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FACULDADE PIO DÉCIMO

CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA ESCOLAR-EDUCACIONAL
PROF. MSC. HORTÊNCIA DE OLIVEIRA
NOMES: Jeadi Frazão Bezerra Júnior ; Débora Nascimento de Lima

Análise crítica dos artigos da declaração universal dos direitos humanos


A declaração universal dos direitos humanos versa sobre direitos fundamentais e
inalienáveis de todos os seres humanos, independente de raça, cor, língua, sexo, religião,
opinião política, de origem, fortuna, nascimento ou qualquer outra situação. Surge três
anos após a Segunda Guerra Mundial, elaborada pela Organização das Nações Unidas,
como forma de reconhecer a dignidade inerente a todos os membros da família humana,
assim como seus direitos fundamentais. Considera, portanto, o desconhecimento e
desprezo de tais direitos que conduziram a atos de barbárie e encoraja as nações a
estabelecer determinados princípios que permitam a população nacional e internacional
viver em um mundo livre de terror e da miséria, favorecendo o progresso social e
promovendo melhores condições de vida. Os artigos escolhidos para análise e discussão
demonstram alguns dos aspectos citados na declaração, referindo-se principalmente sobre
liberdade religiosa e de pensamento, liberdade de opinião e expressão, direito de
participação efetiva nas ações públicas de sua nação, diretamente ou através da escolha
de representantes, pleno acesso à segurança social, nível de vida que lhe assegure saúde
e bem-estar, acesso à educação, direito de requerer o cumprimento dos direitos e
liberdades enunciadas na declaração, e a impossibilidade de um Estado, agrupamento, ou
indivíduo descumprir ou praticar algum ato destinado a destruir esses direitos e
liberdades.

Artigo 18°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este
direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade
de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em
privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Análise: Pensando a liberdade de pensamento, consciência e religião em sua interface
com a educação, podemos falar na possibilidade de uma educação laica, em que um
indivíduo se sinta à vontade para explorar diferentes manifestações e decidir por conta
própria o quanto se sente implicado por esses tipos de pensamento, de forma individual
ou coletiva.

Artigo 19°
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito
de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem
consideração de fronteiras, informações e idéias por qualquer meio de expressão.
Análise: A liberdade de opinião permite que o sujeito desenvolva uma gama de
concepções sobre os diversos assuntos aos quais é introduzido seja pela educação formal
ou pela experiência humana e suas relações sociais e comunitárias e garante o seu direito
de expressá-las, modifica-las, disseminá-las pela forma que lhe for mais coerente sem que
isso resulte em incômodo, perseguição, segregação, ou privação de qualquer maneira.

Artigo 21°
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios, públicos do seu
país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas
do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve
exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal
e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade
de voto.
Análise: O indivíduo tem o direito de direcionar os negócios públicos do país, de forma
individual e direta ou pela escolha de um representante escolhido de forma democrática,
considerando que todas as pessoas de uma nação deverão, em condições de igualdade,
acesso à essas funções e que a vontade da população deve ser exprimida por meio do voto
através de eleições honestas realizadas de período em período, onde todos tenham o
direito de exercer a sua cidadania através do voto secreto ou de outro processo semelhante
que garanta o direito à liberdade de voto.

Artigo 22°
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode
legitimamente exigir a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais
indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com
a organização e os recursos de cada país.
Análise: Como indivíduo em constante relação com o contexto sócio-econômico-cultural
em que se insere, toda a pessoa tem o direito à segurança social e, caso seja necessário,
pode exigir a satisfação de direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis para
uma vida digna, saudável e que lhe assegure os direitos fundamentais de acordo com os
recursos nacionais e cooperação internacional.

Artigo 25°
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua
família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao
alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem
direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou
noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua
vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito à ajuda e à assistência especiais. Todas as
crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozam da mesma protecção social.
Análise: Todo o indivíduo tem direito a condições socioeconômicas que lhe garantam e
assegurem direitos fundamentais individuais e familiares, como: saúde, bem-estar,
alimentação, vestuário, moradia, assistência médica e outros tipos de serviços sociais
necessários à sobrevivência. Além disso, tem direito a seguridade social no desemprego,
invalidez, viuvez, velhice ou em casos em que há perda dos meios de subsistência por
fatores que independem de sua vontade. Além disso, a maternidade e a infância tem
direito à assistência especial, considerando que todas as crianças gozam da mesma
proteção social.

Artigo 26°
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a
correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O
ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve
estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos
direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a
tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem
como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos
filhos.
Análise: Todo indivíduo deve ter direito à educação, que deve ser gratuita e corresponder
pelo menos ao ensino elementar fundamental, sendo obrigatório. Deverá haver
oportunidade de acesso ao ensino técnico e profissional de forma generalizada e o acesso
ao ensino superior far-se-á a todos em plena igualdade, em função de seu mérito. O
objetivo do acesso a educação é expandir as capacidades da personalidade humana, a
concepção sobre os direitos humanos, sobre liberdades fundamentais e sobre a tolerância,
além de promover a convivência entre as nações e grupos raciais ou religiosos.
Promovendo, assim, a manutenção da paz de acordo com os princípios das Nações
Unidas.

Artigo 28°
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem
capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente
Declaração.
Análise: A declaração dos direitos humanos surge como princípio norteador que deverá
garantir direitos fundamentais à sobrevivência e a uma vida digna a todos. Sendo assim,
toda pessoa tem o direito, seja no plano social ou internacional, de intervir para que todos
os direitos elencados se tornem plenamente efetivos em total condição de liberdade.
Artigo 30°
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver
para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma
actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui
enunciados.
Análise: Nenhum Estado poderá interpretar qualquer dos direitos elencados nessa
declaração de modo que legitime ação ou omissão que se destine a destruir esses direitos
e liberdades.
REFERÊNCIA:
Ética e Cidadania: construindo valores na escola e na sociedade./Secretaria de Educação
básica. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – Brasília:Ministério da
Educação, 2007.

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