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APRENDENDO A LIDAR COM AS

OBJEÇÕES MAIS COMUNS NA


EVANGELIZAÇÃO
_______________________________
Vejamos então algumas destas objeções, as quais encontramos
com certa frequência na prática evangelística e como devemos respondê-
las

1) Não creio na Bíblia. Ela está cheia de contradições.

Uma objeção que normalmente aparece nas conversas, quando o


tema é religião, é que a Bíblia contém muitos mitos; que ela foi escrita
por homens; que tem diversas contradições, etc. Esta crítica não seria
feita, caso a pessoa que a formula realmente conhecesse a Escritura
Sagrada. O que não acontece.

O escritor e apologista cristão Vincent Cheung, em seu artigo


Apologética na Conversação, nos ensina que incorremos num grande erro
quando pressupomos que o não-cristão é muito inteligente e que ele vai
nos “colocar na parece” com suas “firmes” objeções. Cheung diz que “Essa
falsa crença sobre a inteligência dos não-cristãos produz um forte
bloqueio mental em muitos apologistas aspirantes”.1

Cheung continua:

O incrédulo pensa que é inteligente e racional,


de forma que você deve tomar cada
oportunidade para mostrar que ele não é – que
ele não pode nem mesmo formular
apropriadamente uma pergunta é uma
indicação de que ele é de fato tolo e irracional.2

Sproul conta um caso que se passou com ele, o qual revela como
críticas como esta, são superficiais e revelam a ignorância, falta de
conhecimento ou inteligência de que as faz:

Numa conversa que eu tive com um seminarista. Ele


fez a acusação de que a Bíblia está cheia de
contradições. Eu lhe respondi: A Bíblia é um livro
grande. Se tiver cheio de contradições você não terá
problema em encontrar 50 violações claras da lei da
contradição nas próximas 24 horas. Por que não vai

1CHEUNG, Vincent. Apologética na Conversação, p. 9


2Idem, p. 21
para casa e faz uma lista de 50 contradições para
discuti-las comigo amanhã à mesma hora?3

Aqui notamos um dos aspectos da abordagem apologética. Ao invés


de Sproul se defender, ele atacou. Devolveu o problema para o crítico. E
assim acontece na maioria das objeções que são levantadas contra o
cristianismo. São acusações de pessoas que pensam que são inteligentes
ou que estão seguras de suas “severas acusações”. Quando, na realidade,
são críticas que revelam ignorância nas coisas das quais fazem
afirmações.

2) O Inferno não existe. Ele é aqui mesmo na terra.

As pessoas que fazem esta afirmação em geral têm medo que de


fato este lugar exista. Aliás, a psicologia nos ensina que, normalmente,
negamos as coisas que temos medo. Podemos então dizer: “Eu creio na
existência do inferno, mas tenho certeza de que não vou para lá quando
morrer. Gostaria de compartilhar com você como também pode ter certeza
de que ao morrer não vai para lá”

Podemos também argumentar dizendo que para muita gente - em


razão da vida que levam de desobediência a Deus, o inferno para elas é
esta vida. Mas o pior é que isto é apenas um “sinal”.

A Bíblia afirma que o inferno existe:

 "Temei ... aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo"
Mateus 10:28
 "Como escapareis da condenação do inferno? Mateus 23:33
 "Fogo eterno" Mateus 25:41; Apocalipse 21:8
 "Castigo eterno" Mateus 25:46; Apocalipse 14:10,11

3) Não vou tomar uma decisão agora. Farei isso mais tarde.

Podemos responder a esta objeção dizendo à pessoa:

Se você não quer recebê-lo agora, o que o faz pensar que O desejará
depois? Quanto mais longe você for sem Deus, mais difícil será voltar
para Ele. Quanto mais você pecar mais endurecido seu coração se
tornará e para mais longe de Deus você se afastará (Hb 3:13). Não decidir,
já é uma decisão. Você está decidindo por uma condenação. Mas Deus
não quer isso. Ele te chama para se arrepender dos seus pecados hoje,
não mais tarde. O que você escolherá.4

Podemos ainda argumentar da seguinte maneira: Se você diz que


vai escolher a Deus depois, então está admitindo que precisa dEle, certo?

3SPROUL, Op Cit. p.19


4KENNEDY, Evangelismo Explosivo. p. 118,119
Ora, se é assim, então por que esperar? Você pode morrer cedo e então,
será muito tarde.

