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Francikley Vito1
A exemplo do que acontece com outras áreas dos estudos teóricos, a pesquisa
acadêmica sobre o Pentecostalismo tem experimentado múltiplas abordagens, tanto
teóricas quanto metodológicas. Essas múltiplas abordagens resulta, em grande medida,
da natureza multifacetada do movimento pentecostal em seus vários corpora (plural de
corpus) de pesquisa, que vão desde documentos oficias até materiais de registro orais.
Como nos informa Paul Freston (1993, p. 64)2, ao comparar os documentos existentes
para o estudo das Assembleias de Deus (AD’s) em relação a outras denominações
pentecostais, a pesquisa sobre este grupo é feito com “considerável facilidade” visto que
“muitas fontes escritas, inclusive histórias domésticas” são largamente produzidas pelos
próprios assembleianismo por meio de seus órgãos oficiais. Daí, nos parece, emerge a
possibilidade das variadas abordagens acadêmicas nos estudos do pentecostalismo e
1
Graduado em Teologia e Letras é mestre em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – UPM
e desenvolve estudos doutorais na Universidade de São Paulo - FFLCH/USP. É membro do NUMEP -
Núcleo Multidisciplinar de Estudos do Protestantismo do CNPq. E-mail: francikley.vito@gmail.com
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FRESTON, Paul. Protestantes e política no Brasil: Da constituinte ao impeachment. São Paulo:
Universidade de Campinas – UNICAMP (Tese de doutorado), 1993, 303f.
seus fenômenos, em especial do chamado pentecostalismo clássico representado pelas
Assembleias de Deus no Brasil.
Ao contrário do que possa parecer, os vários estudos sobre os fenômenos que
envolvem o pentecostalismo têm uma longa história de investigação no Brasil. Um dos
primeiros estudos que se propunha a pensar o fenômeno religioso pentecostal foi um
trabalho do sociólogo francês radicado no Brasil e professor da então recém criada
Universidade de São Paulo, Roger Bastide (1898-1974). Em suas pesquisas nos campos
da sociologia e psicologia, Bastide investigou a relação entre pertencimento a várias
denominações religiosas e doenças mentais; o resultado dessas pesquisas foram
divulgados no livro Sociologia das doenças mentais (1964) onde o sociólogo investiga a
relação entre os pequenos grupos religiosos urbanos (protestantes) e as doenças mentais.
Segundo Dalgalarrondo (2008, p. 202)3, ao referir-se às pequenas seitas evangélicas
pentecostais, Bastide diz que “há seitas que desempenham papel positivo de proteção
em relação aos transtornos mentais, outras, entretanto, intensificam [...] os conflitos
psíquicos entre o desejo de perfeição absoluta e os instintos, mais particularmente o
instinto sexual”, intensificando a ocorrência de doenças mentais.
No campo da historiografia, merece destaque o trabalho de Émile-Guillaume
Léonard (1891-1961), em seu livro O Protestantismo brasileiro (1963)4, no qual fez
uma vasta pesquisa sobre as igrejas protestantes no Brasil. Léonard, ao falar
especificamente do pentecostalismo, diz que ele é “a grande primavera atual do
‘espiritismo’ nos meios protestantes do mundo inteiro” (LÉONARD, 1981 apud
FAJARDO, 2015, p. 20)5. Na sociologia, as pesquisas de Paul Charles Freston,
começadas em 1988 e que desembocarão em sua Tese de doutorado defendida na
Universidade de Campinas – São Paulo em 1993, Protestantes e política no Brasil,
estuda a presença dos protestantes na política pós-1986. É deste trabalho a classificação
do pentecostalismo em “ondas” que seria largamente usada nos estudos posteriores
sobre o tema. Um dos primeiros trabalhos que olhou o pentecostalismo pelo viés
teológico foi à dissertação de mestrado de Reginaldo Leandro Plácido, Na dimensão do
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DALGALARRONDO, Paulo. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre: Artmed, 2008.
