Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Funções Plenamente
Reconhecidas de Nutrientes
ILSI BRASIL
INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL
Rua Hungria, 664 - conj.113
01455-904 - São Paulo - SP - Brasil
Tel./Fax: 55 (11) 3035 5585 e-mail: ilsibr@ilsi.org.br
© 2010 ILSI Brasil International Life Sciences Institute do Brasil
ISBN: 978-85-86126-29-1
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010) 3
1. Introdução
A vitamina B12 está funcionalmente relacionada ao ácido fólico e rendeu dois prêmios Nobel
durante a história de sua descoberta. Em 1824, houve a primeira descrição por Combe e Addison
de uma anemia letal devido a transtornos digestivos e, em 1860, Austin Flint relatou uma nova
possível causa relacionada a uma grave atrofia gástrica para este tipo de anemia descrito. Durante
um século, essa patologia permaneceu com um caráter “mortal”, por isso sua denominação em
1872 de anemia perniciosa de Biermer.
Em 1925, Whipple e Robscheit-Robbins demonstraram em experimentos com cães que a doença
poderia ser curada a partir da ingestão de grandes quantidades de fígado. Em 1926, Fueron Minot
e Murphy partiram desta observação e descreveram a eficácia da alimentação com fígado no
tratamento da anemia perniciosa, o que rendeu o primeiro Prêmio Nobel a esses pesquisadores. Em
continuidade à história de descobertas, outros pesquisadores sugeriram como causa da anemia a
incapacidade de completar alguns mecanismos essenciais da digestão gástrica, uma vez que certos
tipos da anemia só poderiam ser tratados a partir de doses de vitamina B12 injetável. Em 1929,
Castle foi quem primeiro descreveu a existência de um fator secretado pelas células parietais do
estômago, o fator intrínseco, necessário para corrigir a anemia perniciosa e que agia em conjunto
a um fator extrínseco, obtido a partir do fígado.
A busca por um princípio ativo no fígado culminou com o isolamento e a cristalização da vitamina
B12 em 1948 por Rickes, Smith e Parker. Em 1964, o segundo Prêmio Nobel da história da
cobalamina foi destinado a Dorothy Hodgkin, por determinar a estrutura química cristalina da
vitamina a partir de cristalografia por raios- X.
Em 1959, a cobalamina teve sua função bioquímica, bem como sua função como coenzima,
estabelecida, e em 1963 descobriu-se sua atuação como cofator na reação de síntese da metionina
a partir da metilação da homocisteína. Estabeleceu-se enfim as interações metabólicas da vitamina
B12 com o ácido fólico, e sua associação com a anemia megaloblástica. Em 1973, Woodward e
colaboradores conseguiram desenvolver a síntese total da cobalamina.
2. Estrutura
A cobalamina é uma substância complexa formada por um átomo de cobalto situado dentro de um
anel de corrina, formando um anel tetrapirrólico (Figura 1), de fórmula molecular C63H88CoN14O14P.
O íon cobalto pode ser ligado variavelmente a grupamentos metila, 5´desoxiadenosil, hidróxi
ou ciano, dando origem às diferentes formas da vitamina: metil-cobalamina, desoxiadenosil-
cobalamina, hidroxi-cobalamina e ciano-cobalamina respectivamente, sendo as duas primeiras
suas formas coenzimáticas.
4 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010)
3. Metabolismo
A vitamina B12 é sintetizada exclusivamente por microrganismos como as bactérias. A
cianocobalamina estável precisa ser convertida em coenzimas ativas no organismo. Essas coenzimas
ativas são a metil-cobalamina e a desoxiadenosil-cobalamina, essenciais para o crescimento celular
e a replicação.
