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Departamento de História

FAFICH - UFMG

PROGRAMA DE ATIVIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO

Disciplina: Tópicos em História IV (TMH): Historiografia e histórias de vida


Docente Responsável: Miriam Hermeto
1º semestre de 2019

Objetivos do Programa: (máximo de 100 caracteres)

 Traçar um panorama das diferentes formas de “escrita de histórias de vida”,


com especial enfoque nas suas relações com a historiografia.
 Discutir a produção de escritas de histórias de vida na historiografia, a partir
de três categorias: “escritas de Si”, “escritas do Outro”; e “escritas dos Outros”.
 Conhecer e experimentar a leitura de diferentes gêneros textuais de escritas
de histórias de vida: testemunho, memórias, cartas, diários, memorial,
(auto)biografia, biografia, prosopografia, arquivos/acervos, entre outros.
 Conhecer e analisar as propostas historiográficas de construção de escritas
de histórias de vida, examinando tendências, autores e contextos de
produção.
 Debater sobre os papeis dos historiadores e da historiografia na constituição
da tradição biográfica, especialmente no Brasil.
 Discutir propostas de escritas de histórias de vida com autores e/ou
historiadores que se dedicam ao campo.

Conteúdo Programático: (máximo de 5.000 caracteres)

Em português:

 Unidade 1: “Escritas de si”: (inter)subjetividades e narrativas históricas


 Unidade 2: “Escritas de Outro”: problemas (d)e biografias, entre fontes e métodos
 Unidade 3: “Escritas de Outros”: identidades ou histórias de vidas coletivas?

Referências: (máximo de 5.000 caracteres)

ALMEIDA, Juniele Albuquerque. Tropas em protesto: manifestações policiais


militares no Brasil – anos 1990. São Paulo: Letra e Voz, 2015.
ALBUQUERQUE Junior, Durval Muniz. O significado das pequenas coisas: História,
prosopografia e biografemas. In: AVELAR, Alexandre de Sá e SCHMIDT, Benito
(orgs.). Grafia da vida: reflexões e experiências com a escrita biográfica. São
Paulo: Letra e Voz, 2012. pp. 15-38.
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ALEKSIÉVITCH, Svetlana. A guerra não tem rosto de mulher. São Paulo:


Companhia das Letras, 2016. pp. 9-60.
ALEKSIÉVITCH, Svetlana. Vozes de Tchernóbil; a história do desastre nuclear. São
Paulo: Companhia das Letras, 2016. pp. 39-51 e 53-101.
AVELAR, Alexandre. Escrita biográfica, escrita da História: Das possibilidades de
sentido. In: AVELAR, Alexandre de Sá e SCHMIDT, Benito (orgs.). Grafia da vida:
reflexões e experiências com a escrita biográfica. São Paulo: Letra e Voz, 2012.
pp. 63-80.
BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta
de Moraes. Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006, p.
183-191.
BULST, Neithard. Sobre o objeto e o método da prosopografia. In: Politheia História
e Sociedade, Vitória da Conquista, v. 5, n. 1, pp. 47-67, 2005.
CASTRO, Celso. O diário da Bernardina. In: GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita
de si, escrita da História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. pp. 229-240.
CEZAR, Temístocles. Baterbly & Nulisseu: A arte de contar histórias de vida sem
biografia. AVELAR, Alexandre de Sá e SCHMIDT, Benito (orgs.). O que pode a
biografia. São Paulo: Letra e Voz, 2018. pp. 223-240.
DANIEL, Herbert. Passagem para o próximo sonho: um possível romance
autocrítico. Rio de Janeiro: Codecri, 1982. 243 p.
DAVIS, Natalie Zemon. O retorno de Martin Guerre. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987.
D’ALESSIO, Marcia Mansor. Michel Vovelle. In: _____. Reflexões sobre o saber
histórico. São Paulo: UNESP, 1998. pp. 83-112.
D’ARAÚJO, Maria Celina. Getúlio Vargas: cartas-testamento como testemunho do
poder. In: GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita de si, escrita da História. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2004. pp. 295-308.
ELIAS, Norbert. Mozart: Sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.
pp. 45-85.
FEBVRE, Lucien. Martinho Lutero, um destino. São Paulo: Três Estrelas, 2017. pp.
23-91.
FERREIRA, Jorge. Ao mestre com carinho, ao discípulo com carisma: as cartas de
Jango a Getúlio. In: GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita de si, escrita da
História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. pp. 279-294.
FERREIRA, Marieta de Moraes. Correspondência familiar e rede de sociabilidade. In:
GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita de si, escrita da História. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2004. pp. 241-256.
FOUCAULT, Michel. A escrita de si. In: ____. O que é um autor? Trad. António
Fernando Cascais e Edmundo Cordeiro. Lisboa: Editora Vega. 1992. p. 129-160.
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FRANK, A. O diário de Anne Frank. Edição integral. Rio de Janeiro: Ed. Record,
2000.
GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
GINZBURG, Carlo. Provas e possibilidades à margem de "Il ritorno de Martin Guerre"
de Natalie Zemon Davies. In: _____. A micro-história e outros ensaios. Lisboa/Rio
de Janeiro: Difel/Bertrand, 1994, p. 179-202.
GUERRA, Cláudio (em depoimento a Marcelo Netto e Rogério Medeiros). Memórias
de uma guerra suja. Rio de Janeiro: Topbooks, 2012. pp. 35-74.
GREEN, James. Revolucionário e gay: a vida extraordinária de Herbert Daniel.
São Paulo: Civilização Brasileira, 2018. 377 p.
LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico. De Rousseau à Internet. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2008.
LEVI, Primo. É isto um homem? Rio de Janeiro: Rocco, 1988.
LORIGA, Sabina. A biografia como problema. In: REVEL, Jacques (org.). Jogos de
escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: FGV, 1998. pp. 225-250.
LORIGA, Sabina. O limiar biográfico. In: _____. O Pequeno X. Da biografia à
história. Belo Horizonte: Autêntica: 2001. pp. 17-48.
MAUAD, Ana Maria e MUAZE, Mariana. A escrita da intimidade: história e memória
no diário da viscondessa do Arcozelo. In: GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita
de si, escrita da História. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. pp. 197-228.
MORLEY, Helena. Minha vida de menina. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
MORAES, José Geraldo Vinci de e REGO, José Marcio. Conversas com
historiadores brasileiros. São Paulo: Editora 34, 2002. pp. 7-20 e 335-382.
NAVA, Pedro. Beira-mar. 2 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
PAIVA, Marcelo Rubens e NASCIMENTO, Clemente Tadeu. Meninos em fúria e o
som que mudou a música para sempre. São Paulo: Alfaguara,
PERROT, Michelle. Escrever a história das mulheres. In: ___. Minha história das
mulheres. São Paulo: Contexto, 2007. pp. 13-40.