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LÉONARD, ÉMILE-G. O Protestantismo brasileiro. 2ª ed. Tradução de Linneu de Camargo Sehützer.
Rio de Janeiro/São Paulo: JUERP/ASTE, 1981.
5
FAJARDO, Maxwell. “Onde a luta se travar”: a expansão das Assembleias de Deus no Brasil urbano
(1946-1980). São Paulo: Universidade Estadual Paulista – UNESP (Tese de doutorado), 2015, 358f.
Espírito (2008), defendida na Escola Superior de Teologia – EST em São Leopoldo, Rio
Grande do Sul. Na dissertação, o autor procura entender a teologia do Espírito Santo no
contexto das Assembleias de Deus.
Apesar das muitas e variadas abordagens acadêmicas ao protestantismo e
pentecostalismo, percebe-se uma lacuna no âmbito dos estudos que versam sobre o
campo religioso protestante. Neste sentido, parafraseando Sandra Reimão (1996, p. 16),
ao identifica essa mesma lacuna em meados dos anos noventa do século passado em
face ao mercado editorial brasileiro de então, podemos dizer que ainda são poucos os
trabalhos que pesquisam a produção editorial em contexto protestante e, sobretudo, no
cenário pentecostal.
A ausência de estudos e pesquisas em relação à produção cultural industrializada
em editoras protestantes vem sendo desvelada paulatinamente, em grande medida,
graças às contribuições do trabalho pioneiro do pesquisador e coordenador do Núcleo
Multidisciplinar de Estudos do Protestantismo – NUMEP e professor da pós-graduação
em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Dr. João Cesário Leonel Ferreira
(João Leonel) por meio de comunicações, artigos e um livro que desponta como
referência para os estudos do tema, História da leitura e protestantismo brasileiro
(2010)6, reunião de vários textos produzidos pelo pesquisador ao longo de suas
pesquisas.
Ao apresentar o resultado de suas pesquisas com a leitura, os leitores e os textos
religiosos, Leonel (2010, p. 16) diz que para atingir os objetivos aos quais se propôs em
seu trabalho de analisar como determinado grupo religioso – o protestantismo – pratica
a leitura, as reflexões partem de matérias que permitem uma observação das práticas de
leitura protestante, a fim de construir hipóteses que indiquem as razões de tais práticas.
Ancorado principalmente na História da leitura, “abordagem multidisciplinar que
envolve especialmente historiadores culturais, sociólogos e teóricos literários, e que
enfocam a leitura como prática cultural” (LEONEL, 2010, p. 16), o autor afirma que
aspectos como formação cultural, dados sociais e contexto religioso podem levar um
grupo específico de leitores a desenvolver uma forma particular de leitura. Assim, a
história da leitura será o “vértice” que unirá os capítulos do livro.
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LEONEL, João. História da leitura e protestantismo brasileiro. São Paulo: Mackenzie/Paulinas, 2010.
Um dos principais nomes dos estudos que versam sobre a história do livro e da
leitura é o francês Roger Chartier (cf. 20067, 20118), ao defender que a leitura e a
percepção que temos de um livro dependem de múltiplos e variados fatores externos à
própria obra impressa. Para o historiador social, cujos principais objetos de estudos são
a história do livro, a história de leitura e o impacto das novas mídias sobre o ato da
leitura, os estudos do livro e da leitura podem ser divididas em três direções distintas e
não contradizentes, a saber:
[...] de um lado, o estudo crítico dos textos, literários ou não, canônicos ou esquecidos,
decifrados nos seus agenciamentos e estratégias; de outro lado, a história dos livros e,
para além, de todos os objetos que convém a [sic] comunidade de escrito; por fim, a
análise das práticas que, diversamente, se apresentem dos bens simbólicos, produzindo
assim usos e significações diferentes. (Chartier apud Leonel, 2010, p. 20)
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CHARTIER, Roger. Materialidad del texto, textualidad del libro. Orbis Tertius, vol. 11, n. 12, p. 1-9,
2006.
