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CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
FORTALEZA
2015
JOÃO MARCELO COSTA BARBOSA
FORTALEZA
2015
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Universidade Federal do Ceará
Biblioteca de Pós-Graduação em Engenharia - BPGE
CDD 627
Esta obra é dedicada a Ela.
AGRADECIMENTOS
Antes de ser uma mera formalidade, considero um privilégio poder agradecer àqueles que
de forma direta ou indireta contribuíram para a concretização desta tese de doutorado. Portanto,
agradeço:
À Deus, em todas as suas formas de existência, por me acompanhar sempre.
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) pelo apoio
financeiro.
Ao meu orientador, Prof. Marco Aurélio, por todo o apoio em termos de estrutura e
orientação; por ter me direcionado e guiado para o aperfeiçoamento deste trabalho; pela
sinceridade, companheirismo e tratamento profissional e competente durante todo o curso.
Agradeço aos professores do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental, em
especial ao professor John Kenedy de Araújo, por ministrar a disciplina Hidráulica Transiente,
de fundamental importância para a elaboração deste trabalho e à professora Ticiana Marinho
De Carvalho Studart por me fazer melhorar o nível de minhas apresentações acadêmicas nas
disciplinas que ministrou.
Agradeço aos membros da banca, pelas observações e correções que certamente serão de
grande ajuda na elaboração deste trabalho.
À minha família. Aos meus pais por sempre terem me incentivado nos estudos e pelo suporte
emocional e às minhas irmãs e sobrinho, sempre presentes, sob qualquer forma, em todos os
momentos, inclusive neste.
À família da minha esposa, pelo carinho e apoio.
À minha esposa Ely pelo apoio e amor incondicional, sempre, e em todos os momentos.
Aos meus amigos, que me motivam na jornada acadêmica.
Aos meus amigos Gilnário Saraiva, José Valmir Júnior e Marcos Rodrigues Pinto, pelo
companheirismo, aprendizado e por tornarem a caminhada mais leve.
Ao Erivelton que, através de seus conhecimentos em Informática e inestimada atenção, foi
de grande auxílio no desenvolvimento da tese.
Ao yoga, por ter me proporcionado maior qualidade de vida, e consequentemente maior
dedicação a este trabalho.
Poder-se-ia ainda citar muitas pessoas, entretanto, por contingências várias, não fazem
mais parte da minha vida. Mesmo assim, deixo meus sinceros agradecimentos àqueles que
compartilharam comigo alguma coisa com um sim e me ensinaram tanto com um não.
RESUMO
The triple function air valves is to admit and expel air entraped inside the pipes. As a
consequence, they protect the pipes and other equipments like pumps from the effects of
air bubles and the waterhammer phenomena. Throught an orifice called kinetic, the air
valve admits large quantities of air towards the interior of the tube when the the pressure
inside the tube reaches values below local atmospheric pressure. The air valve also
expels air when, once column separation occurred, high pressures at that point reaches
certain values. The “Non Slam” air valve is similar to a normal air valve except that if
has a secondary smaller orifice which is used when positive pressure reaches determined
value, thus, it makes the kinetic closure of the air valve less abrupt. This work proposes
a methodology to the effects of triple function air valves during the waterhammer effect
taking into account the real values of the air discharge coefficients of the air valves. This
coefficients are determined using the curves given by the manufacturers of the valves.
The study compares the effect of using one constant single air discharge coefficient for
entrance of air and another constant single air discharge coefficient for exit of air with a
methodology which considers the actual variation of these coefficients during the process
of pressure changing. In order to simulate the phenomena a computer code (UFC7) was
written using JAVA computer language.
1 INTRODUÇÃO 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 16
2.1 Golpe de Aríete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.2 Revisão Histórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.3 Modelagem para a Presença de Ar na Tubulação . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.3.1 Velocidade da Onda na Mistura Gás-Líquido . . . . . . . . . . . . . . 20
2.3.2 Golpe de Aríete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.3.3 Cavitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.3.4 Separação da Coluna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.4 Resolução Numérica para a Presença de Ar na Tubulação . . . . . . . . . . . . 25
2.4.1 Golpe de Aríete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.4.2 Separação de Coluna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.5 Ventosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.5.1 Separação da Coluna Líquida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.5.2 Tipos de Ventosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.5.3 Orifício Cinético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.5.4 Orifício Non Slam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.5.5 Pré-Dimensionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
3 METODOLOGIA 36
3.1 Modelo Wylie e Streeter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
3.2 Modelo Chaudhry . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.3 Modelo Chaudhry - Gases Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.4 Diferenças entre os Modelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.5 Ventosa com Coeficiente de Descarga Constante . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.6 Ventosa com Coeficiente de Descarga Variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.7 Dados de Entrada da Ventosa de Tríplice Função . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.8 Causa de Erros no Modelo da Ventosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4 RESULTADOS 50
4.1 Dados Experimentais - Golpe de Aríete . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.1.1 Projeto Bergant . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
4.1.2 Projeto Tam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
4.2 Coeficiente Constante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.2.1 Projeto Bergant . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.2.2 Projeto Tam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.2.3 Projeto Adutora Hipotética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.3 Coeficiente Variável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.3.1 Projeto Bergant . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
4.3.2 Projeto Tam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.3.3 Projeto Adutora Hipotética . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.4 Comparação entre o Catálogo do Fabricante e Curva Obtida a partir de Ensaios
Experimentais para Admissão e Expulsão de Ar . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.5 Comparação entre o Modelo de Coeficiente Constante e Variável . . . . . . . . 81
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 87
APÊNDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
A TRANSIENTE HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
A.1 Equação do Momento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
A.2 Equação da Continuidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
A.3 Método das Características (MOC) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
B CONDIÇÕES DE CONTORNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
B.1 Junção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
B.2 Reservatório a Montante (Carga Constante) . . . . . . . . . . . . . . . 100
B.3 Reservatório a Jusante (Carga Constante) . . . . . . . . . . . . . . . . 101
B.4 Válvula a Jusante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
B.5 Bomba - Modelo Sutter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
C ESTRUTURAÇÃO DO ALGORITMO E INTERFACE COM O USUÁRIO . . 106
14
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O golpe de aríete pode ser descrito com uma súbita mudança de pressão resultante
da rápida alteração na vazão. Para ilustrar o efeito da repentina mudança no fluxo, considera-se
o sistema composto por um reservatório de nível constante a montante e uma válvula a jusante.
Nas Figuras 1.a, 1.b, 2.a, 2.b, 3.a, 3.b, 4.a e 4.b visualiza-se o efeito do fechamento
brusco da válvula na tubulação sem atrito, onde ocorrem: flutuação na pressão, mudança na
direção e valor da velocidade e alteração do diâmetro no tubo (compressão e expansão). Para
ilustrar esse efeito, dividiu-se o transiente em quatro fases:
a) b)
Fonte: Adaptado de Chaudhry (1979)
ΔH
Válvula Válvula
Reservatório Reservatório
Com Nível V=-V0 V=0 H0 Com Nível V=-V0 H0
Constante Constante
L
L
Referência Referência
a) b)
Fonte: Adaptado de Chaudhry (1979)
ΔH ΔH
Referência Referência
a) b)
Fonte: Adaptado de Chaudhry (1979)
ΔH
Válvula
Válvula
Reservatório Reservatório
Com Nível V=V0 H0 Com Nível V=V0 H0
V=0 Constante
Constante
L L
Referência Referência
a) b)
Fonte: Adaptado de Chaudhry (1979)
Vale ressaltar que o problema apresentado nas Figuras 1.a, 1.b,2.a, 2.b, 3.a, 3.b, 4.a
e 4.b não considera o efeito do atrito. O atrito tem o efeito dissipador de energia. Assim, a cada
18
ciclo completo (de 1 até 4), os picos de pressão máximos e mínimos são suavizados até que a
pressão na tubulação seja estabilizada.
a∆V
∆P = ±ρa∆V ou ∆H = ± (2)
g
∂ H a2 ∂ Q
+ =0 (3)
∂t gA ∂ x
∂Q ∂ H f Q|Q|
+ gA + =0 (4)
∂t ∂x 2DA
No artigo de Bribiesca (1981), aplicou-se o método das diferenças finitas para a
resolução numérica das equações diferenciais (3) e (4). Segundo o autor, esse método pode ser
mais adequado, por exemplo, quando a separação de coluna é esperada.
