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AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE

CABIMENTO: Cabível no curso da execução, em face de fatos


supervenientes de nulidade da execução, quando versar sobre questões de
ordem pública, como pressupostos processuais e condições da ação, desde
que tais questões sejam posteriores à coisa julgada material formada na fase
cognitiva.

"A exceção de pré-executividade só deve ser admitida quando versar


sobre questões de ordem pública, como pressupostos processuais e condições
da ação, desde que tais questões sejam posteriores à coisa julgada material
formada na fase cognitiva" e, ainda, desde que não "verse matérias ou
questões controvertidas ou que irão ensejar aprofundadas discussões ou que
demandarão a produção de prova não documental".
(BEZERRA LEITE, Carlos Henrique. Curso de Direito Processual do
Trabalho, LTr, 2012, p. 1138)

NÃO CABIMENTO QUANDO DEMANDAR DILAÇÃO PROBATÓRIA:

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL - EXCEÇÃO


DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - REJEIÇÃO –
A exceção de pré-executividade, apesar de subsistir no sistema
processual, só tem cabimento quando a matéria de defesa for
demonstrável de plano, sem necessidade de dilação probatória, o que
não ocorre na hipótese dos autos - Matéria referente à falsidade de
assinatura que demanda dilação probatória, cuja discussão se mostra
incabível na estreita via da exceção de pré-executividade - Parte que
deve se se valer do meio normal de defesa, via embargos à execução
- RECURSO DESPROVIDO.
(TJSP; Agravo de Instrumento 2019624-74.2018.8.26.0000; Relator
(a): Sérgio Shimura; Órgão Julgador: 23ª Câmara de Direito Privado;
Foro de Fartura - Vara Única; Data do Julgamento: 03/04/2018; Data
de Registro: 03/04/2018)

Execução número:
Qualificação........, vem à presença de Vossa Excelência, por seu
representante constituído, com fulcro nos arts. 525 e 803 do CPC, apresentar,

EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE
em face da Ação de Execução movida por (qualificação do executante)
diante dos substratos fáticos e jurídicos que passa a expor:

DOS FATOS
Ocorre que, "Motivos supervenientes que culminam na nulidade", como
será cabalmente demonstrado, motivo pelo qual necessário se faz a
apresentação da presente Exceção de Pré-Executividade.

DO CABIMENTO

A admissibilidade da exceção de pré-executividade é amparada pela


análise necessária de questões de ordem pública, tratando-se de questões
imperativas, que fulminam a execução.
Portanto, tratando-se de matéria cogente, tem-se por necessário
processamento da presente exceção de pré-executividade, a qual poderia
inclusive ser conhecida de ofício pelo julgador.
Por fim, considerando que a exceção de pré-executividade, por se tratar
de criação doutrinária e jurisprudencial, não dispõe de prazo específico para
sua apresentação, pode ser oposta em qualquer fase do processo, razão pela
qual requer o seu deferimento.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS


DA PRESCRIÇÃO
Inicialmente insta consignar que a presente ação foi proposta apenas em
xx-xx-xxxx. Todavia, considerando tratar-se de ação que busca "indicar objeto",
o prazo prescricional é de "indicar prazo" anos, conforme preceitua o xxx:
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja
fixado prazo menor.
Art. 206. Prescreve:
§ 1º Em um ano: I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de
víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o
pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra
aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da
data em que é citado para responder à ação de indenização proposta
pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a
anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da
pretensão;
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários
judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e
honorários;
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que
entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado
da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou
acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de
encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a
partir da data em que se vencerem.
§ 3º Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas
temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações
acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com
capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil;
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de
má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por
violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da
sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios,
do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido
praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar
conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à
violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a
contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro
prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
§ 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da
aprovação das contas.
§ 5º Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de
instrumento público ou particular;
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores
judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o
prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos
contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu
em juízo.
"indicar inc. do Art. 206 do CC"

Nos termos do Art. 189 do código Civil, “Violado o direito, nasce para o
titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que
aludem os arts. 205 e 206”.
Nesse sentido, é a conceituação da doutrina sobre a extinção da
pretensão do direito material pela ocorrência da prescrição:

"Prescrição. Conceito. Causa extintiva da pretensão de direito


material pelo seu não exercício no prazo estipulado pela lei." (NERY
JUNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Código Civil
Comentado. 12 ed. Editora RT, 2017. Versão ebook, Art. 1.196).
Assim, considerando que o prazo prescricional iniciou em: data em que
nasce o direito ao titular, ou seja, tem-se configurada a prescrição do objeto,
devendo ser sumariamente extinta a presente pretensão.

DA INEXISTÊNCIA OU NULIDADE DA CITAÇÃO

Nos termos do art. 238 do CPC, a Citação é o ato pelo qual são
convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar a relação
processual, indispensável para a validade do processo, conforme leciona a
doutrina:
A citação é indispensável para a validade do processo e representa uma
condição para concessão da tutela jurisdicional, ressalvadas as hipóteses em
que o processo é extinto sem afetação negativa da esfera jurídica do
demandado (indeferimento da petição inicial e improcedência liminar). Não se
trata de requisito de existência do processo. O processo existe sem a citação:

apenas não é válido, acaso desenvolva-se em prejuízo do réu sem a


sua participação." (MARINONI, Luiz Guilherme. ARENHART, Sérgio
Cruz. MITIDIERO, Daniel. Novo Código de Processo Civil comentado.
3 ed. Revista dos Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 239).

Trata-se, portanto, de matéria de ordem pública que pode ser alegada


em qualquer fase de jurisdição, não ficando ocorrendo a preclusão conforme
leciona Arruda Alvim ao disciplinar sobre a matéria:

“o processo sem citação (ou com citação nula somada à revelia) é


juridicamente inexistente em relação ao réu, enquanto situação
jurídica apta a produzir ou gerar sentença de mérito (salvo os casos
de improcedência liminar do pedido – art. 332 do CPC/2015).

Antes a essencialidade da citação para o desenvolvimento do processo,


não há preclusão para a arguição da sua falta ou de sua nulidade, desde que o
processo tenha corrido à revelia. Pode tal vício ser alegado inclusive em
impugnação ao cumprimento da sentença proferida no processo viciado, ou até
mesmo por simples petição, ou, se houver interesse jurídico, em ação própria
“ação declaratória de inexistência”1.

