Sunteți pe pagina 1din 7

LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA

AULA 13 PG 1 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 

Este material é parte integrante da disciplina “Linguagem e Argumentação Jurídica” 
oferecido  pela  UNINOVE.  O  acesso  às  atividades,  as  leituras  interativas,  os 
exercícios, chats, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser 
feitos diretamente no ambiente de aprendizagem on­line.

AULA 13 PG 2 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 

Sumário 

AULA 13 • VOCABULÁRIO ESPECÍFICO.......................................................................................4 
Conceitos Essenciais ..................................................................................................................4 
BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................................................7

AULA 13 PG 3 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 

AULA 13 • VOCABULÁRIO ESPECÍFICO 

Nesta  aula  conheceremos  os  principais  verbos  utilizados  no  universo  jurídico, 
apontando  o  alcance  e  o  sentido  deles.  Além  disso,  serão  apresentadas  algumas 
expressões  latinas  de  uso  corriqueiro  no  ambiente  do  direito,  observando  sua  melhor 
significação.

Conceitos Essenciais 

Muito bem. Damos, agora, início a um aspecto da vida jurídica bastante importante. Vamos 
tratar do vocabulário jurídico, tanto da perspectiva da língua portuguesa, bem como de algumas 
expressões latinas e gregas. Iniciamos pelos principais verbos utilizados no ambiente jurídico. 

Como  exemplo,  podemos  mencionar  o  verbo  “arrazoar”.  Esse  verbo  entra  nos  textos 
jurídicos  com o  sentido  de  “argumentar”,  “apresentar  razões”, ou  seja, ele é usado  no  momento 
em que se quer explicar ao leitor os pensamentos mais importantes da sustentação feita. 

O  verbo  “acordar”,  por  sua  vez,  no  ambiente  jurídico  não  está  relacionado  à  ideia  de 
levantar­se da cama. Tem o sentido de “concordar”, “resolver de comum acordo”, “ajustar”. 

Nos  contratos  ou  negócios  jurídicos  é  bastante  comum  encontrar  esse  verbo  ou  seus 
sinônimos,  e  quem  o  usa  pretende  dizer  que  as  partes  contratuais  se  compuseram,  que  elas 
chegaram a um denominador comum relativamente aos assuntos tratados naquele contrato. 

Podemos mencionar, também, o verbo “autuar”, visto no ambiente processual, com a ideia 
de  organizar  os  documentos  judiciais  numa  ordem  lógica,  sequencial  e  cronológica.  E  nesse 
sentido,  dizemos  que  a  inicial  e  os  documentos  já  foram  “autuados”,  ou  seja,  já  foram 
encadernados e aos quais as demais manifestações escritas serão juntadas. 

Noutro  sentido,  o  verbo  autuar  está  como  providência  administrativa  que  documenta  a 
prática de uma infração. É nesse sentido que dizemos que “a empresa prestadora de serviços foi 
autuada  em  razão  do  não  recolhimento  correto  de  impostos”,  ou  seja,  contra  a  empresa  foi 
providenciado um “auto de infração” dando conta da infração legal praticada por ela. 

O  verbo  “quitar”  é  também  muito  utilizado  no  ambiente  jurídico,  em  vários  lugares 
diferentes,  e  comumente  com  o  sentido  de  “pagar”,  ou  seja,  quitar  importa  na  ideia  de  que  um 

AULA 13 PG 4 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 

devedor  honrou  com  seu  compromisso  contratual.  O  fato  é  que  quitar  desobriga  o  devedor, 
porque ele a tornou quite, satisfez quem o cobrava. 

Outros dois verbos que costumam causar alguma confusão são “ratificar” e “retificar”, visto 
que  aparecem,  na  maioria das  vezes,  no  ambiente  notarial,  ou  seja,  em  escrituração feita pelos 
cartórios. 

Vamos  lá:  “ratificar”,  então,  tem  o  sentido  de  comprovar,  corroborar,  ou  seja,  que  o 
documento emitido é válido e autenticado no sentido de sua legitimidade. 

