Sunteți pe pagina 1din 13

28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

CADASTRE-SE FALE CONOSCO

Quinta-feira, 28 de março de 2019

“A quantificação dos danos morais pelo STJ”


José Roberto Ferreira Gouvêa e Vanderlei Arcanjo da Silva

Fonte de inesgotáveis discussões, a quantificação do dano moral tem se revelado um tema amplamente controvertido e polêmico,
não sendo raros os comentários acerca da “indústria do dano moral” ou das “loterias indenizatórias”, bem como os inconformismos
relativos à sua fixação, tanto por parte dos magistrados quanto dos advogados, litigantes e estudiosos do direito em geral.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

“A quantificação dos danos morais pelo STJ”

José Roberto Ferreira Gouvêa*

Vanderlei Arcanjo da Silva**

1. Introdução

Fonte de inesgotáveis discussões, a quantificação do dano moral tem se revelado um


tema amplamente controvertido e polêmico, não sendo raros os comentários acerca da
“indústria do dano moral” ou das “loterias indenizatórias”, bem como os inconformismos
relativos à sua fixação, tanto por parte dos magistrados quanto dos advogados, litigantes
e estudiosos do direito em geral. O assunto recebe especial destaque sobretudo a partir
das decisões de juízes brasileiros que, seguindo os critérios adotados pela jurisprudência norte-americana (na
qual predomina de maneira expressiva o punitive exemplary damage), estabelecem valores milionários e
enriquecedores para as indenizações por dano moral. Um exemplo notável é a sentença de um magistrado do
Maranhão, em 1997, que condenou o Banco do Brasil a pagar a quantia de R$ 255.500.000,00 (duzentos e
cinqüenta e cinco milhões e quinhentos mil reais) a um empresário em razão de devolução indevida de
cheque, a título de danos morais e materiais, valor que se distanciava completamente dos próprios cálculos do
perito.1

Não pretendemos aqui (e nem poderíamos) indicar valores a serem aplicados de modo exato e absoluto em
relação às diversas hipóteses ensejadoras da indenização por dano moral, tendo em vista que a fixação do
seu quantum exige a análise sensível e cautelosa de variados fatores objetivos e subjetivos, de diferentes
elementos genéricos e circunstanciais, o que nos proíbe de alcançar qualquer metodologia precisa ou
vinculativa. O que buscaremos é tão somente o oferecimento de alguns exemplos, os quais poderão ser
observados nos casos mais comuns de reparação a esse dano, sendo que a sua inerente subjetividade não
deve ser considerada um impeditivo para que se tente visualizar alternativas e esforços tendentes a, de um
lado, minimizar o excesso de recursos, a morosidade e a conseqüente sobrecarga do Poder Judiciário
(ocasionados muitas vezes pelas divergências jurisprudenciais a respeito de assuntos semelhantes) e, de
outro lado, a proporcionar aos nossos magistrados de instâncias inferiores modelos quantitativos que possam
de alguma forma norteá-los no difícil momento de fixar os valores indenizatórios.

O próprio Superior Tribunal de Justiça entende que “o valor por dano moral sujeita-se ao controle por via de
recurso especial e deve ser reduzido quando for arbitrado fora dos parâmetros fixados por esta Corte em
casos semelhantes"2. Além disso, esse mesmo Tribunal sustenta que pode elevar ou reduzir o valor fixado a
título de dano moral, quando ele se mostrar exagerado ou irrisório. Diante disto, sem qualquer equação
uniforme, tentaremos elucidar as quantias mais próximas desses “parâmetros”, assim como, nos casos de

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 1/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

maior freqüência, o que pode ser considerado “irrisório” ou “exagerado” na visão recente do STJ, com o
propósito de ilustrar genericamente os padrões de razoabilidade e moderação utilizados por tal Corte.

2. Evolução do tema

Nem sempre a sua reparação pecuniária foi admitida, como se pode extrair das lições de Caio Mário Pereira
da Silva3, o qual afirma que havia escritores (como Pothier, Brinzi, Keller, Chironi) que negavam a
ressarcibilidade do prejuízo moral, sob o fundamento de que a dor é inindenizável economicamente por ser um
bem jurídico inestimável, constituindo-se essa reparação algo até mesmo imoral. Assim, inexistia até o Código
Civil de 1916 a indenização pecuniária por dano moral.

A partir do Código de 1916, como descreve o mesmo autor4, surgiram hipóteses que abrangiam a
reparabilidade do dano moral, como no caso do art. 1.538, que previa indenização adicional para as vítimas de
lesão corporal que acarretasse aleijão ou deformidade e para o ofendido que fosse mulher jovem e solteira,
ainda capaz de casar. A admissibilidade da reparação do dano moral, passa, então, a se tornar pensamento
dominante no cenário jurídico nacional, cristalizando-se na instituição do Código de Telecomunicações (Lei
4.117/62), da Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) e do Código de Direitos Autorais. A Lei 4.117/62, em seu art. 81,
estabeleceu a indenização por dano moral em caso de calúnia, difamação ou injúria por via de radiodifusão,
fixada no mínimo de cinco e no máximo de cem vezes o salário mínimo.

Washington de Barros Monteiro5, em comentários ao Código de 1916, observou que o seu art. 1.537, ao
dispor sobre indenização no caso de homicídio, foi diretamente influenciado pelos escritores que inadmitiam a
reparação do dano moral, por prever indenização apenas para: I) – pagamento das despesas com o
tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família II) – prestação de alimentos a quem o defunto os devia.
Esse autor, criticando a aludida restrição, assinala a incongruência daquela norma, pois a simples lesão
corporal do art. 1.538 abrangia a reparação dos lucros cessantes e do dano moral, ao passo que o homicídio,
muito mais grave, excluía tais indenizações. Prosseguindo6, retrata a infelicidade do legislador de 1916 nesse
aspecto, asseverando a necessidade de impor ao lesante algum castigo e ao lesado algum consolo, o que
seria assegurado pela indenização por danos morais.

