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Administração Direta
Administração Indireta
DIRETA INDIRETA
Órgãos ou Equivalentes
Secretarias Municipais
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
AUTARQUIAS
Entidades administrativas autônomas, criadas por lei específica, com personalidade jurídica
de direito público, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas para realizar
os fins que a lei lhe atribuir. Além das já citadas características, destacamos:
FUNDAÇÕES PÚBLICAS
Entidades dotadas de personalidade jurídica de direito público, criadas por lei para o
desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgão ou entidade de
direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio, e funcionamento
custeado, basicamente, por recursos do poder público, ainda que sob a forma de
prestação de serviços.
Além das já citadas características, destacamos:
EMPRESA PÚBLICA
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para o exercício
de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito
a voto pertençam em sua maioria ao poder público. Ex. Banco do Brasil,
PETROBRÁS. Além das características já citadas, destacamos:
Cabe salientar que a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF em seus incisos II e III, artigo
2º classifica as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista como:
II - Empresa controlada: sociedade cuja maioria com direito a voto pertença, direta ou
indiretamente, a ente da Federação;
III - Empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador
recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral, ou de
capital, excluídos no último caso aqueles provenientes de participação societária.
Ratificando o entendimento sobre o assunto, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) por
intermédio da Portaria nº 589, de 27 de dezembro de 2001, conceitua Empresa Estatal
Dependente como aquela controlada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios, com dependência financeira de pelo menos dois exercícios financeiros do
seu ente controlador. Esses recursos – excluídos aqueles provenientes de aumento de
participação acionária – deverão ser destinados à cobertura de pagamentos de despesas com
pessoal, de custeio em geral ou de capital. Determina também, que será considerada
dependente apenas a empresa deficitária que receba subvenção econômica, aqui
considerada a transferência permanente de recursos de capital pelo ente controlador, que
não consiga sobreviver sem a ação do mesmo.
Além das entidades já evidenciadas anteriormente, cabe comentar também dos fundos
especiais que apesar de não serem uma entidade jurídica, órgão ou unidade orçamentária, os
Fundos correspondem a um conjunto de recursos financeiros, criados por lei, com uma
destinação específica. Os Fundos poderão estar vinculados tanto a Administração Direta
quanto a Indireta desde que siga os princípios legais de qual ente esteja vinculado, seja a
Administração direta ou mesmo a Indireta. Segundo Araújo (2004, p9) “(...) os fundos
especiais têm por fim assegurar recursos financeiros suficientes para a viabilização de
programas específicos de interesse primordial do Estado”. Além das características já
mencionadas é conveniente dizer que os Fundos:
não possui personalidade jurídica, mas seus atos praticados têm efeito jurídico
em nome do Estado;
possui autonomia financeira;
possui prestação de contas e demonstrativos próprios;
é sujeito a ação fiscalizadora dos tribunais de contas;
as contratações estão sujeitas à licitação.