Comparecendo espontaneamente aos autos, o réu supre o vício e dá-


se por citado (CPC 239 § 1.º). O réu pode impugnar apenas a
inexistência ou invalidade da citação, caso em que se considerará
citado no momento em que se manifestar nos autos (CPC 239 § 1.º).
Nesse momento, obtém a devolução do prazo para contestar." (NERY
JUNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de
Processo Civil Comentado. 17ª ed. Editora RT, 2018. Versão ebook,
Art.337).

Ocorre que no presente caso, o excepto teve conhecimento da presente


ação apenas quando "indicar a forma em que teve ciência da ação". Ou seja,
não foi regularmente citado nos termos da lei. A lei autoriza a citação por edital
somente nos casos expressos no art. 256, quais sejam:

Art. 256.A citação por edital será feita:


I - quando desconhecido ou incerto o citando;
II - quando ignorado, incerto ou inacessível o lugar em que se
encontrar o citando;
III - nos casos expressos em lei.
§ 1º Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país
que recusar o cumprimento de carta rogatória.
§ 2º No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a
notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na
comarca houver emissora de radiodifusão.
§ 3º O réu será considerado em local ignorado ou incerto se
infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante
requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos
cadastros de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços
públicos.

1 Novo contencioso Cível no CPC/2015. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016,
n.3.1.3, p. 204.
Portanto, não enquadrado nas situações acima referidas, a citação por
edital é nula, pois tem como requisito básico que sejam esgotados todos os
meios de citação pessoal.
A doutrina, ao lecionar sobre o cabimento da citação por edital, destaca:

Requisito básico. Deve ser tentada a localização pessoal do réu por


todas as formas, razão pela qual se diz que a citação por edital é
subsidiária da citação pessoal. Somente depois desta resultar
infrutífera é que estará aberta a oportunidade para a citação por
edital." (NERY JUNIOR, Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade.
Código de Processo Civil Comentado. 17ª ed. Editora RT, 2018.
Versão ebook, Art. 256)

Requisitos não observados, devendo ser considerada nula a citação


realizada:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE EXECUÇÃO PARA
ENTREGA DE COISA CERTA - CITAÇÃO EDITAL - PRECLUSÃO -
IMPOSSIBILIDADE - NULIDADE - AUSÊNCIA DE DILIGÊNCIA DE
LOCALIZAÇÃO - POSSIBILIDADE A citação, necessária a formação
da relação jurídica, é matéria de ordem pública, sendo sua nulidade
absoluta e, por isso, não alcançada pela preclusão. Assim, tal
nulidade absoluta pode ser arguida em qualquer momento e
apreciada, inclusive, de ofício. A citação por edital, espécie de citação
ficta ou presumida, só deve ser manejada nos casos em que
realmente não se tem conhecimento do próprio Réu , ou quando este
se encontra em local desconhecido ou inacessível. Figura-se como
condição necessária ao deferimento da citação por edital, o
esgotamento prévio das diligências necessárias a localização do réu ,
até mesmo para viabilizar, concretamente, o contraditório e a ampla
defesa. Não tendo sido empreendido qualquer diligência para
localização do réu, não sendo oficiados os cadastros de órgãos
públicos ou concessionárias de serviços públicos, imperiosa a
declaração de nulidade da citação por edital. (TJ-MG - Agravo de
Instrumento-Cv 1.0095.13.001298-2/003, Relator(a): Des.(a) Cabral
da Silva, julgamento em 06/03/2018, publicação da súmula em
16/03/2018)

APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO. NULIDADE. CITAÇÃO POR


EDITAL . NECESSIDADE DE ESGOTAMENTO DOS MEIOS DE
LOCALIZAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS REGISTRAIS PARA
CITAÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO DA SENTENÇA. Acolho a arguição
do Ministério Público de ausência do esgotamento das tentativas de
citação dos proprietários registrais. A citação por edital, por ser
medida excepcional, subordina-se ao exaurimento dos meios
acessíveis à localização dos réus. Nulidade da citação por edital
realizada antes do esgotamento das tentativas de localização da
parte ré , não esclarecido nem sequer se houve, ou não, o
falecimento dos proprietários registrais do imóvel. Precedentes
jurisprudenciais. DESCONSTITUÍRAM A SENTENÇA. UNÂNIME.
(TJRS - Apelação Cível Nº 70073870446, Vigésima Câmara
CívelRelator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em
11/10/2017).

Assim, conforme previsão do art. 239, §1º, o prazo de defesa passa a


fluir do comparecimento espontâneo do réu, devendo serem aceitas as razões
de defesa aqui dispostas.
O Código de Processo Civil dispõe claramente a exposição de situações
em que a citação não deve ocorrer:

Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do


direito:
I de quem estiver participando de ato de culto religioso;
II de cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo
grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
III de noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
IV de doente, enquanto grave o seu estado.
Assim, considerando que a citação ocorreu em data em que o Réu
estava em, deve ser reconhecida a nulidade da citação, para fins de
ser considerada somente em, momento em que findou o prazo
previsto no Art. 239

Desta forma, requer seja reconhecida a nulidade da citação, com retorno


do processo ao cômputo do prazo para contestação, tornando- sem efeito
todos os atos posteriores.

DA IMPENHORABILIDADE DO SALÁRIO
Trata-se de penhora sobre os valores de sua conta, pela qual recebe
mensalmente verbas remuneratórias de sua atividade, conforme "indicar
provas", ou seja, se enquadra na proteção conferia do salário.
A prova da origem do dinheiro penhorado, para fins de enquadramento
como salário é essencial para o reconhecimento da impenhorabilidade.