Por outro lado, existiram entre os doutrinadores brasileiros aqueles que, como Lacerda de Almeida7, negavam
qualquer reparabilidade do dano moral mesmo após a vigência do Código Civil de 1916, posicionamento que
prevaleceu até a primeira metade do século XX, sustentando acima de tudo a inexistência do dano civil de
ordem não patrimonial.

A Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, incisos V e X, consagrou definitivamente a indenização por dano
moral, eliminando ao menos teoricamente as controvérsias sobre sua admissibilidade, e estendendo-a às
hipóteses não enumeradas expressamente em textos de leis. Mais recentemente, o Código de Defesa do
Consumidor (artigo 6º, incisos VI e VII) e o Código Civil de 2002 (artigos 186, 927 e 942) também
resguardaram a reparação econômica dos danos morais. A visão hoje predominante é a de que, embora a dor
não tenha preço e nem seja mensurável, os danos morais são plenamente reparáveis. A indenização em
dinheiro não visa à restituição absoluta do statu quo da vítima anterior ao dano e nem à recomposição total da
dor e da angústia por ele vivenciados. O seu escopo é o alívio, a amenização, a diminuição dos sentimentos
negativos suportados pelo lesado, sob uma perspectiva de “correspondência” ou “proporcionalidade”, e não de
“equivalência”, buscando ainda sancionar o lesante a fim de que ele não reitere a conduta ofensiva. Assim,
num contexto mais amplo, consiste o objetivo dessa reparação pecuniária na defesa dos valores essenciais à
preservação da personalidade humana e do convívio social, atribuindo à vítima algum tipo de compensação,
bem como lhe devolvendo, na medida do possível, sua integridade física, psicológica e emocional.

3. Competência do STJ

Não obstante a revisão da indenização por danos morais estar condicionada à análise de elementos fático-
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 2/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

probatórios8, o que, a princípio, impediria a sua realização em sede de recurso especial (Súmula 7 do STJ),
tem sido permitido o reexame do seu quantum pelo Superior Tribunal de Justiça somente para modificar
valores exorbitantes ou irrisórios9, com o intuito de se corrigirem as constantes distorções verificadas em sua
fixação por tribunais inferiores e magistrados de primeira instância10.

É evidente que essa fixação, diante das circunstâncias e peculiaridades a serem relevadas em cada caso,
mostra-se mais pertinente quando realizada nas instâncias ordinárias, as quais possuem maior liberdade e
proximidade em relação aos fatos e às partes. No entanto, isso não pode obstar a interferência do STJ para
alterá-la em hipóteses excepcionais, sob pena de se alastrarem as quantificações inexpressivas ou
exageradas, que por sua vez atingiriam de maneira acentuadamente perversa a harmonia social e até mesmo,
no caso das últimas, o equilíbrio econômico do país.11

Tal possibilidade é ainda favorecida pelo fato de que a indenização dos danos morais, conforme assinala
freqüentemente o próprio STJ12, dispensa a prova objetiva do prejuízo, sendo necessário provar apenas o fato
e o nexo de causalidade entre ele e o dano sofrido (ao contrário dos danos materiais, que exigem prova exata
do desfalque sofrido no patrimônio da vítima). Incidindo portanto os danos morais sobre um campo probatório
limitado, facilita-se a atuação do STJ no controle de sua quantificação, já que esse Tribunal tem sua
competência e sua estrutura direcionadas substancialmente às matérias de direito, e não às de fato. Por fim,
acrescente-se que já é admitida a análise do valor indenizatório até mesmo em decisão monocrática pelo
relator do recurso no STJ, o qual poderá modificá-lo ou mantê-lo, conforme verificamos no AI 496.359/SP13 ou
no RESP 609.225/PB14.

4. O valor das indenizações por dano moral

Consolidada a reparação pecuniária dos danos morais, subsiste até os dias atuais a dificuldade para liquidá-
los e quantificá-los de forma satisfatória. Os danos materiais são calculados com base no exato montante do
prejuízo econômico sofrido no patrimônio do ofendido. Os danos morais, entretanto, não possuem dimensão
monetária, sendo insuscetíveis de avaliação estrita. Assume importância central, nesse ínterim, o arbítrio do
juiz, que, para não se tornar arbitrariedade, deve se fundamentar na prudência, na equidade e na
razoabilidade.

O valor dos danos morais não pode ser tão alto a ponto de acarretar enriquecimento sem causa do autor ou
de arruinar financeiramente o réu e nem pode ser tão baixo a ponto de não penalizar o réu permitindo que ele
reitere a ofensa praticada ou não repare o dano sofrido pelo autor. Para a definição do seu valor, que não deve
ser irrisório e nem absurdamente elevado, é necessário que o magistrado considere várias circunstâncias em
cada caso específico, tais como a intensidade da culpa e do dano, a conduta e a capacidade econômica do
ofensor, a repercussão da ofensa, a posição social ocupada pelo ofendido e as conseqüências por ele
suportadas.

Ademais, como já consagrado pela jurisprudência do STJ15, o valor da causa estabelecido pelo autor no
pedido inicial é meramente estimativo, servindo precipuamente para efeitos fiscais e não podendo se tornar
paradigma para a fixação da indenização, a qual tanto poderá ser inferior quanto superior em relação àquele
valor; não pode também o valor da causa ser tomado como pedido certo para fixação de sucumbência
recíproca, caso a ação seja julgada procedente em quantia inferior à pretendida pelo autor, sendo que a
proporcionalidade será garantida ao incidir os honorários do advogado do autor sobre o valor da condenação
(ou seja: não se configura na reparação por dano moral a sucumbência recíproca).

