Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
____________________________
1 Papiloscopista Policial da Polícia Civil de Goiás. E-mail: welmer.alves@hotmail.com
Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação Latu-Sensu de Gestão em Segurança Pública
2
modelo em evidência nas últimas décadas. Encontra-se em fase de consolidação nos meios
acadêmicos eorganizacionais e seu uso envolve grandes desafios, principalmente no setor
público. É uma ferramenta muito utilizada pelos novos modelos de gestão, valendo-se de
processos relacionados principalmente à gestão de pessoas. Sua aplicação gera expectativa de Commented [TMRC9]: Você terá que melhor a o
parágrafo como um todo. Você fala que é um modelo em
efeitos positivos, como o ganhode vantagem competitiva; um melhor desempenho dos evidencia, depois vc diz que ele esta em consolidação... esta
se contradizendo. Faça uma leitura e ajuste.
profissionais, das equipes e da organização como um todo.
O comportamento, as habilidades e a atitude proativa das pessoas é objeto de estudo e
análise deste trabalho através da Gestão por Competências. Commented [TMRC10]: Termo proibido, usa-se por
meio.
O objetivo principal é imergir no estudo de Gestão por Competência, buscando
relacionar a noção de competência, com seu conceito e seus vários níveis de compreensão, ao
serviço público - espaço privilegiado para se pensar gestão.
E nessa busca do saber, de novas informações e de aprimoramento contínuo de
ferramentas de gestão, têm-se como objetivos específicos: Commented [TMRC11]: Tente juntar as idéias e fazer um
só parágrafo.
• Identificar até que ponto o conceito proposto pelaliteratura sobre Gestão por
Competências é pertinente e aplicável ao Serviço Público.
• Mostrar as possibilidades, os limites e os resultados esperados da Gestão por
Competências no setor Público. Commented [TMRC12]: Não coloque em tópicos, prefiro
texto corrido.
Quanto à construção do referencial teórico, buscou-se apresentar: as teorias de
Commented [TMRC13]: No referencial teórico buscou-se
diversos autores em relação a gestão de pessoas, as definições do termo competências e, apresentar as teorias ...
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Por fim, é possível salientar que existem na literatura diversos modelos e métodos de
gestão por competência e de fato a essência desses modelos são genericamente parecidos: as
estratégias organizacionais precisam estar alinhadas com competências essenciais da empresa
e as competências individuais.
Schikmann (2010) diz que as áreas de gestão de pessoal da maior parte das
organizações públicas do Brasil estão tradicionalmente encarregadas de tarefas ligadas a
pagamentode pessoal, concessão de aposentadorias e proposição de regras e regulamentos,
eventualmente conduzindo atividades de treinamento e capacitação com o objetivo de
solucionar carências pontuais e emergenciais. Esse caráter reativo, aliás, é marcante na gestão
de pessoas desse tipo de organização, que normalmente se pauta por respostas a demandas
efetuadas por outras áreas e pelos servidores.
A herança da burocracia ainda muito forte nas organizações públicas engessa a
realização das atividades e dificulta a implementação de práticas inovadoras, inviabilizando a
flexibilidade dos funcionários, pois há grande dificuldade em modificar os processos e
procedimentos então estabelecidos por normas e regulamentos (MOURA; SOUZA, 2016;
RIBEIRO; MANCEBO, 2013 apud QUEIROZ; KANAANE, 2017).
10
Outro grande problema que afeta a gestão de pessoas no setor público, na visão de
Schikmann (2010), consiste na possível acomodação dos servidores em virtude das normas e
definições constantes em alguns planos de cargos. A concessão da gratificação de
desempenho sem que sejam obedecidos critérios rígidos, como forma de se compensar a
impossibilidade de incrementos de salário, assim como o uso do tempo de serviço como
principal parâmetro para a Progressão Funcional, são alguns exemplos. Também, de acordo
com a mesma autora, a maneira de se realizar a descrição de cargos nessas organizações
limitao escopo de atuação dos funcionários, desestimulando a multifuncionalidade e a visão
sistêmica, e configura com frequência os desvios de função que são muito comuns nos
diversos órgãos públicos.
Há, também, o instituto da estabilidade, o qual dificulta a dispensa de funcionários
concursados. Embora o objetivo da estabilidade seja proteger os servidores públicos no
exercício de suas funções (para evitar perseguições políticas ou pressões no trabalho), tem
atuado para a desvalorização dos cargos e acomodação, pois não há a preocupação com
dispensa no caso de ineficiência (DINIZ et al, 2012; RIBEIRO; MANCEBO, 2013).
Contudo, apesar desse ambiente hostil ao seu desenvolvimento, a Gestão por
Competências se fortaleceu como objeto de estudo e sua aplicação nas organizações públicas
ganhou significativo impulso no Brasil com a edição do Decreto nº 5.707/2006 (BRASIL,
2006).
Este decreto, através da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP),
institui a gestão por competências como modelo referencial a ser adotado pelas instituições
públicas federais brasileiras, balizada a partir dos seguintes pressupostos: desenvolvimento
permanente do servidor com valorização de diversas formas de aprendizagem; foco na
melhoria da eficiência e da eficácia do setor público; a racionalização e efetividade dos gastos
com capacitação; proposta de gestão por competências, enfatizando a adequação das
competências requeridas aos objetivos institucionais(BERGUE, 2010).
De toda forma, no âmbito da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, órgão responsável pela articulação de ações de capacitação
gerencial e pelo fomento do desenvolvimento de pessoas, acredita-se que o
desenvolvimento e a implementação de modelos de gestão por competência na
Administração Pública é uma forma de dinamizar e sistematizar as diversas práticas
utilizadas hoje em gestão de pessoal, nas diversas atividades que a compõem:
seleção, definição de remuneração, desenvolvimento pessoal, gestão do desempenho
e desenvolvimento de carreiras (SOUZA, 2004, p. 04).
