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Doenças virais em plantas

Índice
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 1

1.1. Antecedente ............................................................................................................. 1

1.2. Objectivos ................................................................................................................ 3

1.2.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 3

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .................................................................................... 4

2.1. Aspectos gerais das culturas .................................................................................... 4

2.2. O que são vírus ........................................................................................................ 4

2.2.1. Como os vírus infectam as plantas....................................................................... 4

2.2.2. Como os vírus se disseminam .............................................................................. 5

2.2.3. Como se identificam os vírus ............................................................................... 5

3. METODOLOGIA ....................................................................................................... 7

3.1. Materiais .................................................................................................................. 7

3.2. Método ..................................................................................................................... 7

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................ 8

5. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 9

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 10

Icelina Manuel Chichava


Doenças virais em plantas

1. INTRODUÇÃO
1.1.Antecedente
Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados
basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do
tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). A palavra vírus
vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Actualmente é utilizada para
descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se
reproduza de forma parasitária, como ideias. O termo vírus de computador nasceu por
analogia. A palavra vírion ou víron é usada para se referir a uma única partícula viral que
estiver fora da célula hospedeira (AGRIOS, 1997).

Vírus é uma partícula basicamente proteica que pode infectar organismos vivos. Vírus
são parasitas obrigatórios do interior celular e isso significa que eles somente se reproduzem
pela invasão e possessão do controle da maquinaria de auto-reprodução celular. O
termo vírus geralmente refere-se às partículas que infectam eucariontes (organismos cujas
células têm carioteca), enquanto o termo bacteriófago ou fago é utilizado para descrever
aqueles que infectam procariontes (domíniosbactéria e archaea).Tipicamente, estas partículas
carregam uma pequena quantidade de ácido nucleico (seja DNA ou RNA, ou os dois) sempre
envolto por uma cápsula proteica denominada capsídeo(AGRIOS, 1997).

As proteínas que compõem o capsídeo são específicas para cada tipo de vírus. O capsídeo
mais o ácido nucleico que ele envolve são denominados nucleocapsídeo. Alguns vírus são
formados apenas pelo núcleo capsídeo, outros no entanto, possuem um envoltório ou
envelope externo ao nucleocapsídeo. Esses vírus são denominados vírus encapsulados ou
envelopados (BEDENDO, 1995).

O envelope consiste principalmente em duas camadas de lipídios derivadas da membrana


plasmática da célula hospedeira e em moléculas de proteínas virais, específicas para cada tipo
de vírus, imersas nas camadas de lipídios(BEDENDO, 1995).

São as moléculas de proteínas virais que determinam qual tipo de célula o vírus irá infectar.
Geralmente, o grupo de células que um tipo de vírus infecta é bastante restrito. Existem vírus
que infectam apenas bactérias, denominadas bacteriófagos, os que infectam apenas fungos,
denominados micófagos; os que infectam as plantas e os que infectam os animais,
denominados, respectivamente, vírus de plantas e vírus de animais(AGRIOS, 1997).

Icelina Manuel Chichava


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Os vírus de plantas são agentes infecciosos microscópicos que atingem as plantas, podendo
provocar viroses vegetais. Estes vírus parasitam as plantas, se multiplicam, podendo levá-las
a morte.Estes vírus são altamente prejudiciais à agricultura, pois geram prejuízos com a
morte de plantas ou tornando os frutos impróprios para o consumo(BEDENDO, 1995)..

Mais de 1000 tipos de doenças vegetais são causadas por vírus de plantas, sendo, portanto,
estes organismos os principais responsáveis por este problema. Formados por proteína e um
único ácido nucleico, geralmente RNA, apresentam-se não envelopados e, na maioria das
vezes, em forma cilíndrica(BEDENDO, 1995).

Vírus podem ser transmitidos de planta para planta, através de insetos, nematódeos
fitopatogênicos e fungos (endoparasitas presentes no solo). A transmissão viral em plantas
pode acontecer através da enxertia,Contacto físico entre raízes e folhas de uma planta
infectada com uma sadia,Embora menos comum, pode ocorrer também a transmissão de vírus
através do pólen ou semente de plantas doentes(BEDENDO, 1995).

