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Anais | I Seminário Latino-Americano de Estudos em Cultura - SEMLACult

Actas | I Seminario Latinoamericano de Estudios en Cultura - SEMLACult


28, 29 e 30 de junho de 2017, Foz do Iguaçu/PR, Brasil | claec.org/semlacult

Ensino de Língua Portuguesa como Língua Adicional na Tríplice


Fronteira1
Enseñanza de Lengua Portuguesa como Lengua Adicional en la Tríplice
Frontera

Pedro Camargo Abboud Matuck2


Dra. Simone Beatriz Cordeiro Ribeiro3

Resumo

O Brasil é um país de Língua Portuguesa que faz fronteira com vários países de Língua Espanhola, portanto a
presença de estrangeiros latino-americanos em instituições de ensino brasileiras é muito comum. Nesse sentindo
é pujante a necessidade de um ensino de Português como Língua Adicional para estrangeiros. Para tanto, propõe-
se desenvolver um trabalho com alunos estrangeiros de escolas municipais, em que a Língua Portuguesa seja
ensinada sob a perspectiva de Língua Adicional, a partir dos pressupostos da Linguística Aplicada Crítica e das
Políticas Linguísticas. Espera-se também contribuir para/com a prática pedagógica do professor sob a
perspectiva do ensino de Língua Adicional, assim como auxiliá-lo na elaboração de materiais específicos para os
alunos estrangeiros em atividades de Língua Portuguesa, por meio de práticas comparativas e contrastivas entre a
Língua Portuguesa e a Língua Espanhola, procurando sob essa perspectiva fortalecer e ampliar o vínculo entre
professor, aluno e língua, bem como estabelecer uma reflexão a respeito da qualidade de aprendizagem desses
alunos estrangeiros em diferentes contextos de ensino e aprendizagem.

Palavras-Chave: Fronteira Geográfica Enunciativa; Língua(s) de Fronteira; Políticas Linguísticas; Português


Língua Adicional

Resumen

Brasil es un país dónde se habla la lengua portuguesa y que se limita con varios países de lengua española, por lo
que la presencia de extranjeros latinoamericanos en las instituciones educativas de Brasil es muy común. Por ese
motivo, está la necesidad de enseñarse el portugués como idioma adicional para esos extranjeros. Por lo tanto, se
propone desarrollar un trabajo con los estudiantes extranjeros de las escuelas municipales de la ciudad de Foz do
Iguaçu, Brasil, enseñándoles el portugués desde la perspectiva de una Lengua adicional, conceptuada a partir de
las teorías de la Lingüística Aplicada Crítica y de las Políticas Lingüísticas. También se espera que se contribuya
a/ con la práctica pedagógica de los profesores bajo la perspectiva de la enseñanza de idiomas adicionales, así
como ayudarles en la preparación de materiales específicos para estudiantes extranjeros en las actividades de
portugués, a través de prácticas y comparativos entre el portugués y el idioma español. Se espera así fortalecer y
ampliar el vínculo entre el maestro, el estudiante y el lenguaje, así como establecer una reflexión sobre la calidad
del aprendizaje de esos estudiantes extranjeros en diferentes contextos de enseñanza y aprendizaje.

1
Este texto é oriundo do desenvolvimento da Ação de Extensão “Ensino de Português como Língua Adicional
no Ensino Fundamental I”, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, coordenada pela Docente
Simone Beatriz Cordeiro Ribeiro e executada pelo Discente Pedro Camargo Abboud Matuck, graduando
contemplado com bolsa de Extensão da Fundação Araucária.
2
Graduação, bacharelado em Medicina na Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA;
Bolsista de Extensão da Fundação Araucária; Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil;
pca.matuck.2016@aluno.unila.edu.br
3
Doutora em Letras - Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Brasil (2015);
Docente da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - UNILA, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil;
Ciclo Comum de Estudos; simone.ribeiro@unila.edu.br

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Palabras clave: Frontera geográfica de enunciación; Lengua(s) de frontera; Lengua Portuguesa Adicional;
Políticas lingüísticas