AGRAVO DE INSTRUMENTO - CONSTRIÇÃO DE QUANTIAS EM


CONTA BANCÁRIA - IMPENHORABILIDADE - SALÁRIO -
POUPANÇA - AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA ORIGEM DAS
VERBAS.
1 - Nos termos do artigo 833, IV, do Código de Processo Civil, o
salário é impenhorável, pois destinado ao sustento do devedor e sua
família, atendendo aos princípios basilares da Carta Magna. Também
são impenhoráveis, os valores depositados em conta poupança, até o
montante de quarenta salários mínimos (art. 833, X, do CPC).
Entretanto, sem prova da origem das quantias, não há meios de se
reconhecer sua natureza e, por consequência lógica, a alegada
impenhorabilidade, não bastando a simples alegação do devedor para
criar sobre sua conta bancária um manto de proteção contra os
credores. RECURSO IMPROVIDO.
(TJSP; Agravo de Instrumento 2232313-69.2018.8.26.0000; Relator
(a): Maria Lúcia Pizzotti; Órgão Julgador: 30ª Câmara de Direito
Privado; Foro de Pacaembu - 1ª Vara; Data do Julgamento:
13/02/2019; Data de Registro: 14/02/2019)

O direito do excepto vem primordialmente amparado pelo Código de


Processo Civil, em especial em seu Art. 833 que assim dispõe:

Art. 833. São impenhoráveis:


(...)
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as
remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua
família, os ganhos de trabalhador autônomo e os honorários de
profissional liberal, ressalvado o § 2;
Note que a única ressalva diz respeito ao pagamento de prestação
alimentícia (§2º, Art. 833), o que não se aplica ao presente caso. Atenção à
excessão da penhorabilidade do salário previsto no (§2º, Art. 833 do CPC.

AGRAVO DE PETIÇÃO. IMPENHORABILIDADE. SALÁRIOS,


PENSÃO E PROVENTOS DE APOSENTADORIA.
IMPOSSIBILIDADE. A impenhorabilidade, em caráter absoluto,
consagrada no art. 649, IV, do CPC/73, em igual caráter absoluto, é
mitigada pela regra do art. 833, IV e seu §2º, do CPC/2015, a qual
permite a penhora de vencimentos de servidores públicos, salários,
pensão, proventos de aposentadoria e outras formas de remuneração
do trabalho para pagamento de dívidas de natureza alimentar, de
qualquer origem, desde que observados os arts. 528, §8º, e 529, §3º.
Agravo de petição a que se dá provimento. (TRT-1,
00008308620115010014, Redator designado Desembargador/Juiz do
Trabalho: Eduardo Henrique Raymundo Von Adamovich, Sexta
Turma, Publicação: DEJT 18-06-2018)

Ao contrário, os valores bloqueados possuem caráter alimentar ao


exceto, pois inexistente qualquer outro tipo de renda em favor do excepto ,
afinal os valores bloqueados tratam-se de com principal destinação.
Importante comprovar a natureza salarial e a destinação dos valores à
subsistência, mesmo oriundos de ações judiciais, comprovando a existência de
dívidas a pagar, despesas fixas, etc. sob risco de manutenção da penhora:

AGRAVO DE PETIÇÃO DO EXECUTADO. IMPENHORABILIDADE.


SALÁRIO. A jurisprudência da Seção Especializada em Execução,
considerando a condição financeira do devedor e o princípio da
proporcionalidade, autoriza, em certas situações, a flexibilização da
regra prevista no artigo 833, inciso IV, do Código de Processo Civil,
de forma a permitir a penhora sobre os créditos oriundos de ação
trabalhista. (TRT-4, AP 00005584620135040012, Relator(a): Maria Da
Graca Ribeiro Centeno, Seção Especializada em Execução,
Publicado em: 06/07/2018)

AGRAVO INTERNO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO


PRIVADO NÃO ESPECIFICADO. INCIDENTE DE
IMPENHORABILIDADE. SALÁRIO. BLOQUEIO DE VALORES.
SISTEMA BACEN-JUD. IMPENHORABILIDADE. ART. 833, IV DO
CPC. INOCORRÊNCIA. VALOR CIRCULANTE. Os valores referentes
à aposentadoria e aqueles de natureza salarial, são, em regra,
impenhoráveis, não podendo ser atingidos por bloqueio decorrente de
penhora on line. Inteligência do art. 833, IV do CPC. Possível,
contudo, a penhora dos valores circulantes, em conta-corrente.
Mantida a decisão singular. DECISÃO QUE SE MANTÉM POR SEUS
PRÓPRIOS FUNDAMENTOS, TENDO EM VISTA A AUSÊNCIA DE
ELEMENTOS CAPAZES DE ALTERAR A CONVICÇÃO FORMADA.
NEGADO PROVIMENTO AO AGRAVO INTERNO. UNÂNIME. (TJRS,
Agravo Interno 70076272905, Relator(a): Marlene Marlei de Souza,
Décima Oitava Câmara Cível, Julgado em: 27/02/2018, Publicado em:
01/03/2018)

Portanto, tem-se configurada uma ILEGALIDADE, passível de


condenação pelo Judiciário e consequente liberação imediata da conta e
valores retidos. Afinal, o próprio Código de Processo Civil dispõe
expressamente:
Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a
execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para
o executado.

Trata-se de proteção à subsistência e manutenção de um mínimo de


dignidade àqueles que se vêem envoltos de um superendividamento, conforme
precedentes sobre o tema:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPENHORABILIDADE. SALÁRIO.


ART. 833, IV DO CPC. O art. 833, IV, do CPC, afirma a
impenhorabilidade dos "vencimentos, os subsídios, os soldos, os
salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as
pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias
recebidas por liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do
devedor e de sua família, os ganhos de trabalhador autônomo e os
honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2o;" (TRF4, AG
5002725-92.2018.4.04.0000, Relator(a): , SEGUNDA TURMA,
Julgado em: 31/07/2018, Publicado em: 03/08/2018)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS
BANCÁRIOS. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
IMPENHORABILIDADE. SALÁRIO. CARÁTER ALIMENTAR DA
VERBA DEMONSTRADO.
Segundo o disposto no art. 833, IV, do Código de Processo Civil, são
absolutamente impenhoráveis os vencimentos, subsídios, soldos,
salários, remunerações, proventos de aposentadoria, pensões,
pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade de
terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos
de trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal. In
casu, restou demonstrado o caráter alimentar do valor bloqueado,
motivo pelo qual merece manutenção a decisão que acolheu o
incidente de impenhorabilidade interposto pela parte agravada.
NEGARAM PROVIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
UNÂNIME. (TJRS, Agravo de Instrumento 70076955194, Relator(a):
Glênio José Wasserstein Hekman, Vigésima Câmara Cível, Julgado
em: 16/05/2018, Publicado em: 23/05/2018)