Como consequências temos principalmente problemas relacionados ao crescimento e


produtividade, além do aparecimento de manchas, alterações morfológicas e necrose. Como
estes organismos são, na maioria das vezes, bem específicos para determinados tipos
vegetais, com alterações também específicas, diagnosticar a doença não é tarefa muito difícil
ao contrário do tratamento que, muitas vezes, requer a eliminação das plantas
doentes.Considerando este factor, prevenir a acção de vírus de plantas é uma estratégia mais
viável e relativamente mais barata; devendo ser focado, principalmente, o controle dos
vectores(AGRIOS, 1997).

Icelina Manuel Chichava


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1.2.Objectivos
 Estudar doenças virais nas plantas.
1.2.1. Objectivo geral
 Descrever sintomas virais das plantas;
 Aplicar os métodos de detenção e identificação de vírus das plantas na cultura de
tomate e feijão nhemba;
 Familiarizar-se com as técnicas de transmissão de vírus das plantas.

Icelina Manuel Chichava


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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Aspectos gerais das culturas

O feijão nhemba(VignaunguiculataL) é uma leguminosa anual,herbácea como o feijão


comum, e pertence à família Fabaceae. Geralmente são plantas de porte prostrado ou
rastejante, e de crescimento indeterminado (as plantas crescem florindo até a morte, ou até ao
fim do ciclo vegetativo) (WIKPEDIA, 2017).

Segundo (MOREIRA, 2003) O Milho (Zea mays) é uma planta que pertence a familia
Gramineae/Poaceae.O caracter monoico e sua morfologia caracteristica resultam da supressão
,condensação e multiplicação de várias partes da anatomia básica de gramineas ,é uma planta
anual ,robusta e erecta com um ou quatro metros de altura .

A aboboreira(curcubitacea) é uma planta anual em que ocorre o desenvolvimento simultaneo


da parte vegetativo ,da floração e da frutificação . Possui caule herbaceo ,rastejante ,provido
de gravinhas e de raizes adventicias nos pontos de contacto com o solo ,que auxiliam na
fixação da planta. As folhas são grandes,com longos peciolos de coloração verde-
escura.(MOREIRA, 2003)

2.2.O que são vírus

Dentre os agentes fitopatológicos, os vírus ocupam um lugar a parte, pois sãoparasitas


intracelulares obrigatórios, com capacidade de multiplicar-se somente em células vivas de
organismos superiores. Para garantir a própria multiplicação utilizam o metabolismo das
células do hospedeiro. Um vírus é constituído por uma população de indivíduos idênticos na
forma, nas dimensões, na estrutura e na composição química(AGRIOS, 1997).

2.2.1. Como os vírus infectam as plantas

O processo de infecção se inicia após a penetração do vírus na planta, etapa indispensável,


uma vez que os vírus não possuem estruturas que lhes permitam penetrar por si próprios na
célula hospedeira. Para que um vírus penetre no citoplasma celular é necessário superar duas

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barreiras físicas, a cutícula e a parede celular, o que só pode ser feito através de um ferimento
natural ou provocado, através de instrumentos de corte, como canivete, tesoura. Apesar disto,
os vectores biológicos, como os insectos e nematóides cumprem com eficiência a etapa da
penetração, rompendo a parede celular e na alimentação introduzem o vírus no citoplasma
das células da epiderme foliar ou radicular ou no floema(AGRIOS, 1997).

Se a planta for susceptível ao vírus, este inicia o processo de multiplicação nas primeiras
células infectadas, seguindo-se um processo no qual o ácido nucléico é liberado da capa
proteica e inicia o processo de replicação, produzindo cópias do ácido nucléico do vírus.
Inicia-se o processo da tradução transformando as informações contidas no ácido nucléico em
proteínas do vírus. Finalmente ocorre o processo de montagem das partículas, após o
acúmulo de quantidades de proteínas da capa e de ácido nucléico(AGRIOS, 1997).