PERROT, Michelle. O espírito da época. In: Ensaios de Ego-história. Rio de Janeiro:


Edições 70, 1989. pp. 237-286. (Disponível no xerox do 2o. andar)

RAGO, Margareth. Autobiografia, gênero e escrita de si: Nos bastidores da


pesquisa. AVELAR, Alexandre de Sá e SCHMIDT, Benito (orgs.). O que pode
a biografia. São Paulo: Letra e Voz, 2018. pp. 205-222.

REIS, José Carlos. Anos 1960/70: Florestan Fernandes. In: _____. As


identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Rio de Janeiro: FGV, 2002. Pp.
203-234.
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REZENDE, Antonio Paulo. Freyre: as travessias de um diário e as expectativas da


volta. In: GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita de si, escrita da História. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2004. pp. 77-92.
ROVAI, Marta. Narrativas e experiências: histórias orais de mulheres brasileiras.
São Paulo: Letra e Voz, 2011.
SANTOS, Alessandra Soares. Francisco Iglésias: a história e a o historiador. São
Paulo: Alameda, 2018. 294 p.
SANTHIAGO, Ricardo. Solistas dissonantes: história (oral) de cantoras negras. São
Paulo: Letra e Voz, 2009. pp. 34-61 e 240-261.
SCHMIDT, Benito. Contar a vida em uma época presentista: A polêmica sobre a
autorização prévia. AVELAR, Alexandre de Sá e SCHMIDT, Benito (orgs.). O que
pode a biografia. São Paulo: Letra e Voz, 2018. pp. 17-32.
SILVA, Wilton C. L. Para além da ego-história: memoriais acadêmicos como fontes
de pesquisa autobiográfica. In: Patrimônio e memória. São Paulo, Unesp, v. 11, n.
1, p. 71-95, janeiro-junho, 2015.
SILVA, Wilton C. L. Espelhos de palavras: Escritas de si, autoetnografia e ego-
história. In: AVELAR, Alexandre de Sá e SCHMIDT, Benito (orgs.). Grafia da vida:
reflexões e experiências com a escrita biográfica. São Paulo: Letra e Voz, 2012.
pp. 39-62.
SOARES, Magda. Metamemória-memórias: travessia de uma educadora. São
Paulo: Cortez, 2001.
VENANCIO, Giselle. Cartas de Lobato a Vianna: uma memória epistolar silenciada
pela história. In: GOMES, Ângela de Castro (org). Escrita de si, escrita da História.
Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. pp. 111-138.
VENANCIO, Giselle. Memória guardada em papeis e livros. Disponível em
file:///C:/Users/his-pc/Downloads/97-257-1-PB.pdf, acesso em 11/09/2018.

Metodologia de ensino
Descrição: (máximo de 300 caracteres)

 Aulas expositivas dialogadas, com discussão dos textos de referência.


 Análise de documentos históricos em diferentes suportes e linguagens.
 Debate com autores/historiadores que trabalham com a temática da disciplina.
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Situações de ensino:
Vídeo impresso

Expositiva
Audiográficos

Ativa: Coletiva
Videográficos

Ativa: Dupla
Multimidiáticos

Ativa: Individual
Outros

Mista: Coletiva *Espaços educativos:

Mista: Dupla Auditório

Mista: Individual Sala de aula

Outras Biblioteca

*Suportes midiáticos:
Laboratório

Quadro e giz
Ambiente virtual

Datashow
Extraclasse

Transparência
Outros

Slide

Critérios de avaliação
Descrição: máximo de 200 caracteres

 Produção de um texto de “escrita de Si”, em formato memorial.


 Resenha (oral e escrita) de uma “escrita de Outro”.
 Produção de um podcast, que consista numa “escrita de Outros”.
 Frequência e participação nas aulas, ao longo do semestre.
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Prova:

Questões abertas Seminários

Múltipla escolha Relatórios

Mistas Questionário

Outras Outros

Trabalho acadêmico: Auto-avaliação:

Resumo Observação

Resenha Portifólio

Fichamento Diário de campo

Ensaio Relatórios

Artigo científico Fichas

Projetos Outros

*Outros:

Distribuição de pontuação

*Pontuação: (máximo de 20 caracteres)

 Produção de um texto de “escrita de Si”: 30 pontos (avaliação individual).


 Resenha de uma “escrita de Outro”: 20 pontos (avaliação individual).
 Produção de um post para blog, que consista numa “escrita de Outros: 30
pontos (em duas etapas; avaliação em dupla).
 Frequência e participação nas aulas, ao longo do semestre: 10 pontos
(avaliação da professora e auto-avaliação ao fim do semestre).

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