O trabalho de Sibetheros, Holley e Branski (1991) aborda o método das
características utilizando interpolação "spline" em uma malha retangular em um sistema com
reservatório a montante e válvula a jusante, quando a celeridade é variável (devido à presença
de bolhas de gás).
Segundo Tam (2009), o transiente pode ser dividido em três fases: golpe de aríete,
cavitação e separação da coluna.
No golpe de aríete, a quantidade de gás dissolvido é pequena e a celeridade depende
dessa quantidade de gás dissolvido (a quantidade de ar dissolvida na água é normalmente 2%
em volume).
VOLG
φ= (6)
VOLM
φP = φ0 P0 (7)
ρM = ρL (1 − φ) + ρg φ (8)
dP
KM = − dVOL (9)
M
VOLM
dP
KM = φP0
(10)
P2
+ K1L + Ee
D
Fonte: Autor
AC = E − S + GC (12)
AC = E − S (13)
∂ ML ∂ ṀL
+ dx = 0 (15)
∂t ∂x
Considerando apenas a contribuição do líquido, a massa pode ser expressa por (16).
Z Z
ML = dML = ρl (1 − φ)dAdx (16)
23
1
Z
φ= φdA (21)
A
Onde:
KL = módulo de compressibilidade do fluido;
D = diâmetro interno da tubulação;
E = módulo de elasticidade da parede do tubo;
ψ = coeficiente que depende do tipo de ancoragem;
ρL = massa específica do fluido.
2.3.3 Cavitação
Para uma bolha esférica, a lei do equilíbrio pode ser expressa pela Equação (23).
4
(P − PV ) πR3 = NB kT (23)
3
nb 4 3
φ= πR (24)
A3
Bolhas de gás
VOLC
= A(VC2 −VC1) (27)
t
25
∂ y1,i ∂ y2,i
+ = y3,i (30)
∂t ∂t
Onde:
26
y j,i (j=1,2,3 e i=1,2) são funções de pressão, velocidade e fração dos vazios;
∆x é o comprimento entre as seções de cada trecho do tubo;
∆t é o passo de tempo computacional.
∆x ≥ ∆t.(al + |V |) (33)
D
∆t < (34)
λ|V |
h Ii
Referência
No qual, VOLi é o volume no passo de tempo anterior; φ é fração dos vazios; Li , Ai são o
comprimento e a área da secção da tubulação do tubo i, respectivamente.
A expansão e a contração do ar seguem a lei do gás perfeito:
Onde:
VOLPi = volume de ar no passo de tempo atual;
HPi,n+1 = carga piezométrica no passo de tempo atual;
C = constante a ser determinada a partir da condição inicial de ar na tubulação;
hl,i = carga de pressão entre a referência e a menor carga de pressão absoluta possível;
i, j = refere-se ao tubo e à secção respectivamente.
27
1
VOLPi = VOLi + ∆t[(QPi+1,1 + QPi,n+1 ) − (QPi,n+1 + QPi,n+1 )] (37)
2
As equações características são as seguintes:
t0+2Δt
1 2
t0
A R S B
2.5 Ventosa
s
k+1
2 k−1
ṁ = PCexp Aexp Pρk P ≥ 1.89P0 (41)
k+1
28
A equação (40) representa o modelo para velocidade subsônica e a equação (41), o modelo
sônico. Os parâmetros das equações são os seguintes: Cexp é o coeficiente de expulsão do
orifício; Aexp é a área do orifício; k é o coeficiente poliprótico; ρ0 , massa específica do ar; P0 ,
pressão atmosférica absoluta e P é a pressão absoluta próxima à válvula (orifício).
A determinação do coeficiente poliprótico (k) e demais parâmetros foi
implementada por Carlos et al. (2011). No seu artigo é realizada uma análise experimental
do sistema com uma ventosa para expulsão de ar, calibrando os seis parâmetros (coeficiente
poliprótico k, celeridade, fator de atrito, coeficiente de descarga, volume de ar aprisionado e
tempo de fechamento da válvula) usados no modelo matemático, com base no método das
características. Nessa análise, o coeficiente poliprótico e a celeridade tiveram pouca influência.
No trabalho de Carlos et al. (2011), as equações para estimar a vazão de expulsão
diferem das apresentadas por Lingireddy, Wood e Zloczower (2004).
As equações apresentadas por Carlos et al. (2011) são:
ρ
r
ṁ = Cexp AexpY 2g (P − P0 ) P < 1.89P0 e P > P0 (42)
ρ0
v
u " n+1 #
u ρ 2 n−1
ṁ = Cexp Aexp t g P k P ≥ 1.89P0 (43)
ρ0 k+1
Onde, a equação (42) representa o modelo para velocidade subsônica e a equação (43), o modelo
sônico; g é a aceleração gravitacional e ρ é a massa específica da água.
As equações propostas por Iglesias-Rey et al. (2014b) consideram o fluxo
incompressível e a densidade de referência é calculada a montante da ventosa. As equações
são as seguintes:
p
ṁ = Cv,adm ∆P.P0 (45)
√
ṁ = Cv,exp ∆P.P (46)
onde:
Cv,adm = coeficiente característico de entrada de ar da ventosa;
Cv,exp = coeficiente característico de saída de ar da ventosa;
∆P = diferença de pressão na válvula de ar.
29
Vale ressaltar que os coeficientes Cv,adm e Cv,exp das equações propostas por Iglesias-
Rey et al. (2014b), diferem em termos de ordem de grandeza dos coeficientes Cadm e Cexp . Os
valores de Cadm e Cexp são menores do que uma unidade e Cv,adm e Cv,exp apresentam valores na
ordem de 100 ou 1000.
Análises experimentais para ventosas podem ser vistas nos trabalhos de Bergant,
Kruisbrink e Arregui (2012); Iglesias-Rey et al. (2014a); Balacco, Apollonio e Piccinni (2015).
O artigo de Bergant, Kruisbrink e Arregui (2012) analisa o efeito de uma ventosa
para admissão e expulsão de ar, com base numa análise experimental, que consiste em quatro
tipos de testes (fluxo constante com ar, teste dinâmico com expulsão de ar, teste dinâmico com
admissão de ar e teste dinâmico com admissão e expulsão de ar).
Considere a figura 10. Nela, a ventosa está localizada no ponto alto da adutora,
conforme indicado. Quando ocorre a falha de bombeamento (devido à falta de energia, por
exemplo), a onda de subpressão viaja pela tubulação, de tal modo que ocorre pressão negativa
(pressão abaixo da atmosférica) no ponto alto da adutora. A ventosa então, começa a admitir
grandes quantidades de ar, de modo a estabilizar a pressão para um valor próximo à atmosférica.
A quantidade de ar adicionada deve ser expulsa a baixas vazões para reduzir o efeito
da colisão entre as colunas líquidas.
A expulsão a uma grande vazão, pode acarretar em sobrepressões ainda maiores do
que nos casos em que não haja mecanismo de proteção.
Durante a operação, o ar continuamente pode ser separado da água, sendo
acumulando ainda mais em pontos altos. O ar também pode entrar no sistema através de
30
diversos equipamentos (válvulas, dispositivos de proteção, entre outros). Esse acúmulo de ar,
na forma de bolsões de ar, pode aumentar a perda de carga, reduzir a vazão, obstruir a vazão,
além de causar corrosão e colapso da bolha de gás, podendo produzir sérios danos a tubulações
e equipamentos.
As ventosas com dispositivo de expulsão de ar operam eliminando ar da tubulação
através de um orifício durante a operação do sistema. Quando, próximo à ventosa, houver
acúmulo de ar, o flutuador abre permitindo a expulsão de ar até que o líquido preencha o espaço
fechando o flutuador.
Na ventosa com dispositivo de admissão de ar (no caso da interrupção do
bombeamento), o ar entra a alta velocidade, através de um grande orifício. Esse dispositivo
é utilizado para reduzir o efeito da subpressão, e possível colapso da tubulação.
De acordo com AWWA (2001), as ventosas podem ser divididas em três tipos:
A ventosa com este dispositivo contém um largo orifício, que permite a admissão
de ar a alta vazão. Expulsa ar e fecha-se completamente quando a pressão ultrapassa um
determinado valor (pressão cinética).
Os gráficos de diferencial de pressão versus vazão da Figura 14 mostram a relação
da vazão mássica para ventosas com diversos tamanhos.