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CHARTIER, Roger (org.). Práticas de leitura. Tradução de Cristiana Nascimento. São Paulo: Estação
Liberdade, 2011.
2. Bíblias de estudo e seus paratextos
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EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes,
2001.
diante do texto e com ele diálogo em um duplo movimento de conhecimento de
pertença, conhecimento do texto e conhecimento de si mesmo.
Neste sentido, para abordarmos as questões referentes à leitura e a mediação da
leitura em Bíblias de estudos, ancoraremos nossas reflexões na teoria dos paratextos
desenvolvida pelo teórico estruturalista francês Gérard Genette10 que, em 1989, cunhou
o termo “paratexto” para auxiliar a leitura de um texto principal que, segundo o critico,
só ganhar sentido quando estudado em relação com os elementos circuncidastes deste
primeiro texto.
Ao conceituar os termos que delinearia seus estudos, Genette considera o texto
como objeto que ganha sentidos em sua relação com as estruturas que o cerca, que são
colocadas ao lado do texto principal; essas estruturas funcionam como facilitadores para
a recepção do texto entre seus leitores, ou seja, “aquilo por meio de que um texto se
torna livro e se propõe como tal a seus leitores, e de maneira mais geral ao público”
(GENETTE, 2009, p. 9).
Assim, podemos dizer que os paratextos editoriais são elementos limítrofes e
que, por conta disto, não devem ser lidos como meros adornos ao texto principal, mas
como elementos que comunicam sentido tanto em si mesmo como ao texto ao qual
estão ligados, dando àquele texto sentido comunicativo e discursivo; não é sem sentido,
portanto, a afirmação de que os paratextos funcionam como que uma “franja do texto
impresso que, na realidade, comanda toda a leitura” (LEJEUNE, 1975 apud GENETTE,
2009, p. 10). Em termos mais concretos, ou em palavras do próprio Genette, os
paratextos podem ser identificados como os seguintes elementos:
10
GENETTE, Gérard. Paratextos Editoriais. Tradução Álvaro Faleiros. São Paulo: Ateliê Editorial,
2009.
funcione como que uma porta de entrada para o texto principal; e é nesse sentido que
dizemos que os paratextos funcional como um elemento de mediação da leitura, uma
vez que ele, por sua natureza, funciona como facilitadores e guias para a leitura que se
faz de uma texto, criando protocolos de leituras, modos ideais pelos quais o texto pode
ser significado.
Tais elementos podem ser facilmente percebidos quando olhamos para a Bíblia
de estudo pentecostal, de forma específica, e outras bíblias de mesmo gênero que
passaram a fazer parte do cenário editorial no âmbito do pentecostalismo e de outros
seguimentos do cristianismo mundial. É alvo do nosso trabalho, no entanto, as Bíblias
de estudos de matriz pentecostal para que nos perguntemos se é mesmo necessário o
número quase que incontável de tais publicações, bem como a indagação para sabermos
se – em relação aos paratextos de título e notas – elas são realmente contribuições
relevantes para a mediação de leitura entre o texto bíblico e o fiel; já que essas notas
exercem a função de mediador competente da leitura, em substituição aos pastores,
professores e cooperadores que historicamente tinham essa atividade.
O número de Bíblias de estudo editadas pela CPAD é algo que chama a atenção
de qualquer leitor atento (são seis publicações que carregam no título o nome de Bíblia
de estudo, sem contar aquelas que têm as mesmas características mas não carregam este
nome) e essa frequência na edição deste gênero de bíblias parece confirmar as
afirmações da estudiosa católica do pentecostalismo, Marina Correa (2013)11, quando
afirma que as editoras pentecostais funcionam como que pilares para a manutenção e
solidificação do poder dentre dos ministérios assembleianos e pentecostais. Estes
mecanismos funcionam como instrumentos ideológicos para moldar o comportamento
dos membros de determinado grupo social propagando seus valores e, assim, exercem o
controle tanto econômico quanto discursivo para com essas comunidades com o intuito
de determinar suas crenças e, consequentemente, suas práticas sociais.