Afinal, referidos valores são resultantes de direito do excepto obtido


judicialmente e que se encontra praticamente comprometido, pois "indicar e
provar dívidas".
A penhora seria cabível somente diante de valores vultuosos, que fosse
capaz de alterar a condição social do autor, conforme precedentes sobre o
tema:
AGRAVO DE PETIÇÃO DO EXEQUENTE. IMPENHORABILIDADE.
SALÁRIO. A exceção prevista no art. 833, §2º do NCPC só se justifica
quando o devedor recebe valores significantes, em hipóteses em que
a penhora da remuneração mensal não prejudicaria sua subsistência
ou de sua família, não sendo este o caso dos autos. Negado. (TRT-4,
AP 00005535320115040122, Relator(a):Ana Rosa Pereira Zago
Sagrilo, Seção Especializada em Execução, Publicado em:
01/06/2018)

EXECUÇÃO - IMPENHORABILIDADE - SALÁRIOS - ART. 833 DO


CPC. São absolutamente impenhoráveis as verbas originadas do
salário ou proventos. A mera natureza trabalhista do crédito
exequendo impede a penhora de salário do executado, em razão da
ausência de exceção legal à tal regra de impenhorabilidade, vez que
o § 2º do art. 833 do CPC mantém tal restrição já conhecida no
diploma processual anterior, não admitindo interpretação ampliativa
para excepcionar os créditos trabalhistas dessa vedação. (TRT da 3.ª
Região; Processo: 0037100-94.2007.5.03.0014 AP; Data de
Publicação: 13/04/2018; Órgão Julgador: Decima Turma; Relator:
Rosemary de O.Pires; Revisor: Paulo Mauricio R. Pires)

Da impenhorabilidade da conta poupança

Cabe destacar que referidos valores tratam-se de valores guardados em


caderneta de poupança do excepto , sendo, portanto, impenhoráveis.
O direito do Autor vem primordialmente amparado pelo Código de
Processo Civil, em especial em seu Art. 833 que assim dispõe:

Art. 833. São impenhoráveis:


(...)
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de
40 (quarenta) salários-mínimos;
(...)
§ 2 o O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese
de penhora para pagamento de prestação alimentícia,
independentemente de sua origem, bem como às importâncias
excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a
constrição observar o disposto no art. 528, § 8 o , e no art. 529, § 3 o .

Note que a única ressalva diz respeito ao pagamento de prestação


alimentícia (§2º, Art. 833), o que não se aplica ao presente caso conforme clara
proteção jurisprudencial:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO FISCAL. PROCESSO


CIVIL. IMPENHORABILIDADE. CONTA POUPANÇA. EXTENSÃO A
DEPÓSITOS EM CONTA-CORRENTE.
1. Inicialmente, verifica-se que, no caso dos autos, o Juízo a quo não
acolheu a exceção de pré-executividade sem prévia oitiva da União
Federal, o que, de fato, caracterizaria ofensa ao princípio do
contraditório, mas deferiu liminar para determinar o desbloqueio de
valores penhorados vai Bacenjud, determinando, em seguida, a oitiva
da União Federal quanto ao mérito da exceção.
2. O instituto da impenhorabilidade, atualmente previsto no artigo
833, do Código de Processo Civil, visa garantir ao indivíduo, pessoa
física, um mínimo existencial digno, como consequência do princípio
da dignidade da pessoa humana, protegendo, no caso do inciso X, o
pequeno poupador.
3. A impenhorabilidade da conta poupança até o valor de 40 salários
mínimos tem o objetivo de assegurar ao indivíduo um saldo de
investimento mínimo decorrente de suas economias diárias que pode
inclusive servir para cobrir eventuais gastos emergenciais não
provisionados. Isto é, serve não só como uma poupança em si, mas
também como uma segurança na hipótese de algum evento futuro e
incerto.
4. É firme a jurisprudência pátria no sentido de que a
impenhorabilidade de valores de até 40 salários mínimos depositados
em poupança se estende a depósitos em conta-corrente. No caso, os
valores depositados na conta do agravado não excedem o limite de
40 salários mínimos. 5. Agravo desprovido.
(TRF-3 - AI: 00056669820164030000 SP, Relator:
DESEMBARGADOR FEDERAL ANTONIO CEDENHO, Data de
Julgamento: 05/07/2017, TERCEIRA TURMA, Data de Publicação: e-
DJF3 Judicial 1 DATA:12/07/2017)

Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe


indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de
manutenção dos atos executivos já determinados. (Art. 805, Parágrafo Único
do CPC/15.
Portanto, tem-se configurada uma ILEGALIDADE, passível de
condenação pelo Judiciário e consequente liberação imediata da conta e
valores retidos.
Por fim, cabe destacar que mesmo se fosse permitida a penhorabilidade
do salário, esta deve ser limitada a 30% dos proventos do excepto, por
manifesta previsão legal. Nesse sentido:

LIMITAÇÃO DE DESCONTO DE OPERAÇÃO BANCÁRIA


IMPENHORABILIDADE SALÁRIO.
1 Apesar de livremente contratados os empréstimos consignados,
nota-se que a forma do cumprimento da prestação que cabia ao autor
comprometeu quase toda sua remuneração, privando-o do
indispensável ao seu sustento.
2 Possibilidade de limitação dos descontos a serem efetuados ao
patamar de 30% do salário, a fim de preservar a dignidade da pessoa
humana.
3 Sentença mantida. Recurso a que se nega provimento". (TJSP;
Recurso Inominado 1007859-07.2017.8.26.0438; Relator (a): Camila
Paiva Portero; Órgão Julgador: 1ª Turma Cível; N/A - N/A; Data do
Julgamento: 21/08/2018; Data de Registro: 22/08/2018)

Portanto, a penhora é manifestamente ilegal, devendo ser combatida


pelo judiciário.

DA IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA


Diferentemente do que foi sustentado pelo excepiente , o imóvel
indicado não pode ser penhorado, conforme clara disposição da Lei 8.009/90,
ao dispor:

Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar,


é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil,
comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza , contraída pelos
cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele
residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. Parágrafo único. A
impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a
construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e
todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis
que guarnecem a casa, desde que quitados.

Assim, considerando que não existem, conforme certidões em anexos,


outros imóveis capazes de viabilizar a residência, tem-se o necessário e
imediato reconhecimento da impenhorabilidade:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXECUÇÃO. IMPENHORABILIDADE.