1. Introdução
A presença de alunos estrangeiros, principalmente de hispânicos, tem sido uma
realidade frequente nas instituições de ensino brasileiras. Presença distribuída entre os
diferentes níveis de ensino, indo desde o Ensino Fundamental I e II, Ensino Médio e
Universitário. Muitos desses alunos estrangeiros passam a frequentar a escola sem
conhecimento algum da Língua Portuguesa e passam a aprendê-la nestas instâncias sob a
perspectiva de Língua Materna, uma prática de ensino que acaba contribuindo para a inclusão
e apagamento da língua e da cultura do discente estrangeiro. Situação esta oriunda dos moldes
de ensino praticados em determinadas instituições, isto é, são desenvolvidas situações de
ensino sob a ótica da Língua Materna pelo simples fato da ausência e/ou pouca divulgação de
políticas e planificações linguísticas de ensino de Línguas Adicionais.
Segundo dados apresentados na tese de doutorado de Ribeiro (2015), no caso do
município de Guaíra, Paraná, muitas vezes a cultura e a língua de alunos latino-americanos
têm sido menosprezadas no processo de aquisição da Língua Portuguesa, pois ainda verifica-
se a presença de profissionais que acreditam que estando o estrangeiro no Brasil, deve
obrigatoriamente adaptar-se à esta cultura e à esta língua.
Diante disso e considerando a missão da UNILA, propõe-se desenvolver um projeto
de ensino da Língua Portuguesa como Língua Adicional no ensino Fundamental I de escolas
municipais, tendo como base os pressupostos teóricos da Linguística Aplicada Crítica, uma
vez que esta área tem o intuito de acompanhar as mudanças sociais e linguísticas, a fim de
entender a linguagem em uso na sua realidade, haja vista que está centrada na resolução de
problemas oriundos de usos reais da linguagem. É justamente esta posição que a torna
interessante, porque “pensa a linguagem dentro do próprio contexto” (RAJAGOPALAN em
entrevista concedida a SILVA, SANTOS e JUSTINA, 2011, p. 3), e, ao interagir com o
cotidiano recente, a Linguística Aplicada caracteriza-se como um campo de pesquisa voltado
à sociedade, tendo em vista que essa teoria “está diretamente relacionada à resolução de
problemas práticos da realidade linguística” (VON BORSTEL, 2013, p. 2).
Ao pensar em um ensino e em uma aprendizagem mais direcionada aos alunos
estrangeiros, em uma prática que considere suas particularidades e sua inserção no contexto
de ensino brasileiro, espera-se que o aprender uma língua lhes diga algo, que os
complementem enquanto sujeitos ativos em sociedade, portanto o “foco está em como os
conhecimentos produzidos podem trazer ganhos sociais para as pessoas e melhorar sua
qualidade de vida” (MOITA LOPES, 2006, p. 41).
Sendo assim, pensando na qualidade de aprendizagem desses alunos estrangeiros, o
presente projeto procura trabalhar com o professor, auxiliando-o em sua prática pedagógica,
tanto na elaboração de materiais e atividades, como também na reflexão e construção de
abordagens que minimizem as perdas na aprendizagem, isto é, promovendo uma atenção
diferenciada à esses discentes, sendo por meio da compreensão de suas dificuldades, erros e
acertos, quanto na disponibilização de atividades elaboradas por meio de práticas
comparativas e contrastivas entre a Língua Portuguesa e a Língua Espanhola, sob a
perspectiva do ensino de Línguas de Fronteira.
Um ensino atrela às necessidades do aprendiz contribui para uma melhor aquisição da
linguagem, assim como para uma melhor interação com a sociedade, portanto o ensino da
Língua Portuguesa pautado na abordagem de Língua Adicional poderá contribuir para um