Quando nos colocamos a ler o quadro descritivo, baseado no qual faremos nossa
análises das bíblias disponíveis no mercado editorial pentecostal assembleiano, são
11
CORREA, Marina. Assembleia de Deus: Ministérios, carismas e exercício de poder. São Paulo: Fonte
editora, 2013.
percebíveis, pelo menos três características com relação às bíblias produzidas pela Casa
Publicadora das Assembleias de Deus – CPAD, órgão oficial de publicações das AD’s
no Brasil e a maior editora pentecostal no mercado evangélico.
Primeiro, a frequência com que se publica o gênero Bíblia de estudo não é
simétrico, mas assimétrico, ou seja, não há uma periodicidade na publicação deste
material pela editora estudada. Quando olhamos ainda para o gráfico percebemos que
entre 2003 e 2005, ano da publicação da mais importante bíblia de estudo da Casa, a
Bíblia de estudo pentecostal (com mais de um milhão e quinhentos mil exemplares
vendidos) existiu um espaçamento de dois anos entre as publicações; essa lacuna de
dois anos talvez se explique pela baixa expectativa dos editores em relação à Bíblia de
aplicação pessoal, que saiu com apenas 20 mil exemplares em sua primeira edição,
segunda menor tiragem entre as publicações analisadas; só ganhando para a Bíblia
explicada (uma reedição de um comentário bíblico dos anos 80 do Século passado). Do
ano de 2006 para 2010 temos outra lacuna de publicações; mas que é compensada pela
publicação, em 2010, de duas bíblias, a Bíblia de estudo palavra-chave e a Bíblia de
estudo defesa da fé, ambas com tiragem acima de 20 mil exemplares. Aliás, a BEPC,
uma publicação endereçada a um publico com interesse na leitura de palavras nos
originais bíblicos (grego e hebraico) saiu com uma tiragem surpreendente de 40 mil
exemplares, mesma tiragem da BEP em meados de 2005; o que demonstra a confiança
dos editores em um bíblia cujo formato diferencia-se ligeiramente das publicações
anteriores do gênero. A partir de 2010 não há mais publicações destas bíblias, só
reedições em novas cores e formatos. Em 2016 chegou ao mercado a publicação da
Bíblia de estudo cronológica aplicação pessoal que é, na verdade, a junção de duas
bíblias bem sucedida no mercado editorial, A Bíblia em ordem cronológica e a Bíblia de
aplicação pessoal e outros paratextos de apoio.
Segundo, podemos dizer, grosso modo, a maioria das publicações listadas se
apresentam como auxílios para leitura do texto bíblico – a única exceção é a BEE –
muito provavelmente porque o intuito de sua publicação seja recolocar no mercado uma
publicação que anteriormente fez sucesso no sucesso no mercado e que, portanto, já era
conhecida da comunidade leitora pentecostal. Quanto às outras bíblias é comum o uso
em sua apresentação de termos como “descobrir”, no caso da BEAP; “ajudar” na BEP,
BEDF e BECAP, e em menor número, outros termos como “ferramenta”, PEPC, e
“análise”, na BEE. Todas as Bíblias de estudo seguem o mesmo padrão editorial, isto é,
todas elas são apresentadas como tendo introduções aos livros bíblicos, notas
explicativas, quadros comparativos com os mais variados objetivos e ferramentas
exclusivas de cada publicação. Ainda diante dos auxílios apresentados nessas bíblias,
destacamos a PEPC por ser uma Bíblia de estudo que se coloca como um auxilio léxico-
gramatical e exegético aos seus leitores, termos que são evitados pelas outras bíblias de
mesmo gênero em sua apresentação.
