Sunteți pe pagina 1din 9

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS MONTE CASTELO


DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PERÍODO 2016.2
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL
PROFª MARIA DO CARMO RODRIGUES DUARTE
DATA: 06/02/2017

PLANEJAMENTO TERRITORIAL E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

São Luís – MA
2017
1
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CAMPUS MONTE CASTELO


DIRETORIA DE ENSINO SUPERIOR
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
PERÍODO 2016.2
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL
PROFª MARIA DO CARMO RODRIGUES DUARTE
DATA: 06/02/2017

PLANEJAMENTO TERRITORIAL E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

Franciele Lima Silva 20162EC0034


Kleymer H. Pereira Silva EC1411016-21
Mailson A. Santos Correia EC1411019-21
Marina M. Feitosa Pinto EC1322001-21

Trabalho apresentado à disciplina de


Introdução à Engenharia Ambiental, do
curso de Engenharia Civil para obtenção da
nota referente à segunda avaliação.

São Luís – MA
2017
2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................... Error! Bookmark not defined.


2. PLANEJAMENTO TERRITORIAL: FATORES A SEREM LEVADOS EM
CONSIDERAÇÃO ................................................................................................................................ 5
3. A NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO TERRITORIAL ESPECÍFICO PARA O
MEIO RURAL ..................................................................................................................................... 5
3.1. Teoria Populacional Malthusiana ................................................................................................. 7
3.2. Teoria Populacional Neomalthusiana........................................................................................... 9
3.3. Teoria Populacional Reformista ................................................................................................. 10
4. ADAPTAÇÃO DAS CIDADES AO CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO .............................. 11
5. IMPACTOS AMBIENTAIS DO CRESCIMENTO POPULACIONAL E AS
ALTERNATIVAS PARA ESSE PROCESSO .................................................................................. 13
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................................. 15
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 15

3
1. INTRODUÇÃO

Quando se fala em planejamento do território é importante ter em mente que este é o


espaço econômico onde se desenvolvem todos os processos constitutivos de um modo de
produção (produção, distribuição, consumo e circulação). É nele onde as pessoas tecem suas
redes sociais e onde acontecem as decisões políticas. O território sofre grande influência dos
processos sociais e políticos, mas ao mesmo tempo, possui características geográficas que
influenciam esses processos.

Falar em território é falar em sociedade, por isso o planejamento territorial deve


considerar os fatores humanos, ambientais e políticos; o que lhe confere um caráter
multidisciplinar e complexo. O planejamento territorial integra critérios de adequabilidade
ambiental, territorial, econômico, social e técnico, e reflete as principais preocupações
doutrinárias do ordenamento territorial: o desenvolvimento econômico, a qualidade de vida e
a preservação do meio ambiente.

Por isso o Planejamento Territorial é a ciência de criar condições socioeconômicas para


o desenvolvimento de uma região, além de ser um processo sistêmico e que envolve diversas
variáveis e diversos atores. Ele é um processo complexo e de difícil mensuração, porém, é a
partir desse processo que uma região pode desenvolver seus arranjos produtivos e concatenar
sua infraestrutura com o comércio e a indústria local.

O planejamento do território é o processo de definição de ações a serem tomadas no


presente para que no futuro determinada região alcance o seu objetivo de crescimento e de
desenvolvimento, exige que se considerem alternativas de usos possíveis e aceitáveis e que se
elejam aquelas mais adequadas, possui também um caráter político e mais atualmente uma
forte ligação com o conceito de sustentabilidade e preservação ambiental. Logo, planejar um
território é estudar todas as suas variáveis espaciais, econômicas e ambientais e utilizá-las em
prol do bem estar-social em harmonia com a manutenção do meio ambiente.

4
2. PLANEJAMENTO TERRITORIAL: FATORES A SEREM LEVADOS EM
CONSIDERAÇÃO

Considera-se como Planejamento Territorial, aquele que avalia e orienta todos os tipos
de intervenções no meio físico, estejam elas ligadas à urbanização, à agropecuária, ao
extrativismo, à exploração mineral e de águas superficiais subterrâneas, ou ligadas às
atividades naturais de conservação da estrutura biofísica e de áreas de processos naturais
importantes para a manutenção da existência do homem (áreas de mananciais, cenários, etc.).

