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Cromatografia

Disciplina: Análise Instrumental


Prof. Adriana Dantas, Ciência e Tecnologia de Alimentos, UERGS, Caxias do Sul, RS
Introdução
Cromatografia é um método físico-químico de separação.
Fundamentada na migração diferencial dos componentes de
uma mistura
ocorre devido a diferentes interações entre duas fases imiscíveis:
A fase móvel e a fase estacionária.
A variedade de combinações entre essas duas fases torna uma
técnica versátil e de grande aplicação.
Classificação dos métodos analíticos

*Separação: interações físico-químicas.


Identificação/quantificação: propriedades ópticas ou elétricas.
Analogia

 O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo


de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região.
 Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as
moscas e abelhas.

Fase estacionária Analitos


Analogia

Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária


pode ser suficiente para alterar completamente a ordem de
eluição de componentes da mistura.

Fase estacionária Analitos


Histórico da cromatografia

 Mikhail Semenovich Tswett foi quem inventou a primeira


técnica cromatografica durante suas pesquisas sobre a
clorofila.

 Usou uma coluna de absorção líquida contendo


carbonato de cálcio para separar pigmentos de
folhas de plantas.

 O método foi descrito em 30 de dezembro de 1901 no 11º


Congresso de Médicos e Naturalistas em São Petersburgo.

 A primeira publicação feita foi em 1903.

 O termo cromatografia foi usado pela primeira vez em


uma publicação em 1906 no jornal de botânica alemão
Berichte der Deutschen Botanischen Gesellschaft.
Histórico da Cromatografia

• Em 1952, Archer John Porter Martin e Richard Laurence


Millington Synge ganharam o Prêmio Nobel de Química pela
invenção da cromatografia de partição.
• Nesse estudo, a passagem de éter de petróleo (fase
móvel) através de uma coluna de vidro preenchida com
carbonato de cálcio (fase estacionária), à qual se
adicionou o extrato, levou à separação dos componentes
em faixas coloridas.

• Cromatografia (chrom = cor e graphie = escrita)


Cromatografia
Princípios básicos

• Cromatografia separa misturas, identifica e quantifica seus


componentes;

• A separação depende da interação dos componentes da mistura com a


fase móvel e com a fase estacionária;
• Essa interação é influenciada por diferentes forças intermoleculares, incluindo
iônica, dipolar, apolar, e específicos efeitos de afinidade e solubilidade.

• A identificação se dá mediante a comparação da interação de padrões


com as fases estacionárias;

• A quantificação é feita também pela comparação de concentrações


conhecidas, através de curvas analíticas.
O processo não é totalmente dependente da cor, mas em alguns casos
pode basear a identificação dos constituintes separados.

Separação Identificação

Quantificação
Aplicação

 Foi praticamente ignorada até a década de 30, quando foi


redescoberta.

 Com os avanços tecnológicos chegou a um elevado grau de


sofisticação;

 Grande potencial de aplicação:


 para a identificação de compostos, por comparação com
padrões previamente existentes;
 para a purificação de compostos, separando-se as substâncias
indesejáveis e para a separação dos componentes de uma
mistura.
Classificação pela forma física do sistema cromatográfico

1. cromatografia planar ou em papel


(CP);
2. cromatografia por centrifugação
(Chromatotron);
3. cromatografia em camada delgada
(CCD).
Classificação das técnicas cromatográficas

● De acordo com o sistema cromatográfico

●Em Coluna
●Cromatografia Líquida
●Cromatografia Gasosa
●Cromatografia Supercrítica

●Planar
●Centrífuga (Chromatotron®)
●Cromatografia em Camada Delgada (CCD)
●Cromatografia em Papel (CP)
Classificação das técnicas cromatográficas

● De acordo com a fase móvel

●Utilização de Gás
●Cromatografia Gasosa (CG)
●Cromatografia Gasosa de Alta Resolução (CGAR)

●Utilização de Líquido
●Cromatografia Líquida Clássica (CLC)
●Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

●Utilização de Gás Pressurizado


●Cromatografia Supercrítica (CSC)
Classificação das técnicas cromatográficas
● De acordo com a Fase Estacionária

●Líquida
●Sólida
●Quimicamente Ligadas

● De acordo com o modo de separação

●Por Adsorção
●Por Partição
●Por Troca Iônica
●Por Afinidade
Classificação pelo modo de separação

• Por este critério, separações cromatográficas se devem à adsorção,


partição, troca iônica, exclusão ou misturas desses mecanismos.