Outro problema refere-se à responsabilidade tarifada prevista na Lei de Imprensa, tendo o STJ já se
pronunciado16 no sentido de que a indenização por danos morais não se sujeita aos limites nela estabelecidos,
mas sim ao arbítrio e bom senso dos magistrados, os quais deverão sopesar os fatores casuísticos podendo,
por exemplo, fixá-la em valores mais elevados nas situações de grave lesão, como a morte de um ente
querido.

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 3/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

5. Os valores segundo o STJ

Reside aqui o cerne do presente trabalho, no qual passaremos a indicar os valores


entendidos como cabíveis pelo STJ nas hipóteses mais comuns de indenização por dano
moral, para que concretizemos os objetivos aos quais nos propomos.

Valores fixados em indenização por danos morais decorrentes de:

a) Morte de pai de família: 200 salários mínimos para cada autor (RESP 468.93417) e 100 salários mínimos
(RESP 435.71918).

Morte de filho: 300 salários mínimos (ERESP 435.15719 e RESP 514.38420); 250 salários mínimos (AI
477.631-AgRg21 e RESP 565.29022), 200 salários mínimos (RESP 419.20623) e R$ 65.000,00 (RESP
506.09924). Oportuna, nesse âmbito, é a afirmação do relator no acórdão do ERESP 435.157: “A dor da perda
dum filho é diferente daquela sentida pela morte do pai e do cônjuge. A inversão da ordem natural das coisas
é sentida com maior intensidade e justifica a diferença do dano moral”.

Morte ocasionada por erro médico, independente da posição familiar ocupada pelo falecido: 300 salários
mínimos: (RESP 371.93525 e RESP 493.45326).

b) Lesões físicas de pequena monta, que não deixam seqüelas e ocasionam incapacidade apenas temporária
para o trabalho: R$ 6.000,00 (RESP 453.87427) e 20 salários mínimos (RESP 488.02428).

Lesões físicas razoáveis, causadoras de seqüelas e de incapacidade parcial para o trabalho: R$ 54.000,00 (AI
480.836-AgRg29, hipótese em que ocorreu cegueira de um olho e deformidade no rosto); 100 salários
mínimos (RESP 509.36230, hipótese em que ocorreu apenas cegueira de um olho) e 200 salários mínimos
(AI 479.935-AgRg31, hipótese em que houve amputação de dois terços da mão esquerda, ocasionando perda
do movimento de pinça).

Lesões físicas graves, que causam incapacidade total e permanente para o trabalho: 570 salários mínimos
(AI 469.137-AgRg32); R$ 200.000,00 para um autor e R$ 250.000,00 para o outro (RESP 505.08033). Nesse
último acórdão, o relator ressaltou que os autores foram “...privados prematuramente - aos 21 anos de idade –
do direito a uma vida plena, ante as limitações e deficiências físicas e morais com as quais, sem dúvida,
estarão obrigados a conviver pelo resto de suas vidas”, após serem atingidos por “disparos de arma de fogo
por parte de policiais militares integrantes da Polícia Militar do Estado de Goiás”, devendo ser mantidos esses
valores “como meio apto a induzir o Estado a exacerbar os seus meios de controle no acesso de pessoal,
evitando que ingresse nos seus quadros pessoal com personalidade deveras desvirtuada para a função
indicada”.

c) Erro da instituição bancária na devolução de cheque e consequente encerramento da conta corrente, sem a
inscrição do nome do autor nos cadastros de restrição de crédito: R$ 5.000,00 (RESP 577.89834).

Havendo, além da devolução indevida de cheque, inscrição do nome do autor nos cadastros de proteção ao
crédito: redução de 100 salários mínimos para 50 salários mínimos (RESP 527.41435). No acórdão do
Recurso Especial retro-mencionado, sustenta-se que a 4ª Turma do STJ, em casos como estes, “...costuma
determinar a indenização em torno da quantia equivalente a 50 salários mínimos”.

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 4/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

Apresentação de cheque pré-datado pela empresa credora antes do prazo ajustado, acarretando a sua
devolução: 50 salários-mínimos (RESP 213.94036).

d) Transferência indevida de valores de conta corrente para a conta de terceiros, por negligência na
conferência das assinaturas: redução de R$ 20.000,00 para R$ 5.000,00. (RESP 623.44137).

Cobrança equivocada de cheques que, em verdade, haviam sido emitidos pelo homônimo do autor: 30
salários mínimos (RESP 550.912-AgRg38).

Fornecimento indevido ou extravio de talão de cheques: 100 salários mínimos (RESP 474.78639 e AI 454.219-
AgRg40).

e) Protesto indevido de título: 50 salários mínimos (RESP 503.89241 e RESP 435.22842) e 20 salários
mínimos (RESP 575.62443). Há um acórdão em que foi adotado o dobro do valor dos títulos protestados,
acarretando indenização de R$ 10.429,00 (AI 535.551-AgRg44); no entanto, a 4ª Turma do STJ, ao julgar o
RESP 488.536,45 entendeu que a fixação do quantum indenizatório baseada no valor dos títulos não se
justifica, e que deve ser adotado, ordinariamente, o valor de 50 salários mínimos para hipóteses semelhantes,
sendo que no seu caso, porém, fixou-se em 300 salários mínimos porque a quantidade de títulos protestados
(dezenove) foi considerada enorme e o abalo moral que o autor (pessoa jurídica) sofreu foi de maior
repercussão, tendo em vista a intensidade de suas relações comerciais.