Além do mais, sabemos que a indecisão já é uma decisão. Podemos


ilustrar da seguinte maneira: Imagine você atravessando a linha de trem
e seu carro “morre” bem no meio da travessia. O trem está se
aproximando e você pensa qual a melhor coisa a fazer – tenta fazer o
carro “pegar” ou sai do carro. O fato de você pensar que tem duas opções,
não vai impedir a chegada do trem que já está se aproximando com
velocidade. Sua indecisão torna-se uma decisão. Assim é a nossa vida.
Enquanto estamos na dúvida e decidindo; o fim da vida vai se
aproximando. A eternidade está diante de nós, quer queiramos ou não!
O certo é crer agora.5

Veja o que a Bíblia diz:

"Enquanto se pode achar" Isaías 55:6,7


"Não presumas do dia de amanhã" Provérbios 27:1
"Não sabeis o que acontecerá amanhã" Tiago 4:14
"Louco! Esta noite te pedirão a tua alma" Lucas 12:16 - 21

4) A Salvação é tanto pela fé, quanto pelas obras.

Esta objeção pode ser tratada com uma simples analogia. Fale para
a pessoa da possibilidade em se atravessar um abismo de mil metros por
uma corda de 40 metros. Porém nós só temos 20 metros de corda e
alguém diz: “Bem, eu tenho 20 metros de linha. Vamos amarrar a linha
na corda e então atravessaremos”. Isto é uma tolice não é mesmo?
Mesmo que fossem apenas 15, 10, 5 metros de linha ninguém seria tão
tolo para tentar! A corda representa a fé em Cristo Jesus e a linha
representa as obras. Não podemos fazer nada para nos salvar a não ser
confiar em Cristo Jesus.6

Algumas pessoas pensam que são boas ou praticam boas obras. No


entanto, Deus não pensa assim. Ele diz:

"Todos pecaram e estão afastados de Deus" Romanos 3:23; 5:12


"Não há homem justo ... que faça o bem" Eclesiastes 7:20
"Nossas justiças são como trapo da imundícia" Isaías 64:6
"Não vem das obras" Efésios 2:8,9; Tito 3:5; Gálatas 2:16
"Parece direito ... caminhos da morte." Provérbios 16:25

Veja ainda o exemplo de pessoas que eram “boas” e não foram


salvas: O jovem rico (Marcos 10:17-22) e o fariseu (Lucas 18: 9-14).

5) Deus é bom e vai salvar a todos.

5KENNEDY. Evangelismo Explosivo. P.119


6Idem, p. 119
Use Mateus 25:41,46. Embora Deus deseje salvar a todos, nem
todos vão se arrepender e crer em Jesus. Deus é amor, mas também é
justo.

6) Existem muitos hipócritas na igreja.

Esta é mais uma objeção extremamente vazia e que revela total


incompreensão do que seja a igreja cristã. Quem faz esta crítica
pressupõe, pelo menos duas coisas: 1ª.) Que hipocrisia é pecado e 2ª.)
que o cristão é alguém que alega não cometer pecado. Quanto a primeira,
devemos também concordar. Hipocrisia é pecado. Assim como também é
pecado mentir, enganar, trair, etc. Já a segunda, de que nós cristãos
alegamos não cometer pecados, não procede. É muito interessante e
esclarecedor o argumento de Sproul sobre esta suposta alegação:

Na realidade o caso é o inverso. Para o cristão ser cristão,


ele deve primeiro ser pecador. Ser pecador é um pré-
requisito para ser um membro da igreja. A igreja cristã é
uma das poucas organizações no mundo que exige um
reconhecimento público como condição de entrada na
mesma. Num certo sentido a igreja tem menos hipócritas do
que qualquer outra instituição porque, por definição, ela é
um refúgio para os pecadores. Se a igreja afirmasse ser uma
entidade composta de pessoas perfeitas, sua reivindicação
seria então hipócrita. Mas ela não faz isso. Não existe
calúnia na acusação de que a igreja está cheia de pecadores.
Tal afirmativa iria apenas elogiar a igreja por cumprir sua
tarefa divinamente determinada.7

Como afirmamos há pouco, há diversas práticas que também


podem ser classificadas como hipocrisia: fraudar na declaração de
Imposto de Renda, mentir para o cônjuge, não cumprir a palavra dada a
alguém, não cumprir os votos do casamento, ir à igreja apenas quando
precisa de algo que sabe que Deus pode dar, etc. Será que aqueles que
acusam a igreja de hipocrisia também não tem a suas? Aqueles que
acusam e julgam as pessoas que estão na igreja estão, na realidade,
acusando a si mesmos, pois todos os homens, em alguma medida, são
hipócritas.

