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Conteúdo da prova: emoção, clínica, motivação, psicopatologia, estudo do etche e migora, abordagem
terapêutica, seminários, termos da psicologia social, teorias de motivação (discursiva)
Teorias da Motivação:
- Teorias do Instinto: de acordo com elas, as pessoas são motivadas a engajar-se em certos
comportamentos devido à programação genética -instintos inatos-. Listas de instintos foram criadas para
se referirem aos comportamentos (ex.: instinto de limpeza). As primeiras teorias apenas descreviam e
rotulavam os comportamentos ao invés de explicá-los.
- Teorias do Impulso: afirmavam que o comportamento é motivado pelo desejo de reduzir a tensão
interna causada por necessidades biológicas não preenchidas, como fome ou sede. Os principais teóricos
do impulso acreditavam que os impulsos eram desencadeados por mecanismos internos de homeostase, o
qual estabelece que o corpo monitora e mantém níveis relativamente constantes de estados internos,
como a temperatura do corpo, os níveis de fluidos e o suprimento de energia. Se qualquer uma dessas
condições internas desvia-se muito do nível ideal, o corpo inicia processos para trazer a condição de volta
ao normal ou ao limite normal. Ou seja, quando um desequilíbrio interno é detectado, por mecanismos de
homeostase, é produzido um impulso para restaurar o equilíbrio. - é uma teoria falha pois não explica os
impulsos que não são causados por necessidades fisiológicas -como comer sem fome -
- Motivação por Incentivo: propuseram que o comportamento é motivado pela ‘‘atração’’ de
objetivos externos como recompensas. É a visão de que o comportamento é motivado por objetivos
externos, como recompensas, por exemplo.
** As teorias do impulso e do incentivo, quando combinadas, parecem responder por uma ampla variedade
de ‘‘empurrar’’ e ‘‘puxar’’ que motiva muitos comportamentos. Entretanto, mesmo em combinação com as
teorias do impulso, as explicações da motivação por incentivo ainda apresentavam limitações. A
inadequação mais óbvia era a incapacidade de explicar comportamentos que não são originalmente
motivados por qualquer tipo de incentivo externo - como jogar, aprender uma nova tarefa, ajudar outras
pessoas sem nenhuma recompensa aparente, ou simplesmente satisfazer a curiosidade.**
- Motivação Psicológica: enfatizavam a importância de componentes psicológicos e cognitivos na
motivação humana, embora levando em conta o papel dos fatores motivacionais biológicos e externos. As
teorias humanistas reconheceram a importância do meio (sem um meio de apoio e de encorajamento -
pessoal, social e cultural - a motivação para lutar em direção ao potencial mais alto de uma pessoa pode
ser comprometida. *O modelo mais famoso da teoria humanista da motivação é a hierarquia das
necessidades, desenvolvida por Maslow, que acreditava que as pessoas eram motivadas a satisfazer as
suas necessidades em cada nível de hierarquia, antes de mudarem para o nível seguinte. As pessoas
progressivamente se movem na hierarquia para no final atingirem a auto-realização (que pode ser
vagamente descrita como o uso e a exploração total de talentos, capacidades, potenciais, etc. -a maioria
das pessoas não experimenta ou atinge a auto-realização, apesar das afirmações de que esse é um
objetivo inato, que todas as pessoas supostamente lutam para atingir).
- Teoria da excitação: a visão de que as pessoas são motivadas a manter um nível ideal de
excitação que não é nem muito alto, nem muito baixo.
- Excitações sensoriais: o grau no qual um indivíduo é motivado a experimentar altos níveis de
excitação associados com atividades variadas e novas.
- motivação de competência: o comportamento motivado dirigido para demonstrar competência e
exercitar o controle em uma situação.
- motivação de realização: o comportamento motivado dirigido para exceder, ter sucesso ou
superar outros em alguma tarefa.
- auto-eficiência: o grau em que uma pessoa é convencida de suas habilidades para eficazmente
atender às demandas de uma situação.