f) Inscrição indevida do nome do autor em cadastros restritivos de créditos: 50 salários-mínimos (AI 548.373-
AgRg46, AI 562.568-AgRg47, RESP 602.40148 e RESP 432.17749); R$ 5.000,00 (RESP 303.88850); R$
6.000,00 (RESP 575.16651 e RESP 564.55252) e R$ 7.500,00 por autor (RESP 577.89853). Ou seja: em geral,
varia aproximadamente entre 25 a 50 salários mínimos. O mais comum, em casos envolvendo inscrição
indevida de nome nesses cadastros, é a fixação da indenização no valor de 50 salários mínimos, como se
pode observar no comentário feito pelo Min. Fernando Gonçalves no acórdão do RESP 467.21354: “Com
efeito, esta Turma tem adotado o valor de 50 salários mínimos como parâmetro de reparação por danos
morais, em questão análoga, envolvendo inscrição indevida em cadastros de proteção ao crédito”. O voto no
acórdão do AI 548.373-AgRg, por sua vez, traz a seguinte afirmação: “De efeito, cinqüenta salários mínimos
tem sido o parâmetro adotado pela 3ª e 4ª Turmas para o ressarcimento de dano moral em situações
assemelhadas, como de inscrição ilídima em cadastros, devolução indevida de cheques, protesto incabível
etc”.

Manutenção do nome do autor em cadastros de restrição do crédito, mesmo após a quitação da dívida: R$
3.000,00 (RESP 299.45655) e R$ 6.000,00 (RESP 511.92156). Ou seja: varia aproximadamente entre 15 a 25
salários mínimos.

g) Extravio de bagagens e atraso de 10 horas de vôo internacional: redução para R$ 3.000,00 (RESP
602.01457).

Atraso de atraso de 25 horas em vôo internacional: redução para R$ 2.500,00 por autor (RESP 478.281-
AgRg58). Atraso de, pelo menos, 36 horas em vôo internacional: redução para R$ 5.000,00 (RESP 575.48659 e
AI 459.601-AgRg60).

Extravio de bagagens em viagem internacional: R$ 20.000,00 (AI 574.867-AgRg61) e R$ 18.000,00 (AI


538.459-AgRg62). Em viagem nacional: 50 salários mínimos (RESP 156.24063).

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 5/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

Prática de “overbooking”: R$ 6.000,00 (AI 581.787-AgRg64) e R$ 5.000,00 (REsp 773.48665).

h) Divulgação de mensagem ofensiva à honra do autor, mas não através da imprensa: R$ 20.000,00 (AI
463.946-AgRg66, caso em que “a mensagem denominando-o de 'mau caráter' e de 'péssima formação
profissional' passou a ser de conhecimento de todas as empresas de viagens, ramo no qual trabalhava o
ofendido, tendo, até mesmo que se explicar perante o gerente da firma na qual trabalhava para que não fosse
demitido”).

Divulgação, através da imprensa, de notícias e matérias caluniosas e ofensivas à honra da vítima: 200
salários mínimos (RESP 448.60467, RESP 243.09368 e RESP 226.95669); 300 salários mínimos (RESP
488.92170, RESP 448.60471 e RESP 575.02372); 400 salários mínimos (RESP 72.34373) e 500 salários
mínimos (RESP 513.05774). Ou seja: varia aproximadamente entre 200 e 500 salários mínimos.

i) Imputação temerária ao autor, em notícia-crime perante autoridade policial, de delito que ele não praticou:
R$ 40.000,00 (RESP 470.36575) e R$ 60.000,00 (RESP 494.86776).

Acusação infundada de furto em interior de supermercado, seguida de atitudes humilhantes do preposto do


réu: R$ 25.000,00 (RESP 512.881-AgRg77). Acusação indevida de furto em loja de roupas, havendo condução
do acusado à delegacia de polícia: R$ 20.000,00 (AI 566.114-AgRg78).

Falsa imputação ao autor (empregado) de crime de apropriação indébita e conseqüente despedimento por
justa causa: R$ 54.000,00 (AI 510.336-AgRg79).

Prisão indevida do autor, “por erro judiciário ou permanência do preso por tempo superior ao determinado na
sentença”: R$ 30.000,00 (RESP 434.97080)

j) Divulgação equivocada de imagem do autor: elevação de R$ 10.000,00 para R$ 36.000,00 (RESP


480.62581).

Utilização de imagem do autor sem sua autorização: R$ 50.000,00 (ERESP 230.26882 e RESP 270.73083).

l) Constrangimento a que foi exposto o autor ao ser barrado em porta giratória de estabelecimento bancário,
além de disparo de alarme sonoro: R$ 10.000,00 (RESP 504.14484)

m)Realização de exame preventivo em gestante para constatação de vírus HIV, cujo resultado foi
erroneamente positivo, recusando-se o Posto de Saúde a fornecer-lhe o resultado do segundo exame: 100
salários mínimos (RESP 546.27085).

n) Atraso de 4 anos verificado no pagamento de prestação convencionada em contrato de seguro: R$


20.000,00 (AI 546.723-AgRg86).

o) Venda de veículo supostamente zero quilômetro, sendo posteriormente comprovado que ele fora
acidentado e danificado antes em um test drive: 60 salários mínimos (RESP 369.97187).

p) Recusa na aceitação de cartão de crédito do autor perante um estabelecimento comercial de cidade onde

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 6/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

não residia: redução de R$ 75.000,00 para R$ 2.400,00 (RESP 488.15988).

Cobrança indevida em operação com cartão de crédito: redução para 50 salários mínimos (RESP 467.21389).

q) Afetação e interdição de imóvel do autor, após construção, de responsabilidade do réu, realizada com erros
técnicos e incorreto estudo do local, ocasionando “rachaduras” e “crateras”: 200 salários mínimos (RESP
451.25190).

r) Falsificação e comercialização indevida de produtos do autor (titular da marca): R$ 25.000,00 para cada
autor (RESP 466.76191).