Figura 14: Curva para Ventosas com Diâmetro Nominal de 2,3,4,6,8,10 e 12 polegadas
Fonte: ARI
33
Fonte: ARI
A ventosa com este dispositivo contém um largo orifício para admissão de grandes
quantidades de ar e um pequeno orifício para expulsão. O gráfico para a expulsão de ar mostra
uma mudança na inflexão da curva, pois a área do orifício sofre uma grande mudança no seu
tamanho e por consequência a vazão (Figura 16).
34
Fonte: ARI
2.5.5 Pré-Dimensionamento
Para escolher a ventosa de forma correta Thorley (2004) sugere que a instalação
deve ser em locais nos quais ocorra pressão negativa (subpressão). A localização deve ser
escolhida nos picos da linha onde há uma mudança de inclinação significante.
Para a determinação do Diâmetro Nominal da ventosa, AWWA (2001) recomenda-
se o uso de uma equação baseada na formulação de Chezy (47):
√
Q = 0.0472 S.DI 2 (47)
Sendo:
Q = vazão em SCFM ( f t 3 /min);
C = coeficiente de Chezy (110 ferro, 120 concreto, 130 aço, 190 PVC);
S = inclinação;
DI = diâmetro interno da tubulação em polegadas (in).
35
3 METODOLOGIA
1. Ar entra e sai do tubo através da ventosa, de acordo com a condição de fluxo isentrópico;
0.686
ṁ = Cadm Aadm √ P0 P ≤ 0.528P0 (49)
RT0
0.686P
ṁ = −Cexp Aexp √ P > P0 /0.528 (51)
RT
Onde:
ṁ = vazão mássica para entrada/saída de ar (kg/s);
Cadm = coeficiente de descarga da ventosa para entrada de ar;
Aadm = área do orifício da ventosa para entrada de ar (m2 );
Cexp = coeficiente de descarga da ventosa para saída de ar;
Aexp = área do orifício da ventosa para saída de ar (m2 );
P0 = pressão atmosférica fora da tubulação (Pa);
T0 = temperatura externa ao tubo (K);
ρ0 = massa específica do ar na pressão atmosférica (kg/m3 );
P = pressão absoluta dentro da tubulação (Pa);
T = temperatura interna da tubulação (K);
R = constante do gás (J/kg.K).
PV = mRT (52)
ZV
Referência
Fonte: Autor
Assim, de acordo com a Figura 19 a equação (52) pode ser expressa por (53):
P[Vi + 0.5∆t(Qi+1,1 − Qi, j+1 − QPi, j+1 + QPi+1,1 )] = [m0 + 0.5∆t(ṁ0 + ṁ)]RT (53)
Onde:
∆t = intervalo de tempo (s);
Vi = volume da cavidade para o início do intervalo de tempo (m3 );
QPi, j+1 , QPi+1,1 = representam a vazão atual (m3 /s) do tubo,seção i,j+1 e i+1,1 respectivamente;
Qi, j+1 , Qi+1,1 = representam a vazão (m3 /s) para o passo de tempo anterior do tubo,seção i,j+1
e i+1,1 respectivamente;
m0 = massa no início do intervalo de tempo (kg);
ṁ0 , ṁ = vazão mássica (kg/s) no início e final do intervalo de tempo respectivamente.
De modo a resolver numericamente a equação (53), Wylie e Streeter (1978) utilizam
as equações características positivas e negativas, que são descritas por (54), (55), (56) e (57):
HP = CM + BM .QPi+1,1 (56)
Onde:
B = a/gA (s/m2 );
R = f ∆x/2gDA2 ; (s2 /m5 );
g = gravidade (9.81m/s2 );
A = área interna do tubo (m2 );
D = diâmetro interno do tubo (m);
f = fator de atrito.
A carga H p e pressão P podem ser relacionadas pela equação (58):
(60)
Os coeficientes da equação (62) são descritos por (63), (64), (65) , (66) e (67).
B0 γ
∆t(Z − HBAR )
K1 = CC + (64)
P0 ∆t B0
B0 γRT
K2 = (m0 + ṁ0 0.5∆t) (65)
P0 2 ∆t
0.5B0 γRT
Y= (66)
P0 2
(BM .BP )
B0 = 2 (67)
(BM + BP )
P
P0 = (68)
P0
Devido à não linearidade das equações (48) e (50), Wylie e Streeter (1978)
propuseram uma aproximação parabólica para as zonas 1 e 3.
Para cada segmento da Figura 20, a equação pode ser aproximada por uma parábola.
Assim, as equações (69) e (71) são utilizadas para as zonas 1 e 3 respectivamente, e as equações
(70) e (72) para as zonas 2 e 4.
2
ṁ = A2 P0 + A1 P0 + A0 0.528 ≤ P0 ≤ 1.0 (69)
0.686P0
ṁ = MDC = Cadm Aadm √ P0 < 0.528 (70)
RT0
2
ṁ = D2 P0 + D1 P0 + D0 1.0 < P0 ≤ 1.894 (71)
P0 P0
ṁ = −0.686Cexp Aexp √ P0 > 1.894 (72)
RT
40
Fonte: Autor
Caso exista cavidade, a zona deverá ser especificada. Desse modo, iniciando pela
zona 2, as condições (73a) e (73b) devem ser satisfeitas.
(
K2 +Y.MDC > 0 (73a)
0.528(0.528 + K1 ) > K2 +Y.MDC (73b)
Caso satisfeitas as condições, a raiz da equação (74) pode ser determinada pelas
equações (75) e (76).
Caso as condições (73a) e (73b) não sejam satisfeitas, testa-se a zona 1. Nesta zona,
a relação entre a vazão e a pressão pode ser aproximada por uma equação do segundo grau (77),
facilitando a obtenção da pressão.
ṁ = A2 P02 + A1 P0 + A0 (77)
Dividindo a curva da Figura 20, em n trechos, a equação, para cada trecho, tem
uma boa aproximação em relação à (48). Para resolver a equação com três coeficientes são
necessários três pontos para a vazão mássica da equação (48), resultando nas equações (78a),
41
(78b) e (78c):
0 2 0
ṁJ−1 = A2 PJ−1 + A1 PJ−1 + A0 (78a)
2
ṁJ = A2 PJ0 + A1 PJ0 + A0 (78b)
0 2 0
ṁJ+1 = A2 PJ+1 + A1 PJ+1 + A0 (78c)
(
−1.0 + K1 > K2 (80a)
P0 (P0 + K1 ) > 0 (80b)
Caso não satisfaça as condições (80a) e (80b), deve-se então testar a zona 3. Para
pertencer a essa zona, a solução da equação (81) deve satisfazer as condições (82a), (82b), (82c)
e (82d).
K2 ≥ 0
(82a)
K2 ≥ 1.0 + K1 (82b)
P0 (P0 + K1 ) ≥ 0.0 (82c)
P0 ≥ 0.0
(82d)
K4 ≥ 1.894(1.894 + K1 )
(83a)
−K2
> −K1 (83b)
Y K3 P0
No qual:
C A 0.686
K3 = − exp √exp
RT
;
K4 = K2 + 1.894Y K3 P0 .
Satisfeitas as condições acima, a pressão da equação (84) pode ser determinada por
(85) e (86).
P02 + S1 P0 + S2 = 0 (84)
S1 = K1 −Y K3 P0 S2 = −K2 (85)
42
q
0 2
P = 0.5 −S1 ± S1 + 4S2 (86)
Se nenhuma das condições acima forem satisfeitas, não existe cavidade (Vi = 0,
m = 0).
K1 2
MP RT = Cair P + P + K1 ZP − K1 HBAR P (92)
γ
Onde:
MP = m0 + ṁ∆t;
K1 = 0.5∆t(Cai +Cai+1 ).
43
RT γ P2 Cair γ P γZ P γHBAR P
MP = + + − (93)
K1 P0 2 P0 2 K1 P0 P0 P0 P0 P0 P0
2
MP K2 = P0 + K3 P0 (94)
Onde:
K2 = KRTPγ2 ;
1 0
Cair γ
K3 = K1 P0 + γZ γHBAR
P0 − P0 .
2
F = P0 + K3 P0 − MP K2 (95)
F(a2)
F(a3)
P'
F(b 3)
F(b 2) F(b 1)
F(ai).F(bi)<0
Fonte: Autor
44
27R2 TC 2
a= (97)
64PC
RTC
b= (98)
8PC
Substituindo temperatura crítica (TC = 132.2K), pressão crítica (PC = 37.45x105 Pa) do ar e
constante dos gases (8.314462m3 PaK −1 Mol −1 ) nas equações (97) e (97) obtém-se os valores
das constantes:
a = 0.1361Jm3 mol −2 ;
b = 3.669x10−5 m3 mol −1 .