O uso e a ocupação de uma determinada área seja ela rural ou urbana deve ser feita
considerando os condicionantes do meio-físico, biológico e antrópico, logo ao se falar em
planejamento territorial inclui-se também as formas de planejamento urbano e planejamento
ambiental.

No momento em que uma sociedade se fixa em um determinado espaço, este irá


influenciar diretamente no aspecto desta ocupação de acordo com as configurações de seu
sítio. Um terreno formado por uma cadeia de montanhas e serras irá possuir ocupações com
características e motivações diferenciadas do que uma ocupação localizada numa uma área de
restingas. Logo o planejamento territorial é um estudo complexo que precisa adequar-se a
região onde será aplicado, pois o que pode dar certo em determinada localidade poderá não
funcionar em outra, daí aspectos econômicos e sociais também devem ser levados em
consideração.

O planejamento territorial está assentado sobre o Plano Diretor que exige uma leitura
socioterritorial e socioambiental de cada município visando o seu melhor desenvolvimento,
garantindo melhor qualidade de vida da população, a conservação e restauração dos sistemas
ambientais, a regularização quanto ao uso dos solos e o estabelecimento dos princípios da
reforma urbana.

3. A NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO TERRITORIAL ESPECÍFICO


PARA O MEIO RURAL

O planejamento inicia-se com um processo de ler o território, como por exemplo, a


distribuição da população no território local, os processos físico-naturais da paisagem, o
desenvolvimento econômico, o saneamento ambiental. Há também a necessidade de se fazer
essa leitura segundo as peculiaridades do território, enfatizando as diferenças entre rural-

5
urbano, isso por que nem sempre as regras utilizadas para o planejamento urbano são
adequadas para o rural. Por exemplo, o rural diferencia-se na forma de usar e ocupar o solo,
geralmente mais dispersa; essa diferença leva a muitas discussões sobre como deve ser, em
espaços classificados como rurais, a relação entre o tipo de assentamento e a oferta de
serviços públicos, infraestrutura de saneamento ambiental e equipamentos sociais de saúde,
educação, entre outros.

A definição do que é urbano e rural para o planejamento do município, é feita a partir da


aprovação de lei municipal pela Câmara de Vereadores; em cada localidade, são desenhados
os perímetros urbanos e rurais em função dos interesses e das perspectivas de
desenvolvimento territorial do município. Essa definição conserva relação estreita com os
objetivos políticos, esbarra muitas vezes em relações clientelistas, resultando no crescimento
da lógica de expansão do urbano sobre o rural, com a abertura de loteamentos residenciais,
muitas vezes de cunho eleitoreiro. Além desse viés político, é comum certa precariedade dos
instrumentos de planejamento do território rural, na maioria dos municípios brasileiros, dos
quais poucos ainda possuem sequer mapas que mostrem as estradas, recursos naturais, vilas,
etc. De fato, ainda se sabe muito pouco do que ocorre fora dos perímetros urbanos.

É necessário estabelecer uma compreensão sobre o mundo rural e as atividades nele


desenvolvidas que supere o nítido viés urbano da concepção presente no Estatuto da Cidade,
que toma o rural como uma ‘extensão do urbano’ e propõe como diretriz a ‘urbanização do
rural’. O Estatuto da Cidade exige que os planos diretores considerem todo o município, tanto
área urbana como rural (art. 40, parágrafo 2º), buscando a integração e a complementaridade
entre as atividades desenvolvidas nesses dois espaços, com vistas ao desenvolvimento
socioeconômico do município e do território.

