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Modelo clássico
Sugestão de leitura:
Capítulo 3 – Manual de Macroeconomia – equipe de professores da Usp
Características
i) Modelo de longo prazo
ii) Vale a dicotomia clássica (neutralidade monetária)
iii) Modelo microfundamentado
iv) Livre flexibilidade de preços (não há rigidez nominal)
v) Vale a chamada “Lei de Say”
A) Oferta agregada
Y = f(K, N)
Y = produção
K = estoque de capital
N = estoque de trabalhadores
f = tecnologia
Rmg = Cmg
P.PmgN = W
Logo, as firmas contratam trabalhadores até o ponto em que tal igualdade é observada. Assim,
essa igualdade define a demanda por trabalhadores tal que maximiza o lucro da firma. Assim,
graficamente:
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i) do poder de compra do salário (W / P), e não do valor nominal do salário (W) (não há
ilusão monetária);
ii) da maximização da sua função utilidade: U = U (consumo; lazer)
Vamos pressupor que o efeito substituição predomine sobre o efeito renda, de modo que a
oferta de trabalho é sempre positivamente inclinada. A oferta agregada mensura a chamada
“desutilidade marginal do trabalho” e reflete o custo de oportunidade do trabalho, ou seja,
uma maior oferta de trabalho é obtida caso o salário real sofra elevação.
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A decisão das famílias entre consumir e poupar envolve uma escolha intertemporal entre
consumo presente e consumo futuro, logo:
C=C(r)
S=S(r)
C = consumo
S = poupança
r = taxa de juros reais
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I=I(r)
B) Demanda agregada
Pressuposto: a única função da moeda é realizar transações. A função reserva de valor é feita
através da posse de títulos
MV = PY
Pontos importantes:
i) A oferta agregada é função somente de variáveis reais, ou seja, independe do nível geral de
preços ou de qualquer outra variável nominal (dicotomia clássica)
ii) A demanda agregada define somente o nível geral de preços, não há influência alguma
sobre o nível de produção (neutralidade monetária)
iii) Políticas monetárias expansionistas só geram aumento do nível de preços (de forma oposta
ao modelo keynesiano)
iv) Somente variações na oferta agregada (ou seja, variações em K, N ou na tecnologia –
variáveis reais) alteram o nível de produção.
O governo:
C = C((Y – T); r)
S = S((Y – T); r)
Y – T = renda disponível
No novo equilíbrio:
Y=C+I+G
Y–C–T=I+G–T
S+T=I+G
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Note que:
S + (T – G) = I
Note que o gasto público mais elevado não gerou aumento da produção agregada,
diferentemente do que ocorre no modelo keynesiano!