Fazendo n = m/MMair e substituindo na equação (96), depois de organizado, obtém-se:
2
0 m
V − mb0 = mR0 T
P+a (99)
V
Onde:
MMair = 0.028851kg.mol −1 ;
a0 = a/MMair ;
b0 = b/MMair ;
R0 = 8.314462/MMair .
A equação (99) pode ser resolvida numericamente utilizando o método da bisseção
para as quatro zonas descritas pelas equações (48),(49),(50) e (51).
O método aplicado a equação (99), para as zonas 1,2,3 e 4, pode ser expresso pela
equação (100) e Figura 22.
2
0 m
V − mb0 − mR0 T
F = P+a (100)
V
45
F(P')
Zona 1: a=0.53; b=1.00
F(a1) Zona 2: a=-100; b=0.53
Zona 3: a=1.00; b=1.894
F(a2)
Zona 4: a=1.894; b=100
F(a3)
P'
F(b 3)
F(b 2) F(b 1)
F(ai).F(bi)<0
Fonte: Autor
Dessa forma, o coeficiente médio para admissão de ar pode ser calculado a partir
das equações (101), (102) e (103):
n1 m˙f i
SCadm1 = ∑ s (101)
i=1 1.4286 1.714
Pi Pi
Aadm 7P0 ρ0 P0 − P0 0.528P0 < P < P0
n2 m˙f i
SCadm2 = ∑ 0.686
P ≤ 0.528P0 (102)
i=1 Aadm √RT0 P0
SCadm1 + SCadm2
Cadm = (103)
n1 + n2
Onde:
Cadm = coeficiente médio para admissão de ar;
m˙ f =vazão mássica disponibilizada pela curva do fabricante;
n1 = número de pontos entre o intervalo 0.528P0 < P < P0 ;
n2 = número de pontos entre o intervalo P ≤ 0.528P0 ;
SCadm1 = somatório do coeficiente de admissão para n1 pontos;
SCadm2 = somatório do coeficiente de admissão para n2 pontos.
O coeficiente médio para a expulsão de ar pode ser calculado a partir das equações
(104), (105) e (106):
n3 m˙f i
SCexp3 = − ∑ s P0 < P < P0 /0.528 (104)
i=1 1.4286 1.714
7 P0 P0
Aexp Pi RT Pi − Pi
n4 m˙f i
SCexp4 = − ∑ 0.686Pi
P > P0 /0.528 (105)
i=1 Aexp √RT
SCexp3 + SCexp4
Cexp = (106)
n3 + n4
Onde:
Cexp = coeficiente médio para expulsão de ar;
n3 = número de pontos entre o intervalo P0 < P < P0 /0.528;
n4 = número de pontos entre o intervalo P > P0 /0.528;
SCexp3 = somatório do coeficiente de expulsão para n3 pontos;
SCexp4 = somatório do coeficiente de expulsão para n4 pontos.
47
Neste modelo utilizam-se as curvas dos fabricantes, a área para admissão e expulsão
de ar e as equações (48),(49),(50) e (51), para o cálculo do coeficiente de admissão e expulsão
de ar. O método pode ser descrito em alguns passos:
4. Para cada passo de tempo computacional no qual a ventosa está operando, inicia-se o
processo iterativo tendo como o valor inicial a média dos coeficientes;
5. Esse processo continua até que o coeficiente de descarga calculado atual e anterior
atendam ao critério de convergência e parada;
diferencial de fechamento cinético (mca), área do orifício "Non Slam" (mm2 ), pressão
diferencial "Non Slam" (mca) e coeficiente de expulsão de ar "Non Slam" (Figuras 24 e 25).
0.05
0.6
0.4
0
0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2
0.2 -0.05
0 -0.1
-400 -200 0 200 400 600 800
-0.2
-0.15
-0.4 Zonas: 2 1 3 4
-0.2
-0.6
Vazão Volumétrica (m³/h) -0.25
P'=PP0
Vazão Volumétrica
.
mar=-ρarQar
P'=(Patm+dP)/Patm
Fonte: Autor
e) Falta de informação precisa sobre as características das bombas para o estado transiente: essa
falta de informação pode levar a resultados com pouca precisão ou ainda não condizentes
com a realidade;
4 RESULTADOS
Nesta seção realiza-se comparações do programa UFC7 com resultados obtidos nos
artigos de Bergant, Simpson e Sijamhodzic (2012) e Tam (2009).
Algumas informações das bombas necessárias para executar o UFC7 não foram
encontradas nos artigos utilizados para a análise experimental. Assim, utilizou-se equações
para estimar alguns parâmetros. As equações (107) e (108) representam o momento de inércia
da bomba e do motor respectivamente, e o momento de inércia do conjunto motor bomba é dado
por I = IA + IB .
" #0.9556
P
IA = 0.03768 (107)
N 3
1000
" #1.48
P
IB = 0.0043 N
(108)
1000
ρl gQH
P= (109)
η
Onde:
P é Potência do conjunto motor bomba no estado permanente (Kw);
N é a rotação da bomba no estado permanente (rpm);
g é a aceleração gravitacional (9.81ms−2 );
ρl é a massa específica do líquido (kg.m−3 );
Q é a vazão (m3 .s−1 );
H é a carga (m);
η é a eficiência da bomba;
IA e IB são os momentos de inércia da bomba e do motor respectivamente (kg.m2 ).
Envoltórias
600
500
Cota Piezométrica (m)
400
300
200
100
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Distância (m)
Perfil do Terreno Perfil Permanente
Envoltórias Máximas Envoltória Máxima - Projeto Bergant
Envoltórias Mínimas Envoltória Mínima - Projeto Bergant
Fonte: Autor
52
450
400
350
300
250
200
0 2 4 6 8 10
Tempo (s)
H nó= 1 H Experimental No= 1
Fonte: Autor
Tabela 3: Erro Absoluto entre o Modelo de Bergant e UFC7 para Cargas Máximas
Tabela 4: Erro Absoluto entre o Modelo Tam e UFC7 para Pressões Máximas
37.5
35
32.5
30
27.5
25
22.5
Pressão (mca)
20
17.5
15
12.5
10
7.5
2.5
-2.5
-5
0.75
Diferencial de pressão (bar)
0.50
Cd_ADM=0.36
0.25
0.00
-0.25 Cd_EXP=0.56
-0.50
Fonte: Autor
56
0.75
0.25
0.00
-0.25 Cd_EXP=0.53
-0.50
Fonte: Autor
0.75
Diferencial de pressão (bar)
0.50
Cd_ADM=0.43
0.25
0.00
-0.25 Cd_EXP=0.83
-0.50
Fonte: Autor
57
0.75
0.25
0.00
-0.25 Cd_EXP=0.39;
-0.50
Fonte: Autor
0.4
Diferencial de pressão (bar)
0.3
Cd_ADM=0.22
0.2
0.1
0.0
-0.1
-0.2
Cd_EXP=0.27
-0.3
-0.4
-0.5
-100 -50 0 50 100 150 200
Vazão (m³/h)
Fabricante 2 D-040 DN 50mm Modelo Wylie
Fonte: Autor
Observou-se que a adutora apresentada na seção 4.1.1 apresenta uma região com
subpressão (pressão relativa negativa). Assim, localizou-se o nó que apresenta subpressão e
então foram realizados testes com a ventosa localizada a 404.1 metros da bomba com válvula
de retenção. Na Figura 35 os dados da entrada da ventosa são apresentados.
58
Figura 35: Fabricante 1 com Ventosa de DN=50 mm - Dados de Entrada (Adutora Bergant
Coeficiente Constante)
Fonte: Autor
Figura 36: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre Modelos (Adutora Bergant
Coeficiente Constante)
500
475
450
425
400
375
350
325
300
H (m)
275
250
225
200
Legenda:
175
150 Bomba com válvula de retenção
125
100 Ventosa de tríplice função
75
Reservatório com nível constante
50
25
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente Envoltórias Máximas - Modelo Wylie
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Gás Real Envoltórias Mínimas - Modelo Wylie
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
Figura 37: Pressão - Comparação entre Modelos (Adutora Bergant Coeficiente Constante)
Fonte: Autor
60
Picos 1 2 3 4
Tempo (s) 1.85 3.09 4.33 5.56
Pressão Modelo Wylie (mca) -0.1103 -0.0317 0.0131 0.0369
Pressão Modelo Chaudhry (mca) -0.0891 -0.0081 0.0024 0.0119
Pressão Chaudhry Gás Real (mca) -0.0896 -0.0082 0.0024 0.0119
Fonte: Autor
Figura 38: Fabricante 2 com Ventosa de DN=50 mm - Dados de Entrada (Adutora Bergant
Coeficiente Constante)
Fonte: Autor
Com base nos gráficos apresentados nas Figuras 39 e 40, observa-se que os modelos
apresentam excelente equiparação entre eles, conforme pode ser visualizado também na Tabela
6.