2.2.2. Como os vírus se disseminam


A disseminação dos vírus de plantas na natureza ocorre através de diferentes organismos
vectores, dentre estes os insectos são os mais importantes, mas os ácaros, nematóides e
fungos, também contribuem para a disseminação dos vírus no campo. Dentre os
insectosvectores de vírus, existe o grupo dos sugadores (pulgões, mosca-branca, tripes e
cigarrinhas), mais importante e os mastigadores que transmitem um menor número de vírus.
Além dos vectores alguns vírus podem se disseminar por sementes ( Potyvirus e
Tobamovirus) e por órgãos de vegetação propagativa (tubercúlos, bulbos, bulbilhos, rizomas
ou partes da planta), por fim, todos podem se transmitir mecanicamente, por instrumentos de
corte, como tesouras e canivetes empregados nos tratos culturais empregados nas
culturas(MOREIRA, 2003).

2.2.3. Como se identificam os vírus

As viroses podem ser identificadas, principalmente pelos sintomastípicos induzidos nas


folhas, dos quais o mais comum é o mosaico, mas podem ocorrer clareamento das nervuras,
clorose, necrose, manchas, enrolamento das folhas, redução do crescimento entre outros. Nos
frutos também podem ser observados sintomas de anéis (Tospovírus), manchas
(Tobamovirus,Potyvirus), pontuações necróticas, endurecimento, deformação, redução do
tamanho, ausência de sementes. Entretanto, a tarefa não é fácil, pois ossintomas podem ser
confundidos com aqueles causados por outros patógenos e também, pelos sintomas causados
pelas deficiências nutricionais, além da ocorrência no campo de plantas com ausência de

Icelina Manuel Chichava


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sintomas, isto é, hospedeiras latentes. Assim, uma identificação segura requer o uso de testes
que devem ser realizados em laboratório (KUROZAWA & PAVAN, 1997).

Na cultura do tomate, principalmente as espécies de vírus pertencentes ao gênero Tospovírus,


Begomovírus, Tobamovirus e Potyvirus, sendo importante ressaltar que estes podem ocorrer
em infecções mistas, o que pode significar a presença de duas ou mais espécies de vírus nas
plantas ou ainda os vírus podem se suceder na cultura, a cada ano, causando graves epidemias
(KUROZAWA & PAVAN, 1997).

Icelina Manuel Chichava


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3.METODOLOGIA

2.3.Materiais
 Plantulas de feijão nhemba e Abóbora
 Solução tampão de fosfato (pH7.2);
 Almofarizes/sacos plásticos para homogeneização;
 Carburando;
 Laminas;
 Inoculo: vírus do mosaico do feijão-nhemba; vírus do mosaico da abóbora e vírus do
encaracolado do tomateiro.
2.4.Método

Com ajuda de almofarizes e adicionando-se a soluçãotampão foram triturados os tecidos


vegetais apresentando sintomas de viroses de modo a obter o inoculo e de modo a criar
orifícios facilitando assim a penetração do vírus (do inoculo) passou-se lentamente o
carburando nas folhas mais velhas.De modo a criar uma câmarahúmida foram colocadas as
amostras num plástico (branco), seguindo-se com o humedecimento do algodão e posto
dentro do vazo para permitir que a humidade seja mantida e foram incubadas no período de 1
semana.Após duas semanas foram registados os resultados observados.

Icelina Manuel Chichava


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3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1.1. I: Exame de sintomas virais das plantas


Na tabela a seguir são apresentados os resultados da descrição dos sintomas observados nas
amostras de plantas doentes que foram usadas como inoculo.

Planta Tipo de Sintomas Sinais Doença Modo de


Sintoma transmissão
Mandioca -Encurtamento dos Mosaico -Estacas afectadas
(Manihot entrenós Africano da -vector (mosca
esculenta) -Deformação das Mandioca branca, Bemisia
Local folhas Ausente tabaci)
-Mosaico
-Amarelecimento
-Nanismo
Feijão nhemba -Amarelecimento Mosaico -Vector (insecto,
(Vigna foliar Doirado do afídeos)
unguiculata) Local -Mosaico Ausente Feijão -Sementes
-Deformação das contaminadas
folhas com manchas
verdes
Tabela 2: Descrição dos sintomas observadas nas amostras doentes

4.1.2. II: Avaliação da susceptibilidade de diferentes hospedeiros aos vírus


A seguir é apresentada a tabela que sumariza os dados referentes aos sintomas observados nas
plantas duas semanas após a inoculação do vírus.