A própria dinâmica de ocupação do território é exemplar de como as funções dos


territórios vão se alterando, estejam delimitadas como áreas rurais ou urbanas. Exemplo disso
é a crescente conversão das terras rurais em urbanas, geralmente mediante uma lógica que não
promove a inclusão social e a sustentabilidade do ambiente. O mesmo se pode dizer em
relação às terras marcadas como urbanas, que abrigam atividades agrícolas, função
originalmente desenvolvida no espaço rural. O fomento à agricultura urbana é uma reação à
urbanização crescente, que tem empurrado as atividades agrícolas para cada vez mais longe,
demandando ao mesmo tempo uma complexa lógica de abastecimento, que traz alimentos
produzidos em regiões cada vez mais distantes. As áreas periurbanas podem ser mais bem
6
exploradas, valorizando a mão-de-obra local e o uso sustentável para o espaço do entorno
imediato ao urbano, revertendo em benefícios para a comunidade local, equacionando o
problema da moradia, gerando emprego, além de frear a expansão urbana e preservar as
características socioambientais.

O rural também desempenha uma importante função socioambiental. É no rural onde


mais se manifestam as diversidades regionais, onde há a ocupação humana tradicional, a
preservação da biodiversidade nativa, dos cursos d’água e dos mananciais hídricos,
favorecendo a manutenção da qualidade e a disponibilidade da água. Essa função não pode ser
trabalhada apenas com base no recorte do território rural, nem das divisões administrativas; é
preciso identificar e equacionar os ecossistemas e as bacias hidrográficas existentes, que
abrangem as escalas locais e o regional. A questão ambiental exige estudos e planejamento de
espaços que extrapolam os limites municipais, como é o caso da gestão das águas, caso em
que as ações municipais, embora necessárias, não são suficientes para regular o uso e
manutenção desse recurso natural.

A divisão em dois espaços pouco enriquece a noção de sustentabilidade do território,


principalmente no que tange ao meio ambiente. Não é possível fazer políticas de gestão de
recursos naturais (água e alimentos, por exemplo), sem estabelecer uma regulação pública
estatal e não estatal mais abrangente sobre as atividades, o uso do solo e as diferentes formas
de assentamento, envolvendo limites que não se restringem ao urbano ou ao rural.

7
7. CONCLUSÃO

Durante muito tempo o conceito de desenvolvimento esteve diretamente associado à


ideia de crescimento econômico, onde qualquer empreendimento de cunho social se constituía
como um entrave a um real desenvolvimento. É necessária uma superação desta ideologia,
para que se possam desenvolver políticas que promovam a equidade social, além de se
disponibilizar condições de espaço para a prática agropecuária no meio rural preservando as
características locais, porém integrado ao urbano, este espaço por sua vez merece atenção
quanto aos problemas típicos da cidade (mobilidade urbana, pobreza, questões de moradia,
etc). É nesse sentido que o planejamento surge como importante instrumento de organização
territorial.

Um bom planejamento territorial deve incluir ações que promovam o bem estar social
além de uma visão atenta a preservação do meio ambiente com políticas públicas e legislação
adequada que assegurem essa prática, desta forma, é possível atingir um grau de
desenvolvimento compatível com as necessidades da região sendo o crescimento econômico
uma consequência e não objetivo maior do planejamento.

REFERÊNCIAS

BRAGA, R. A Urbanidade das Pequenas Cidades. Território & Cidadania. Ano IV, Número
1, Janeiro-junho de 2004.

CARNEIRO, M. J. Ruralidade: novas identidades em construção. Estudos Sociedade e


Agricultura, Rio de Janeiro. N. 11, p. 53-75. out. 1998.

COSTA A. A. da Desenvolvimento Local: Gestão do Território em Pequenas Cidades do Rio


Grande do Norte – Brasil. Encontro de Geógrafos da América Latina 10. ANAIS EGAL, São
Paulo, 2005.

SANTOS, R. F. Planejamento Ambiental Teoria e Prática. São Paulo: Ed. Oficina de Textos,
2004.

SOUZA, M.L. Mudar a Cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbana.
Rio de Janeiro: Bertrand. Brasil, 2003.
8
9

S-ar putea să vă placă și