61
Figura 39: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre Modelos (Adutora Bergant
Coeficiente Constante)
500
475
450
425
400
375
350
325
300
H (m)
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente Envoltórias Máximas - Modelo Wylie
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Gás Real Envoltórias Mínimas - Modelo Wylie
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
Figura 40: Pressão - Comparação entre Modelos (Adutora Bergant Coeficiente Constante)
0.75
0.5
0.25
0
-0.25
-0.5
-0.75
-1
-1.25
P (mca)
-1.5
-1.75
-2
-2.25
-2.5
-2.75
-3
-3.25
-3.5
-3.75
0 2.5 5 7.5 10
Tempo (s)
P nó= 3 P nó= 3 - Modelo Chaudhry P nó= 3 - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
62
Figura 41: Pressão - Comparação entre Modelos para Diferentes Coeficientes de Descarga
(Adutora Bergant Coeficiente Constante)
0.75
0.5
0.25
0
-0.25
-0.5
-0.75
-1
-1.25
P (mca)
-1.5
-1.75
-2
-2.25
-2.5
-2.75
-3
-3.25
-3.5
-3.75
0 2.5 5 7.5 10
Tempo (s)
P nó= 3 - Modelo Wylie (Cd Fabricante 2) P nó= 3 - Modelo Wylie (Cd Fabricante 1)
Fonte: Autor
63
Com base na adutora apresentada na seção 4.1.2, instalou-se uma ventosa para
admissão de ar no ponto localizado a 550 metros da bomba com válvula de retenção. Na Figura
42 são apresentados os dados de entrada do modelo da ventosa.
Figura 42: Fabricante 1 com Ventosa de DN=150 mm - Dados de Entrada (Adutora Tam
Coeficiente Constante)
Fonte: Autor
Nos gráficos das Figuras 43 e 44, o efeito da subpressão foi minimizado na região
de instalação da ventosa, no entanto o ar não expulso, acarretou um aumento da sobrepressão
(12.3 mca).
Também foi realizada a simulação com o modelo de Wylie e Streeter (1978), que
apresentou instabilidade numérica. As diferenças entre os modelos de Wylie e Streeter (1978)
e Chaudhry (2014) devem-se ao tipo de resolução numérica e à aproximação da vazão em cada
passo de tempo. Essa diferença pode se propagar ao longo do transiente e causar divergências
e/ou erros numéricos.
64
Figura 43: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre os Modelos (Adutora Tam
Coeficiente Constante)
47.5
45
42.5
40
37.5
35
32.5
30
27.5
H (m)
25
22.5
20
17.5
15
12.5
10
7.5
5
2.5
0
Fonte: Autor
Figura 44: Pressão - Comparação entre Modelos (Adutora Tam Coeficiente Constante)
37.5
35
32.5 Aumento da
sobrepressão
30
27.5
25
22.5
20
P (mca)
17.5
15
12.5
10
7.5
2.5
-2.5
Subpressão
-5
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (s)
P nó= 4 - Sem Proteção P nó= 4 - Modelo Chaudhry P nó= 4 - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
65
Esta adutora apresenta uma bomba com capacidade de 0.0160 m3 /s, velocidade de
rotação inicial de 3550 rpm, material da tubulação ferro com diâmetro interno de 159.6 mm,
espessura de 5.2 mm e perfil mostrado na Figura 46.
Executou-se o transiente hidráulico com intervalo de tempo computacional (∆t =
0.00197 segundos) e discretização espacial (∆x = 2.50 metros).
Foram realizadas simulações com a ventosa localizada a 6700 metros da bomba
com válvula de retenção. A ventosa apresenta as características descritas na Figura 45.
Com base na curva fornecida pelo fabricante, o coeficiente de expulsão de ar
cinético e "Non Slam" apresentou valor superior à unidade, sendo este o maior valor possível.
Por isso adotou-se outro valor do coeficiente de expulsão de ar cinético e "Non Slam" (Cexp =
0.99 e CNS = 0.99).
Figura 45: Fabricante 1 (DN=25 mm) - Dados de Entrada da Ventosa com Coeficiente
Constante e Orifício "Non Slam" (Adutora Hipotética Coeficiente Constante)
Fonte: Autor
Figura 46: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre Modelos (Adutora Hipotética
Coeficiente Constante)
450
425
400
375
H (m)
350
325
300
275
250
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente Envoltórias Máximas - Modelo Wylie
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Gás Real Envoltórias Mínimas - Modelo Wylie
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
Figura 47: Comparação dos Picos de Pressão entre os Modelos de Wylie, Chaudhry e
Chaudhry Gás Real (Adutora Hipotética Coeficiente Constante)
124
147.5 123
122
145
121
120
142.5
119
140 118
117
137.5 116
P (mca)
P (mca)
115
135
114
113
132.5
112
130 111
110
127.5 109
108
125
107
106
122.5
28 28.5 29 29.5 30 30.5 31 31.5 32 65.5 65.75 66 66.25 66.5 66.75
Tempo (s) Tempo (s)
P nó= 12 - SemProteção P nó= 12 - Modelo Wylie P nó= 12 - Modelo Chaudhry Pnó= 12 - Modelo Chaudhry Gás Real P nó= 12 - SemProteção P nó= 12 - Modelo Wylie P nó= 12 - Modelo Chaudhry Pnó= 12 - Modelo Chaudhry Gás Real
Figura 48: Pressão - Comparação entre Modelos (Adutora Hipotética Coeficiente Constante)
150
100
90
80
P (mca)
70
60
50
40
30
20
10
0 25 50 75 100
Tempo (s)
P nó= 12 - Sem Proteção P nó= 12 - Modelo Wylie P nó= 12 - Modelo Chaudhry P nó= 12 - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
0.7
2.5
0.6
2
0.5
0.4 1.5
0.3
1
0.2
0.5
0.1
0 0
-0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
-),b -m),b
Coeficiente de Admissão de Ar Variável Coeficiente de Admissão de ar Constante Coeficiente de Expulsão de Ar Variável Coeficiente de Expulsão de ar Constante
0.6 1.4
0.2
1.2
0.5
1
0.15
0.4
0.8
0.3 0.1
0.6
0.4
0.2 0.05
0.2
0.1
0 0
0 0.001 0.002 0.003 0.004 0.005 0.006 0.007 0.008 0.009 0.01 0 0.5 1 1.5 2 2.5
0
-0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0
-m),b -m),b
-),b Coeficiente de Expulsão de Ar Variável (Orifício Cinético) Coeficiente de Expulsão de Ar Variável (Orifício Non Slam)
Coeficiente de Admissão de Ar Variável (Orifício Cinético) Coeficiente de Expulsão de Ar Constante (Orifício Cinético) Coeficiente de Expulsão de Ar Constante (Orifício Non Slam)
0.9
0.6
0.8
0.5 0.7
0.6
0.4
0.5
0.3
0.4
0.2 0.3
0.2
0.1
0.1
0 0
-0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
-),b -m),b
Coeficiente de Admissão de Ar Variável Coeficiente de Admissão de ar Constante Coeficiente de Expulsão de Ar Variável Coeficiente de Expulsão de ar Constante
0.45 0.45
0.4 0.4
0.35 0.35
0.3 0.3
0.25 0.25
0.2 0.2
0.15 0.15
0.1 0.1
0.05 0.05
0 0
-0.6 -0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9
-),b -m),b
Coeficiente de Admissão de Ar Variável Coeficiente de Admissão de ar Constante Coeficiente de Expulsão de Ar Variável Coeficiente de Expulsão de ar Constante
Figura 53: Fabricante 1 (DN=50 mm) - Dados de Entrada da Ventosa (Adutora Bergant
Coeficiente Variável)
Fonte: Autor
Nos gráficos das Figuras 54 e 55 alcança-se respostas similares para os três modelos
apresentados neste trabalho.
A pequena diferença obtida entre os modelos de Wylie e Chaudhry pode ser
explicada a partir dos gráficos das Figuras 56, 57, 58, 60 e 61.