A cobalamina ingerida pela dieta chega ao estômago, onde consegue ser libertada da união com
suas proteínas alimentares a partir da ação do ácido gástrico e da pepsina, para depois ligar-se a
outras proteínas, a proteína R e a haptocorrina, procedentes da saliva e do suco gástrico. As células
parietais gástricas secretam uma glicoproteína indispensável à absorção da vitamina B12, que é o
fator intrínseco. Na presença de pH ácido e de enzimas proteolíticas pancreáticas (tripsina), ocorre
liberação da cobalamina da proteína salivar e ligação ao fator intrínseco. O complexo cobalamina-
fator intrínseco atinge o íleo, onde interage com receptores específicos da mucosa ileal, ocorrendo
finalmente a sua absorção, facilitada pela secreção de bicarbonato pelo pâncreas, propiciando
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010) 5
4. Funções
A cobalamina participa como co-fator para duas enzimas: a metilmalonil-Coa redutase e a
metionina sintetase. A primeira está envolvida no metabolismo dos aminoácidos, do colesterol,
da timina e dos ácidos graxos. A segunda participa da remetilação da homocisteína a metionina,
etapa em que há a ligação entre o metabolismo do folato e da cobalamina (Figura 2), regenerando
o tetra-hidrofolato por meio de reação de desmetilação. As duas coenzimas ativas, desoxiadenosil-
cobalamina e metil-cobalamina, são necessárias para a conversão do metilmalonil-CoA a succinil-
CoA, que é essencial para o metabolismo de lipídeos e carboidratos, assim como para a síntese
6 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010)
de metionina. Dessa forma, também está envolvida na síntese de DNA e RNA, pois a síntese de
metionina é essencial para o metabolismo de aminoácidos, para a síntese de purinas e pirimidinas,
para várias reações de metilação e ainda para a retenção intracelular de ácido fólico.
menor que 60 anos variam de 6 umol/La 12 umol/L para o sexo feminino e de 8 umol/L a 14
umol/L para o sexo masculino
Cerca de 10% a 20% da cobalamina sérica encontra-se ligada a transcobalamina II e o restante à
haptocorrina. Quando ocorre deficiência de transcobalamina II (níveis menores que 15 pmol/L),
a cobalamina pode apresentar-se com níveis séricos normais, embora ocorra deficiência em nível
tecidual.
6. Deficiência de cobalamina
A ingestão diminuída raramente causa a deficiência com exceção dos vegetarianos restritos. A
maioria dos casos de deficiência refere-se às síndromes de má absorção que podem resultar em
anemia perniciosa, insuficiência pancreática, gastrite atrófica, crescimento excessivo de bactérias
no intestino delgado ou doença ileal. Anemia megaloblástica ou alterações megaloblásticas em
outros epitélios são resultados de deficiência prolongada. Complicações hematológicas, psíquicas
e neurológicas podem ocorrer independentemente, e a deficiência também está envolvida com
defeitos do tubo neural.
6.1 Mecanismos
A deficiência de cobalamina raramente é de origem alimentar, com exceção dos vegetarianos
restritos, os quais apresentam deficiência dessa vitamina por falha na ingestão de alimentos fontes.
Os idosos, especialmente os institucionalizados, desenvolvem deficiência funcional de vitamina
B12, não sendo totalmente relacionada à deficiência alimentar e sendo ainda pouco compreendida.
Possivelmente estaria relacionado ao desenvolvimento progressivo de atrofia gástrica de origem
genética, comum a partir dos 50 anos, que diminui a capacidade de absorção da vitamina de
origem dietética.
Várias doenças intestinais podem interferir na absorção de cobalamina. Acloridria gástrica e
diminuição da secreção de fator intrínseco decorrentes de gastrite atrófica (anemia perniciosa)
ou gastrectomia acarretam frequentemente deficiência de vitamina B12. A anemia perniciosa é a
principal causa de deficiência de cobalamina no clima temperado, sendo uma doença comumente
encontrada na população idosa. Anticorpos contra fator intrínseco e contra o complexo cobalamina-
fator intrínseco podem estar envolvidos no defeito da absorção da vitamina B12. Pela grande
quantidade de sítios secretores de fator intrínseco existentes, a atrofia gástrica sozinha não deve
ser responsável pela ocorrência de deficiência de cobalamina. Dificilmente a quantidade de fator
intrínseco poderia cair abaixo de um nível crítico, mostrando que os anticorpos são necessários
para que haja deficiência de cobalamina.
Desordens pancreáticas provocam deficiência de cobalamina pela diminuição na secreção de
proteases necessárias à absorção de vitamina B12. A síndrome de Zollinger-Ellison (tumor secretor
de gastrina) pode acarretar defeitos na absorção de cobalamina por acidificação do intestino
delgado.