BEM DE FAMÍLIA.
A impenhorabilidade do bem de família é matéria de ordem pública,
pode ser alegada e comprovada a qualquer tempo. Nos termos da
Lei nº 8.009/90, para que seja reconhecida a impenhorabilidade do
bem de família necessária a demonstração de que o imóvel
penhorado seja utilizado pela entidade familiar para moradia, o que
ocorreu no caso concreto. NEGARAM PROVIMENTO AO AGRAVO
DE INSTRUMENTO. UNÂNIME. (TJRS, Agravo de Instrumento
70077971349, Relator(a): Walda Maria Melo Pierro, Vigésima Câmara
Cível, Julgado em: 11/07/2018, Publicado em: 18/07/2018)

A lei busca resguardar a dignidade e subsistência da família em


situações de superendividamento, tratando de estender a impenhorabilidade,
inclusive, ao imóvel que garante renda à família, conforme precedentes:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. NEGÓCIOS JURÍDICOS


BANCÁRIOS. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL.
ARGUIÇÃO DE IMPENHORABILIDADE. BEM DE FAMÍLIA.
DESCONSTITUIÇÃO DA PENHORA. PENHORA DE VALOR EM
CONTA-CORRENTE INFERIOR A QUARENTA SALÁRIOS
MÍNIMOS. PEQUENO AGRICULTOR RURAL.
A Lei nº 8.009/90 estabeleceu a impenhorabilidade do bem de família,
incluindo o imóvel destinado à moradia do casal ou da entidade
familiar, bem como único imóvel que sirva como fonte de renda à
família. Entretanto, o ônus de demonstrar que o bem não se encontra
coberto pelo manto da impenhorabilidade é a parte exequente, ônus
do qual a agravada deixou de se desincumbir, mormente porque
sequer apresentou contrarrazões. Outrossim, merece reforma a
decisão agravada que manteve o bloqueio sobre numerário
depositado na conta-corrente do agravante, porquanto se trata de
valor inferior a quarenta salários mínimos (TJRS, Agravo de
Instrumento 70077849404, Relator(a): Glênio José Wasserstein
Hekman, Vigésima Câmara Cível, Julgado em: 08/08/2018, Publicado
em: 27/08/2018)

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS DE TERCEIRO. PENHORA.


IMPENHORABILIDADE BEM FAMÍLIA. PRELIMINAR
CONTRARRECURSAL NÃO CONHECIMENTO. REJEITADA.
- (...)
- Apelante que logra êxito em demonstrar que o imóvel compreendido
na matrícula penhorada no cumprimento de sentença, além de ser o
único constante em seu nome, reside sua família, portanto,
impenhorável nos termos do Ordenamento Jurídico. - Além da
impossibilidade de divisão regular da matrícula do bem penhorado, a
demonstração de que um dos imóveis constantes na matrícula é
alugado para terceiros ou para o comércio não descaracteriza a
impenhorabilidade da propriedade, haja vista a reversão dos valores
em prol da subsistência familiar. - Diante da alteração do julgado,
ônus sucumbenciais redimensionados. PRELIMINAR
CONTRARRECURSAL REJEITADA. APELO PROVIDO. (TJRS,
Apelação 70076253434, Relator(a) Gelson Rolim Stocker , Décima
Sétima Câmara Cível, Julgado em: 07/03/2018, Publicado em:
12/03/2018)

Insta esclarecer que os valores executados são referentes à multa


contratual por serviços prestados pelo condomínio, não podendo se confundir
com dívidas condominiais que autorizariam a penhora. Esse entendimento é
confirmado por precedentes sobre o tema:

"(...) No caso dos autos, a ação que enseja a presente execução foi
proposta pela sociedade empresária, da qual os recorrentes são
sócios, contra o Condomínio Do Edifício Terraço Praiamar, para
cobrança de dívida decorrente da prestação de serviços
(individualização do sistema de hidrômetros).
3.1. Logo, os agravantes não estão sendo cobrados por dívida de
condomínio, mas por multa contratual, que, a princípio, não tem o
condão de afastar a impenhorabilidade prevista pela Lei 8.009/90.
3.2. O decisum agravado deixou de atender ao que prescreve o art.
489, § 1º, IV, do CPC, onde consta que o julgado deve ?enfrentar
todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese,
infirmar a conclusão adotada pelo julgador?. 3.3. O entendimento
desta Colenda Corte é de que só há preclusão da questão relativa à
impenhorabilidade do bem de família se já houver decisão efetiva a
respeito de sua penhorabilidade ou não, por se tratar de matéria de
ordem pública e ensejar nulidade absoluta da penhora.
(20110020229418AGI, Relator: Sérgio Rocha 2ª Turma Cível, DJE:
16/12/2011). 4. Agravo provido. (TJDFT, Acórdão n.1093287,
07013898020188070000, Relator(a): JOÃO EGMONT, 2ª Turma
Cível, Julgado em: 02/05/2018, Publicado em: 09/05/2018)

Mesmo a morte do devedor não exclui a proteção do bem de família,


especialmente por não constar esta hipótese como exceção legal à
impenhorabilidade, que se estende à sua família. Trata-se de firme
entendimento nos Tribunais:

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1.


PENHORA. IMÓVEL RESIDENCIAL. ÚNICO BEM.
IMPENHORABILIDADE. BEM DE FAMÍLIA. LEI N.8.009/1990. A
MORTE DO DEVEDOR NÃO FAZ CESSAR AUTOMATICAMENTE A
IMPENHORABILIDADE DO IMÓVEL CARACTERIZADO COMO BEM
DE FAMÍLIA.GARANTIA ESTENDIDA À FAMÍLIA. SÚMULA 83/STJ.
2. IMÓVEL DOS SÓCIOS DADO EM GARANTIA HIPOTECÁRIA DA
SOCIEDADE EMPRESÁRIA.IMPENHORABILIDADE. SITUAÇÃO
DIVERSA DA EXCEÇÃO PREVISTA NA LEI 8.009/1990, ART. 3º, V.
SÚMULA 83/STJ. 3. ÚNICO IMÓVEL UTILIZADO PELA ENTIDADE
FAMILIAR. NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. SÚMULA
N.7/STJ. 4. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO.1. A morte do
devedor não faz cessar automaticamente a impenhorabilidade do
imóvel caracterizado como bem de família nem o torna apto a ser
penhorado para garantir pagamento futuro de seus credores.2. "Ainda
que dado em garantia de empréstimo concedido a pessoa jurídica, é
impenhorável o imóvel de sócio se ele constitui bem de família,
porquanto a regra protetiva, de ordem pública, aliada à personalidade
jurídica própria da empresa, não admite presumir que o mútuo tenha
sido concedido em benefício da pessoa física, situação diversa da
hipoteca prevista na exceção consignada no inciso V, do art. 3º, da
Lei n. 8.009/1990"(REsp 302.186/RJ, Rel. Ministro Barros Monteiro,
Rel. p/ Acórdão Ministro Aldir Passarinho Junior, Quarta Turma,
julgado em 11/12/2001, DJ 21/2/2005, p. 182) 3. (...) 4. Agravo interno
desprovido. (STJ, AgInt no AREsp 1130591/RS, Rel. Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 05/12/2017,
DJe 15/12/2017)