• Dentre os vários tipos de cromatografia, especial ênfase:

• à cromatografia em camada delgada (CCD)

• à cromatografia líquida clássica e de alta eficiência (CLAE)

• à cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR).


Princípio Básico da Cromatografia

Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes com


uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido
ou gás).
Mecanismo de interação

Adsorção: CDD, CGS, CLS, CSS

Interação entre o sólido e fase móvel, devido a presença de grupos ativos em sua
superfície.

A dessorção do soluto ocorre por volatilidade (CG) ou solubilidade na fase móvel


(CL ou CSS)
Mecanismo de Interação

Absorção: CP, CGL, CLL

Fase estacionária é um líquido ocorre por absorção ou partição e baseia-se nas


diferentes solubilidades dos componente da amostra na fase estacionária.

A volta dos componentes a fase móvel depende de sua volatilidade (fase móvel
gasosa) ou de sua solubilidade (fase móvel líquida)
Mecanismo de Interação

Troca iônica:

A fase estacionária é constituída por um suporte onde são adicionados grupos ionizáveis:
Grupos carregados positivamente, retendo ânions e grupos carregados negativamente
retendo cátion.
A fase móvel é uma solução iônica com propriedades tamponantes compatível.
Mecanismo de Interação

Bioafinidade:

 Grupos com especificidade


biológica, quimicamente ligados
ao suporte;
 Podem ser antígenos, substratos
ou lectinas;
 Retiram da fase móvel somente os
componente complementares, os
anticorpos, enzimas ou açúcares,
respectivamente.
Mecanismos de Interação

Exclusão:
Introdução a CP

• A cromatografia em papel (CP) é uma técnica simples de partição


líquido–líquido, estando um deles fixado a um suporte sólido.

• Baseia-se na diferença de solubilidade das substâncias em questão entre


duas fases imiscíveis, sendo geralmente a água um dos líquidos.

• Este método, embora menos eficiente que a CCD, é muito útil para a
separação de compostos polares, largamente usado em bioquímica,
como antibióticos hidrossolúveis, ácidos orgânicos e íons metálicos.

• Necessita pequena quantidade de amostra;

• Boa capacidade de resolução.


Cromatografia de Papel

Desenvolvida por Consden, Gordon e Martin em 1944, é bem


simples e utiliza pequena quantidade de amostra.
Aplica-se na separação e identificação de compostos polares
hidrossolúveis.
Cromatografia em papel - CP

Fase estacionária líquida suportada na celulose.

Fase móvel
Separação
A cromatografia em papel (CP) é uma técnica de partição, utiliza dois líquidos (líquido-
líquido) sendo um fixado em um suporte sólido (papel de filtro). Um bom exemplo é a
separação da tinta verde. Com o processo de cromatografia é possível verificar que a cor verde
é uma mistura de tintura azul e amarela.
Cromatograma obtido por CCD

• Técnica de adsorção líquido–sólido;


• Separação se dá pela diferença de
afinidade dos componentes de uma
mistura pela fase estacionária.
• Método simples, rápido, visual e
econômico;
• Diferença de afinidade das substâncias 1 e 2
pela fase estacionária:
• substância 1 mais retida que a 2
Cromatografia de Papel

 A forma mais simples de CP é a cromatografia ascendente (por capilaridade).


