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Para Nietzsche a modernidade ee entendida como uma época em que não se aceita a
existência do supra sensível, de valores fora da experiencia, mas sim exalta-se o homem
como centro da sua própria historia, e ee aqui onde enquadra-se a ideia da morte de
Deus. O homem passa a ser dono de si mesmo, sem referência nem fundamento. Para
Heidegger a modernidade constitui-se pela abundância da técnica e o consequente
esquecimento do ser através da separação entre o ente e a essência. Para os dois autores
a modernidade pode caracterizar-se como a era dominada pela ideia da história do
pensamento como iluminação progressiva.
Com o seu projecto de emancipação do homem, a modernidade acabou por fazer dele
um instrumento da ciência e da técnica e o escravizou, na concepção de Lipovetsky, esta
posição, baseada no método positivo, não é mais importante visto que o que se busca é
para o alcance do pluralismo ora relegado pelos pressupostos dos métodos positivos.
Neste sentido a pós-modernidade surge como a era do pluralismo, da moda, onde só é
permitido a ética do consumismo, não valorizando-se o social mas sim a liberdade
individual. Assim, Lipovetsky apresenta a descontinuidade da pós-modernidade na
medida em que aqui preza-se o individualismo irresponsável e apresenta a hiper-
modernidade onde apesar da exaltação da flexibilidade e fluidez onde o rápido é que
sobrevive, nota-se que Lipovetsky procura a individualidade responsável, onde há
preocupação também com o social e na relação entre o eu e o tu, o bem comum.
Para Lyotard os grandes relatos não conseguiram cumprir o seu projecto, ou seja, não
conseguiam mais responder aos intentos da sociedade. Dado que o saber muda de
estatuto na medida em que as sociedades entram na época pos-industrial onde ocorre um
conjunto de transformações nas regras de produção cultural e do conhecimento. O
conhecimento passa a ser símbolo de poder.