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Ademais, a disparidade jurisprudencial que ora se apresenta é corroborada também pela

decisão do agravo regimental no habeas corpus nº 188.151/SP, relatado pelo Ministro Sebastião
Reis Júnior (STJ), segundo o qual é inaplicável o princípio da insignificância para casos de crime
contra a Administração Pública. O decisum é amparado pela Súmula nº 599 que veda
expressamente a aplicação do princípio da insignificância aos crimes contra a administração
pública. O seu surgimento se deu em razão de precedentes jurisprudenciais no sentido de que
basta constar a administração pública como polo passivo do ato para configurar reprovabilidade
suficiente para admitir a intervenção do Estado através do processo penal.
No caso do AgRg no habeas corpus nº 188.151/SP, não foi relevado o valor pecuniário
do bem jurídico atingido. Pelo contrário, de pronto foi fixada a inaplicabilidade do princípio da
insignificância ao caso, pela justificativa de que a norma penal não tem por objeto apenas a
proteção patrimonial, mas também se destina a preservar a dimensão moral da conduta. Contudo,
relativamente à moralidade não foi sequer ventilado no reconhecimento da atipicidade por meio
da aplicação das portarias do Ministério da Fazenda, casos em que o foco da decisão foi,
principalmente, o limite pecuniário de R$ 20.000,00.

_______. Superior Tribunal de Justiça. AgRg no Habeas Corpus nº 188.151 – SP. Relator:
Ministro Sebastião Reis Júnior. Brasília, DF, 07 de março de 2016. Diário da Justiça Eletrônico.
Brasília. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?
componente=ITA&sequencial=1488510&num_registro=201001933595&data=20160307&forma
to=PDF>. Acesso em: 19 abr. 2019.

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