Nas hipóteses abaixo, foi levada em consideração a conduta do ofendido para a fixação do valor indenizatório,
acarretando sua diminuição, já que, conforme aduziu o Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira no acórdão do RESP
234.59292: “A existência de outros protestos em nome do postulante dos danos morais, no momento do
protesto da duplicata, não exclui, no caso, a indenização, porém a reduz a um valor simbólico”. Além disso,
Ezequias Nunes Leite93 assevera que na reparação por dano moral devem ser observadas: “a) conduta do
ofendido na proteção diária de sua reputação; sua vida pregressa, sua projeção social, etc; b) a participação
do ofendido no resultado ou na potencialização do resultado danoso”. É o que a doutrina denomina de ‘culpa
concorrente’.

Valores fixados em indenização por danos morais decorrentes de:

a) Manutenção do nome do autor em cadastro de inadimplentes após a quitação do débito, havendo outros
registros em seu nome: R$ 500,00 (RESP 437.23494).

b) Devolução indevida de cheques por falta de provisão de fundos, havendo equívoco parcial no
preenchimento da guia de depósito realizado na conta corrente do autor: R$ 2.500,00 (RESP 424.40895).

c) Morte ocasionada por acidente ferroviário, em que a culpa foi atribuída tanto à vítima quanto ao réu: R$
15.000,00 para cada autor (RESP 257.09096) e R$ 20.000,00 para cada autor (RESP 445.87297).

6. Conclusão:

Conforme procuramos demonstrar, tem o Superior Tribunal de Justiça se esforçado


para efetuar as correções necessárias a fim de que o valor dos danos morais seja
fixado de forma consentânea com os seus objetivos: sancionar o ofensor;
salvaguardar a honra e a paz interior do ofendido, atenuando o seu sofrimento;
impedir o enriquecimento sem causa; e, acima de tudo, zelar pela eficácia e
credibilidade da prestação jurisdicional buscada por aqueles que dela precisam.

Para que essas metas sejam alcançadas, adquire relevância ímpar o julgamento realizado com prudência,
moderação, equidade e razoabilidade, elementos indissociáveis que poderão ser obtidos não só a partir do
bom senso do magistrado, mas também por meio do respeito à doutrina e à jurisprudência amplamente
consolidadas. O entendimento jurisprudencial do STJ vem aos poucos se assentando de modo paradigmático
em relação às hipóteses mais comuns de dano moral, o que nos permitiu tecer as considerações que se
seguiram, na esperança de que contribuam para uma possível redução das divergências e elasticidades
constatadas nas decisões jurisdicionais e que tanto prejudicam a efetividade do processo civil brasileiro.

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 7/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

BIBLIOGRAFIA:

(1) AITH, Marcio. “Maranhão tem Indústria de Indenização”. Folha de S. Paulo, 8 de maio de 1997, 2º
Caderno.

(2) ALMEIDA, Lacerda de. Obrigações. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1916.

(3) BARROS MONTEIRO, Washington de. Curso de Direito Civil. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 1993. v. 5, 2ª
parte.

(4) LEITE BAPTISTA, Ezequias Nunes. “O dano moral – aspectos relevantes na quantificação da indenização”.
Revista Jurídica, nº 271. Porto Alegre: 2000.

(5) SILVA PEREIRA, Caio M. Instituições de Direito Civil. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1981. v. 2.
___________

1“Maranhão tem Indústria de Indenização”. Folha de S. Paulo, 25 de maio de 1997, 2º Caderno.

2STJ-3ª Turma, AI 512.494-RJ, rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, j. 21.8.03, decisão monocrática, DJU 5.9.03.

3Instituições de Direito Civil, 6. ed., v. 2, p. 293.

4“Num primeiro grau, o Código de 1916 já assentava hipóteses casuísticas em que o dano moral é reparável. Assim é no caso
da vítima sofrer ofensa corpórea que deixe lesão ou deformidade; no do ofendido ser mulher jovem e solteira, e ainda capaz de
casar (Código Civil, art. 1538)” (Instituições de Direito Civil, 6. ed., v. 2, p. 293).

5“Haja vista o que sucede no caso do homicídio. Estabelece o art. 1537 que a indenização, no caso de homicídio, consiste: I) –
no pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral e o luto da família; II) – na prestação de alimentos às
pessoas a quem o defunto os devia. Ora, se a lei preceitua que a indenização consiste nas verbas que enumera, não pode ser
ampliada a outras, como por exemplo, lucros cessantes e dano moral” (Curso de Direito Civil, 26. ed., v. 5, 2ª parte, p. 413).
6“Positivamente, não foi feliz o legislador pátrio; ... quanto aos danos morais, porque, em princípio, seriam estes ressarcíveis.
Alega-se, quanto a estes, ser absurdo e até imoral reduzi-los a valor pecuniário, compensando assim o sofrimento causado pela
morte de um ente querido com o pagamento de certa quantia. Não procede, todavia, semelhante objeção. Não se procura pagar
a dor ou compensar o abalo moral; cuida-se apenas de impor um castigo ao ofensor e esse castigo ele só terá, se for também
compelido a desembolsar certa soma, o que não deixa de representar consolo para a família do ofendido, que se capacita assim
de que impune não ficou o ato ofensivo e criminoso” (Curso de Direito Civil, 26. ed., v. 5, 2ª parte, p. 413-414).

7“Ainda não me pude convencer da existência de damno civil de ordem não patrimonial. As coisas inestimaveis repellem a
sancção do Direito Civil que com ellas não se occupa...” (Obrigações, 2. ed., p. 281).

8“A pretensão da agravante de que seja revista a quantia arbitrada a título de reparação por danos morais encontra óbice na
Súmula 7/STJ, uma vez que importaria necessariamente no reexame de provas, o que édefeso nesta fase recursal...” (STJ- 4ª
Turma, AI 519.484-AgRg-DF, rel. Min. Barros Monteiro, j. 15.4.04, negaram provimento, v.u., DJU 1.7.04, p. 204). No entanto, há
um acórdão em sentido contrário, afirmando que “No que toca ao valor da indenização, esta Corte Superior de Justiça firmou o
entendimento de que pode majorar ou reduzir, quando irrisório ou absurdo, o valor das verbas fixadas a título de dano moral, por
se tratar de matéria de direito e não de reexame fático- probatório” (grifo nosso) (STJ-2ª Turma, REsp 549.812-CE, rel. Min.
Franciulli Netto, j. 6.5.04, deram provimento parcial ao recurso do réu, v.u., DJU 31.5.04, p. 273).