Cromatografia de Papel Descendente
Cromatografia de Papel

 Procedimento
Análise Qualitativa em Cromatografia de Papel

• A análise qualitativa de uma substância realiza-se através da cor da mancha e


de seu fator de retardamento, Rf, determinado através da expressão:

• Rf = da/ds

• Rf= fator de retenção;

• da= distância (cm, mm) percorrida pela substância;

• ds= distância (cm, mm) percorrida pela fase móvel.


Fator de Retenção

• A CCD é a técnica escolhida para:


• acompanhamento de reações orgânicas
• purificação de substâncias
• identificação de frações coletadas

• O parâmetro mais importante a ser considerado em CCD é o fator de


retenção (Rf)
• é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância
percorrida pela fase móvel.

• Os valores ideais para Rf estão entre 0,4 e 0,6.

• As placas utilizadas são de vidro, com espessura de 3 a 4 mm.


Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Fator de retenção (Rf):

 Partindo do princípio de que um composto percorre sempre a mesma


distância em relação a frente do solvente, o fator de retenção é a razão entre
estes deslocamentos.

 É utilizado para auxiliar a identificação de substâncias, comparando o Rf


obtido com o Rf padrão.
Metodologia CP

• Placas analíticas usualmente têm 10 cm x 2,5 cm e preparativas 20 cm x 20


cm.

• A sílica gel é a fase estacionária mais utilizada, sendo seguida pela alumina e
pela celulose.

• Para a preparação das placas, faz-se uma suspensão do adsorvente em água,


sendo a mesma depositada sobre a placa manualmente ou com o auxílio de
um espalhador.

• Após a deposição, deixa-se a placa secar ao ar.

• A etapa final da preparação da placa é sua ativação.


Cromatografia em Camada Delgada -CCD

 Fase estacionária sólida e fase móvel líquida;

 A fase estacionária é constituída de sílica G (fase normal) ou sílica C18 (fase reversa);

Fase Normal: polaridade da FE > FM


Fase Reversa: polaridade da FE< FM

 A fase móvel é constituída de solventes polares, apolares ou mistura de ambos

 ex: água, etanol, metanol, clorofórmio, diclorometano, hexano, etc


Cromatografia em Camada Delgada -CCD

 As placas utilizadas podem ser de folha de alumínio (manufaturadas na indústria) ou de


vidro (preparadas no próprio laboratório);

Vantagens:
• Uniformes e Vantagens:
homogêneas; • Baixo custo;
• Promovem melhor • Fácil preparo.
separação dos
componentes.

 É necessário ativá-las em estufa antes da aplicação, afim de remover água e interferentes.


Cromatografia em Camada Delgada -CCD
Como ocorre:

 Durante a corrida, os componentes da mistura são distribuídos entre a FM e a FE e cada um deles é


retido seletivamente pela FE, conforme a velocidade com que passam pela mesma. Isso resulta em
alturas diferentes para cada componente.

 A cuba deve estar saturada com vapores da fase móvel, para que ocorra boa migração dos
componentes da mistura.
Revelação das Placas

• Para a revelação de placas de CCD, existem processos destrutivos e não destrutivos.

• Os métodos não destrutivos mais utilizados são:

• 1) placas onde a fase estacionária é fluorescente


• Baseia-se na utilização de substâncias fluorescentes misturadas à sílica quando da
preparação das placas, possibilitando a revelação dos compostos em câmaras de luz
ultravioleta.

• 2) iodo
• O iodo complexa-se com compostos insaturados, de modo que placas que os contenham,
ao serem colocadas em uma câmara contendo cristais de iodo, apresentarão pontos
amarronzados.

• Os processos destrutivos consistem na oxidação dos compostos sobre a placa, pulverizando-os


com solução aquosa de um oxidante orgânico e/ou um ácido mineral, submetendo-se a placa a
altas temperaturas (~110 °C) por alguns minutos.
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Exemplos:
Cromatografia de Camada Delgada - CCD

Teve início em 1938 com os trabalhos de Izailov e Shraiber, mas começou a ser
largamente utilizada na dédaca de 1960. O processo de separação está fundamentado,
principalmente, no fenômeno de adsorção. Entretanto com fases estacionárias tratadas
pode ocorrer também por partição ou troca iônica.
Cromatografia de Camada Delgada - CCD
Termos e parâmetros técnicos Cromatografia
• A sílica, é ativada a 105-110 °C por 30 a 60 minutos.