Assim, considerando tratar-se de pequena propriedade rural em que a


família do excepto trabalha, não há que se afastar a impenhorabilidade,
conforme assenta a jurisprudência:

PEQUENA PROPRIEDADE RURAL. Existindo provas de que o


imóvel rural se enquadra no conceito de pequena propriedade e de
que é trabalhado pela família, deve ser declarada a
impenhorabilidade. DA SUCUMBÊNCIA. Redimensionada.
APELAÇÃO PROVIDA EM PARTE. (TJRS, Apelação 70076192657,
Relator(a): André Luiz Planella Villarinho, Décima Terceira Câmara
Cível, Julgado em: 25/01/2018, Publicado em: 30/01/2018)

Ademais, insta consignar que a dívida em comento teve como finalidade


xxxxx, ou seja, não foi gerada em benefício da entidade familiar, não podendo
excepcionar a regra da impenhorabilidade do bem de família.
Importante demonstrar que a dívida não foi gerado em proveito familiar
para reforçar a defesa da impenhorabilidade do bem de família. Veja
precedentes negativos:

CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO.


PENHORA. IMÓVEL DADO EM GARANTIA. INCISO V DO ART. 3º
DA LEI Nº 8.009/90. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. EXIBIÇÃO
DOS CONTRATOS QUE DERAM ORIGEM À EMISSÃO DO TÍTULO.
DESNECESSIDADE. EMPRÉSTIMO CONTRAÍDO POR EMPRESA
FAMILIAR. DECISÃO MANTIDA. 1 Nos termos do inciso V do artigo
3º da Lei nº 8.009/1990, a regra da impenhorabilidade de bem família
não é oponível diante da execução de hipoteca sobre o imóvel
oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar. 2
(...). 4 Não se sujeita a proteção legal de impenhorabilidade o bem
que, embora de família, tenha sido ofertado como garantia pelo casal
para a contratação de empréstimo por empresa familiar, porque,
nesse caso, presume-se que o empréstimo reverteu em benefício da
família. Inteligência do art. 3º, inciso V, da Lei nº 8.009/90.
Precedentes. (Acórdão n.1005749, 20160020352163AGI, Relator:
ARNOLDO CAMANHO 4ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento:
08/03/2017, Publicado no DJE: 05/04/2017. Pág.: 260/271).

Julgamento referente ao mesmo bem de família objeto do presente


recurso.

Demonstrado que o casal é sócio de várias empresas, e indicou,


voluntariamente, como garantia dos empréstimos tomados perante
instituição financeira, o único imóvel em que reside, resta patenteado
que abriu mão do benefício da impenhorabilidade, na conformidade
do art. 3º, V, da Lei n. 8.009/1990.? (Acórdão n.999279,
20160020469912AGI, Relator: LEILA ARLANCH 7ª TURMA CÍVEL,
Data de Julgamento: 22/02/2017, Publicado no DJE: 03/03/2017.
Pág.: 659/662).

Julgamento referente ao mesmo bem de família objeto do presente


recurso.
Agravo de Instrumento desprovido. (TJDFT, Acórdão n.1075073,
07116122920178070000, Relator(a): ANGELO PASSARELI, 5ª Turma
Cível, Julgado em: 08/02/2018, Publicado em: 14/03/2018)

Portanto, a penhora de bem de família configura uma ILEGALIDADE,


passível de condenação pelo Judiciário

DOS PEDIDOS

Ex positis, o Excipiente requer a Vossa Excelência a atender aos


seguintes pedidos:
O recebimento e o processamento do presente pedido, nos termos do
Art. 525 com a liberação imediata dos valores bloqueados via Bacen Jud;
O acolhimento do presente pedido, com a extinção imediata da ação de
execução, ou assim não sendo:
Subsidiariamente o reconhecimento do excesso de execução, sendo
reconhecido como devido somente a importância de R$ xxxxx

A condenação do Exequente ao pagamento de honorários advocatícios


no valor de 20% do valor da Execução e ao pagamento das custas judiciais.

Nestes termos, pede deferimento.


Veja as vias defensivas na execução e cumprimento de sentença
- Considerando a limitação defensiva na fase executiva, seguem,
sinteticamente, os principais detalhes de cada uma.

DEFESAS DESTA INICIAL


VARIAÇÕES DESTE MODELO
Exceção [...] Inexequibilidade do título - Nulidade do aval em crédito rural
- Novo CPC
VARIANTES RELACIONADAS

REFERENTE AO REDIRECIONAMENTO DA EXECUÇÃO CONTRA O


SÓCIO NAS AÇÕES NÃO TRIBUTARIAS ARTIGO 50 CC
havendo querella nulitatis pendente de julgamento em processo
principal, pode-se dizer cabível exceção de pré-executividade em sede de
defesa (embargos) contra ação de cumprimento de sentença de honorários

Cumprimento de sentença - Novo CPC - Arresto - Penhora online


BACENJUD, Decisão judicial , Honorários em Mandado de Segurança,
Reserva dos honorários do valor principal - RPV/Precatório, Honorários de
sucumbência, Multa diária - astreintes, Acordo homologado, Penhora sobre
conta corrente - ausência de prova de conta salário, Honorários à fase de
cumprimento de sentença, Cobrança valor liquidado, Sucumbência em favor da
Defensoria Pública ou Fazenda Pública, Fraude à execução, Mandado de
Segurança, RPV separado - preferência pela natureza alimentar (MEI -
Microempreendedor Individual, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte no
Simples Nacional, Sociedade inativa, Em falência ou Recuperação Judicial)
Cumprimento de sentença - Novo CPC
Arresto - Penhora online BACENJUD, Decisão judicial , Honorários em
Mandado de Segurança, Reserva dos honorários do valor principal -
RPV/Precatório, Honorários de sucumbência, Multa diária - astreintes, Acordo
homologado, Penhora sobre conta corrente - ausência de prova de conta
salário, Honorários à fase de cumprimento de sentença, Cobrança valor
liquidado, Sucumbência em favor da Defensoria Pública ou Fazenda Pública,
Fraude à execução, Mandado de Segurança, RPV separado - preferência pela
natureza alimentar (MEI - Microempreendedor Individual, Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte no Simples Nacional, Sociedade inativa, Em
falência ou Recuperação Judicial)