9“... pois a modificação da indenização fixada a título de danos morais ensejaria a incursão no campo fático-probatório,
procedimento vedado em sede de recurso especial. Cumpre asseverar que, consoante reiterada jurisprudência deste STJ, o
afastamento de tal óbice só se justifica quando a indenização fixada revela-se demasiada ou irrisória, o que não ocorre na

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 8/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

hipótese dos autos”. (grifo nosso) (STJ-3ª Turma, AI 578.735-AgRg-RS, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 14.6.04, negaram
provimento, v.u., DJU 28.6.04, p. 317).

10É nesse âmbito que aduz o Min. Aldir Passarinho Junior: “Inicialmente registro que esta Corte tem exercido controle sobre os
valores fixados a título de danos morais, tanto para minimizar a discrepância de decisões proferidas pelos diversos Tribunais do
país, como também nos casos em que o respectivo valor for irrisório ou abusivo” (STJ-4ª Turma, AI 459.601-AgRg-RJ, rel. Min.
Aldir Passarinho Junior, j. 5.12.02, negaram provimento, v.u., DJU 24.3.03, p. 234).

11Lembre-se, a respeito, o que ocorre nos Estados Unidos da América, onde as vultosas indenizações por danos morais
dificultam de maneira muito expressiva algumas atividades empresariais e profissionais, notadamente no ramo da medicina.

12“A jurisprudência desta Corte está consolidada no sentido de que, na concepção moderna do ressarcimento por dano moral,
prevalece a responsabilização do agente por força do simples fato da violação, de modo a tornar-se desnecessária a prova do
prejuízo em concreto, ao contrário do que se dá quanto ao dano material” (STJ-4ª Turma, RESP 602.401-RS, rel. Min. Cesar
Rocha, j. 18.3.04, negaram provimento, v.u., DJU 28.6.04, p. 335).

13STJ-4ª Turma, AI 496.359-SP, rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 17.6.03, deu provimento parcial, DJU 4.8.03.

14STJ-3ª Turma, REsp 609.225-PB, rel. Min. Castro Filho, j. 21.6.04, negou seguimento, DJU 30.6.04.
15“Dada a multiplicidade de hipóteses em que cabível a indenização por dano moral, aliada à dificuldade na mensuração do
valor do ressarcimento, tem-se que a postulação contida na exordial se faz em caráter meramente estimativo, não podendo ser
tomada como pedido certo para efeito de fixação de sucumbência recíproca, na hipótese de a ação vir a ser julgada procedente
em montante inferior ao assinalado na peça inicial. Proporcionalidade na condenação já respeitada, se faz sobre o real montante
da indenização a ser paga. (STJ-4ª Turma, REsp 332.943-SP, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 22.10.02, deram provimento
parcial, v.u., DJU 17.2.03, p. 283).

16“Na linha da jurisprudência deste Tribunal, no entanto, a responsabilidade tarifada prevista na Lei de Imprensa não foi
recepcionada pela Constituição de 1988, de sorte que o valor da indenização por danos morais não está sujeita aos limites nela
previstos” (STJ-4ª Turma, REsp 513.057-SP, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 18.9.03, deram provimento parcial, v.u.,
DJU 19.12.03, p. 484).

17STJ-4ª Turma, REsp 468.934-SP, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. 20.5.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 7.6.04, p. 231.

18STJ-3ª Turma, REsp 435.719-MG, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 19.9.02, não conheceram, v.u., DJU 11.11.02, p. 214.

19STJ-2ª Seção, EREsp 435.157-MG, rel. Min. Humberto Gomes de Barros, j. 9.6.04, não conheceram, v.u., DJU 28.6.04, p.
182.

20STJ-4ª Turma, REsp 514.384-CE, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 18.3.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 10.5.04, p.
290.

21STJ-3ª Turma, AI 477.631-AgRg-SP, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 6.2.03, negaram provimento, v.u., DJU
31.3.03, p. 224.

22STJ-4ª Turma, REsp 565.290-SP, rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 10.2.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 21.6.04, p. 227.

23STJ-1ª Turma, REsp 419.206-SP, rel. Min. Garcia Vieira, j. 27.8.02, não conheceram, v.u., DJU 21.10.02, p. 288

24STJ-3ª Turma, REsp 506.099-MT, rel. Min. Castro Filho, j. 16.12.03, não conheceram, v.u., DJU 10.2.04, p. 249.

25STJ-2ª Turma, REsp 371.935-RS, rel. Min. Franciulli Netto, j. 2.9.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 13.10.03, p. 320.

26STJ-4ª Turma, REsp 493.453-RS, rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 24.6.03, deram provimento, v.u., DJU 25.8.03, p. 321.

27STJ-3ª Turma, REsp 453.874-RJ, rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, j. 4.11.03, deram provimento, v.u., DJU 1.12.03, p. 348.

28STJ-3ª Turma, REsp 488.024-RJ, rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, j. 22.5.03, deram provimento parcial, um voto vencido,
DJU 4.8.03, p. 301.
https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 9/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso
29STJ-3ª Turma, AI 480.836-AgRg-SP, rel. Min. Castro Filho, j. 9.9.03, negaram provimento, v.u., DJU 29.9.03, p. 244.

30STJ-2ª Turma, REsp 509.362-PR, rel. Min. Franciulli Netto, j. 26.6.03, não conheceram, v.u., DJU 22.9.03, p. 305.