• A espessura da camada de sílica a ser depositada é de 0,25


mm para placas analíticas e de 1,0 mm para placas
preparativas.

• No mercado existem placas analíticas e preparativas pré-


fabricadas, as quais apresentam a fase estacionária
depositada sobre uma lâmina de material plástico ou de
alumínio, sendo estas de maior eficiência.

• As amostras a serem analisadas devem ser aplicadas a


aproximadamente 1 cm da base inferior da placa,
Cromatografia de Camada Delgada - CCD

FASES ESTACIONÁRIAS

Sílica (SiO2) Ativação de 30 a 60 min


Alumina (Al2O3) de 105 a 110 oC

Celulose

Poliamida Ativação de 10 min


a 105 oC
Cromatografia de Camada Delgada - CCD

ANÁLISE QUALITATIVA

1. Comparação com valores de Rf tabelados

2. Comparação com padrão eluído em conjunto


3. Extração e aplicação de métodos instrumentais
Avaliação da CCD

Amostra não contém a espécie B


Amostra pode conter a espécie A

Para se certificar da presença,


eluir em outros solventes
Cromatografia Bi-dimensional
Cromatografia planar

Chromatotron é uma cromatografia de


camada fina preparativa acelerada
centrifugamente.
Pode substituir pequenas colunas e HPLC.
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Aplicações:

Estudos preliminares dos componentes de um extrato orgânico;

Investigação de casos de envenenamento e ingestão de estimulantes por atletas;

Estudos de reações químicas quanto à presença de intermediários estáveis;

Análise da pureza de compostos;

Análise da eficiência de processos de destilação e cristalização.


Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Vantagens:

 Fácil execução;

 Rapidez;

 Menor trajeto da fase móvel ;

 Baixo custo;

 Versatilidade.

Desvantagens:

 Difícil reprodutibilidade;

 Difícil determinação precisa do Rf.


Cromatografia líquida clássica

• Utilizada para isolamento de produtos naturais e purificação de produtos


de reações químicas.

• As fases estacionárias mais utilizadas são sílica e alumina, entretanto


estes adsorventes podem servir simplesmente como suporte para uma
fase estacionária líquida.

• Fases estacionárias sólidas levam à separação por adsorção e fases


estacionárias líquidas por partição.

• Esses suportes são acondicionados em tubos cilíndricos geralmente de


vidro, de diâmetros variados, os quais possuem uma torneira em sua
extremidade inferior.
Cromatografia em coluna

• Citada como o mais antigo


procedimento cromatográfico

• Utilizada para Isolamento de


produtos naturais
• Purificação de produtos de
reações químicas

• Fundamenta-se basicamente
na polaridade relativa das
moléculas envolvidas.
Coluna Cromatografica

• Os adsorventes possuem partículas na faixa de 60-230 mesh, de modo a


possibilitar um fluxo razoável do solvente através da coluna.
Cromatografia líquida clássica

• Consiste em uma coluna de vidro,


metal ou plástico, de diâmetros
variados;

• possuem uma torneira em sua


extremidade inferior.

• Esses cilindros são preenchidos


por um adsorvente

• colocado na coluna diretamente


ou suspendido em um solvente
adequado.
Fase estacionário na coluna

• À coluna adiciona-se uma pequena quantidade


de solvente e deposita-se na sua extremidade
inferior um chumaço de algodão com espessura
de aproximadamente 0,5 cm para impedir a
passagem de partículas da fase estacionária.

• A adição de sílica deve ser feita com a torneira


semi-aberta.

