Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
1
UFPI - Universidade Federal do Piauí, Coleção de História Natural, Campus Amilcar
Ferreira Sobral, BR 343, Km 3,5 - CEP 64.800-000, Floriano/PI.
2
Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí, ICESPI, Seminário Interdiocesano
Sagrado Coração de Jesus, Rodovia Palmeirais Km 8 n° 13524, Bairro Angelim – CEP
64.028-190 – Teresina/PI.
3
UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Museu Nacional, Departamento de
Vertebrados, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
slmauro@ufpi.com.br
RESUMO
O Latim, língua não mais falada cotidianamente, gera dificuldades para determinação de
sua pronúncia correta. Esta dificuldade reflete-se na pronúncia dos nomes latinizados
das espécies zoológicas, sendo comum a pronúncia diferente do mesmo nome de acordo
com o centro acadêmico de formação. Mostramos aqui as três principais pronúncias da
língua latina (reconstituída, eclesiástica e tradicional), sem determinar o que é melhor
293
ABSTRACT
INTRODUÇÃO
Hoje o português passa por uma reforma que afetará as atuais gerações e as
futuras, ainda que seja um idioma cotidianamente falado (CÂMARA DOS
DEPUTADOS, 2009; SENADO, 2012). A ciência linguística reconhece que todas as
línguas mudam com o passar do tempo. O idioma é adaptado aos usos inovadores da
comunidade falante, ao longo do tempo (MOURA, 2007; RONDININI, 2009).
294
Fernando Pessoa, já escrevia “a linguagem fez-se para que nos sirvamos dela, não para
que sirvamos a ela” (apud PERISSÉ, 1999).
O latim surgiu em 272 a.C. e na época era a língua oficial de toda a Península
Itálica (FARIA, 1957). Já para Ribeiro e Cândido (2010) o latim surgiu em 753 a.C..
Esta discordância quanto à data de origem do latim demonstra que a própria origem do
idioma é conflitante, tanto quanto, a sua pronúncia que invariavelmente vem alterando
sua fonética ao longo da história. A Igreja Católica no Concílio de Toulours (813)
ordenou que “bispos e diáconos tratassem de traduzir seus sermões para o Latim vulgar
para que os fiéis pudessem compreendê-los”. Santo Agostinho dentre suas célebres
frases encontra-se: “Antes ser repreendido pelos gramáticos do que não ser
compreendido pelo povo” (FRANCO-JÚNIOR, 2001).
MATERIAL E MÉTODOS
Regras Básicas
normas básicas para sua pronúncia. Respeitar as regras básicas é acima de tudo
preservar a identidade idiomática do latim (TEIXEIRA, 2009).
O Latim clássico compreende 21 letras, das quais uma não é usual o K (k). São
elas: A (a), B (b), C (c), D (d), E (e), F (f), G (g), H (h), I (I), L (l), M (m), N (n), O (o),
P (p), Q (q) R (r), S (s), T (t), V (u), X (x) (FARIA, 1957; KELLY, 1967; LEHMANN;
SLOCUM, 2010). Durante o período do Império Romano não existia letras maiúsculas
ou minúsculas todas se apresentavam com o mesmo tamanho (RÓNAI, 1992).
Os romanos faziam distinção entre vogais breves e longas, sendo as longas com
o dobro de duração da primeira. Na prática essa diferença é perceptível apenas com o
treino da pronúncia do idioma. Sendo assim, se a penúltima sílaba for longa recebe o
acento, se curta o acento recua para antepenúltima. Não existindo mácron ou bráquia é
considerado breve como, por exemplo, em Animus onde o acento recai em Ánimus
(NÓBREGA, 1948; FARIA, 1957; RÓNAI, 1992).
Para a maioria das palavras e textos a serem pronunciados a atenção deve estar
voltada para a penúltima sílaba uma vez que a vogal longa ou breve é
memorizada com o treino da pronúncia (NÓBREGA, 1948; FARIA, 1957;
RÓNAI, 1992).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
nacional, Dasyprocta aguti terá sua pronúncia, no latim eclesiástico e tradicional, como
Daziprocta aguti e no latim reconstituído como Daciprocta aguti.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS