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Princípios Gerais do código

de defesa do consumidor
Principio da dignidade da pessoa humana: a defesa dos consumidores e a tutela de
seus interesses nada mais são do que uma das faces da defesa da dignidade da pessoa
humana.
Principio da proteção: Conforme o preceito Constitucional (art. 5º, XXXII), cabe ao
Estado o dever de proteger o consumidor, devido a condição de desigualdade
existente nas relações de consumo, portanto, as normas do consumidor deverão ser
aplicadas para equilibrar tais relações, estabelecendo a igualdade entre as partes.
Principio da transparência: entende-se como um dos pilares da boa-fé objetiva, em
que impõe o dever de o fornecedor informar, necessariamente, de modo adequado o
consumidor, suprindo-se assim todas as informações tidas essências para o melhor
aperfeiçoamento da relação de consumo, garantindo inclusive a livre escolha do
consumidor de contratar o fornecedor.
Principio da vulnerabilidade: trata-se do reconhecimento da fragilidade do consumidor
da relação entre o fornecedor. A vulnerabilidade é requisito essencial para a
caracterização de uma pessoa como consumidora, assim, tal vulnerabilidade pode ser
técnica, jurídica, fática, socioeconômica e informacional.
Principio da boa-fé objetiva e do equilíbrio: é a regra de conduta, trata-se de um dever
permanente entre as partes em suas relações, devendo pautar na lealdade,
honestidade e cooperação.
Principio da informação: O consumidor tem o dever de receber a informação
adequada, clara, eficiente e precisa sobre o produto ou serviço, bem como de suas
especificações de forma correta (características, composição, qualidade e preço) e dos
riscos que podem apresentar.
Principio da facilitação da Defesa: é garantido ao consumidor a facilitação dos meios
de defesa de seus direitos, pelo motivo que este tem maior dificuldade para exercitar
seus direitos e comprovar situações, às vezes por falta de técnicas, materiais,
processuais, fáticas ou mesmo intelectuais, daí, um dos meios de facilitação de defesa
é a inversão do ônus da prova, portanto, difere-se da relação de direito civil em que a
prova incube a quem o alega, pois que na relação de consumo, o consumidor reclama
em juízo, e o fornecedor deverá provar em contrario.
Principio da revisão das cláusulas contratuais: o consumidor tem o direito de manter a
proporcionalidade do ônus econômico que implica ambas as partes, consumidor e
fornecedor, na relação jurídico-material, portanto, toda vez que um contrato de
consumo acarretar prestações desproporcionais, o consumidor tem o direito à
modificação das cláusulas contratuais para estabelecer e restabelecer, a
proporcionalidade e o direito a revisão de fatos supervenientes que tornem as
prestações excessivamente onerosas.
Principio da conservação dos contratos: o objetivo do CDC é apenas conservar os
contratos, para tanto, havendo desproporcionalidade ou onerosidade excessiva,
devem ser feitas modificações ou revisões com o intuito de sua manutenção, assim, a
extinção contratual é em ultima hipótese quando não houver outra possibilidade de
adimplir com as obrigações, ocorrendo ônus excessivo a qualquer das partes.
Principio da solidariedade: trata-se de mais uma defesa processual em que, ao autor
da ofensa, todos respondem solidariamente, pela reparação dos danos.
Principio da igualdade: é a proteção ao consumidor, ao exigir boa-fé objetiva na
atuação por parte do fornecedor, para garantir o equilíbrio entre as partes, tem o
consumidor o direito de ser informação, à revisão contratual, e à conservação do
contrato, sempre com o intuito de colocar o consumidor em par de igualdade nas
contratações.
FONTE: https://drluizfernandopereira.jusbrasil.com.br/artigos/111968098/breves-
nocoes-sobre-os-principios-gerais-do-codigo-de-defesa-do-consumidor

Modalidades e formas
de prestação do serviço
público
CENTRALIZAÇÃO: é a prestação de serviços diretamente pela pessoa política prevista
constitucionalmente, sem delegação a outras pessoas. Diz-se que a atividade do
Estado é centralizada quando ele atua diretamente, por meio de seus órgãos.
Obs.: Órgãos são simples repartições interiores da pessoa do Estado, e, por isso, dele
não se distinguem. São meros feixes de atribuições - não têm responsabilidade
jurídica própria – toda a sua atuação é imputada às pessoas a que pertencem. São
divisões da Pessoa Jurídica.
Se os serviços estão sendo prestados pelas Pessoas Políticas constitucionalmente
competentes, estará havendo centralização.

DESCENTRALIZAÇÃO: é a transferência de execução do serviço ou da titularidade do


serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado.
São entidades descentralizadas de direito público: Autarquias e Fundações Públicas.