• O adsorvente é adicionado lentamente à coluna


fixada na posição vertical, batendo-se
continuamente ao longo da mesma para que
todo o ar seja expulso, de modo a se obter uma
compactação uniforme.
Cromatografia em Coluna
Fracionamento das amostras

• O volume das frações a serem


recolhidas é função da
quantidade de amostra e do grau
de dificuldade da separação.

• Para análise das mesmas, recorre-


se a alguma técnica auxiliar,
usualmente CCD.

• Cada separação é necessário um


tratamento para a recuperação do
adsorvente
Cromatografia de Coluna

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO

Exclusão Partição
Adsorção Troca Iônica

Afinidade
Cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE)

• Avanço na cromatografia em coluna foi o desenvolvimento e a utilização


de suportes com partículas diminutas responsáveis pela alta eficiência

• Necessário o uso de bombas de alta pressão para a eluição da fase


móvel, devido a sua baixa permeabilidade.

• As fases móveis utilizadas em CLAE possui alto grau de pureza e livre de


oxigênio ou outros gases dissolvidos, filtradas e desgaseificadas antes do
uso.

• A bomba deve proporcionar ao sistema vazão contínua sem pulsos com


alta reprodutibilidade, possibilitando a eluição da fase móvel a um fluxo
adequado.
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Química Forense (metabólitos


de drogas)

Bioquímica (proteínas,
aminoácidos, esteroides)

Ciências ambientais

Alimentos (corantes artificiais,


aflatoxicinas, aditivos,
antioxidantes)

Farmacologia (fármacos)

Toxicologia (pesticidas)

Juliana
Colunas CLAE

• As colunas utilizadas em CLAE são geralmente de aço inoxidável,

• diâmetro interno de cerca de 0,45 cm para separações analíticas

• comprimento é variável, de 10-25 cm e em torno de 25-30 cm.

• Essas colunas são reaproveitáveis, sendo empacotadas com


suportes de alta resolução, não sendo necessária sua regeneração
após cada separação.

• O detector mais utilizado para separações por CLAE é o detector


de ultravioleta, sendo também empregados detectores de
fluorescência, de índice de refração e eletroquímicos.
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Coluna (Fase estacionária)

-Aço inoxidável 316 tratado;

-O comprimento das colunas variam


de 10-30 cm;

-Na CLAE emprega-se um coluna


fechada, reaproveitável; portanto,
até centenas de separações
individuais podem ser realizadas Colunas curtas e com paredes espessas a
com a mesma coluna. fim de evitar deformidades com a alta P

F. E. (poder de retenção): sílica > amino > diol > ciano


Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Solventes (Fase móvel)


Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Sistemas de Introdução de Amostras (INJETORES)


O método mais empregado de introdução da amostra em cromatografia
líquida é baseado em um sistema com alça de amostragem.

Frequentemente as alças intercambiáveis estão disponíveis para


permitir a escolha do volume da amostra de 5 a 500 µL.

válvula de 6 pórticos (orifícios)


Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Tipos de detectores

-Detectores baseados na absorção de luz UV/VIS (mais amplamente empregados - radiação ultravioleta (190 -
400 nm) ou visível (400 - 800 nm);

-Detector no UV/VIS com arranjo de fotodiodos (DAD) (a bsorbância de uma amostra pode ser determinada
em todos os λ de modo Simultâneo)

-Detectores baseados na fluorescência (> sensibilidade UV )

-Detectores baseados no espalhamento da luz

-Detectores baseados no índice de refração

-Detectores eletroquímicos (+utilizado para fluídos corpóreos e produtos naturais)

-Espectrômetro de massas (HPLC‐MS/MS)


Detectores CLAE

• Detectores de polarimetria para CLAE,


diferenciam compostos quirais, através da
rotação de seus estéreo isômeros frente à
luz plano-polarizada.

• O registro de dados pode ser feito através


de um registrador, um integrador ou um
microcomputador.