Já  o  verbo  “retificar”  importa  em  dizer  que  o  documento  foi  alinhado,  corrigido  ou 
emendado, ou seja, que antes estava errado, mas que depois de retificado, agora se apresenta 
correto, certo, retificado no sentido daquilo que estava errado. 

Às  vezes,  em  alguma  escritura  de  compra  e  venda  imobiliária,  encontramos  esses  dois 
verbos sendo conjugados no mesmo documento, isso significa que o documento daquela escritura 
foi consertado e confirmado pelo órgão auxiliar da justiça que é o cartório. 

Acesse a plataforma de estudo para realizar leitura complementar. 

Outro  verbo  que  costuma  levantar  alguns  questionamentos  no  que  diz  respeito  a  sua 
significação é “arguir”. 

Devido  ao  fato  de  esse  verbo  ter  diversas  significações,  segundo  qualquer  dicionário  de 
língua portuguesa, pode acontecer às vezes de o sentido dado a ele em determinada colocação 
nada tenha a ver com o sentido que se quis ou desejou imprimir àquela conversa. 

Muito  cuidado  é  necessário  na  utilização  desse  verbo.  Podemos  ressaltar  os  seus 
sentidos  mais  usuais  como,  por  exemplo,  “argumentar”,  ou  seja,  quem  arguiu, 
argumentou. 

Argumentar,  nesse  caso,  tem  o  sentido  de  levantar  pontos  em  defesa  de  algum 
interesse por meio da fala ou da escrita.

Outro sentido bastante comum para o verbo arguir é o de questionar, ou seja, alguém pode 
ser perguntado sobre algum fato, por exemplo: “João foi arguido pela autoridade policial sobre o 
crime que assistiu”. 

AULA 13 PG 5 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 

Nesse  sentido,  João  não  levantou  nenhuma  matéria  de  defesa  de  direitos  de  ninguém, 
nem  dele  e  nem  de  terceiras  pessoas,  apenas  fez  por  responder  ao  interrogatório  feito  pela  tal 
autoridade policial. Tendo sido arguido, apresentou as respostas possíveis. 

Muito bem. Vamos partir, agora, para outra abordagem da linguagem jurídica. Vamos tratar 
de alguns “brocardos jurídicos” utilizados em nosso ambiente da justiça. 

Por  exemplo:  Nemo  iudex  in  causa  propria,  ou  seja,  ninguém  pode  ser  juiz  da  própria 
causa, porque isso, obviamente, implicaria em ausência de imparcialidade. 

Outra expressão: nullum  crimen  sine  lege,  isto  é,  não  se pode falar  da existência  de  um 
crime sem que a lei o tenha previsto anteriormente. 

Essa expressão latina visa afastar a possibilidade de que as pessoas, com seus juízos e 
convicções,  inventem  situação  que  considerem  criminosas  à  revelia  da  lei.  Portanto,  somente  a 
lei, segundo esse brocardo, é quem tem a faculdade de dizer quais são os tipos penais. 

Ex facto oritur ius tem o seguinte sentido: “do fato é que nasce o direito”. Pois bem. Essa 
expressão latina foi convertida em um princípio de direito civil, ou seja, são os fatos jurídicos que 
fazem com que nasça o direito, como, por exemplo, o fato natural denominado “nascimento”, que 
com  que  quem  nasça  adquira  imediatamente  direitos  da  personalidade  como,  por  exemplo,  o 
direito de ser alimentado, protegido etc. 

Indicação de Sites 

Faça  o  download  de  um  e­book  sobre  vocabulário  jurídico.  Disponível  em:  < 
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_ob 
ra=61688>. Acesso em: 8 abr. 2009. 

Visite o sítio eletrônico do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT – 
para  acessar  a  página  de  vocabulário  jurídico.  Disponível  em:  < 
http://www.tjdft.jus.br/info/voc_entjud.asp>. Acesso em: 8 abr. 2009.

AULA 13 PG 6 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA 

BIBLIOGRAFIA 

Petri, Maria José Constantino. Manual de linguagem jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009. 

Nascimento, Edmundo Dantes. Linguagem forense. São Paulo: Saraiva, 2007.

AULA 13 PG 7 

S-ar putea să vă placă și