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HISTÓRIA E FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS NO ENSINO DE FÍSICA

INSTIUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

Resenha
Ednaldo Siva Tavares1
ednaldo.tavares@ifba.edu.br

Orsted e a Decoberta do Eletromagnetismo2

O artigo inicia com Martins (1986) comentando que na contemporaneidade a contribuição de


Orsted para o eletromagnetismo é reduzida por causa de dois fatores: primeiro por associarem
a sua descoberta como algo casual e segundo por ele não ter desenvolvido configurações
quantitativas sobre o fenômeno. Em seguida descreve suscintamente sobre a formação e
carreira de Orsted, afirmando que nasceu na Dinamarca e aprendeu física e química na
farmácia, destacando que ele graduou-se como farmacêutico na Universidade de Copenhagen
e que por influencia de Volta começou a fazer experiências sobre eletricidade. Sobre sua
carreria, Martins (1986), comenta que Orsted obteve uma espécie de bolsa que possibilitou
contatos com interlectuais importantes na Alemanha, França e Holanda, retornando mais tarde
a Dinamarca começando a lecionar Física na Universidade de Copenhagen onde adquiriu o
título de professor extraordinário. Logo depois Martins (1986) começa a discutir sobre os
precedentes da descoberta de Orsted, afirmando que três séculos antes já se observava que as
bússolas eram pertubadas pelas tempestades, descrevendo que os cientistas, naquele período,
associavam os raios a descargas elétricas. Entretanto, de acordo com Martins (1986), não se
tinham resultados precisos sobre essa relação, mas que os cientistas acreditavam em alguma
interação. Com o mesmo desenvolvimento, Martins (1986), descreve as ideias diretoras de
Orsted, afirmando que além das concepções científicas da época, Orsted inseriu-se na
Naturphilosophie com a uma concepção de unidade íntima entre eletricidade, calor,
magnetismo e luz. Além de Orsted, haviam outros cientistias que acreditavam nessa mesma
unidade íntima, de acordo com Martins (1986), entretanto ele foi diferente dos outros, na

1 Estudante de Licenciatura em Física, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.


Discente da disciplina de História e Filosofia das Ciências no Ensino de Física (FIS236)
2 MARTINS, Roberto de A.. Orsted e a Descoberta do Eletromagnetismo. Disponível
em:<https://drive.google.com/drive/folders/1lr76K7eMWqjLUKB7jOkbSupg3QxBv4t7>. Acesso em: 04
ago. 2019.

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medida que concentrava sua atenção na corrente elétrica e não na eletrostática. Isso levou a
acreditar na existência de dois fluidos elétricos, que se transportavam em sentidos contrários
com cargas elétricas positivas e negativas, que segundo Martins (1986), pode ter influenciado
Ampère. Continuando a sequência, Martins (1986), descreve sobre os relatos da descoberta de
Orsted, comentando que a versão mais antiga trata-se da carta de Hansteen a Faraday.
Apresentando suscitamente que Orsted de alguma forma relacionou a corrente elétrica a um
imã, e a medida que durante as férias, com alguns amigos efetuou diversas experiências,
conseguiu a explicação de como uma corrente elétrica atuava sobre a agulha de uma bussola.
Entretanto, de acordo com Martins (1986), Orsted não quis publicar sua pesquisa nos Anais da
Academia de Ciências de Copenhagen, então preferiu redigir seu trabalho em latim e
distribuir por meio de folhetos para diversos cientistas da época. Nesse chamado opúsculo,
segundo Martins (1986), Orsted descreve brevemente 60 séries de experiências que explicita
que a influência da corrente elétrica sobre a bússola não depende da natureza do fio, que pode
ocorrer mesmo com isolantes e o efeito ocorre somente com agulha imantadas. Nesse
trabalho, Orsted também procura explicar o chamado conflito elétrico, de acordo com Martins
(1986), supondo que ao redor do fio que conduz corrente elétrica existem dois turbilhões que
circulam em torno do fio em sentidos opostos. Entretanto apesar da aceitação dessa
explicação de Orsted, segundo Martins (1986), houve muitas discussões e incompreensões por
parte da comunidade científica. Tanto que Martins (1986) procurou descrever sobre a
repercussão da descoberta de Orsted, comentando que na França surgiram as primeiras
reações a descoberta, por meio de Arago, Físico e Secretário Perpétuo da Academia de
Ciências de Paris, que insinuou as divulgações científicas como impossíveis, entretanto se
convenceu da realidade após assistir a repetição das experiências. Segundo Martins (1986)
naquele período a grande dificuldade tratava-se de aceitar a simetria do fenômeno, a relação
entre eletricidade e magnetismo, então muitos cientístas ao invés de aceitar a hipótese
procuravam alternativas para explificar o que consideravam impossível, por isso Orsted
desenvolveu uma experiência para mostrar que não se tratava de artimanha. Além dessa
dificuldade de aceitação da simetria, Martins (1986), chega a comentar que existia outro
motivo, a hipótese do campo magnético ao redor do fio, com a primeira oposição realizada

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por Schweigger. Contudo outros cientistas foram repetindo as experiências de Orsted, de


acordo com Martins (1986), dessa forma foi se espalhando por toda a parte o espanto da
simetria e o campo magnético circular, tornando o dinamarquês famoso por pouco tempo,
porque outros pesquisadores com melhores recursos começaram imediatamente a pesquisar
sobre o assunto. Então o trabalho de Orsted foi rapidamente superado e seu nome tornou-se
apenas de um descobridor casual de um efeito qualitativo, deixando espaço para outros o
mérito do desenvolvimento de configurações matemáticas sobre o assunto.

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