á " • + Á  ".

X
Ô " +

+ + + " ×
Öº " " º + " º º + "ºÙ
Ö Ù
Ö " + " + " " Ù
E.4E œ Ö
Ö º " "º º+ "º º Ù œ
Ö + "ºÙ
Ù
Ö " + " + " " Ù
Õ º" +º º
+ +º º + "º Ø

X
Ô "+ +  +# ! × Ô "+ "+  #+ ×
œ "+ "  +# " + œ +  +# "  +# +  +# Þ
Õ  #+ +  +# " + Ø Õ ! " + " + Ø

"+ "+  #+ ×
" Ô
E "
œ +  +# "  +# +  +# , a + Á 
".
"  +# Õ
! " + " + Ø

Álgebra Linear 72
 Determinantes 

3.4.2. Sistemas de Equações Lineares

3.4.2.1.
Consideremos o sistema E\ œ F com 8 equacões
¸ lineares e 8 incognitas
´ tal que o
determinante de E (E e´ uma matriz de ordem 8) e´ diferente de zero (isto e,
´ -ÐEÑ œ 8, ou ainda, E
e´ regular).
Este sistema, que e´ possível e determinado (ver 1.4.8), designa-se, vulgarmente, por
Sistema de Cramer.

´
Existe uma regra pratica para o resolver:

3.4.2.2. Regra de Cramer


Se E e´ uma matriz de ordem 8 e invertível, então a solução do sistema E\ œ F com 8
lE" l lE# l lE8 l
B" , B# , â, B8 e´ dada por B" œ , B# œ , â , B8 œ
lEl lEl lEl
´
equações nas variaveis ,

onde para 5 œ ",â, 8, E5 e´ a matriz que se obtem


´ de E por substituição da coluna 5 por
F.

Exemplo
Procuremos o valor de B# e de B$ no sistema

#B"  B# $B$ œ &


$B" #B#  B$ œ ! .
B" %B# B$ œ '

â# " $ â
â â
â$ #  " â œ %' Á ! , logo trata-se de um sistema de Cramer.
â â
â" % " â
â â

â# & $ â â# " &â


â â â â
â$ ! "â â$ # !â
â â â â
â" ' " â â" % 'â
â â â â
*#
B# œ œ "; B$ œ œ œ#
%' %' %'

Álgebra Linear 73
 Determinantes 

Embora, à partida, a regra de Cramer se aplique apenas a sistemas de Cramer, é


´
possível utiliza-la, com algumas adaptações, para resolver qualquer sistema possível, mesmo
que indeterminado.

Exemplos
Ú &B"  B#  #B$ œ $
1. Consideremos o sistema Û %B "  #B#  #B$ œ &
B "  B #  B$ œ $ .
Ü"!B"  %B#  &B$ œ ""

Ä Ä Ä
Ô & " # l$× Ô " " " l$× Ô" " " l $ ×
Ö % # # l&Ù Ö % # # l&Ù Ö! # # l (Ù
" " " l$ & " # l$ ! % $ l  "#
Ö Ù Ö Ù Ö Ù
Õ "! % & l"" Ø Õ "! % & l"" Ø Õ! ' & l  "* Ø

Ä
Ô" " " l $× Ô" " " l$×
ÄÖ ! # # l(Ù Ö! # # l(Ù
! ! " l # ! ! " l#
Ö Ù Ö Ù.
Õ! ! " l #Ø Õ! ! ! l!Ø

Então, o sistema inicial e´ equivalente ao sistema,

B "  B #  B$ œ $
 #B#  #B$ œ (
B$ œ #

que e´ possível e determinado. Logo, a sua solução pode ser encontrada pela regra de Cramer.

#B"  B#  B$ œ "
2.  B"  "# B#  B$ œ # e´ um sistema possível e indeterminado, pois
%B"  #B#  $B$ œ &

Ä Ä
Ô" " l#× Ô" " l #× Ô" " l#×
" " "
# # #
# " " l" ! ! " l$ ! ! " l$ .
Õ% # $ l&Ø Õ! ! " l$Ø Õ! ! ! l!Ø

´
As incognitas principais são B" e B$ e o sistema inicial e´ equivalente a

#B"  B$ œ "  B#
œ B"  B$ œ #  " B# .
#

A solução encontra-se, pela regra de Cramer, do seguinte modo:

"  B# " # "  B#


º #  "B "º º" #  "# B# º
# # "
B" œ œ  "  B# ; B$ œ
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Álgebra Linear 74

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