Nesse modelo, a gestão tem seu momento inicial com a formulação da estratégia da
organização, na qual são definidos o negócio, a visão de futuro e os macro-objetivos. Em
seguida, a organização deve realizar um diagnóstico de suas competências essenciais e definir
os indicadores de desempenho no nível corporativo. Esse diagnóstico permitirá identificar as
lacunas entre as competências necessárias à consecução dos objetivos organizacionais e as
competências internamente disponíveis. Assim, é gerado um outro diagnóstico das
competências profissionais, que fornecerá subsídios para as decisões de investimento em
desenvolvimento ou em captação de competências.
Diante do diagnóstico elaborado, deve se executar ações referentes a etapa de
desenvolvimento do modelo. O objetivo é o aprimoramento das competências internas da
organização, podendo dar-se em nível individual, por exemplo, por meio de ações de
treinamento e, em nível corporativo, por intermédio de investimentos em pesquisa e
desenvolvimento tecnológico.
Por fim, há uma etapa de acompanhamento e avaliação, que funciona como
mecanismo de retroalimentação ou feedback – segundo uma abordagem sistêmica –, à medida
que os resultados alcançados são comparados com as metas previamente estabelecidas.
Ainda segundo Leme (2005), implantar Gestão por Competências no setor público
incorre nas seguintes etapas:
1. Sensibilizar/Consultar;
2. Definir as competências organizacionais;
3. Definir as competências da função;
4. Identificar as competências dos colaboradores;
5. Desenvolver os colaboradores; e
6. Acompanhar a evolução.
12
3 METODOLOGIA
4CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos autores levantados,e de forma exploratória, foi possívelestudar a Gestão
por Competênciae perceber as possibilidades, os limites e os resultados desteabordagem na
Administração Pública. E a partir da análise da literatura, foi feito uma articulação teórica
centrada na interação dessas duas variáveis.
De forma exploratória, foi possível conceituar competência e mostrar o que os autores
afirmam sobre a implementação do modelo por competências no setor público. Tudo isso,
objetivos propostos na pesquisa.
Pode-se concluir que omodelo de Gestão por Competências dentro das organizações
públicas é extremamente pertinente. Ele diz que a atitude do colaborador é fator determinante
na Gestão por Competências, junto aos conhecimentos e habilidades das pessoas. Este
processo prevê que as competências individuais intrínsecas ao ser humano sejam consideradas
como diferencial competitivo, agregando a organização pública ponto positivo no alcance de
suas metas, quando for o caso, ou no desenvolvimento das atividades inerentes as suas
propostas de trabalho que visa contemplar as necessidades de prestação de serviço público de
qualidade para os clientes (população).
Demonstrou-se ao longo do corrente trabalho que a implementação da gestão por
competência ao setor público não é apenas possível, mas salutar. Os conceitos explicitados e
18
que é moderna e vem ao encontro das necessidades dos funcionários e da própria prestação de
serviços com maior agilidade e qualidade a população.
É fundamental ressaltar que esta revisão literária não tem propósito de findar-se neste
trabalho, visto que existem muitas vertentes de pesquisas dentro da área aqui apresentada.
Ainda é preciso pesquisar mais, desenvolverefetivamente o queestá na teoria, testando
na prática tudo que se pretende com a Gestão por Competências dentro do setor Público. Essa
é uma dificuldade ainda a ser vencida.
Portanto, este artigo possui grande utilidade para futuras colaborações a outros
pesquisadores e para o próprio setor público que necessita de embasamento teórico e prático
para implantar este modelo que está sendo difundido no âmbito da administração pública
brasileira.
Por fim, a realização deste trabalho de conclusão ao final de um curso de
especialização permitiu a reflexão sobre questões que precisam ser ressignificadas,
principalmente quando se pensa o lugar da gestão pública como área de conhecimento que
necessita ser valorizada e considerada nos seus instrumentos e mecanismos de objetivação.
ABSTRACT
from the selection to the evaluation of performance of servers; and in achieving the
institution's strategic objectives.
5REFERÊNCIAS
AYRES, Simone Maia Pimenta Martins; SILVA, Anielson Barbosa da. Sistema de
Capacitação Baseado em Competências – SCBC: uma contribuição para a teoria e a prática
da gestão por competências no âmbito das IFES. In: IV ENCONTRO DE GESTÃO DE
PESSOAS E RELAÇÕES DE TRABALHO. Brasília, 2013.
BRANDÃO, Hugo Pena; BAHRY, Carla Patrícia. Gestão por competências: métodos e
técnicas para mapeamento de competências. Revista do Serviço Público, Brasília, v. 56, n. 2,
p. 179-194, 2005.
CARVALHO, Antônio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do; SERAFIM, Oziléia Clean
Gomes. Administração de Recursos Humanos. 2 ed.São Paulo: Cengage Learning, 2012,
240 p.
FERRARI, Alfonso Trujillo. Metodologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974.
FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas.
In: FLEURY, Maria Tereza Leme et al. (Org). As pessoas na organização. São Paulo: Gente,
2002. p.11-33.
FOGAÇA, Azuete. Educação e qualificação profissional nos anos 90: o discurso e o fato. In:
OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Marisa R. T. (Org.). Política e trabalho na escola:
administração dos sistemas públicos de educação básica. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica,
2003.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de competências e gestão dos talentos. São Paulo:
Makron Books, 2002. 161 p.