Especialmente em idosos, pode haver infestação do lúmen intestinal por bactérias colônicas
8 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010)
melhora dos sintomas neurológicos pode demorar vários meses para ser evidenciada e as alterações,
dependendo da gravidade, podem ser irreversíveis.
Nas situações clínicas em que não há deficiência, a cianocobalamina pode ser usada profilaticamente
em indivíduos com elevada probabilidade de desenvolver deficiência, como em vegetarianos
restritos, gastrectomizados e portadores de certas afecções do intestino delgado.
A vitamina B12 tem sido usada em uma série de condições clínicas, como paralisia facial periférica,
neuralgia do trigêmeo, esclerose múltipla, desordens psiquiátricas, e frequentemente como
fortificante para indivíduos com fadiga crônica. Em nenhuma dessas condições há evidência de
real benefício na utilização da cobalamina.
A alta prevalência de deficiência de vitamina B12 e folato observada em idosos indica uma particular
necessidade de vigilância para a deficiência dessas vitaminas.
7. Recomendações
A necessidade diária de cobalamina é estimada entre 0,4 mcg a 2,8 mcg/dia que devem ser obtidos
por meio da ingestão de alimentos de origem animal na dieta. As necessidades alimentares da
cianocobalamina estão aumentadas nos idosos, na gestação e na lactação (Tabela 1).
8. Toxicidade
Não há relato de toxicidade pelo uso de cobalamina (Tabela 2). Deve-se ter cuidado em não
administrá-la por via intravenosa, pois há relato de anafilaxia, conforme exposto no item 6.3.
LEGENDA: Estágio de vida representa a população dividida por faixa etária em meses (m) e anos; NAS/USDA: National Academy of Science,
United States Department of Agriculture; ND: não determinado.
9. Fontes
Os microorganismos são as últimas fontes naturais de vitamina B12 existentes. A cobalamina,
após ser produzida pelas bactérias, é incorporada aos tecidos animais pela ingestão de alimentos
contaminados ou pela ruminação. Ocorre síntese por microrganismos presentes no cólon, mas a
vitamina não pode ser absorvida por meio dessa via. Os seres humanos, portanto, dependem da
ingestão da vitamina pela dieta de origem animal, havendo por isso desenvolvimento de deficiência
de cobalamina em vegetarianos restritos.
As fontes usuais de cobalamina são peixes, mariscos, carnes, ovos (gema), leite e derivados (Tabela
3). A fervura da carne pode levar a perdas de até 30% na água. Durante a secagem de alguns
alimentos, a cobalamina pode ser convertida a formas análogas inativas.
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010) 13
11. Bibliografia
1- Abreu GMN. Percepção gustativa, consumo e preferências alimentares de mulheres da 3.ª idade:
um estudo de caso. Campinas. Dissertação (para obtenção do título de - mestre) - Faculdade de
Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas; 2003.
3- Ahluwalia N. Aging, nutrition and immune function. J Nutr Health Aging 2004; 8(1):2-6.
5- Bleil RAT. Disponibilidade de energia e nutrientes nos domicílios de famílias das regiões
metropolitanas de Curitiba e Porto Alegre. , Piracicaba. Dissertação (para obtenção do título de
mestre) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz; 2004.
7- Brattström L & Wilcken DL. Homocysteine and cardiovascular disease: cause or effect? Am. J.
Clin Nutr 2000; 72: 315 – 23.
8- Braunwald E, Fauci AS, Kasper D, Hauser SL, Longo DL, Jameson JL. Harison’s principles of
internal medicine. 15th ed. New York: McGraw-Hill; 2001.
10- Chambers JC, Seddon MDI, Shah S, Kooner JS. Homocysteine – a novel risk factor for vascular
disease. J R Soc Med 2000; 94:10-3.
11- Chambers JC, Ueland PM, Obeid AO, Wrigley J, Refsum H, Kooner JS. Improved vascular
endothelial function after oral B vitamins. Circulation 2000; 102(20): 2479-83.
12- Chan S, Chang C, Hsu J, Lee Y, Shen C. Homocysteine, vitamin B6, and lipid in cardiovascular
disease. Nutrition 2002; 18(7/8): 595-8.