• A versatilidade desta técnica reside no


grande número de fases estacionárias
existentes, as quais possibilitam análises e
separações de uma ampla gama de
compostos com alta eficiência.
Cromatografia Líquida
Cromatografia Líquida
Sistemas de injeção de amostras

Suportam pressões de até 7.000 psi


Volumes típicos: 5 a 500 μL
Microamostragem: 0,5 a 5 μL
Cromatografia Líquida
Coluna C18, 5 μm, fase reversa
Eluição com gradiente
Detector fluorescência: excit. 334 nm –
emis. 425 nm
Cromatografia Líquida
• A Fig. 5 ilustra uma
separação
enantiomérica por
CLAE.
Cromatografia Líquida
Tipos de CLAE
Campo Misturas típicas
Farmacêutico Antibióticos, sedativos, esteróides, analgésicos

Bioquímico Aminoácidos, proteínas, carboidratos, lipídios

Produtos alimentícios Adoçantes artificiais, antioxidantes,


aflatoxinas, aditivos
Produtos químicos Aromáticos condensados, surfactantes,
propelentes, corantes industriais
Poluentes Pesticidas, herbicidas, fenóis, PCB (bifenilas
policloradas)
Química forense Drogas tóxicas, venenos, álcool no sangue,
narcóticos
Clínica médica Ácidos de bílis, metabólitos de drogas, extratos
de urina, estrógenos
Cromatografia Gasosa

Aplicabilidade
Quais misturas podem ser separadas por CG?

Para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um gás ela deve
ser dissolver pelo menos parcialmente nesse gás.

Misturas cujos volumes sejam voláteis e termicamente estável.


Cromatografia Gasosa
Instrumentação - Gás de arraste

• Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra apenas a carrega através da coluna.

• INERTE - Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies do instrumento.

• PURO - Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase estacionária.

• Impurezas típicas em gases e seus efeitos:


H2O, O2 (oxida / hidrolisa algumas FE; incompatíveis com DCE)
Hidrocarbonetos (ruído no sinal de DIC)
Cromatógrafo a gás
Instrumentação - Injetores

Parte do cromatógrafo a gás onde a amostra é introduzida


― Vaporiza amostra (solvente + compostos alvo)
― Mistura vapor com fase móvel (gás de arraste)
― Transfere vapor para dentro da coluna

Dispositivos de Injeção
― Injetores para colunas empacotadas
― Injetores capilares
― Válvulas de amostragem de gás
Cromatografia
Cromatografia em fase gasosa

Fase estacionária

Detecção

Fase móvel
Separação
Cromatografia em fase gasosa

Injetor: submetido à
temperatura controlada

Detector: submetido à
temperatura controlada
Fase móvel: gás
inerte

Coluna: contendo a fase


estacionária está submetida à
temperaturas controladas
Cromatografia gasosa

• Os gases utilizados como fase móvel de alta pureza e inertes em relação à fase
estacionária:
• Hidrogênio, nitrogênio e hélio são os mais usados.

• A injeção da amostra é feita através de microsseringas ou válvulas semelhantes às


utilizadas em CLAE.

• Os detectores de maior aplicação são o detector por ionização em chama e o


detector de condutividade térmica.

• Os dados podem ser obtidos através de um registrador potenciométrico integrador a


um microcomputador

• As amostras identificadas por seus tempos de retenção.


Cromatografia gasosa de alta resolução (CGAR)

• O o principal mecanismo de separação da cromatografia


gasosa está baseado na partição dos componentes de uma
amostra entre a fase móvel gasosa e a fase estacionária
líquida.
• Possui alto poder de resolução, é muito atrativa devido à
possibilidade de detecção em escala de nano a pictogramas;
• Necessidade de que a amostra seja volátil ou estável
termicamente.
A diferença entre CG e CGAR está na coluna