São entidades descentralizadas de direito privado: Empresas Públicas, Sociedades de


Economia Mista.
Pode, inclusive, a execução do serviço ser transferida para entidades que não estejam
integradas à Administração Pública,

Direitos são retroativos


INTRODUÇAO: A contratação de profissionais como se fossem prestadores de serviços
pode ser considerada nula pela Justiça trabalhista caso haja regularidade na prestação
de serviços, subordinação e dependência econômica, explica Nubia Carnel, da
auditoria Baker Tilly Brasil.
O funcionário que entra com ação geralmente ganha a causa, afirma Eli Alves da Silva,
presidente da comissão de direito trabalhista da OAB São Paulo. "Não importa o que
está escrito [no contrato], mas o que acontece de fato."
A CLT tem uma cláusula que considera nulo um ato que pretende impedir uma norma
da própria CLT -com um que anula benefícios. Empregados conseguem valores de
direitos retroativos de cinco anos a partir da data em que entraram com a ação."

É relativamente comum uma empresa oferecer a vaga de emprego de duas formas:


como CLT, com salário menor, mas com todos os benefícios laborais (férias, 13º salário
com acréscimo de um terço, seguro desemprego, estabilidade no caso de acidente de
trabalho etc.); ou a prestação de serviços como uma pessoa jurídica, por um valor
maior, mas obviamente sem nenhuma garantia da CLT porque é a empresa e não a
pessoa quem está sendo contratada.

Como o salário é maior, o trabalhador abre uma empresa prestadora de serviço na


qual ele é sócio e passa a trabalhar dentro da empresa contratante, diariamente, com
pagamento mediante nota fiscal, mas recebendo ordens da empresa. Na hora de
‘demitir’, o contrato entre as duas empresas é simplesmente rescindido.
Mas o que inicialmente pode parecer uma boa ideia tanto para o empresa contratante
quanto para o ‘empregado’, é, na verdade, um tiro pela culatra para ambos:

O empregado
Do ponto de vista do empregado, ele deixa de receber os benefícios laborais aos quais
um empregado comum tem direito.

O vínculo com carteira assinada gera vários direitos ‘invisíveis’ ao trabalhador, mas que
fazem falta no caso de demissão sem justa causa, gravidez ou morte, por exemplo.

Isso ocorre porque a empresa contratante deixa de pagar o INSS daquele ‘empregado’,
mas a empresa criada pelo trabalhador faz tais contribuições pelo piso ou deixa
mesmo de faze-las.

Se o ‘trabalhador pessoa jurídica’ ficar nessa situação até a idade para a aposentadoria
(65 anos se homem; 60 anos se mulher) ele terá dificuldade em se aposentar e, mesmo
depois de conseguir, receberá apenas um salário-mínimo de aposentadoria, enquanto
seus colegas devidamente contratados via CLT receberão bem mais (até o teto, hoje
cerca de R$ 4 mil).

Se não há contribuição ao INSS, a situação da família do ‘trabalhador pessoa jurídica’


também se complica caso ele morra ou sofra um acidente que o impossibilite de
trabalhar, já que não tem direito ao auxílio saúde ou pensão.

A empresa
Como há de fato uma subordinação direta (ele age e é tratado como se fosse de fato
um empregado da empresa) , depois do fim do contrato de prestação de serviços o
‘trabalhador pessoa jurídica’ pode propor uma reclamação trabalhista contra a
empresa para ter reconhecido o vínculo. Em outras palavras, embora ela economize a
curto prazo, ela se coloca na situação de não poder rescindir o contrato. Se rescindir, o
trabalhador a processará e receberá todos os direitos que teria como um empregado
comum.

Mas isso não nega a teoria de que o trabalhador saiu perdendo? Não porque o
trabalhador ainda terá que processar a empresa. E, se for a família que precisar mover
o processo (caso ele esteja morto ou esteja incapacitado), a possibilidade de vence-lo é
menor porque fica mais difícil produzir provas do vínculo laboral.

PS: Ao contrário do que foi citado na matéria, o prazo para ajuizar a ação é de 2 anos
após o término da relação de trabalho, mas retroativo em apenas 5 anos. Isso significa
que se quem trabalhou naquela empresa por 10 anos propuser uma ação 2 anos
depois do fim da relação de trabalho, ele receberá os direitos trabalhista referentes
apenas aos 3 últimos anos em que trabalhou para aquela empresa. Os outros sete
anos foram perdidos. E se ele propôs a ação no dia em que saiu da empresa, ele terá
direito aos direitos trabalhistas dos últimos 5 anos e não dos 5 primeiros anos.

Já no caso de pedido de reconhecimento de vinculo, a ação é imprescritível. Ou seja, se


ele trabalhou como pessoa jurídica entre 1985 e 2005 e quer processar a empresa para
reconhecer o vínculo trabalhista porque descobriu que não pode se aposentar agora
em 2012, aos 65 anos de idade, ele pode. Mas os demais direitos trabalhistas já
prescreveram (como horas extras, adicionais legais etc) porque ele perdeu o prazo de
5 anos mencionados no parágrafo anterior.

FONTE: http://direito.folha.uol.com.br/blog/os-perigos-de-ser-contratado-ou-
contratar-trabalhador-como-pessoa-jurdica

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