Conforme mostrado nos gráficos das Figuras 54 e 55, a ventosa instalada nessa
região reduz a subpressão nela (em módulo a pressão sem mecanismo de proteção era de 22
mca e reduziu para 0.6 mca), além de reduzir as sobrepressões na tubulação.
De acordo com o que pode ser visualizado na Tabela 7, os quatro picos identificados
na Figura 55 apresentam pequena diferença entre as pressões, principalmente entre os modelos
baseados em Chaudhry.
71
Figura 54: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre Modelos (Adutora Bergant
Coeficiente Variável)
500
475
450
425
400
375
350
325
300
H (m)
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente Envoltórias Máximas - Modelo Wylie
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Gás Real Envoltórias Mínimas - Modelo Wylie
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
Figura 55: Pressão - Comparação entre Modelos (Adutora Bergant Coeficiente Variável)
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
P (mca)
0.1
2 3 4
0
1
-0.1
-0.2
-0.3
-0.4
-0.5
-0.6
0 2.5 5 7.5 10
Tempo (s)
P nó= 3 - Modelo Wylie P nó= 3 - Modelo Chaudhry Pnó= 3 - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
72
Picos 1 2 3 4
Tempo (s) 1.85 3.09 4.33 5.56
Pressão Modelo Wylie (mca) -0.1103 -0.0317 0.0131 0.0369
Pressão Modelo Chaudhry (mca) -0.0891 -0.0081 0.0024 0.0119
Pressão Chaudhry Gás Real (mca) -0.0896 -0.0082 0.0024 0.0119
Figura 56: Vazão de Ar - Modelo Wylie Figura 57: Vazão de Ar - Modelo Chaudhry
(Adutora Bergant Coeficiente Variável) (Adutora Bergant Coeficiente Variável)
0.07 0.07
0.06 0.06
0.05
Vazão (m³/s)
Vazão (m³/s)
0.05
0.04
0.04
0.03
0.03
0.02
0.02
0.01
0.01
0.00
0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s) Tempo (s)
Nó=3 Vazão de ar (m³/s) Nó=3 Vazão de ar (m³/s)
Fonte: Autor
0.35 0.35
Coeficiente de Admissão
Coeficiente de Admissão
0.30 0.30
0.25 0.25
0.20 0.20
0.15 0.15
0.10 0.10
0.05 0.05
0.00 0.00
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s) Tempo (s)
Nó=3 Coeficiente de Admissão (média=0.234) Nó=3 Coeficiente de Admissão (média=0.233)
Fonte: Autor
73
0.000000004 0.125
Coeficiente de Expulsão
Coeficiente de Expulsão
0.000000003
0.100
0.000000002
0.000000001
0.075
0.000000000
-0.000000001
0.050
-0.000000002
-0.000000003 0.025
-0.000000004
-0.000000005 0.000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s) Tempo (s)
Nó=3 Coeficiente de Expulsão (média=) Nó=3 Coeficiente de Expulsão (média=0.069)
Fonte: Autor
Com base na adutora apresentada na seção 4.1.2, instalou-se uma ventosa para
admissão de ar no ponto localizado a 550 metros da bomba com válvula de retenção. Na Figura
63 apresenta-se os dados de entrada do modelo da ventosa para coeficiente variável.
Nesse exemplo, o modelo de Wylie e Streeter (1978) apresentou instabilidade
numérica, por isso testou-se os modelos baseados em Chaudhry (2014).
O Diâmetro Nominal da Ventosa foi escolhido com base na curva de seleção (Figura
62). A curva com Diâmetro Nominal de 150 mm foi escolhida. Esta curva é a mais próxima
do ponto vazão permanente e subpressão mínima (calculado no transiente sem dispositivo de
proteção).
0.1
Figura 63: Fabricante 1 (DN=150 mm) - Dados de Entrada da Ventosa (Adutora Tam
Coeficiente Variável)
Fonte: Autor
De acordo com o gráfico da Figura 64, a ventosa reduziu o efeito da subpressão (em
módulo de 5 mca para 0 mca de pressão relativa) na região próxima à ventosa. No entanto o ar
não expulso resultou em um aumento da sobrepressão.
75
Figura 64: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre Modelos (Adutora Tam
Coeficiente Variável)
47.5
45
42.5
40
37.5
35
32.5
30
27.5
H (m)
25
22.5
20
17.5
15
12.5
10
7.5
5
2.5
0
0 250 500 750 1000 1250 1500
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Gás Real Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
Figura 65: Pressões - Comparação entre Modelos (Adutora Tam Coeficiente Variável)
37.5
35
32.5
30
27.5
25
22.5
20
P (mca)
17.5
15
12.5
10
7.5
2.5
-2.5
-5
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (s)
P nó= 4 - Sem Proteção P nó= 4 - Modelo Chaudhry P nó= 4 - Modelo Chaudhry Gás Real
Fonte: Autor
Figura 66: Vazão de Ar - Modelo Chaudhry Figura 67: Vazão de Ar - Modelo Chaudhry
(Adutora Tam Coeficiente Variável) Gás Real (Adutora Tam Coeficiente Variável)
0.125 0.125
0.100 0.100
Vazão (m³/s)
Vazão (m³/s)
0.075 0.075
0.050 0.050
0.025 0.025
0.000 0.000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Tempo (s) Tempo (s)
Nó=4 Vazão de ar (m³/s) Nó=4 Vazão de ar (m³/s)
Fonte: Autor
77
Figura 68: Fabricante 1 com Ventosa de DN=25 mm - Dados de Entrada (Adutora Hipotética
Coeficiente Variável)
Fonte: Autor
Figura 69: Envoltórias Máximas e Mínimas - Comparação entre Modelos (Adutora Hipotética
Coeficiente Variável)
450
425
400
375
H (m)
350
325
300
275
250
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000 10000 11000
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Orifício Cinético Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Orifício Non Slam
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Orifício Cinético Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Non Slam
Fonte: Autor
Figura 70: Pressões - Comparação entre Modelos (Adutora Hipotética Coeficiente Variável)
150
120
Segundo pico de sobrepressão
110
100
90
80
P (mca)
70
60
50
40
30
20
10
0 25 50 75 100
Tempo (s)
P nó= 12 - Sem Proteção P nó= 12 - Modelo Chaudhry Orifício Cinético P nó= 12 - Modelo Chaudhry Orifício Non Slam
Fonte: Autor
79
Figura 71: Comparação dos Picos de Pressão do Orifício Cinético com Non Slam (Adutora
Hipotética Coeficiente Variável)
Área do Orifício Cadm Cexp Cadm .AV (mm2 ) Cexp .AV (mm2 )
(mm2 )
Catálogo 730 0.87 0.91 635.1 664.3
Experimental 730 0.22 0.27 160.6 197.1
Fonte: Autor
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
-600 -400 -200 0 200 400 600 800
-0.1
-0.2
-0.3
-0.4
-0.5
Δp - Experimental (bar) Δp - Catálogo (bar)
Fonte: Autor
Esta seção faz uma comparação entre os modelos de coeficiente constante e variável,
para o projeto "Bergant".
Na primeira simulação compara-se a ventosa cinética com as duas metodologias
(coeficiente constante e coeficiente variável), cujo os dados estão descritos na Figura 76.
Na segunda simulação compara-se a ventosa de coeficiente constante e "Non Slam"
com a metodologia do coeficiente variável, e os dados de entrada da ventosa são apresentados
na Figura 79.
82
Fonte: Autor
500
475
450
425
400
375
350
325
300
H (m)
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Coeficiente Constante Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Coeficiente Variável
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Coeficiente Constante Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Coeficiente Variável
Fonte: Autor
83
0.75
0.5
0.25
-0.25
-0.5
P (mca)
-0.75
-1
-1.25
-1.5
-1.75
-2
-2.25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo (s)
P nó= 3 - Modelo Chaudhry Coeficiente Constante P nó= 3 - Modelo Chaudhry Coeficiente Variável
Fonte: Autor
Figura 79: Fabricante 1 com Ventosa Non Slam de DN=50 mm - Dados de Entrada
Fonte: Autor
500
475
450
425
400
375
350
325
300
H (m)
275
250
225
200
175
150
125
100
75
50
25
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Distância (m)
Perfil do Terreno Envoltórias Máximas - Sem Proteção Envoltórias Mínimas - Sem Proteção Perfil Permanente
Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Coeficiente Constante Non Slam Envoltórias Máximas - Modelo Chaudhry Coeficiente Variável Non Slam
Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Coeficiente Constante Non Slam Envoltórias Mínimas - Modelo Chaudhry Coeficiente Variável Non Slam
Fonte: Autor
0.8
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0
-0.1
P (mca)
-0.2
-0.3
-0.4
-0.5
-0.6
-0.7
-0.8
-0.9
0.6 mca
-1
-1.1
-1.2
Primeiro pico de subpressão coeficiente constante
0 2.5 5 7.5 10
Tempo (s)
P nó= 3 - Modelo Chaudhry Coeficiente Constante Non Slam P nó= 3 - Modelo Chaudhry Coeficiente Variável Non Slam
Fonte: Autor
86
No gráfico da Figura 82, observa-se que o primeiro pico de subpressão da curva para
coeficiente de admissão (0.34) aproxima-se da curva para coeficiente variável (com diferença
menor do que de 0.1 mca). Essa proximidade ocorre pois adotou-se o valor da média do
coeficiente variável para a simulação no intervalo de tempo (0.8 até 1.5 segundos).
