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A DESCOBERTA DO ENSAIO E SINAL DA CRUZ

A ideia de produzir um ensaio é nova para mim, e fiquei mais admirado ainda quando
comecei a realizar a leitura de material que pudesse me esclarecer de como fazer uma. Baixo
o arquivo em anexo que o orientador enviou, queria então desvendar os mistérios de mais uma
forma de trabalho acadêmico.

Começo a leitura e me vem a mente várias coisas, ele pediu que registrássemos este turbilhão
de ideias que poderia ocorrer. Abro então uma página no editor de textos para depositar
aquelas que eu considero como interessantes. Tento associar com meu objeto de pesquisa,
quero a todo custo aproveitar as produções que farei para cada disciplina dentro da minha
dissertação, negativamente no meu subconsciente acredito que talvez seja difícil, mas insisto
neste pensamento de agregar.

O texto que baixei para a leitura percebo que está ficando muito longo para ser uma simples
explicação, é neste momento que procuro olhar quantas páginas tem esta bendita explicação.
Para minha surpresa a ordinária tem treze páginas, é um artigo. Que merda! Mais um. Irei ler,
quero ver até aonde isso vai.

O artigo incialmente releva que seja fácil o exercício de um ensaio, faz inferências de que não
devemos seguir as regras que norteiam os demais trabalhos científicos, mas fala de certa
originalidade, pede subjetividade e pede bom conhecimento e ao longo do discurso que já está
mais do chato, pois o autor entra no processo de teorias e inferências, mesmo tendo dito que
uma das características era justamente atrair o leitor.

Sou então surpreendido quando ele afirma que a prática do ensaio é presente em várias áreas,
porém apreciado pelos administradores, daí pensei. Como assim? Sou administrador e nunca
fui estimulado ou se quer apresentado ao tal sujeito. Mas vamos lá, já ouvir no mestrado em
Comunicação de alunos que são graduados em Comunicação que nunca tinham ouvido falar
em McLuhan, então, calma pois nem tudo está perdido.

A explicação do artigo sobre ensaio bagunçou muito mais minhas ideias, pois ora ele diz que
pode isso, mas linhas depois parece que ele proibiu, entra em contradição. Diz que não tem
uma ritualidade metodológica, mas insiste em maquiá-las durante sua explicação.

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Concluir a leitura, e não conformado saio a procura de revistas que recebem ensaio para
publicação, encontro até que enfim, pois algumas dizem em suas apresentações que recebem,
mas quando se acessa para encontrar o ensaio e fazer a leitura de um já publicado, para ter
uma outra dimensão do que é na prática e não mais no campo dos conceitos, das teorias não se
encontra, não as têm.

Uma então para salvar a madrugada e avidez pela descoberta de como é mesmo um ensaio.
Para minha grata surpresa a busca me direciona para uma revista que fala nada mais nada
menos do que de Comunicação e Religião, aleluia, graças à Deus. Baixei o arquivo e dale
realizar a leitura. Neste de imediato confiro quantas laudas possui, apenas quatro, e a fonte
não é mirradinha não. Pensei então, será que todas são assim? Talvez não.

Realizada a leitura e com certo ar de felicidade pois conseguir matar dois coelhos com uma
cajadada só, encontrar o tão falado ensaio publicado em uma revista e ao mesmo tempo
dentro da minha área de investigação. Bingo, parece que valeu a pena insistir.

Bom, agora é hora de descansar um pouco, ou seria boicotar a produção. Já que estava
naquele ritmo porque então não partir para a escrita?. No dia seguinte retomo a busca por
revistas que aceitem ensaio, encontro uma relação delas, separo esta informação e novamente
acesso algumas, até que encontro outros ensaios. Outra grata surpresa, de fato não seguem
uma regra, podem ser mais extensos, mais densos, mais críticos, com características de prosa,
poesia, são mais suaves, amistosos, mais informais. Gostei.

Acredito que cansei você, devo tê-lo entediado, fiz exatamente o que critiquei do primeiro
texto que explicava sobre o que é um ensaio. Bom, mais vamos lá, sabe que estou até
gostando deste tal ensaio. As leituras e então a tempestade de ideias me levaram ao encontro
de uma conversa mantida com um conhecido há muito tempo e que diante das circunstâncias
atuais e de minha temática dissertativa trago para uma reflexão.

A Igreja Católica tem um dos símbolos mais conhecidos em todo o mundo, na verdade o
símbolo mais conhecido, a Cruz. Para o cristão onde quer que a veja ela representa vida e
morte e leva seu pensamento mesmo que muito rápido à imagem de Cristo pregado. Esta
representatividade me direciona a teoria de Peirce, com sua tríade (signo, interpretante,
objeto), que por sua vez me lembra Saussure quando fala do significado e do significante.

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Mas afinal aonde quero chegar? No diálogo mantido há alguns anos com um senhor ele me
questionou a respeito de minha opção religiosa e porque então que os cristãos, em especial os
mais tradicionais curvam-se diante de uma cruz e não satisfeito disse a mim. Se o teu Deus
tivesse sido assassinado em uma cadeira elétrica, certamente você e os demais ao invés de
curva-se e fazer o sinal da cruz faria o gesto de sentar-se ao ver uma cadeira, pois esta
representaria tua forma de venerar Aquele que foi condenado à morte.

Onde queria chegar afinal? Instigar sobre minha escolha de religião atribuindo criticidade aos
rituais que ela desenvolveu? Teria ele uma religião na qual afirmaria seguir? Cada forma de
crença não possui seus rituais? O que há de errado?

Pronto já chega.

Assim seja.

Antonio Jorlan Soares de Abreu

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