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Sonetos do Arcadismo Amor, que vence os Tigres, por empresa Graças, Marília bela, Não sendo aqui, em qualquer

raças, Marília bela, Não sendo aqui, em qualquer outra parte.


Vejamos um soneto Árcade tradicional, Tomou logo render-me, ele declara Graças à minha Estrela! Mas deveis entregar-nos estas terras.
escrito por Cláudio Manuel da Costa: Contra o meu coração guerra tão rara, Eu vi o meu semblante numa fonte, Ao bem público cede o bem privado.
Que não me foi bastante a fortaleza. Dos anos inda não está cortado: O sossego da Europa assim pede.
XVII Os pastores, que habitam este monte, Assim o manda o rei. Vós sois rebeldes,
Torno a ver-vos, ó montes; o destino Por mais que eu mesmo conhecesse o dano Com tal destreza toco a sanfoninha, Se não obedeceis; mas os rebeldes
Aqui me torna a pôr nestes oiteiros; A que dava ocasião minha brandura, Que inveja até me tem o próprio Alceste: Eu sei que não sois vós - são os "bons" padres,
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros Nunca pode fugir ao cego engano: Ao som dela concerto a voz celeste; Que vos dizem a todos que sois livres,
Pelo traje da Côrte rico, e fino. Nem canto letra, que não seja minha, E se servem de vós como de escravos,
Vós, que ostentais a condição mais dura. Graças, Marília bela, E armados de orações vos põem no campo."
Aqui estou entre Almendro, entre Corino, Temei, penhas, temei; que Amor tirano, Graças à minha Estrela! Os trechos abaixo pertencem a Cacambo,
Os meus fiéis, meus doces companheiros, Onde há mais resistência, mais se apura. Mas tendo tantos dotes da ventura, chefe guarani:
Vendo correr os míseros vaqueiros Cláudio Manoel da Costa Só apreço lhes dou, gentil Pastora, "...Se o rei da Espanha
Atrás de seu cansado desatino. ------------------------------------------------------------- Depois que teu afeto me segura, Ao teu rei quer dar terras com mão larga
Em Portugal, o poeta Bocage liderou a Que queres do que tenho ser senhora. Que lhe dê Buenos Aires e Corrientes.
Se o bem desta choupana pode tanto, tendência sentimental e subjetiva do É bom, minha Marília, é bom ser dono E outras, que tem por estes vastos climas;
Que chega a ter mais preço, e mais valia, Arcadismo; no Brasil esse papel foi De um rebanho, que cubra monte, e prado; Porém não pode dar-lhe os nossos povos (...)"
Que da cidade o lisonjeiro encanto; desempenhado por Tomás Antônio Gonzaga. Porém, gentil Pastora, o teu agrado "Gentes de Europa, nunca vos trouxera
Um soneto de Bocage: Vale mais q’um rebanho, e mais q’um trono. O mar e o vento a nós. Ah! não debalde
Aqui descanse a louca fantasia; Graças, Marília bela, Estendeu entre nós a natureza
E o que té agora se tornava em pranto, Graças à minha Estrela! Todo esse plano espaço imenso de águas."
Se converta em afetos de alegria. A frouxidão no amor é uma ofensa, Tomás Antônio Gonzaga O trecho abaixo refere-se à expressão doce de
Ofensa que se eleva a grau supremo; ------------------------------------------------------------- Lindóia, já morta:
Sonetos Paixão requer paixão, fervor e extremo; Epístola "Inda conserva o pálido semblante
(Cláudio Manuel da Costa) Com extremo e fervor se recompensa. (Sílva Alvarenga) Um não sei quê de magoado e triste.
Gênio fecundo e raro, que com polidos versos Que os corações mais duros enternece,
Leia a posteridade, ó pátrio Rio, Vê qual sou eu, vê qual és tu, vê que A natureza pintas em quadros mil diversos: Tanto era bela no seu rosto a morte!"
Em meus versos teu nome celebrado; diferença! Que sabes agradar, e ensinas por seu turno Basílio da Gama
Por que vejas uma hora despertado Eu descoro, eu praguejo, eu ardo, eu gemo; A língua que convém ao trágico coturno: _____________________________________
O sono vil do esquecimento frio: Eu choro, eu desespero, eu clamo, eu tremo; Téu Pégaso não voa furioso, e desbocado Caramuru (fragmentos)
Em sombras a razão se me condensa. A lançar-se das nuvens no mar precipitado, "Só tu tutelar anjo, que o acompanhas,
Não vês nas tuas margens o sombrio, Nem pisa humilde o pó; mas por um nobre Sabes quanta virtude ali se arrisca
Fresco assento de um álamo copado; Tu só tens gratidão, só tens brandura, meio Essas fúrias da paixão, que acende, estranhas
Não vês ninfa cantar, pastar o gado E antes que um coração puco amoroso Sente a doirada espora, conhece a mão e o Essa de insano amor doce faísca
Na tarde clara do calmoso estio. Quisera ver-te uma alma ingrata e dura. freio: ânsia no coração sentiu tamanhas
Tu sabes evitar se um tronco ou jaspe animas, Que houvera de perder-se naqu’hora
Turvo banhando as pálidas areias Talvez me enfadaria aspecto iroso, Do sombrio espanhol os góticos enigmas, Se não fora cristão, se herói fora."
Nas porções do riquíssimo tesouro Mas de teu peito a lânguida ternura Que inda entre nós abortam alentos "Paraguaçu gentil (tal nome teve),
O vasto campo da ambição recreias. Tem-me cativo e não me faz ditoso. dissolutos, Bem diversa de gente tão nojosa,
--------------------------------------------------------- Verdes indgnações, escândalos corruptos De cor tão alva como a branca neve,
Que de seus raios o planeta louro Marília de Dirceu, Lira I (fragmento) Tu revolves e excitas, conforme as ocasiões E donde não é neve, era de rosa;
Enriquecendo o influxo em tuas veias, Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Do humano coração a origem das paixões. O nariz natural, boca mui breve
Quanto em chamas fecunda, brota em ouro. Que viva de guardar alheio gado; Olhos de bela luz, testa espaçosa."
De tosco trato, d’ expressões grosseiro, Esse poema fala do estilo literário como um
Soneto Dos frios gelos, e dos sóis queimado. todo e faz uma crítica ao Barroco. Santa Rita Durão
Destes penhascos fez a natureza Tenho próprio casal, e nele assisto; _____________________________________
O berço em que nasci: oh quem cuidara. Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; O Uruguai (fragmentos)
Que entre penhas tão duras se criara Das brancas ovelhinhas tiro o leite, "O rei é vosso pai: quer-vos felizes.
Uma alma terna, um peito sem dureza. E mais as finas lãs, de que me visto. Sois livres, como eu sou; e sereis livres.

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