Execução - Novo CPC - Penhora on-line - bloqueio de conta - Bacenjud,


Decisão Judicial Penal, Crédito alimentar, Cotas condominiais, Título
extrajudicial, Titulo extrajudicial - Duplicatas - Boletos, Penhora sobre conta
corrente - ausência de prova de conta salário, Título extrajudicial - Contrato de
Honorários, Responsabilidade solidária, Título Extrajudicial - Cheque, Título
Extrajudicial - Seguro de vida, Multa por rescisão antecipada do contrato por
prazo determinado, Salário superior a 50 salários mínimos, Fraude à execução,
Penhora do bem de família do fiador, Legitimidade ativa - Execução individual
sentença em ação coletiva, Morte por doença preexistente, Título Extrajudicial -
Contrato de locação, Ausência de notificação prévia - falta de pagamento,
Multa diária - astreintes, Prescrição, Vigência do contrato de seguro, Locação
comercial, Duplicata com Aceite, Penhora sobre salário, Privilégio - Honorários
Advocatícios, Pedido de apreensão CNH e passaporte (Microempresa e
Empresa de Pequeno Porte no Simples Nacional, Em falência ou Recuperação
Judicial, MEI - Microempreendedor Individual, Sociedade inativa)

Execução - Novo CPC

Penhora on-line - bloqueio de conta - Bacenjud, Decisão Judicial Penal,


Crédito alimentar, Cotas condominiais, Título extrajudicial, Titulo extrajudicial -
Duplicatas - Boletos, Penhora sobre conta corrente - ausência de prova de
conta salário, Título extrajudicial - Contrato de Honorários, Responsabilidade
solidária, Título Extrajudicial - Cheque, Título Extrajudicial - Seguro de vida,
Multa por rescisão antecipada do contrato por prazo determinado, Salário
superior a 50 salários mínimos, Fraude à execução, Penhora do bem de família
do fiador, Legitimidade ativa - Execução individual sentença em ação coletiva,
Morte por doença preexistente, Título Extrajudicial - Contrato de locação,
Ausência de notificação prévia - falta de pagamento, Multa diária - astreintes,
Prescrição, Vigência do contrato de seguro, Locação comercial, Duplicata com
Aceite, Penhora sobre salário, Privilégio - Honorários Advocatícios, Pedido de
apreensão CNH e passaporte (Microempresa e Empresa de Pequeno Porte no
Simples Nacional, Em falência ou Recuperação Judicial, MEI -
Microempreendedor Individual, Sociedade inativa)

Execução forçada - descumprimento da execução - Pedido de


apreensão CNH e passaporte, Penhora on-line - bloqueio de conta - Bacenjud,
Crédito alimentar, Condomínio - Redirecionamento aos condôminos, Confusão
patrimonial, Penhora sobre o faturamento da empresa, Arresto - Penhora online
BACENJUD, Penhora sobre conta corrente - ausência de prova de conta
salário, Sequestro, Abuso de personalidade - desvio de finalidade, Confusão
patrimonial, Salário superior a 50 salários mínimos, Fraude à execução,
Hipossuficiência do credor - Teoria menor, Penhora sobre salário, Multa diária -
astreintes, Redirecionamento ao sócio oculto, Abuso de personalidade - desvio
de finalidade, Penhora sobre conta corrente - ausência de prova de conta
salário, Desconsideração inversa da personalidade jurídica, Desconsideração
da personalidade jurídica"
Execução forçada - descumprimento da execução
Pedido de apreensão CNH e passaporte, Penhora on-line - bloqueio de
conta - Bacenjud, Crédito alimentar, Condomínio - Redirecionamento aos
condôminos, Confusão patrimonial, Penhora sobre o faturamento da empresa,
Arresto - Penhora online BACENJUD, Penhora sobre conta corrente - ausência
de prova de conta salário, Sequestro, Abuso de personalidade - desvio de
finalidade, Confusão patrimonial, Salário superior a 50 salários mínimos,
Fraude à execução, Hipossuficiência do credor - Teoria menor, Penhora sobre
salário, Multa diária - astreintes, Redirecionamento ao sócio oculto, Abuso de
personalidade - desvio de finalidade, Penhora sobre conta corrente - ausência
de prova de conta salário, Desconsideração inversa da personalidade jurídica,
Desconsideração da personalidade jurídica