No mesmo gráfico, observa-se que maiores coeficientes de admissão de ar resultam
em melhor redução na subpressão (Tabela 9).
-0.2
-0.3
-0.4
-0.5
-0.6
-0.7
-0.8
-0.9 Cadm
-1
-1.1
-1.2
0 2.5 5 7.5 10
Tempo (s)
P nó= 3 - Coeficiente de Admissão Constante (0.23) P nó= 3 - Coeficiente de Admissão Constante (0.28)
P nó= 3 - Coeficiente de Admissão Constante (0.34) P nó= 3 - Coeficiente de Admissão Variável
Fonte: Autor
87
5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
REFERÊNCIAS
AWWA. Air-Release, Air/Vacuum, and Combination Air Valves. 1. ed. Denver, United
States of America: American Water Works Association, 2001. 1–38 p. ISBN 1-58321-152-7.
BERGANT, A.; SIMPSON, A.; TIJSSELING, A. Water hammer with column separation: A
historical review. Journal of Fluids and Structures, v. 22, n. 2, p. 135–171, 2006. ISSN
08899746. Disponível em: <http://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0889974605001520>.
CARLOS, M. et al. Understanding Air Release through Air Valves. Journal of Hydraulic
Engineering, v. 137, n. April, p. 461–469, 2011. ISSN 0733-9429.
CHAIKO, M. A. et al. Models for analysis of water hammer in piping with entrapped air.
Journal of Fluids Engineering, v. 124, n. March 2002, p. 194–204, 2001. ISSN 00982202.
CHAUDHRY, M. H. Applied Hydraulic Transients. New York: Van Nostrand Reinhold Ltd.,
1979. 487 p. ISBN 0-442-21517-7.
CSA. CSA - Water air valves. 2015. 1–36 p. Disponível em: <http://www.alma-valves.ie/
wp-content/uploads/2.-CSA-Water-air-valves1.pdf>.
David Stephenson. Effects of air valves and pipework on water hammer pressures. Journal of
Transportation Engineering, n. April, p. 101–106, 1997.
IGLESIAS-REY, P. et al. Comparative Study of Intake and Exhaust Air Flows of Different
Commercial Air Valves. Procedia Engineering, Elsevier B.V., v. 89, p. 1412–1419,
2014. ISSN 18777058. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/
S187770581402582X>.
Jianyong Hu; Jian Zhang; SUO, L.; ZHENG, Y. Study on Mathematic Model of Air Valve
Based on Real Gas Characteristics. ASME, v. 4, p. 103–107, 2007.
Jonh Parmakian. Water Hammer Analysis. 1. ed. New York: Dover, 1955. 161 p.
TAM, N. D. Fluid Transients in Complex Systems with Air Entrainment. 161 p. Tese
(Doutorado), 2009.
THORLEY, A. R. D. Fluid Transients in Pipeline Systems. 2. ed. London, UK: [s.n.], 2004.
273 p. ISBN 1 86058 405 5.
90
WYLIE, E. B.; STREETER, V. L. Fluid Transients. São Paulo: McGraw-Hill, 1978. 206 p.
91
A TRANSIENTE HIDRÁULICO
d(mV)
ΣF = (110)
dt
Onde:
m = massa [M];
V = vetor velocidade [LT −1 ];
t = tempo [T].
Considerando o volume de controle mostrado na Figura 83, onde a velocidade na
direção x (na direção do escoamento) será representada por “Vx ”, a Equação (111) pode ser
reescrita como segue:
d(mVx )
ΣF = (111)
dt
F3
F1
H+(∂H/∂X)dX
H
Z+(∂Z/∂X)dX
F2
Z ∆X
W=∆m.g
Referência θ
wx
Fonte: Autor
d(Vx )
ΣF = (ρA∆x) (112)
dt
92
F1 = γ(H − Z)A força de pressão (113a)
∂H ∂Z
F2 = γA H + ∂ x ∆x − Z + ∂ x ∆x A força de pressão (113b)
γ fV 2
F3 = πD∆x = τ πD∆x força de tensão (113c)
8g
Wx = (γ.A.∆x)sen(θ)
força peso na direção x (113d)
Substituindo as Equações (113a), (113b), (113c) e (113d) no somatório das forças da Equação
(112), considerando V = Vx e organizando, obtém-se a Equação (114):
γ fV 2 πD
1 dV ∂H ∂Z
=− − + sen(θ) − (114)
g dt ∂x ∂x 8g A
∂ H γ fV 2 πD
1 ∂V ∂V
+V =− − (115)
g ∂t ∂x ∂x 8g A
∂ H fV 2
∂V ∂V
+V +g + =0 (116)
∂t ∂x ∂x 2D
∂Q ∂ H f Q|Q|
+ gA + =0 (117)
∂t ∂x 2DA
nula.
ṁ ∂ ṁ
ṁ + ∂x
∆x
x
∆x
Fonte: Autor
AC = E − S + GC (118)
Onde:
AC = acúmulo de massa no volume de controle considerado;
E = entrada de massa no volume de controle;
S = saída de massa no volume de controle;
GC = termo para geração e consumo de massa devido a reações químicas.
AC = E − S (119)
Onde:
AC = ∂ (ρA∆x)
∂t ;
E = ρVA;
S = (ρVA) + ∂ (ρVA)
∂ x ∆x.
∂ (ρA) ∂ (ρVA)
=− (120)
∂t ∂x
e organizando:
∂A ∂A ∂ρ ∂ρ ∂V
ρ + ρV + A +VA + ρA =0 (121)
∂t ∂x ∂t ∂x ∂x
dA ∂ A ∂A
= +V (124)
dt ∂t ∂x
dρ ∂ ρ ∂ρ
= +V (125)
dt ∂t ∂x
Substituindo as Equações (124) e (125) na Equação (123), obtém-se:
1 dA 1 dρ 1 ∂ Q
+ + =0 (126)
A dt ρ dt A ∂ x
dP
K= dρ
(127)
ρ
dρ ρ dP
= (128)
dt K dt
1 dA 1 dP 1 ∂ Q
+ + =0 (129)
A dt K dt A ∂x
transitório, a área da seção transversal pode ser afetada pelo aumento ou diminuição da pressão.
A área pode ser relacionada com a sua deformação.
A variação do raio "R" da tubulação pode ser relacionada com a deformação "":
dR = Rd (130)
1 dA d
=2 (132)
A dt dt
d 1 dP ∂ Q
2 + + =0 (133)
dt K dt ∂x
PD σR
= c1 = c1 (134)
2eE E
Onde:
= deformação;
e = espessura do tubo;
E = módulo de elasticidade do material;
σR = tensão na direção radial;
c1 = variável que relaciona as condições de ancoragem da tubulação.
Derivando a Equação (134) em relação ao tempo:
d P dD D dP
E = + c1 (135)
dt 2e dt 2e dt
d 1 dD
= (136)
dt D dt
96
DC
1 dP
d
2 = e PDdt
(137)
dt E − 2e c1
dP
d dt
2 = eE
(138)
dt Dc1 − P2
K/ρ
a2 = (141)
1 + DK
eE c1
1 dP 1 ∂ Q
+ =0 (142)
ρa2 dt A ∂x
dP ∂ P ∂P
= +V (143)
dt ∂t ∂x
Segundo Chaudhry (2014), o termo V ∂ P/∂ x da Equação (144) pode ser desprezado
em relação aos demais, portanto:
1 ∂P 1 ∂Q
+ =0 (145)
ρa2 ∂t A ∂x
97
P = ρg.(H − Z) (146)
A cota Z não varia em função do tempo ( ∂∂tZ = 0). Isso equivale ao fato de
desconsiderar a oscilação do tubo na direção transversal ao escoamento (que acarreta na
mudança da cota).