Hospedeiro Inóculo Sintomas Bancada


Feijão nhemba Vírus do Mosaico Africano do - Amarelecimento das folhas; 6
tomateiro - Folhas deformadas;
- Tamanho reduzido das folhas.
Tomateiro Vírus do Mosaico Africano da - Nenhum sintoma observado 6
tomateiro
Milho Vírus de Mosaico doirado do Feijão - Planta morta 1

Feijão Nhemba Vírus de Mosaico doirado do Feijão - Clorose das nervuras; 1


- Redução do tamanho das folhas;
- Trifolíolos encaracolados.
Tomate Vírus de Mosaico doirado do Feijão - Nenhum sintoma observado 1
Tabela 3: Sintomas observados nas plantas inoculadas

Icelina Manuel Chichava


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A planta de feijão-nhemba mostrou uma susceptibilidade ao vírus do encaracolado do


tomateiro assim como o do mosaico da batata isto é, foram observados sintomas similares
(presença de manchas cloroticas) deferindo apenas no atrofiamento das folhas mais novas,
observadas na presença do inoculo do mosaico da abóbora. Ao passo que o inoculo do vírus
do mosaico de feijão nhemba não causou nenhum sintoma visível no tomateiro.

Quanto a planta de Feijão-nhemba verificou-se uma susceptibilidade em todos os inóculos


vírus do mosaico do feijão-nhemba; vírus do mosaico da abóbora, vírus do encaracolado de
tomateiro apresentando sintomas similares (presença de manchas cloroticas nas folhas mais
novas.
A penetracao do virus aos hospedeiro explica-se com base no Apostila de Fitopatologia
(2001)
Que diz: Penetração do vírus no hospedeiro - sem um estágio de aderência do virus ao
hospedeiro - entram na célula através de feridas feitas mecanicamente.
Quanto aos sintomas observados estao de acordo com os sintomas descritos pelo Agrios
(2005) Sintomas mais óbvios aparecem nas folhas infectadas , mas em alguns vírus também
aparecem nos caules e raízes Sintomas podem ser locais, latentes ou sistémicos Mais comuns
são os sistémicos: mosaicos, manchas cloróticas.

3. CONCLUSÃO

As doenças causadas por vírus podem apresentar mosaicos e Cloroses nas folhas e
atrofiamento iniciando das folhas mais novas para as mais velhas, as doenças virais atacadas
por um mesmo vírus podem apresentar sintomas mesmos sintomas ou diversificados
dependendo do tipo de cultura e um mesmo vírus pode ser susceptível para umas culturas em
detrimento das outras (especifico). Estes podem penetrar nas plantas através dos ferimentos
das plantas (tem uma penetração passiva).

As viroses podem ser identificadas, principalmente pelos sintomas típicos induzidos nas
folhas, dos quais o mais comum é o mosaico, mas podem ocorrer clareamento das nervuras,
clorose, necrose, manchas, enrolamento das folhas, redução do crescimento entre outros.

Icelina Manuel Chichava


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4.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGRIOS, G.N. Plant diseases caused by viruses. In: AGRIOS, G.N. Plant pathology. 4th ed.
San Diego:Academic Press, 1997. p.479-563.

BEDENDO, I.P. Vírus. In: BERGAMIN FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. (Eds.).
Manual de fitopatologia: princípios e conceitos. 3. ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995.
v.1, p.132-160.

KUROZAWA, C & PAVAN, M. A. - Doenças do tomateiro. In GALLI, F ( coord ).Manual


de Fitopatologia vol. 2, Doenças de Plantas Cultivadas, Editora Agronomica Ceres São
Paulo, 1997. p. 18 - 25.

MOREIRA, S.R.; EIRAS, M.; CHAVES, A.L.R.; Galleti, S.R. & COLARICCIO, A.
Caracterização de uma nova estirpe do Tomato mosaic virus isolada de tomateiro no
estado de são Paulo. Fitopatologia brasileira 28: 602-607, 2003.

https://www.researchgate.net/publication/228438100_O_impacto_das_viroses_na_cultura_do
_tomateiro [accessed May 10, 2017].

Icelina Manuel Chichava

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