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• Glenóide = 4 - 12° de
retroversão; inclinação
superior
• Cabeça = 20 – 30° de
retroversão
Anatomia e Biomecânica
Elementos que auxiliam na estabilidade
MOVIMENTO ESCÁPULOTORÁCICO
Por meio da ação do serrátil anterior e do trapézio a escápula
acompanha a cabeça umeral na elevação do braço, favorecendo a
ação ligamentar
Estabilizadores dinâmicos
Manguito Rotador
• Subescapular
• Supraespinhoso
• Infraespinhoso
• Redondo menor
• Grau
• Subluxação
• Luxação
Classificação
• Direção
• Anterior (90-95%)
– Subcoracóide (Luxação anterior típica) – 60 a 70%
– subglenóide - 30% - comumente associada à fratura
dos tubérculos
– subclavicular
– Intratorácica Muito raras !!
• Atraumática
– Alterações estruturais prévias constitucionais
– provocada por movimentos banais - Com frequência,
associadas à Inst posterior,
bi ou multidirecional e à
• Microtraumática de repetição frouxidão subjacente.
- Predisposição congênita
– Deformidade plástica progressiva (Sindromes, displasia da
– Nadadores e arremessadores glenóide.. )
Classificação
• Volição
• Involuntária
• Palpação
Exame físico
Teste da recolocação
• Fraturas
– Ocorrem em até 10% dos casos.
– Podem ser no rebordo posterior ou anterior da glenóide
ou da grande tuberosidade
Lesões associadas a luxação
Lesões do manguito
Mais comum em pacientes acima de 40 anos
Chance de lesão em idosos: 80%, adultos 40% e jovens
15%
• Lesões neurovasculares
– Nervosas são mais comuns do que vasculares.
– O nervo axilar é a estrutura mais lesada.
Estudo radiográfico
RX AP verdadeiro
• 30° de angulação
• Espaço entre o rebordo anterior da glenóide e a cabeça umeral > 6
mm indica luxação posterior (“sinal da glenóide vazia”)
• AP em rot. interna, neutra e externa para ver def. de Hill-Sachs
RX perfil da escápula
• Possibilita avaliação de luxações anteriores e posteriores
RX axilar
• Analisa as fraturas-luxações, o colo da cavidade glenoidal
Estudo radiográfico
Estudo radiográfico
Estudo radiográfico
Especiais
West Point: Mostra defeito ósseo da glenóide e eventuais
lesões ósseas de Bankart
A origem do caracóide, a
meio caminho entre as
margens anterior e
posterior da glenóide,
Apical oblíqua de Garth ajuda a orientar a
radiografia
“Velpeau View”, forma modificada do axilar. Muito
utilizada para pacientes com imobilização
Exames complementares
Instabilidade Anterior
• Mais freqüente
• Trauma
– queda com mão espalmada
– Mecanismo de arremesso –
abdução/extensão/RE
Instabilidade Posterior
• Etiologia
- Traumático: Raro
• Alto índice de falha diagnóstica
• Mais difícil de visualizar clinicamente, limita RE,
abdução e elevação
• Queda com mão espalmada e ombro fletido –
Mecanismo: adução/RI/flexão
• Trauma contuso região anterior ombro
• Etiologia
– Atraumática ou microtraumática de repetição
• Clínica
– Cansaço comum
– Dor em posições variáveis – primeiro sintoma
– Luxação por trauma mínimo
– Redução fácil ou espontânea
– Frouxidão em outras articulações ???
Tratamento
Depende de vários fatores
Luxação traumática inicial:
• Recorrência em 26 – 48%
• < 20 anos: 55 – 95% fator mais importante para
repeticão
• > 40 anos: 5%
– Melhora
• 12% após subluxação traumática
• 80% após subluxação atraumática
• 90% após instabilidade posterior
Tratamento Instabilidade Anterior
Fase Crônica – Instabilidade
• Cirúrgico
– Indicação
• luxações traumáticas
• atraumáticas recorrentes
• 2) Bloqueios ósseos
• Bristow-Latarjet (Fixação do processo coracóide)
• Eden-Hybinette (Enxerto do ilíaco)
33%
• Conservador
– Mais recomendado
– Bons resultados
– Reabilitação FST (mínimo 06 meses)
– Apoio psicológico (componente voluntário)
Tratamento da Instabilidade Posterior
• Cirúrgico
– Indicado quando traumático
– Alto índice de resultados insatisfatórios
Tratamento da Instabilidade Posterior