E considerando a massa específica constante em relação ao tempo. A derivada da
pressão em relação ao tempo é relacionada pela seguinte equação:
∂P ∂H
= ρg (147)
∂t ∂t
∂ H a2 ∂ Q
+ =0 (148)
∂t gA ∂ x
∂Q ∂ H f Q|Q|
L1 = + gA + =0 (149)
∂t ∂x 2DA
∂ H a2 ∂ Q
L2 = + =0 (150)
∂t gA ∂ x
∂ H a2 ∂ Q
∂Q ∂ H f Q|Q|
L= + gA + + λgA + (151)
∂t ∂x 2DA ∂t gA ∂ x
dQ ∂ Q ∂ Q dx ∂ Q ∂Q
= + = + λa2 (153)
dt ∂t ∂ x dt ∂t ∂x
dH ∂ H ∂ H dx ∂ H 1 ∂ H
= + = + (154)
dt ∂t ∂ x dt ∂t λ ∂x
Para que as Equações (153) e (154) sejam satisfeitas, as seguintes relações devem ser atendidas:
dx 1
= = λa2 (155)
dt λ
1
λ=± (156)
a
dx
= ±a (157)
dt
Substituindo as Equações (153), (154), (156) e (157) na Equação (152), temos as
equações:
dQ gA dH f Q|Q|
+ + =0 (158)
dt a dt 2DA
dx
= +a (159)
dt
dQ gA dH f Q|Q|
− + =0 (160)
dt a dt 2DA
dx
= −a (161)
dt
Fazendo a aproximação dx/dt ≈ ∆x/∆t e integrando as equações (158), (159),
(160) e (161), obtém-se as equações características positivas (162a), (162b) e negativas (163a)
e (163b).
(
QP = CP −Ca .HP (162a)
CP = QA +Ca .HA − R.QA |QA | (162b)
(
QP = CN +Ca .HP (163a)
CN = QB −Ca .HB − R.QB |QB | (163b)
Com os parâmetros descritos por:
gA
Ca = (164)
a
99
f ∆t
R= (165)
2DA
Na Figura 85, a equação característica positiva é representa por C+ (linha azul) e a
equação característica negativa é representada por C- (Linha vermelha).
tk+1 P
∆t C+ C-
tk
A B
Xj-1 ∆X Xj ∆X Xj+1
Fonte: Autor
∆t 1
≤ (166)
∆x a
B CONDIÇÕES DE CONTORNO
B.1 Junção
Uma junção pode ser verificada quando dois condutos interligados tem diferentes
diâmetros e/ou espessura e/ou tipo de material e/ou fator de fricção.
Se a perda de carga na junção for desprezível, então a carga no trecho n+1 do tubo
i é a mesma do trecho 1 do tubo i+1, e as equações para carga e vazão podem ser escritas como
por (167),(168) e (169):
Conduto i C+ C-
Conduto i+1
i,n+1 i+1,1
Fonte: Adaptado de Chaudhry (1979)
CPi −CNi+1
HPi,n+1 = (171)
Cai +Cai+1
Para este caso, assume-se que o nível de água permanece constante durante a
condição do estado transiente (Figura 87). Essa suposição é válida para o caso de grandes
reservatórios e/ou um curto intervalo de tempo.
he =
___
kQ2
2gA2
___
Q2 Linha de energia
2gA2
Linha piezométrica
Hres
Conduto i
Referência
kQPi,1 2
he = (172)
2gA2i
101
A carga no reservatório é descrita pela Equação (173), para cada passo de tempo.
P QPi,1 2
Hres = +Z + + he (173)
γ 2gA2i
QPi,1 2
HPi,1 = Hres − (1 + k) (174)
2gA2i
Onde:
k1 = [(1 + k)Cai ]/(2gA2i )
Caso a perda na entrada do reservatório e a carga cinética sejam desprezadas, obtém-
se as equações (177) e (178):
Q2Pi,n+1
HP = Hres − (1 − k) (179)
2gA2Pi,n+1
HP = Hres (180)
102
Conduto i C+ Hi,n+1
(i,n+1)
Z
Referência
Válvula
Conduto i Hi,n+1
(i,n+1)
Z
Referência
Utilizando a equação de Bernoulli entre os pontos (1) e (2) da Figura 89, para cada
passo de tempo, obtemos (183):
Q = AV V1 (184)
Q = AatmV2 (185)
Aatm
cc = (187)
AV
Q2 1 − cc2
H −Z = (188)
2g AV 2 cc2
104
Quando Z=0 a Equação (189) é válida para a análise segundo Chaudhry (1979).
Partindo da Equação (189), e com base na formulação de Chaudhry (1979) para a
válvula completamente aberta, onde o subscrito “0” indica a condição no estado estacionário,
temos as Equações (190) e (191):
q
QPi,n+1 = (Cd AV ) 2g(HPi,n+1 − Z) (190)
q
Q0i,n+1 = (Cd AV )0 2g(H0i,n+1 − Z) (191)
!2 q 2
QPi,n+1 (Cd AV ) 2g(HPi,n+1 − Z)
= q (192)
Q0i,n+1 (Cd AV )0 2g(H0i,n+1 − Z)n
CPi − QPi,n+1
HPi,n+1 = (194)
Cai
(τ Q0i,n+1 )2
CV = (196)
(H0i,n+1 − Z)Cai
Q H N T
ν= ; h= ; α= ; β= ; (199)
QR HR NR TR
FH, FB
Curva FH, FB
θ=tan-1 __
α
υ
Fonte: Adaptado de Chaudhry (2014)
Definição ν α h β
Zona
A Operação normal da bomba + + + +
B Dissipação de energia + + − +
C Turbina reversa + + − −
D Dissipação de energia + − − −
E Rotação reversa da bomba ± − ± −
F Dissipação de energia − − + −
G Operação normal da turbina − − + +
H Dissipação de energia − + + +
Fonte: (CHAUDHRY, 2014)
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Na Figura 95 o botão "Q" representa a vazão, o botão "H" a carga e o botão "P" a
pressão. E com os quatro últimos botões pode-se navegar por todos os nós da adutora.
Fonte: Autor
109
Os dados de entrada das ventosas com orifício cinético e "Non Slam" são mostrados
nas Figuras 96 e 97 respectivamente.
Fonte: Autor
Figura 97: Ventosa com Orifício "Non Slam" - Interface com o Usuário
Fonte: Autor
110
Início
Dados de entrada
Identifica o Identifica o
comprimento do comprimento dos
menor tubo tubos
Calcula a Calcula a
celeridade do celeridade dos
menor tubo tubos
Calcula o Ajusta a
intervalo de tempo celeridade com
computacional, Δt base em ΔX e ΔT
Calcula a Verifica o
subdivisão para número de ΔX
cada seção, Δx para cada tubo
Verifica o número
de Δt
da simulação
Fonte: Autor
111
Identifica as Identifica as
condições condições de
iniciais contorno
Calcula as Calcula as
condições condições de
iniciais contorno
k=1
Calcula Q e H nas
seções internas da
tubulação para o
passo de tempo k
Calcula Q e H nas
sim condições de
contorno, no
passo de tempo k
Tempo
simulado
< k=k+1
Tempo da
simulação
Fim
Fonte: Autor
básica de gráficos que foi implementado na estrutura com os pacotes e classes principais e
secundários apresentados a seguir:
2. permanente: nesse pacote executa-se o cálculo para tempo t=0 segundos (estado
permanente), no qual calcula-se a carga e a vazão nas seções discretizadas;
4. ufctran: é responsável pela entrada e saída de dados através de arquios (.txt), gráficos das
envoltórias de pressão e carga e gráfico do nó escolhido para exibição.
Início
P<Patm
ou
Sim ICAV=1?
Não
Zona=1,2
3 ou 4? Não Var = 0 e Qar=0
Sim
Calcular
Calcular H,P,Q
Qar,Var
Fim
Início
Zona=1,2
3 ou 4?
Zona=1,2
3 ou 4?
Zona=1,2 Calcular Calcular
3 ou 4?
H,P,Q H,P,Q
sim
sim
sim Calcular
Qvar, Var Calcular
Calcular Calcular Qvar, Var
H,P,Q Qvar, Var
Dados de Saída
(gráficos e .txt)
Fim
Fonte: Autor