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Índice
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1
3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 7
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 9
1. INTRODUÇÃO
1.1.Antecedente
Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados
basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do
tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus
vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Actualmente é utilizada para
descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se
reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por
analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que
estiver fora da célula hospedeira (AGRIOS, 1997).
Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus
são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem
pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O
termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas
células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever
aqueles que infectam procariontes (domíniosbactéria e archaea).Tipicamente, estas partículas
carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre
envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo(AGRIOS, 1997).
As proteínas que compõem o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo
mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são
formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou
envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou
envelopados (BEDENDO, 1995).
São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar.
Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus
que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos,
denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais,
denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais(AGRIOS, 1997).
Os vírus de plantas são agentes infecciosos microscópicos que atingem as plantas, podendo
provocar viroses vegetais. Estes vírus parasitam as plantas, se multiplicam, podendo levá-las
a morte.Estes vírus são altamente prejudiciais à agricultura, pois geram prejuízos com a
morte de plantas ou tornando os frutos impróprios para o consumo(BEDENDO, 1995)..
Mais de 1000 tipos de doenças vegetais são causadas por vírus de plantas, sendo, portanto,
estes organismos os principais responsáveis por este problema. Formados por proteína e um
único ácido nucleico, geralmente RNA, apresentam-se não envelopados e, na maioria das
vezes, em forma cilíndrica(BEDENDO, 1995).
Vírus podem ser transmitidos de planta para planta, através de insetos, nematódeos
fitopatogênicos e fungos (endoparasitas presentes no solo). A transmissão viral em plantas
pode acontecer através da enxertia,Contacto físico entre raízes e folhas de uma planta
infectada com uma sadia,Embora menos comum, pode ocorrer também a transmissão de vírus
através do pólen ou semente de plantas doentes(BEDENDO, 1995).
1.2.Objectivos
Estudar doenças virais nas plantas.
1.2.1. Objectivo geral
Descrever sintomas virais das plantas;
Aplicar os métodos de detenção e identificação de vírus das plantas na cultura de
tomate e feijão nhemba;
Familiarizar-se com as técnicas de transmissão de vírus das plantas.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Aspectos gerais das culturas
Segundo (MOREIRA, 2003) O Milho (Zea mays) é uma planta que pertence a familia
Gramineae/Poaceae.O caracter monoico e sua morfologia caracteristica resultam da supressão
,condensação e multiplicação de várias partes da anatomia básica de gramineas ,é uma planta
anual ,robusta e erecta com um ou quatro metros de altura .
barreiras físicas, a cutícula e a parede celular, o que só pode ser feito através de um ferimento
natural ou provocado, através de instrumentos de corte, como canivete, tesoura. Apesar disto,
os vectores biológicos, como os insectos e nematóides cumprem com eficiência a etapa da
penetração, rompendo a parede celular e na alimentação introduzem o vírus no citoplasma
das células da epiderme foliar ou radicular ou no floema(AGRIOS, 1997).
Se a planta for susceptível ao vírus, este inicia o processo de multiplicação nas primeiras
células infectadas, seguindo-se um processo no qual o ácido nucléico é liberado da capa
proteica e inicia o processo de replicação, produzindo cópias do ácido nucléico do vírus.
Inicia-se o processo da tradução transformando as informações contidas no ácido nucléico em
proteínas do vírus. Finalmente ocorre o processo de montagem das partículas, após o
acúmulo de quantidades de proteínas da capa e de ácido nucléico(AGRIOS, 1997).
sintomas, isto é, hospedeiras latentes. Assim, uma identificação segura requer o uso de testes
que devem ser realizados em laboratório (KUROZAWA & PAVAN, 1997).
3.METODOLOGIA
2.3.Materiais
Plantulas de feijão nhemba e Abóbora
Solução tampão de fosfato (pH7.2);
Almofarizes/sacos plásticos para homogeneização;
Carburando;
Laminas;
Inoculo: vírus do mosaico do feijão-nhemba; vírus do mosaico da abóbora e vírus do
encaracolado do tomateiro.
2.4.Método
3.RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. CONCLUSÃO
As doenças causadas por vírus podem apresentar mosaicos e Cloroses nas folhas e
atrofiamento iniciando das folhas mais novas para as mais velhas, as doenças virais atacadas
por um mesmo vírus podem apresentar sintomas mesmos sintomas ou diversificados
dependendo do tipo de cultura e um mesmo vírus pode ser susceptível para umas culturas em
detrimento das outras (especifico). Estes podem penetrar nas plantas através dos ferimentos
das plantas (tem uma penetração passiva).
As viroses podem ser identificadas, principalmente pelos sintomas típicos induzidos nas
folhas, dos quais o mais comum é o mosaico, mas podem ocorrer clareamento das nervuras,
clorose, necrose, manchas, enrolamento das folhas, redução do crescimento entre outros.
4.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGRIOS, G.N. Plant diseases caused by viruses. In: AGRIOS, G.N. Plant pathology. 4th ed.
San Diego:Academic Press, 1997. p.479-563.
BEDENDO, I.P. Vírus. In: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Eds.).
Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995.
v.1, p.132-160.
MOREIRA, S.R.; EIRAS, M.; CHAVES, A.L.R.; Galleti, S.R. & COLARICCIO, A.
Caracterização de uma nova estirpe do Tomato mosaic virus isolada de tomateiro no
estado de são Paulo. Fitopatologia brasileira 28: 602-607, 2003.
https://www.researchgate.net/publication/228438100_O_impacto_das_viroses_na_cultura_do
_tomateiro [accessed May 10, 2017].