31STJ-3ª Turma, AI 479.935-AgRg-SP, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 22.5.03, negaram provimento, v.u., DJU
30.6.03, p. 245.

32STJ-3ª Turma, AI 469.137-AgRg-RS, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 8.5.03, negaram provimento, v.u., DJU
16.6.03, p. 339.

33STJ-1ª Turma, REsp 505.080-DF, rel. Min. Luiz Fux, j. 14.10.03, negaram provimento, v.u., DJU 17.11.03, p. 212.

34STJ-4ª Turma, REsp 577.898-SC, rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 4.12.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 14.6.04, p. 236.

35STJ-4ª Turma, REsp 527.414-PB, rel. Min. Barros Monteiro, j. 25.11.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 16.2.04, p. 268.

36STJ-3ª Turma, REsp 213.940-RJ, rel. Min. Eduardo Ribeiro, j. 29.6.00, negaram provimento, v.u., DJU 21.8.00, p. 124.
37STJ-4ª Turma, REsp 623.441-RJ, rel. Min. Asfor Rocha, j. 18.3.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 14.6.04, p. 238.

38STJ-3ª Turma, REsp 550.912-AgRg-RS, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 16.3.04, negaram provimento, v.u., DJU
3.5.04, p. 158.

39STJ-2ª Turma, REsp 474.786-RS, rel. Min. Eliana Calmon, j. 1.4.04, deram provimento, v.u., DJU 7.6.04, p. 185.

40STJ-3ª Turma, AI 454.219-AgRg-RJ, rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, j. 10.2.04, negaram provimento, v.u., DJU 8.3.04, p.
248.

41STJ-4ª Turma, REsp 503.892-PB, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 5.2.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 15.3.04, p.
276.

42STJ-4ª Turma, REsp 435.228-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 26.5.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 1.9.03, p.
292.

43STJ-4ª Turma, REsp 575.624-PA, rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 10.2.04, deram provimento, v.u., DJU 2.8.04, p. 408.

44STJ-3ª Turma, AI 535.551-AgRg-SC, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 18.11.03, negaram provimento, v.u., DJU 15.12.03, p. 311.

45STJ-4ª Turma, REsp 488.536-MT, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 9.9.03, deram provimento parcial, um voto vencido em
parte, DJU 24.11.03, p. 312.

46STJ-4ª Turma, AI 548.373-AgRg-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 6.4.04, negaram provimento, v.u., DJU 24.5.04, p. 280.

47STJ-3ª Turma, AI 562.568-AgRg-RS, rel. Min. Antônio de Pádua Ribeiro, j. 6.5.04, negaram provimento, v.u., DJU 7.6.04, p.
224.

48STJ-4ª Turma, REsp 602.401-RS, rel. Min. Cesar Rocha, j. 18.3.04, negaram provimento, v.u., DJU 28.6.04, p. 335.

49STJ-4ª Turma, REsp 432.177-SC, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 23.9.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 28.10.03, p.
289.

50STJ-4ª Turma, REsp 303.888-RS, rel. Min. Castro Filho, j. 22.11.03, deram provimento, v.u., DJU 28.6.04, p. 300.

51STJ-4ª Turma, REsp 575.166-PA, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. 18.3.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 5.4.04, p. 273.

52STJ-4ª Turma, REsp 564.552-RS, rel. Min. Barros Monteiro, j. 25.11.03, não conheceram, v.u., DJU 16.2.04, p. 272.

53STJ-4ª Turma, REsp 577.898-SC, rel. Min. Cesar Rocha, j. 4.12.03, não conheceram, v.u., DJU 14.6.04, p. 236.

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 10/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso
54STJ-4ª Turma, REsp 467.213-MT, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. 16.2.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 3.2.04, p. 260.

55STJ-4ª Turma, REsp 299.456-SE, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 19.12.02, não conheceram, v.u., DJU 2.6.03, p. 299.

56STJ-4ª Turma, REsp 511.921-MT, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 9.3.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 12.4.04, p.
213.

57STJ-4ª Turma, Resp 602.014-RJ, rel. Min. Cesar Rocha, j. 18.12.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 14.6.04, p. 237.

58STJ-4ª Turma, REsp 478.281-SC, rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 21.8.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 28.10.03, p.
290.

59STJ-4ª Turma, REsp 575.486-RJ, rel. Min. Cesar Asfor Rocha, j. 3.2.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 21.6.04, p. 228.

60STJ-4ª Turma, AI 459.601-AgRg-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 5.12.02, negaram provimento, v.u., DJU 24.3.03, p.
234.

61STJ-3ª Turma, AI 574.867-AgRg-DF, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 14.6.04, negaram provimento, v.u., DJU 28.6.04, p. 315.

62STJ-3ª Turma, AI 538.459-AgRg-RJ, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 6.11.03, negaram provimento, v.u., DJU 9.12.03, p. 288.

63STJ-4ª Turma, REsp 156.240-SP, rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 23.11.00, deram provimento, v.u., DJU 12.2.01, p. 118.

64STJ-4ª T., AI 581.787-AgRg, rel. Min. Barros Monteiro, j. 6.10.05, negaram provimento, v.u., DJU 19.12.05, p. 416.

65STJ-4ª T., REsp 773.486, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. 27.9.05, deram provimento parcial, v.u., DJU 17.10.05, p. 315.

66STJ-3ª Turma, AI 463.946-AgRg-RJ, rel. Min. Castro Filho, j. 17.6.03, negaram provimento, v.u., DJU 18.8.03, p. 204.

67STJ-4ª Turma, REsp 448.604-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 6.11.03, deram provimento, v.u., DJU 25.2.04, p. 180.

68STJ-4ª Turma, REsp 243.093-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 14.3.00, deram provimento parcial, v.u., DJU
18.9.00, p. 135.