13- Christen WG, Gaziano JM, Hennekens CH. Design of physicians’ health study II – a
randomised trial of beta-carotene, vitamins E and C, and multivitamins, in prevention of cancer,
cardiovascular disease, and eye disease, and review of results of completed trials. Ann Epidemiol
2000; 10(2):125-34.
15- Clarke R, Evans JG, Schneede J, Nexo E, Bates C, Fletcher A, et al. Vitamin B12 and folate
deficiency in later life. Age Ageing 2004; 33(1): 34-41.
16- Contreras FSM. Tomo I – Bases Fisiológicas y Bioquímicas de la Nutrición. In: Hernández A
(eds). Tratado de Nutrición 2005; 1294 p.
18- Cunha DF, Cunha SFC, Unamuno MRDL, Vannucchi H. Serum levels assessment of vitamin
A, E, C, B2 and carotenoids in malnourished and non-malnourished hospitalized elderly patients.
Clin Nutr 2000; 20(2): 167-70.
19- Danelon MS. Estado nutricional, consumo alimentar e estilo de vida de escolares de Campinas
– SP. Piracicaba. Tese (Mestrado) - Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura
Luiz de Queiroz. Orientação: Profª Drª Marina Vieira da Silva.; 2007.
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010) 17
20- Dharmarajan TS, Adiga GU, Norkus EP. Vitamin B12 deficiency. Recognizing subtle symptoms
in older adults. Geriatrics 2003; 58(3): 30-4, 37-8.
21- Douglas CR. Tratado de Fisiologia Aplicada à Nutrição. Robe ed. 2002; ed única, 1046 p.
22- Enes CC. Disponibilidade de energia e nutrientes nos domicílios: o contraste entre Regiões
Norte e Sul do Brasil. Piracicaba Dissertação (Para obtenção do título de mestre) - Escola Superior
de Agricultura Luiz de Queiroz ; 2005.
23- Faganello CRF. Disponibilidade de energia e nutrientes para a população das regiões
metropolitanas de Recife e São Paulo. Piracicaba. Dissertação (para obtenção do título de mestre)
- Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo; 2002.
24- FAO/OMS. Human Vitamin and Mineral Requirements In: Report 7th Joint FAO/OMS Expert
Consultation. Bangkok, Thailand, 2001. xxii + 286p.
25- Fietz VR. Estado nutricional, consumo de alimentos e condições socioeconomicas das familias
de assentamento rural em Mato Grosso do Sul, Campinas. Dissertação (para obtenção do título de
doutor) - Faculdade de Engenharia de Alimentos da Universidade Estadual de Campinas; 2007.
26- Fletcher AE, Breeze, E, Shetty PS. Antioxidant vitamins and mortality in older persons:
findings from the nutrition add-on study to the Medical Research Council Trial of Assessment and
Management of Older People in the Community. Am J Clin Nutr 2003; 78(5): 999-1010
27- Flood V, Smith W, Wang JJ, Manzi F, Webb K, Mitchel P. Dietary antioxidant intake and
incidence of early age-related maculopathy: the Blue Mountains Eye Study. Ophthalmology 2002;
109(12): 2272-8.
28- Goldman L, Bennet JC. Cecil textbook of medicine. 21st ed. Philadelphia: WB Saunders; 2000.
29- González-Gross M, Marcos A, Pietrzik K. Nutrition and cognitive impairment in the elderly.
Br J Nutr 2000; 86: 313-21.
30- Hamrick I, Counts SH. Vitamin and mineral supplements. Wellness and Prevention 2008;
35(4): 729-47.
18 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010)
31- Hands ES. Nutrients in food. Lippincott Williams & Wilkins 2000: 315 p.
32- Hardman JG, Limbird LE, Molinoff PB, Ruddon RW, Gilman AG. Goodman & Gilman’s. The
pharmacological basis of therapeutics. 9th ed. New York: McGraw-Hill; 1996.
33- Hartman TJ, Woodson K, Stolzenberg-Solomon R, Virtamo J, Selhub J, Barret MJ, et al.