Mas há uma coisa positiva nesta acusação. É que este crítico


reconhece e sabe que isto é errado. Portanto, juntar-se a tantos outros
pecadores, pode ser a solução para ele também. A mensagem do
cristianismo é que existe um Cristo perfeito para pessoas imperfeitas.
Cristo, e não os membros das igrejas, é o ponto principal, central do
cristianismo.

7) Todas as religiões são boas. O que importa é sua sinceridade.

7SPROUL, Op Cit., p. 57
Muitas pessoas acreditam que todas as religiões são caminhos
válidos para se chegar a Deus. Isto é que denominamos de “Pluralismo
religioso”.8 Pluralismo é a idéia de que existem diversas perspectivas
sobre Deus, sendo que cada uma delas é verdadeira para a pessoa que
crê. E isso não é uma novidade recente. Como já observou Mcgrath, “a
proclamação cristã sempre se deu num mundo pluralista, disputando
com religiões e convicções intelectuais rivais”.9

No pluralismo religioso não existe uma única religião verdadeira ou


uma verdade absoluta. Todas as religiões são boas e conduzem a Deus.
Este posicionamento, cuja fundamentação, não encontra sustentação na
Escritura, e é uma marca muito presente em nossos dias. Ricardo
Barbosa explica este ponto:

Vivemos o risco de um novo modelo de intolerância. Afirmar


a centralidade da obra de Cristo já pode ser visto como
preconceito. Uma das contradições da cultura pós-moderna
e globalizada é sua capacidade de romper fronteiras e
preconceitos, tornando-a mais inclusiva e, ao mesmo
tempo, criar outras fronteiras e preconceitos, tornando-a
extremamente exclusiva e violenta. Nas últimas décadas, a
civilização ocidental tem feito um enorme esforço para
diminuir as distâncias entre as raças, romper com os
preconceitos e a discriminação sociais e criar uma
sociedade menos violenta e mais aberta à inclusão das
minorias10

Entretanto, o Cristianismo, ao contrário do pluralismo, defende o


exclusivismo, afirmando que Jesus é o único caminho. Não existe
possibilidade de salvação em nenhum outro, senão, apenas em Jesus
Cristo. O ensino do Novo Testamento é muito claro: A universalidade do
pecado e singularidade da morte reconciliadora de Cristo declara que não
há nenhuma salvação fora de Cristo. Lemos em Atos 4.12: “Não há
salvação em ninguém mais, e não há nenhum outro nome debaixo do céu
dado entre homens pelos quais nós devemos ser salvos”.

Uma analogia: Sinceros, porém errados

8No começo do século XIX Schleiermacher começou a questionar a exclusivismo do cristianismo


que dizia ser Jesus Cristo o único caminho para a vida. O problema da diversidade religiosa estava
levantado. O cristianismo começou a ser questionado como a única saída para os problemas
humanos. Schleiermacher argumentava que Deus "está salvificamente disponível, em algum grau,
a todas as religiões (cf. Heber Carlos Campos, O Pluralismo do Pós-modernismo, in: Revista
Fides Reformata ( ).
9MCGRATH, Apologética Cristã no Século XXI, p. 198
10Cf.
http://www.monergismo.com/textos/pos_modernismo/pos_modernidade_singularidade_cristo.ht
m capturado em 27.01.06.
A sinceridade não é uma boa razão para assegurar que naquilo que
creio é certo. Posso ser sincero, porém errado. Uma analogia que nos
ajuda nisso é a seguinte: Imagine que você ou alguém que você ama
muito, vai ter que passar por uma cirurgia muito delicada. No entanto, o
médico, diz não ter muito conhecimento, muito menos experiência
naquele tipo de cirurgia. Mas, ele garante ser um médico muito sincero e
mesmo não tendo muita certeza, está pronto para fazer a cirurgia.

A pergunta é: você sente segurança em colocar sua vida nas mãos


deste cirurgião? Claro que não. Você seria um louco se fizesse isso. E
muito mais sério é sua vida espiritual. No entanto, você está seguro
quanto ao destino da sua alma, descansando na sua sinceridade.

Como disse Sproul:

O chavão: “não importa em que você crê desde que seja


sincero” envolve um engano devastador. Podemos estar
sinceramente errados e perder o caminho da redenção
oferecido por Deus. Aquilo em que cremos e em quem
cremos faz uma diferença total em nosso destino.11

8) “O Cristianismo é uma muleta para pessoas fracas”

O foco dessa objeção é sobre a função da religião. Para Karl Marx, a


religião foi inventada com a função de anestesiar os oprimidos para a
realidade de sua opressão. Para Freud, ela era apenas uma ilusão que as
pessoas alimentam para lidar com seus medos. Afirmações desta
natureza, servem para negar a religião, mas também para negar a
existência de Deus.