Contestação em ação de cobrança - Novo CPC - Impugnação à


Gratuidade de Justiça, Exceção do contrato não cumprido, Litispendência,
Coisa Julgada, Nulidade da citação, Contrato de adesão, Justiça Gratuita ao
Contestante, Parcelas vincendas, Hipossuficiência do credor - Teoria menor,
Pessoa Jurídica, Citação por edital, Impenhorabilidade de bem de família,
Prescrição, Carência da ação - Pedido genérico, contas prestadas, falta de
interesse de agir, Ausência de informações e elementos necessários, Cheque,
Perda do objeto - contas prestadas, Impenhorabilidade poupança , Impugnação
ao valor da causa, Cônjuges - ausente anuência, Desconsideração da
personalidade jurídica, Ilegitimidade passiva, Taxas de Condomínio,
Competência em razão do lugar - Territorial, Ilegitimidade ativa, Domicílio do
Réu, Competência Absoluta, Situações que a citação não deve ocorrer,
Pagamento realizado e compensação, Aditamento sem anuência - prorrogação
- aditivo, Ilegitimidade ativa - falta de endosso, Juizado Especial, Morte do
devedor, Espólio - inventariante, Contrato não cumprido, Prescrição - Cotas
condominiais, Convenção de arbitragem, Foro eleito em contrato, Prescrição -
Cotas condominiais, Confusão patrimonial, Perempção, Incapacidade civil,
Bem imóvel, Falecimento do Autor, Fiador - defesa, Locação - reparos no
imóvel - ausência notificação da vistoria, Exoneração, Pequena propriedade
rural, Consignado - Limite 30% do salário, Abuso de personalidade - desvio de
finalidade, Imóvel que garante renda em aluguel, Ausência de documentos ou
custas, Ausência de pretensão resistida - não esgotamento da via
administrativa, Pagamento realizado, Pessoa Física, Falsidade ideológica -
informação falsa em documento verdadeiro, Ilegitimidade passiva de quem não
detém a posse do imóvel, Ilegitimidade ad causam, Incapacidade processual,
Impenhorabilidade do salário, Falsidade documental, Anatocismo - Juros
abusivos, Suspensão da audiência, Ausência de certeza - créditos discutidos,
Pedido de reconhecimento da concessão indevida da AJG, Ilegitimidade
passiva de quem não detém a posse do imóvel, Sociedade empresária,
Incompetência, Falsidade material - documento falso, Denunciação da lide,
Ausência de benefício ao Autor, Multa do condomínio, Advogado sem
procuração, Pedido de reconhecimento da Conexão, Cotas condominiais,
Pagamento realizado e compensação, Pedidos indeterminados, fatos
genéricos, Inépcia da petição inicial, Valores oriundos de ação
judicial/trabalhista, Pedido genérico
Contestação em ação de cobrança - Novo CPC
Impugnação à Gratuidade de Justiça, Exceção do contrato não
cumprido, Litispendência, Coisa Julgada, Nulidade da citação, Contrato de
adesão, Justiça Gratuita ao Contestante, Parcelas vincendas, Hipossuficiência
do credor - Teoria menor, Pessoa Jurídica, Citação por edital,
Impenhorabilidade de bem de família, Prescrição, Carência da ação - Pedido
genérico, contas prestadas, falta de interesse de agir, Ausência de informações
e elementos necessários, Cheque, Perda do objeto - contas prestadas,
Impenhorabilidade poupança , Impugnação ao valor da causa, Cônjuges -
ausente anuência, Desconsideração da personalidade jurídica, Ilegitimidade
passiva, Taxas de Condomínio, Competência em razão do lugar - Territorial,
Ilegitimidade ativa, Domicílio do Réu, Competência Absoluta, Situações que a
citação não deve ocorrer, Pagamento realizado e compensação, Aditamento
sem anuência - prorrogação - aditivo, Ilegitimidade ativa - falta de endosso,
Juizado Especial, Morte do devedor, Espólio - inventariante, Contrato não
cumprido, Prescrição - Cotas condominiais, Convenção de arbitragem, Foro
eleito em contrato, Prescrição - Cotas condominiais, Confusão patrimonial,
Perempção, Incapacidade civil, Bem imóvel, Falecimento do Autor, Fiador -
defesa, Locação - reparos no imóvel - ausência notificação da vistoria,
Exoneração, Pequena propriedade rural, Consignado - Limite 30% do salário,
Abuso de personalidade - desvio de finalidade, Imóvel que garante renda em
aluguel, Ausência de documentos ou custas, Ausência de pretensão resistida -
não esgotamento da via administrativa, Pagamento realizado, Pessoa Física,
Falsidade ideológica - informação falsa em documento verdadeiro, Ilegitimidade
passiva de quem não detém a posse do imóvel, Ilegitimidade ad causam,
Incapacidade processual, Impenhorabilidade do salário, Falsidade documental,
Anatocismo - Juros abusivos, Suspensão da audiência, Ausência de certeza -
créditos discutidos, Pedido de reconhecimento da concessão indevida da AJG,
Ilegitimidade passiva de quem não detém a posse do imóvel, Sociedade
empresária, Incompetência, Falsidade material - documento falso, Denunciação
da lide, Ausência de benefício ao Autor, Multa do condomínio, Advogado sem
procuração, Pedido de reconhecimento da Conexão, Cotas condominiais,
Pagamento realizado e compensação, Pedidos indeterminados, fatos
genéricos, Inépcia da petição inicial, Valores oriundos de ação
judicial/trabalhista, Pedido genérico
Cumprimento de Sentença no Juizado Especial - Penhora on-line -
bloqueio de conta - Bacenjud, Penhora sobre conta corrente - ausência de
prova de conta salário, Cobrança valor liquidado, Fraude à execução,
Astreintes - multa diária, Cumprimento provisório de sentença
Cumprimento de Sentença no Juizado Especial
Penhora on-line - bloqueio de conta - Bacenjud, Penhora sobre conta
corrente - ausência de prova de conta salário, Cobrança valor liquidado, Fraude
à execução, Astreintes - multa diária, Cumprimento provisório de sentença

O que é Exceção de pré-executividade?


É uma das defesas cabíveis ao Executado, cabível no curso da
execução, em face de fatos supervenientes de nulidade da execução, quando
versar sobre questões de ordem pública, como pressupostos processuais e
condições da ação, desde que tais questões sejam posteriores à coisa julgada
material formada na fase cognitiva.
Quais são as demais defesas do executado?
Conforme leciona renomada doutrina sobre o tema: "No processo de
execução, o executado pode defender-se por meio de três instrumentos: a)
exceção de executividade; b) objeção de executividade; c) embargos do
executado. (...) Exceção de executividade.
Admite-se-a quando desnecessária qualquer dilação probatória para a
demonstração de que o credor não pode executar o devedor.
(...)
São arguíveis por meio de exceção de executividade o pagamento e
qualquer outra forma de extinção da obrigação (adimplemento, compensação,
confusão, novação, consignação, remissão, sub-rogação, dação etc.)
(...) Objeção de executividade. Conteúdo.
São matérias de ordem pública, a cujo respeito o juiz tem de manifestar-
se de ofício, as enumeradas no CPC 485 IV, V e VI (CPC 485 § 3.º), bem como
aquelas arroladas no CPC 337, salvo a incompetência relativa (CPC 337 II) e a
alegação de convenção de arbitragem (CPC 337 X), que, para serem
apreciadas, dependem de alegação da parte (CPC 337 § 5.º). (...)
Os embargos do devedor são mistos de ação e defesa e se constituem
como meio de defesa do devedor contra a eficácia executiva do título e contra
atos de execução. Podem ser opostos independentemente da segurança do
juízo pelo depósito da coisa ou pela penhora. Os embargos não têm efeito
suspensivo como regra (CPC 919; caput). O juiz poderá recebê-los com efeito
suspensivo, quando ocorrer a situação prevista no CPC 919;(NERY JUNIOR,
Nelson. NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de Processo Civil Comentado.
17ª ed. Editora RT, 2018. Versão ebook, Art. 914)

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