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processo de ensino e de aprendizagem focado na realidade do aluno e na situação de fronteira


geográfica enunciativa4 (RIBEIRO, 2015) em que está inserido.
Diante deste contexto de fronteira geográfica enunciativa, o cenário atual do campo
de estudo que compreende a cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, demonstra que o viver e o
interagir na fronteira está preenchido, acima de tudo, de conteúdo social, uma vez que a
“fronteira se dá na e pela linguagem” “os preconceitos, ao invés de serem eliminados, serão
colocados em evidência” (CAMPIGOTO, 2000, p. 17). Isso porque a “fluidez das relações
sociais fez surgir uma fronteira significada bem mais como espaço de interações e muito
menos como um território delimitado” (STURZA, 2006, p. 29). Assim, na fronteira
geográfica enunciativa os sujeitos ao se reconstruírem transformam-se em novos sujeitos e no
caso de nações diferentes a Língua ora Materna, ora Estrangeira e ora Adicional passa a ser
vista como uma Língua de Fronteira.
Nesse contexto transfronteiriço, o ensino de línguas atrelado às políticas linguísticas
tornou-se uma necessidade emergente, pois como afirma Rajagopalan (2011), “precisamos
atrelar as duas coisas [política linguística e ensino de línguas] cada vez mais. A gente tem que
pensar o ensino de línguas desde a abordagem, a metodologia a ser adotada em função da
política linguística adotada no país” (SILVA, SANTOS e JUSTINA, 2011, p. 5) e
“adquirir/aprender e ensinar línguas nas condições reais brasileiras” (ALMEIDA FILHO,
2011, p. 16). Portanto, é preciso um debate que vise a “um plano de políticas que considere
uma visão de educação condizente com os desafios da sociedade atual” (MÓR, 2013, p. 233).
Nas abordagens dadas sobre políticas linguísticas, conhecimento local e formação de
professores, Maciel (2013), cita que é possível que se contemple o aspecto local e se busquem
pesquisas que possibilitem considerar a complexidade das políticas públicas para o ensino de
línguas, aqui neste estudo sobre as línguas fronteiriças para a formação de professores,
“destacando a importância de um aporte metodológico de caráter qualitativo e de natureza
etnográfica crítica” (MACIEL, 2013, p. 243).
Assim, o professor pode conhecer e legitimar o conhecimento local sobre o uso das
línguas, no sentido de que os educadores considerem suas experiências com as experiências
do cotidiano dos seus alunos, bem como tratar e discutir os conflitos linguísticos atrelados à
proposta institucional com o conhecimento linguístico de vida local, que se possam levar em
consideração as políticas de ensino de línguas por intermédio de políticas linguísticas de
fronteira.
Sob esta perspectiva, ao se considerar o contexto e a realidade transfronteiriça
vivenciada nas instituições de ensino da cidade de Foz do Iguaçu, Paraná, que se faz pujante a
necessidade do ensino da Língua Portuguesa como Língua Adicional. Proposta em
desenvolvimento na Ação de Extensão “Ensino de Português como Língua Adicional no
Ensino Fundamental I”, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana.

2. Objetivos

4
Ribeiro (2015), em sua tese de doutorado, utiliza o termo “enunciativa” agregado à expressão “fronteira
geográfica”, por entender que a fronteira não é apenas geográfica ou enunciativa, mas sim a junção de ambas,
pois a fronteira caracteriza-se pela interação comunicativa existente no representativo de vozes que permeiam o
Brasil e os países de Língua Espanhola, tanto pela expressão de línguas como de culturas em contato e em
conflito nos dois lados da fronteira. Portanto, a expressão fronteira geográfica enunciativa caracteriza-se pela
interação comunicativa existente no espaço fronteiriço (RIBEIRO, 2015).

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O objetivo geral do projeto de extensão “Ensino de Português como Língua Adicional


no Ensino Fundamental I”, visa promover o ensino da Língua Portuguesa sob a perspectiva de
Língua Adicional para alunos estrangeiros, hispano-americanos principalmente, do Ensino
Fundamental I de escolas municipais da cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, Brasil.
Para tanto, objetiva-se especificamente possibilitar o ensino da Língua Portuguesa como
Língua Adicional aos estudantes estrangeiros por meio de aulas no contra turno; contribuir na
prática pedagógica do professor sob a perspectiva do ensino de Língua Adicional; auxiliar o
docente na elaboração de materiais específicos para os alunos estrangeiros em atividades de
Língua Portuguesa; compartilhar com o educador textos e outros materiais que possam
enriquecer sua prática pedagógica nas aulas de Língua Portuguesa; refletir com o docente
sobre as dificuldades, erros e acertos de seus alunos estrangeiros no uso da Língua Portuguesa
e oportunizar ao educador discussões e práticas pedagógicas de cunho comparativo e
contrastivo entre a Língua Portuguesa e a Língua Espanhola, com o intuito de contribuir tanto
na aprendizagem do aluno como na prática de ensino do professor.