• Colunas de CGAR são maiores em comprimento, menores em


diâmetro, possuem a fase líquida como um filme aplicado
diretamente às paredes do tubo da coluna e são mais eficientes.
• Essas colunas são tubos longos de metais como aço ou cobre,
vidro ou teflon.
• Colunas de CG têm diâmetro de cerca de 3 mm e comprimento
em torno de 3 m, ao passo que colunas de CGAR têm diâmetro
na faixa de 0,15-0,75 mm e comprimentos variados, usualmente
entre 10 m e 100 m.
Cromatografia Gasosa
Colunas
EMPACOTADA
∅ = 3 a 6 mm
L = 0,5 m a 5 m
Recheada com sólido pulverizado (FE
sólida ou FE líquida depositada sobre
as partículas do recheio)

CAPILAR
∅ = 0,1 a 0,5 mm
L = 5 m a 100 m
Paredes internas recobertas com um
filme fino (fração de μm) de FE líquida
ou sólida
Cromatografia Gasosa

Instrumentação
Injetores

1. Septo (silicone)

2. Alimentação de gás de arraste

3. Bloco metálico aquecido

4. Ponta da coluna cromatográfica


Cromatografia Gasosa
Injetor

Os dispositivos para injeção (INJETORES ou VAPORIZADORES) devem prover meios


de introdução INSTANTÂNEA da amostra na coluna cromatográfica

t=0
Injeção instantânea:

t=x

t=0

Injeção lenta:

t=x
Cromatografia Gasosa
Injetor “on column”

1- Ponta da agulha da
1 2 3 microsseringa é
introduzida no início da
coluna.
2- Amostra injetada e
vaporizada
instantaneamente no
início da coluna.
3- “Plug” de vapor de
amostra forçado pelo gás
de arraste a fluir pela
coluna.
Cromatografia Gasosa
Microsseringas para injeção
LÍQUIDOS: Capacidades típicas: 1 μL, 5 μL e 10 μL

êmbolo agulha (inox 316)


Microsseringa de 10 μ L:

corpo (pirex)

corpo agulha

Microsseringa de 1 μ L (seção
ampliada):

guia
êmbolo (fio de aço
soldado ao guia)
Cromatografia Gasosa
Temperatura da coluna

AUMENTO DA TEMPERATURA DA COLUNA


CONTROLE CONFIÁVEL
DA TEMPERATURA DA
COLUNA É ESSENCIAL
PARA OBTER BOA
SEPARAÇÃO EM CG
Cromatografia Gasosa
Detectores

REGISTRO
DE
SINAL

ANALÓGICO
Registradores XY
DIGITAL
Integradores
Computadores

Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA


Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO no cromatograma.
Cromatografia Gasosa
Detectores
DCT DCE DNP

UNIVERSAIS: SELETIVOS: ESPECÍFICOS:


Geram sinal para Detectam apenas Detectam substâncias
qualquer substâncias que
substância eluída. com determinada possuam determinado
propriedade elemento
físico-química. ou grupo funcional em
suas
estruturas
Análise qualitative na Cromatografia Gasosa

tR = Tempo de Retenção (tempo


decorrido entre a injeção e o ápice do
pico cromatográfico)

tM = Tempo de Retenção do Composto


Não-Retido (tempo mínimo para um
composto que não interaja com a FE
atravesse a coluna)

tR’ = Tempo de Retenção Ajustado


(tempo médio que as moléculas do
analito passam sorvidas na FE)
Análise quantitativa na Cromatografia Gasosa

O parâmetro diretamente relacionado à quantidade de analito é:


 Altura da banda cromatográfica:
 não recomendado, pois a banda necessita ser perfeitamente
simétrica.
 Área da banda cromatográfica.
Altura

SINAL
Área

TEMPO
Cromatografia Gasosa

Identificação individual das espécies contidas


Análise Qualitativa na amostra

Determinação da identidade da amostra


Aplicações qualitativas propriamente dita

Fontes de Informações Qualitativas

 Retenção – uso de dados de retenção para sua identificação

Detecção – detectores que fornecem informações estruturais sobre as


substâncias eluidas.

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