Association of the B-vitamins pyridoxal 5’-phosphate (B6), B12, and folate with lung cancer risk
in older men. Am J Epidemiol 2001; 153(7): 688-94.
35- Institute of Medicine. Food and Nutrition Board. Dietary Reference Intakes for Thiamin,
Riboflavin, Niacin, Vitamin B6, Folate, Vitamin B12, PantothenicAcid, Biotin, and Choline. ,
Washington, DC: National Academy Press; 1998.
36- Kirke P, Weir DG, Scott JM. Preconception nutrition and prevention of neural tube defects.
In: Sadler MJ, Strain JJ, Caballero B. Encyclopedia of Human Nutrition. Academic Press. 1998;
3: 1609-19.
37- Klipstein-Grobusch K, Geleiinse JM, den Breeijen JH, Boeing H, Hofman A, Grobbee
DE,Witteman JC. Dietary antioxidants and risk of myocardial infarction in the elderly: the
Rotterdam Study. Am J Clin Nutr. 1999; 69(2): 261-6.
38- Mahan LK; Escott-Stump S. Krause alimentos, nutrição & dietoterapia. 10. ed., São Paulo:
Roca; 2002.
39- Laurence KM. The genetics and prevention of neural tube defects and “uncomplicated”
hydrocephalus In: Emery AEH, Rimoin DL. Principles and Practice of Medical Genetics. 2 ed.
London: Churchill Livingstone 1992; 323-46.
40- LeBouef R. Homocysteine and Alzheimer’s disease. J Am Diet Assoc 2003; 103(3): 304-7.
41- Lee B, Lin P, Liaw Y, Chang S, Cheng C, Huang Y. Homocysteine and risk of coronary artery
disease: folate is the important determinant of plasma homocysteine concentration. Nutrition 2003;
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010) 19
19(7/8): 577-83.
42- Lindenbaum J; Healton EB; Savage DG; Brust JC; Garrett TJ; Podell ER; et al. Neuropsychiatric
disorders caused by cobalamin deficiency in the absence of anemia or macrocytosis. N Engl J Med
1988; 318: 1720-8.
43- Litwack G. Vitamins and Hormones: Folic Acid and Folates In: Thomas P and Fenech M.
Methylenetetrahydrofolate reductase, common polymorphisms, and relation to disease (Chapter
30). 2008; 79:375-92.
45- Mann KG. Thrombin formation. Chest 2003; 124(3 Suppl): 4S-10S.
46- Mason, MB. Vitamins, trace minerals, and other micronutrients. In: Goldman L, Ausiello D,
eds. Cecil Medicine. 23rd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007: chap 237.
47- McMullin MF; Yong PB; Baile KEM; Savages GA; Lappin TRJ; White R. Homocysteine
and methylmalonic acid as indicators of folate and vitamin B12 deficiency in pregnancy. Clin and
Laborat Haematology 2001; 23: 161-5.
48- Miller JW. Homocysteine, Alzheimer’s disease, and cognitive function. Nutrition 2000;16(7/8):
675-7.
49- Morato PN. Energia, nutrientes e carotenóides disponíveis nos domicílios rurais e urbanos
do Brasil. , Piracicaba. Dissertação (para obtenção do título de mestre) - Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz; 2007.
50- Morimoto JM, Marchioni DM, Fisberg RM. Using dietary reference intake-based methods
to estimate prevalence of inadequate nutrient intake among female students in Brazil. J Am Diet
Assoc 2006; 106(5): 733-6.
20 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010)
51- Neumann D. Diagnóstico Nutricional, consumo alimentar e critérios utilizados por adolescentes
na seleção dos alimentos consumidos. 2007. 222 P. , Campinas, Tese (Doutorado em Alimentos e
Nutrição) – Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas; 2007.
52- Pegolo GE. Condicionantes do estado nutricional de escolares da rede pública de ensino em
município com agricultura familiar. 2005. 204 p. , Piracicaba. Dissertação (Mestrado em Ciência e
Tecnologia de Alimentos) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São
Paulo; 2005.
54- Rakel D, ed. Integrative Medicine. 2nd ed. Philadelphia, Pa: Saunders Elsevier; 2007.
55- Ribeiro ES. Energia e nutrientes na dieta dos escolares: contrastes entre municípios brasileiros.