3. Metodologia
A metodologia utilizada na execução do projeto e das atividades propostas versará sob
a abordagem do ensino de Línguas na conjetura da Linguística Aplicada Crítica,
estabelecendo uma correlação entre os pressupostos das Políticas Linguísticas, Direitos
Linguísticos e Sociolinguística em prol de um ensino de Línguas de Fronteira neste contexto
de fronteira geográfica enunciativa representado pela tríplice-fronteira Brasil, Paraguai e
Argentina.
Para tanto, serão desenvolvidas diferentes práticas pedagógicas e de pesquisa, que
envolverão leituras e discussões em grupo de artigos e outros textos sobre Línguas Adicionais
e alfabetização nos anos iniciais; planejamento e elaboração de aulas e atividades a serem
ministradas; acompanhamento dos alunos durante as atividades práticas (leitura, produção
textual, oralidade e compreensão auditiva) e de docentes em práticas pedagógicas de
elaboração, seleção e aplicação de atividades aos alunos estrangeiros.
Objetiva-se valorizar todo o arcabouço cultural trazido pelo aluno, incentivando-o a
construir as suas próprias narrativas e leituras de mundo no transcorrer do processo de ensino
e de aprendizagem aqui proposto. Para tanto, serão utilizadas diversas ferramentas criativas,
visando envolver o ensino e a ludicidade, como livros pop-ups, gravações em áudio e vídeo e
outras instrumentos de comunicação e audiovisuais que se façam necessários para se alcançar
tal feito. Também pretendemos construir um portfólio de todo o processo desenvolvido para
essa iniciativa de ensino de Língua Portuguesa como Língua Adicional no contexto da
Tríplice Fronteira.

4. Resultados
Espera-se com este projeto promover o ensino da Língua Portuguesa sob a perspectiva
de Língua Adicional para alunos estrangeiros, hispanos principalmente, do Ensino
Fundamental I de escolas municipais, que estão submetidos ao ensino do português como
Língua Materna. Entende-se que, sendo uma instituição brasileira pública, as normativas de
ensino são fundamentadas para as necessidades de estudantes brasileiros, contudo, quando o
estrangeiro passa a frequentar a rede de ensino nacional nem sempre esta está preparada ou
tem condições de proporcionar um ensino diferenciado, isto é, uma prática que atenda às
necessidades desses estudantes, ao mesmo tempo em que considera a sua língua e a sua
cultura.

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Neste sentido, ao propiciar o ensino da Língua Portuguesa como Língua Adicional aos
estudantes estrangeiros por meio de aulas no contra turno, auxílio discente e docente, o
projeto partirá da perspectiva que o português deverá ser aprendido como outra língua,
partindo de concepções e percepções que envolvam o sujeito em uma aprendizagem que não
desconsidera a sua língua ou sua cultura, mas que as complementam. Portanto, espera-se que,
com esta perspectiva, o aluno tenha um melhor aproveitamento do processo de ensino e de
aprendizagem, evoluindo de maneira gradativa e prática na aquisição da Língua Portuguesa,
aproveitando o contexto de imersão, as semelhanças e as divergências existentes entre as
Línguas Portuguesa e Espanhola.
Espera-se que o docente compreendendo as dificuldades de seus alunos estrangeiros,
conhecendo e/ou entendendo as diferenças e semelhanças entre as duas línguas, tenha uma
postura diferente frente aos erros, passando a vê-los como tentativas de acerto como postula a
Sociolinguística, e os acertos como enquanto representativos de progressos já assimilados,
contribuindo para o avanço do seu alunado, mostrando um maior comprometimento com o
processo de ensino e de aprendizagem, bem como com a sua própria didática, fortalecendo o
vínculo entre professor, aluno e língua.