Qual a razão que leva as pessoas a negarem ou distorcerem a real


função da religião? Encontro na argumentação de C. R. Sproul uma
resposta clara e convincente. Ele diz que:

Existem profundas razões psicológicas que levam os


indivíduos a rejeitarem a religião. Maus Tratos por parte de
um padre, desilusão com um parente “religioso” (como
aconteceu com Marx), exploração de um charlatão religioso,
tudo isso pode constituir motivos inconscientes para a
rejeição da fé. O ateu também tem os seus interesses
pessoais. O homem sobre o qual pesa uma culpa séria pode
desejar muitíssimo que não haja um Deus. Aquele que
deseja gozar seus prazeres à custa de outros pode gostar da
idéia de não ter que prestar contas a um Deus justo e
santo.12

11SPROUL, Razão para Crer. P. 32


12SPROUL, Op Cit., p. 45,46
Notamos que, assim como os ateus buscam na psicologia, razões
para a negação da existência de Deus ou da função da religião, nós os
cristãos, também vemos que a psicologia também revela as verdadeiras
razões para tal negação. Medo por saberem que terão que enfrentar o
Deus santo e justo.

De maneira positiva, vemos que o apóstolo Paulo, em Romanos


1.18, também revela a motivação para esta distorção da função da
religião. Paulo diz:

“Porque a ira de Deus está sendo revelada do céu


contra toda impiedade e injustiça das pessoas
que estão constantemente tentando suprimir a
verdade por (sua) injustiça”

O argumento do apóstolo (que já disse não se envergonhar do


Evangelho – v.16) é que Deus se revela ao homem, através da Palavra, a
todos os homens. Todos tem acesso a este conhecimento, ou pela
Escritura ou através da revelação geral, a qual os torna indesculpáveis
(v.20). No entanto, o ser humano “reprime” este conhecimento de Deus.
Como disse o salmista de que o insensato está constantemente querendo
negar Deus: “Diz o insensato em seu coração: Não há Deus” (Sl 14.1;
53.1; 73.11 e Rm 2.15).

Mas devemos ressaltar que Paulo diz que o ser humano “reprime”
este conhecimento. O termo no grego para reprimir é katakein. Ao
analisar este verbo, Bavinck dá uma explicação, que entendo ser
brilhante:

Em minha opinião deveríamos neste caso traduzir a palavra


como “reprimir”. Escolhemos deliberadamente um termo
que possui um significado específico no campo da literatura
sobre psicologia. O Dicionário Webster define “repressão”
como “o processo pelo qual desejos ou impulsos inaceitáveis
são excluídos da consciência e, ao ser negada assim a sua
satisfação, eles passam a operar no subconsciente”. Isto
parece concordar com o que Paulo diz aqui sobre a vida
humana. Devemos, porém, mencionar que “repressão” veio
a ter um significado mais amplo na psicologia recente. Na
psicologia freudiana ela se refere especificamente aos
desejos inconscientes da natureza mais ou menos sexual.
Em psicologia mais recente ela foi também aplicada a
desejos ou impulsos de uma natureza muito diversa. Os
impulsos ou desejos reprimidos podem ter grande valor.
Qualquer coisa que contrarie os padrões aceitos da vida ou
as idéias populares predominantes pode ser reprimida. Isto
geralmente acontece e os resultados podem ser de longo
alcance. Somos lembrados deste fenômeno psicológico
recentemente descoberto através do uso da palavra por
Paulo. Ele diz que o homem sempre reprime
naturalmente a verdade de Deus por ser contrária ao seu
estilo de vida (grifo meu).13

A injustiça suprime a verdade. Como afirmou Veith, o próprio


cheiro do Cristianismo ou a própria menção de Jesus Cristo ativa as suas
defesas...o incrédulo não está participando de um jogo intelectual, mas é
pego na complexa dinâmica espiritual do pecado em guerra contra
Deus.14 A prática do pecado leva a uma insurreição contra a Palavra de
Deus (Prov. 18:1). A culpa é sublimada rejeitando a verdade da Escritura.
Assim, o individuo cria um padrão próprio de direito e justiça para viver
como quer – “Se Deus não existe, eu não sou um pecador”.

13Apud, SPROUL, C. R. Op Cit., p. 47


14VEITH, OP Cit., p.72

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