2005. 100 p. Piracicaba. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) - Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 2005.
56- Sarnak MJ, Wang S, Beck GJ, Kusek JW, Selhub J, Greene T, et al. Homocysteine, cysteine,
and B vitamins as predictors of kidney disease progression. Am J Kidey Dis 2002; 40(5): 932-9.
57- Schnyder G, Roffi M, Pin R, Flammer Y, Lange H, Eberli FR, et al. Decreased rate of coronary
restenosis after lowering of plasma homocysteine levels. N Engl J Med 2001; 45(22): 1593-1600.
58- Seshadri S, Beiser A, Selhub J, Jaques PF, Rosenberg IH, D’Agostino RB, et al. Plasma
homocysteine as a risk factor for dementia and Alzheimer’s disease. N Engl J Med 2002; 346(7):
476-83.
59- Shils, ME, Olson JA, Shike M, Ross AC. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença.
9. ed. Barueri: Manole, 2003.
60- Souza EF; Costa THM.; Nogueira JAD; Vivaldi LJ. Assessment of nutrient and water intake
among adolescents from sports federations in the Federal District, Brazil. British Journal of
Nutrition 2008; 99: 1275-83.
Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010) 21
61- Steyer TE, King DE, Mainous AG, Gilbert G. Use of nutritional supplements for the prevention
and treatment of hypercholesterolemia. Nutrition 2003; 19(5): 415-8.
62- Title LM, Cummings PM, Giddens K, Genest JJ, Nassar BA. Effect of folic acid and antioxidant
vitamins on endothelial dysfunction in patients with coronary artery disease. J Am Coll Cardiol
2000; 36(3): 758-65.
64- Toole JF, Malinow MR, Chambless LE, Spence JD, Petigrew LC, Howard VJ, et al. Lowering
homocysteine in patients with ischemic stroke to prevent recurrent stroke, myocardial infarction,
and desth: the Vitamin Intervention for Stroke Prevention (VISP) randomised controlled trial.
JAMA 2004; 291(5): 565-75.
65- Ubbink JB, Delport R. Homocysteine as the atherothrombotic agent: is the bark worse than the
bite? Nutrition 2000; 16(7/8): 672-4.
66- Vannucchi H (ed.). Nutrição Clínica / coordenação Helio Vannucchi, Julio Sérgio Marchini.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
67- Vatassery GT. Vitamin E and other endogenous antioxidants in the central nervous system.
Geriatrics 1998; 53(suppl 1): S25-7.
68- Visnadi HGCJ. Avaliação do consumo alimentar no inicio da gestação de mulheres obesas
e resultados maternos e perinatais após a implantação de um programa de orientação dietética.
Campinas. Dissertação (para obtenção do título de mestre ) - Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade Estadual de Campinas; 2004.
69- Vivekananthan DP, Penn MS, Sapp SK, Hsu A, Topol EJ. Use of antioxidant vitamins for the
prevention of cardiovascular disease: meta-analysis of randomised trials. Lancet 2003; 361(9374):
2017-23.
22 Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Cobalamina (Vitamina B12) / ILSI Brasil (2010)
70- Zandi PP, Anthony JC, Khachaturian AS, Stone SV, Gustafson D, Tschanz JT, et al. Reduced
risk of Alzheimer disease in users of antioxidant vitamin suplements: the Cache County Study.
Arch Neurol 2004; 61(1): 82-8.
71- Wahlqvist ML, Savige GS. Interventions aimed at dietary and lifestyle changes to promote
healthy aging. Eur J Clin Nutr 2000; 54(Suppl 3): S148-56.
72- Wakimoto P, Block G. Dietary intake, dietary patterns, and changes with age: an epidemiological
perspective. J Gerontol 2001; 56A(Special issue II): 65-80.
73- Willett WC, Stampfer MJ. What vitamins should I be taking, doctor? N Engl J Med 2001;
345(25): 1819-24.
ILSI Brasil
International Life Sciences Institute do Brasil
Rua Hungria, 664 - conj. 113 - 01455-904 - São Paulo - SP - Brasil
Tel./Fax: 55 (11) 3035-5585 - e-mail: ilsibr@ilsi.org.br