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Al- Bakri apud NIANE, Djibril Tamsir, pp 143. 2010.
É citado rapidamente, que sob o reinado do mansa Dankaran Tuman, os
Maninka sublevaram-se mais uma vez contra a autoridade de Sumaoro Kante,
diante da figura do rei, recorreram a seu irmão Sundiata. Sendo a guerra entre o
Manden contra Sosoe situada entre 1220 e 1235. Tamsir Niane escreve
posteriormente sobre a personalidade de Sundiata Keita, para em seguida contar
sobre a batalha de Kirina, onde S. Keita obtém a vitória, avançando e destruindo
a cidade de Sosoe. Assim a vitória de Kirina foi um triunfo militar e garantiu a
hegemonia dos Keita e foi segundo o autor, paradoxalmente o prelúdio da
expansão do Islã, já que Sundiata se fez protetor dos muçulmanos.
É atribuído a Ibn Kaldun o mérito pela lista completa dos mansa do Mali,
de meados do século Xlll até o final do século XlV, além do crédito de ter
mostrado toda a importância política e econômica do Mali no mundo muçulmano
do século XlV, tendo coletado informações junto a mercadores árabes e
embaixadas malienses no Cairo. Assim, sabemos que a sucessão colateral
(fratrilinear) não foi respeitada após a morte de Sundiata Keita. Seu filho mais
velho, mansa Yerelenku, tomou o poder, reinando de 1250 a 1270 e segundo
Tamsir, soube manter coeso o exército. E por volta de 1307 sobe ao trono um
sobrinho de Sundiata Keita, Kanku Musa, sob o título de mansa Musa l, reinando
até 1332. E após o reinado de Mari Diata ll, substituído por seu filho mansa Musa
ll (1374-1387), porém quem governou realmente foi seu general.