5. Considerações preliminares
Acredita-se que o ensino da Língua Portuguesa como Língua Adicional contribuirá na
aquisição do português pelos alunos estrangeiros, possibilitando um interesse maior pela
língua e pela cultura brasileira, haja vista que a perspectiva de ensino deixa de ser vista como
uma imposição, em que é preciso aprender por obrigação e necessidade e passa a ser vista
como uma nova aquisição, como um enriquecimento linguístico. Espera-se que com a
abordagem de Língua Adicional esses alunos estrangeiros apresentem um domínio maior da
Língua Portuguesa e que este progresso seja percebido nas atividades de leitura, interpretação,
conversação, e em outras disciplinas, contribuindo para o avanço dos mesmos.
Almeja-se com o presente projeto que a discriminação, preconceito e estereótipos
sejam reduzidos e até mesmo extintos, permitindo que o estrangeiro não se sinta tão outro em
um país do qual não é nativo, assim como contribuir na prática pedagógica do professor sob a
perspectiva do ensino de Língua Adicional, ou seja, discutir e refletir com os docentes
efetivos novas posturas e abordagens que podem auxiliá-lo na prática pedagógica e no ensino
do português aos alunos estrangeiros, uma vez que compartilhando diferentes teorias é
possível ampliar os horizontes pedagógicos e contribuir para que novos materiais sejam
elaborados ou adaptados às necessidades emergentes e presentes nas instituições de ensino
brasileiras.
Como a Unila se caracteriza como uma universidade bilíngue, o acesso a práticas de
ensino de alunos atuando como provedores do Português como Língua Adicional demonstra o
comprometimento com esse processo de ensino, possibilitando que os alunos da Universidade
interajam com a prática e com o ensino da Língua Portuguesa como Língua Adicional em
uma dinâmica de integração entre Universidade e Comunidade.

Referências

ALMEIDA FILHO, José C. P. Ensino de Línguas: harmonizar com aquisição, história do


ensino de línguas, políticas públicas e uma ética profissional. Anais da 14ª Jornada de
Estudos Linguísticos e Literários: as línguas em diálogo: perspectivas e desafios na
atualidade. Marechal Cândido Rondon, 2011. In PALLÚ, Nelza M. (Org.). Anais da 14ª

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Jornada de Estudos Linguísticos e Literários: as línguas em diálogo: perspectivas e desafios


na atualidade. Maringá: Gráfica Sthampa, 2011, p. 13-22.
CAMPIGOTO, José A. Hermenêutica da fronteira: a fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Florianópolis, 2000. Tese de Doutorado em História. Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Florianópolis, 2000.
MACIEL, Ruberval F. Políticas Linguísticas, conhecimento local e formação de professores
de línguas. In NICOLAIDES, Christine et al. (Orgs). Política e políticas linguísticas.
Campinas, SP: Pontes, 2013, p. 237-262.
MOITA LOPES, Luiz P. Da. (Org.). Por uma linguística aplicada INdisciplinar. São Paulo:
Parábola, 2006.
MÓR, Walkyria M. As políticas de ensino de línguas e o projeto de letramentos. In
NICOLAIDES, Christine et al. (Orgs.). Política e políticas linguísticas. Campinas, SP:
Pontes, 2013, p. 219-236.
RIBEIRO, Simone B. C. Língua(s) de fronteira: o ensino da língua espanhola em Guaíra,
Paraná. Cascavel, 2015. Tese de Doutorado. Unioeste, 2015.
SILVA, K. A.; SANTOS, L. I. S.; JUSTINA, O. D. Entrevista com Kanavillil Rajagopalan:
ponderações sobre linguística aplicada, política linguística e ensino-aprendizagem. Revista de
Letras Norte@mentos – Revista de Estudos Linguísticos e Literários. Edição 08 – Estudos
Linguísticos 2011/02. Disponível em: http://projetos.unemat-
net.br/revistas_eletronicas/index.php/norteamentos Acesso em março de 2014.
STURZA, Eliana R. Línguas de Fronteira e Políticas de línguas: uma história das idéias
linguísticas. Campinas, 2006. Tese de Doutorado. Campinas. UNICAMP, 2006.
VON BORSTEL, Clarice N. Políticas linguísticas e educacionais em situações de línguas
em/de contato. LLJournal, v. 8, n. 1, p.1-10. 2013. Disponível
em http://ojs.gc.cuny.edu/index.php/lljournal/article/view/1365/1452 Acesso em jun. 2016.

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