69STJ-4ª Turma, REsp 226.956-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 6.6.00, deram provimento parcial, v.u., DJU 25.9.00, p.
107.

70STJ-4ª Turma, REsp 488.921-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 5.6.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 15.9.03, p.
327.

71STJ-4ª Turma, REsp 448.604-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 6.11.03, deram provimento, v.u., DJU 25.2.04, p. 180.

72STJ-2ª Turma, REsp 575.023-RS, rel. Min. Eliana Calmon, j. 27.4.04, negaram provimento, v.u., DJU 21.6.04, p. 204.

73STJ-4ª Turma, REsp 72.343-RJ, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 16.8.01, deram provimento parcial, um voto vencido, DJU
4.2.02, p. 363.

74STJ-4ª Turma, REsp 513.057-SP, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 18.9.03, deram provimento parcial, v.u., DJU
18.9.03, p. 484.

75STJ-3ª Turma, REsp 470.365-RS, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 2.10.03, deram provimento parcial, um voto vencido, DJU
1.12.03, p. 349.

76STJ-3ª Turma, REsp 494.867-AM, rel. Min. Castro Filho, j. 26.6.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 29.9.03, p. 247.

77STJ-3ª Turma, REsp 512.881-AgRg-CE, rel. Min. Ari Pargendler, j. 10.2.04, negaram provimento, v.u., DJU 15.3.04, p. 268.

78STJ-4ª Turma, AI 566.114-AgRg-RS, rel. Min. Barros Monteira, j. 4.5.04, negaram provimento, v.u., DJU 2.8.04, p. 407.

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 11/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso
79STJ-3ª Turma, AI 510.336-AgRg-MG, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 29.10.03, negaram provimento, v.u., DJU 15.12.03, p. 309.

80STJ-1ª Turma, REsp 434.970-MG, rel. Min. Luiz Fux, j. 26.11.02, negaram provimento, v.u., DJU 16.12.02, p. 257.

81STJ-4ª Turma, REsp 480.625-DF, rel. Min. Barros Monteiro, j. 9.3.04, deram provimento parcial ao recurso da autora, v.u., DJU
24.5.04, p. 278.

82STJ-2ª Seção, EREsp 230.268-SP, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 11.12.02, acolheram os embargos, três votos
vencidos, DJU 4.8.03, p. 216.

83STJ-3ª Turma, REsp 270.730-RJ, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 19.12.00, deram provimento, dois votos vencidos,
DJU 7.5.01, p. 139.

84STJ-3ª Turma, REsp 504.144-SP, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 6.6.03, deram provimento, v.u., DJU 30.6.03, p. 249.

85STJ-2ª Turma, REsp 546.270-PR, rel. Min. Franciulli Netto, j. 9.3.04, negaram provimento, v.u., DJU 14.6.04, p. 202.

86STJ-3ª Turma, AI 546.723-AgRg-DF, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 23.3.04, negaram provimento, v.u., DJU 19.4.04, p. 194.

87STJ-3ª Turma, REsp 369.971-MG, rel. Min. Castro Filho, j. 16.12.03, não conheceram, v.u., DJU 10.2.04, p. 247.

88STJ-4ª Turma, REsp 488.159-ES, rel. Min. Aldir Passarinho Junior, j. 6.5.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 8.9.03, p.
339.

89STJ-4ª Turma, REsp 467.213-MT, rel. Min. Fernando Gonçalves, j. 16.2.04, deram provimento parcial, v.u., DJU 3.2.04, p. 260.

90STJ-3ª Turma, REsp 451.251-SP, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 17.6.03, deram provimento parcial, v.u., DJU
1.9.03, p. 280.

91STJ-3ª Turma, REsp 466.761-RJ, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 3.4.03, deram provimento, v.u., DJU 4.8.03, p. 295.

92STJ-4ª Turma, REsp 234.592-MG, rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, j. 16.11.99, deram provimento, v.u., DJU 21.2.00, p.
135.

93Revista Jurídica, n. 271, p. 27.

94STJ-3ª Turma, REsp 437.234-PB, rel. Min. Nancy Andrighi, j. 19.8.03, deram provimento, v.u., DJU 29.9.03, p. 241.

95STJ-3ª Turma, REsp 424.408-ES, rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito, j. 29.11.02, deram provimento parcial, v.u., DJU
24.2.03, p. 227.

96STJ-3ª Turma, REsp 257.090-SP, rel. Min. Castro Filho, j. 16.12.03, deram provimento parcial, v.u., DJU 1.3.04, p. 178.

97STJ-3ª Turma, REsp 445.872-SP, rel. Min. Ari Pargendler, j. 29.11.02, deram provimento, v.u., DJU 24.3.03, p. 216.

___________

*Graduado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), turma de 1973 e aluno, em Paris, da
École Nationale de la Magistrature. Foi advogado em São Paulo, Procurador de Justiça do Ministério Público
do Estado de São Paulo, professor de Direito Civil da Faculdade de Direito da Fundação Instituto de Ensino
para Osasco e Presidente do Conselho Nacional da Defesa do Consumidor (Governo Sarney). Desde abril de
2000 é Serventuário da Justiça, tendo obtido os 1º e 3º lugares no 1º Concurso de Outorga de Delegações de
Registro de Imóveis e de Protesto de Letras e Títulos promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo.

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 12/13
28/03/2019 “A quantificação dos danos morais pelo STJ” - Migalhas de Peso

**Mestrando em Direito Processual Civil pela USP e assistente na atualização do Código Civil e legislação civil
em vigor e Código de Processo Civil e legislação processual em vigor, de Theotonio Negrão e José Roberto
Ferreira Gouvêa.

_____________________

Comentar Enviar por e-mail voltar para o topo

https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI23497,51045-A+quantificacao+dos+danos+morais+pelo+STJ 13/13

S-ar putea să vă placă și