Em terceiro lugar, é preciso notar que quando lemos os textos de apresentação
destas bíblias, notamos que, quanto ao discurso, todas elas seguem as mesmas
características discursivas, a saber, uma preocupação em fazer o leitor perceber que
aquela publicação vai ajudá-lo a alcançar novos sentidos para o texto bíblico, apresentar
a publicação como uma aquisição absolutamente indispensável para o crescimento
espiritual do sujeito leitor e demonstrar que as notas e comentários (os paratextos)
dessas bíblias estão de acordo com os valores e crenças defendidos e proclamados pela
comunidade pentecostal. Soma-se a essas características o fato de que as menções de
que a maioria das bíblias são traduções de outras línguas e culturas para a língua
portuguesa é totalmente ignorada, passando ao leitor dessas publicações uma falsa ideia
de que esses textos são resultantes de vivencias de homem e mulheres do mesmo
ambiente linguístico-cultural a que pertence o potencial leitor. Todas essas são
estratégias discursivas usadas pelos editores para produzir efeitos de sentido no
leitor/fiel para que este tenha a impressão de que sua vivência espiritual e ministerial
será enriquecida pela aquisição de uma Bíblia de estudo qualquer.
Considerações finais
Não é possível negar que a edição e circulação de Bíblias de estudo no mercado
editorial brasileiro é um fenômeno; e isto se torna ainda mais visível quando olhamos
para as comunidades pentecostais que produziram e reeditaram em menos de treze anos
seis publicações desse gênero, isto não levando em conta aquelas bíblias que apesar de
não terem na capa esse nome são apresentadas com as mesmas características editoriais
daquelas. E pelo que temos observado, é quase certo o aumento dessas publicações no
mercado de editoras cristãs. Daí a necessidade de estudos que contemplem este
fenômeno.
É preciso sublinhar ainda que, considerando o impacto discursivo que essas
publicações imprimem no vocabulário, pregação e prática pentecostal, olhar para essas
bíblias com maior atenção nos possibilita entender que tipo de discurso teológico está
sendo produzidos nas comunidades pentecostais, pois, como mostramos, só a Bíblia de
estudo pentecostal já vendeu mais de um milhão e meio de exemplares; essa é a razão
pela qual não é muito difícil observar em comunidades pentecostais o uso dessas
ferramentas em suas cerimônias religiosas.
Por fim, esperamos maiores e mais competentes pesquisas para que possamos, a
partir de um viés discursivo e de leitura, conhecermos o movimento pentecostais e suas
características com seus sujeitos discursivos – produtores de discursos e ideologias – e
como leitores de si, se sua realidade e de livros.
Referencias
ARAUJO, Israel de. História da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Rio de
Janeiro: CPAD, 2015.
CORREA, Marina. Assembleia de Deus: Ministérios, carismas e exercício de poder. São
Paulo: Fonte editora, 2013.
CPAD. Site oficial. Disponível em www.cpad.com.br (Acessos vários)
CHARTIER, Roger. Materialidad del texto, textualidad del libro. Orbis Tertius, vol. 11,
n. 12, p. 1-9, 2006.
CHARTIER, Roger (org.). Práticas de leitura. Tradução de Cristiana Nascimento. São
Paulo: Estação Liberdade, 2011.
DALGALARRONDO, Paulo. Religião, psicopatologia e saúde mental. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
EAGLETON, Terry. Teoria da literatura. Tradução de Waltensir Dutra. São Paulo:
Martins Fontes, 2001.
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GENETTE, Gérard. Paratextos Editoriais. Tradução Álvaro Faleiros. São Paulo: Ateliê
Editorial, 2009.
LÉONARD, ÉMILE-G. O Protestantismo brasileiro. 2ª ed. Tradução de Linneu de
Camargo Sehützer. Rio de Janeiro/São Paulo: JUERP/ASTE, 1981.
LEONEL, João. História da leitura e protestantismo brasileiro. São Paulo:
Mackenzie/Paulinas, 2010.
REIMÃO, Sandra. Mercado editorial brasileiro. São Paulo: Com-Arte/FAPESP, 1996.